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HADZ123

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Posts postados por HADZ123


  1. Agora, Roberto disse:

    @HADZ123

    preocupante e ela que fala tanto de 2015 pra trás,parece que está indo pelo mesmo caminho

     

    O que ele está falando é um problema real, mas ainda estou mais preocupado com o passivo contingente. Isso está fora de controle, e não costuma aparecer nas análises de RGT Esporte, etc (é um ponto de atenção pra mim nos últimos dois balanços, ao menos).


  2. Novamente, passivo contingente subindo abruptamente (para 380m). Isso é um fator preocupante do balanço, pq não entra na dívida nos cálculos de hoje, mas pode se tornar dívida. Ainda não li o balanço inteiro, então não vou comentar muito, mas enfim, esse ponto era um ponto de atenção pra mim e piorou significativamente esse ano. O clube deveria ser mais transparente sobre o que está lá (e quanto em cada processo), por mais que esses processos não tenham a perda certa, nem um desembolso de caixa com data prevista... Enfim, estou preocupado com esse ponto.


  3. 13 minutos atrás, Zeca_Arq disse:

    Vlw @HADZ123

    Apesar de ser um tema meio complexo, suas análises são sempre mais claras e mais detalhadas do que as matérias que vejo sobre esse assunto.

    A parte em negrito ajuda a explicar o motivo pelo qual, apesar de vendermos muito jogador, não temos tanto saldo para contratar... Acho que talvez eu não estava tão errado quando falei que, pelo fato da nossa receita estar estagnada, deveríamos ter um teto salarial.

    Mas enfim, apesar de ser algo que precisa ser corrigido, pelo menos estão sendo responsáveis financeiramente nas contratações ao não comprometer o caixa do clube... Até por isso, não sou de pegar muito no pé dessa gestão por contratações parrudas; pego por outras questões menos transparentes.

    Claro que nunca perco a piada quando "os valores assustam", mas é melhor os valores assustarem antes de contratar do que assustarem depois de contratado 🤭

    É, o único ponto que realmente me preocupa é esse passivo contingente. Pode ser que não seja nada sério - pode ser um monte de processo que não resulte em nada, p.ex., já que o clube ou não classifica a perda como provável, ou não os considera mensuráveis com suficiente segurança - mas me incomoda o fato de termos tratado como certeza os valores de Wesley e Samsung (que estavam/estão lá, ao invés de nas reservas, que aparecem de forma mais explícita no balanço), e, apesar de publicamente darmos como certas essas saídas, isso ter permanecido no passivo contingente por um bom tempo, indo pro balanço somente quando realmente tínhamos que pagar. Me dá algum receio de que haja coisa (processo) avançado ali que a gente não saiba e não entre nos cálculos da dívida, por mais que esses processos não acabem todos de uma vez.

    Se for pra falar de forma estrita, a princípio o Palmeiras muito provavelmente segue o que os advogados do clube dizem e classificam de forma correta, mas, seria bem importante, por transparência, que a gente conhecesse melhor o que compõe esse item que não fica estritamente no ativo/passivo, por uma questão de transparência mesmo, e conhecer melhor as contas do clube. Pode ser que o clube ganhe todos esses processos e não tenha um centavo a pagar, mas, em qualquer caso, não custa relacionar os principais. Agora, tem clube que nem divulga esse dado, então não é como que se o Palmeiras estivesse fazendo algo "pior" do que outros clubes, mas acho que nesse ponto deveríamos olhar pro nosso e melhorar, independente do que os outros fazem. Mas a priori, seria bem errado da minha parte falar que isso é um truque, ou que isso é um problema do clube, pq pra todos os fins, todos os clubes têm alguma coisa classificada ali como passivo contingente, e o clube tem que seguir o que os advogados do clube determinam nas classificações desses processos.


  4. Agora, Eduardo SEP 1914 disse:

    Esse é o ponto que bato até cansar. 

    Não adianta a gente bater em " tem que contratar ". 

    Basicamente, nossas despesas fixas ( ou ordinárias ) estão equivalentes à nossa receita fixa. 
    Não temos margem. 

    O foco nesse sentido é : manter o que temos de melhor e negociar apostas que falharam para colocar na despesa novas apostas que possam não falhar. 

    Manter o que temos de melhor, ano a ano naturalmente aumentam as despesas. Cada renovação traz um aumento de salário e possíveis luvas. Já a receita segue a mesma. 

    As vendas da base são parceladas, e essas parcelas em geral são usadas para o abatimento das dívidas. 

    Sem o aumento de receitas, não dá para pedir " contratações para ser titular ". 
    A não ser que desorganize o clube. 

    Por isso digo nem 8 e nem 80. 
    A administração não é um desastre. 
    Seria caso estivesse aumentando os gastos sem o aumento proporcional em receitas. 

    Mas também não é brilhante. O marketing e a captação de receitas hoje é uma das mais limitadas no nosso mercado. 
    E a presidente do clube é uma bilionária parceira do clube ( que está investindo em estádios e outros clubes rivais ), o que torna irônica a situação.  

    Sem novas receitas, precisamos adequar nossas expectativas. 
    Não adianta crise histérica ( parafraseando a própria Leila ), caso não conquistemos títulos relevantes. O fato é, apesar de competitivos e muito sólidos, não temos o time mais talentoso do país. 

    Então, acho que o problema maior, nesse ponto, é que as nossas despesas recorrentes estão maiores (significativamente) do que nossas receitas recorrentes, e a gente está compensando isso com venda de jogador (o que eu considero ruim). Pra ajustar isso, tem que cortar de muito lugar - clube, administração, elenco, etc - ou subir receitas, mas isso imagino que já "tentem" fazer, não adianta eu reclamar aqui heheheheh


  5. 3 minutos atrás, Zeca_Arq disse:

    O @HADZ123 manja do assunto... Entre a palavra dos especialistas que bostejam na mídia convencional e a palavra dele, fico com a dele.

    ...A propósito, ele já disse que, aparentemente, não tem nada de anormal nas finanças do clube, mas para cravar com certeza, ele aguardaria o lançamento de alguns dados que estavam faltando.

    Opa Zeca... Os números do último balanço pareciam ok, mas tem algumas tendências na gestão atual que começam a me preocupar... Vou botar alguns pontos de atenção que vou observar no próximo balanço, que acho que merecem atenção, mas no geral, acho que os números do passivo/ativo/DRE/geração de caixa parecem ok:

    1) Aumento da diferença entre receitas recorrentes e despesas recorrentes -> isso pode se tornar um problema sério caso a gente venha a reduzir as receitas não recorrentes, que seria algo natural. Eu focaria em reduzir essa diferença para os próximos anos, mas o orçamento parece indicar uma diferença maior para o ano que vem pelo que foi noticiado.

    2) A dívida é aceitável para as nossas receitas, mas continuamos com o problema de sempre de dívida de curto prazo... Isso poderia ter sido resolvido com essas vendas recentes, mas não foi (opção da gestão em ter despesas sendo pagas por essas receitas não recorrentes - sobra pouco - e por compras de atletas que parecem ir rapidamente para o curto prazo)... Vamos ver isso detalhadamente quando sair o balanço

    3) Tem uma área do balanço que é pouco mostrada, chamada de "passivo contingente" que há anos é bem alta, e não tem caído, apesar do pagamento de processos como o do Wesley. É onde parte do processo da Samsung provavelmente está, e deve ter outras coisas relevantes lá (já ouvi falar de um litígio de IPTU, mas não sei se é real). Tinha crescido bastante em 2022, mas como o que está ali não é dívida real - ou, não é pra ser - mas coisas que podem se tornar dívidas, dependendo do resultado de processos etc., isso não aparece como dívida no balanço. Ter passivo contingente é normal, mas seria uma boa prática (por razões de transparência) abrir quais são os principais processos que constam ali e os respectivos valores. Acho que só o Flamengo faz isso entre clubes, falando de memória, mas acho que deveríamos adotar a prática. A gente só ouve falar publicamente de Wesley e Samsung, mas tem mais coisa (não sabemos o que). Se for coisa como IPTU, que é polêmica, talvez seja menos grave, às vezes são coisas que podem ser parceladas a se perder de vista. Isso não entra na dívida de clube nenhum, e todos têm, mas ainda assim, é bom ficar atento, principalmente levando em conta que temos uma provisão de contingências baixa.

    4) Desconsiderando o passivo contingente, na minha opinião a dívida é normal para a capacidade de geração de caixa do Palmeiras e receita também. Agora, isso significa dizer: confiando que a avaliação dos advogados do clube são corretas, é uma dívida normal. Então, sobre aquilo que temos previsibilidade, acho que dá pra ficar tranquilo, mas não duvido que apareça no futuro alguma notícia de algum processo relevante contra o Palmeiras... Todos os clubes têm isso, e acho (acho) que tem alguns que nem em passivo contingente devem colocar vários processos (Corinthians, p.ex., a julgar pelo volume de notícias que vemos por aí).

    5) Tem outro ponto de atenção, mas que não é nada de errado - principalmente levando em conta a estrutura de despesas sem saída de caixa no futebol - que é a mudança que fizemos com a WTorre, jogando o estádio para dentro do Palmeiras. Se me lembro bem (teria que verificar), a depreciação é menor do que o reconhecimento da "receita" equivalente à entrada do Allianz Parque na DRE do clube. Não tem nada que pareça errado nesse ajuste mensal que o clube faz, que é basicamente para reconhecer de pouco em pouco a entreda do estádio no balanço, mas isso tem um efeito positivo sobre o resultado que anteriormente não existia. Não é um efeito muito grande para um ano inteiro, então nada que salve uma gestão ruim ou que dê impressão de boa administração, mas é algo que tem um efeito sim sobre a DRE que antes não existia, e não representa entrada de caixa...

    Acho que esses são os pontos de atenção para esse mandato. Passivo contingente, que é o único que me causa alguma preocupação maior - mas pode estar perfeitamente correto - já vem de vários anos, não é algo recente. Os outros são com mais foco na gestão atual, são pontos que a gente pode melhorar, na minha opinião, mas nada que seja tão grave (acho que a diferença entre receitas recorrentes e despesa deveria ser corrigida, mas 90% dos clubes brasileiros operam assim). Tirando esses pontos, acho que os números que são mais analisados no futebol, estamos bem em comparação com outros clubes, exceto pelo Flamengo, que tem números realmente melhores que os nossos...


  6. Opinião impopular:

    O time de 2024 é superior (bastante superior) ao time de 2023. A maioria dos jogadores de 2023 eram remanescentes da geração de 2022, estavam estourando idade, e eram menos técnicos do que os de 2024. Como todos eram experientes - e não são jogadores ruins, apenas são caras que não tiveram nível pra serem vendidos ou jogarem no profissional, continuaram na categoria até quase 20 anos (maioria entre 19 e 20), com algumas poucas exceções que acho que mereceriam chance: Pedro Lima e Kevin.

    A imensa maioria dos jogadores de 2024 têm entre 17 e 18 anos, alguns poucos 19, e acho que o único que estava estourando idade era o Ian, que francamente acho muito ruim desde sempre. Espero que consiga fazer boa carreira em Portugal.

    A geração que foi eliminada da Copinha de 2024 tem vários bons nomes:

    • Gilberto (18)
    • Vitor Reis (18) - tinha 17 até uma semana atrás
    • Vareta (18)
    • Estevão (16)
    • Luighi (17)
    • Thalys (18)
    • Rafael Coutinho (17)
    • Riquelme (17)
    • Vitor Andre (18)

    De modo que os principais nomes dessa geração que jogou a Copinha, ou poderiam jogar pelo sub-17, ou estavam no primeiro ano do sub 20. Essa, provavelmente, é a nossa melhor geração na história, bem superior à de 2020, e na minha opinião, tem mais talentos (em número) do que a vencedora da Copinha de 2022 (e muito superior à de 2023). Agora, é uma categoria que até ano passado estava toda jogando sub-17, é óbvio que vão entrar contra sub-20 e vão ter alguma dificuldade no primeiro ano (a maioria das vezes, quase não jogam no primeiro ano de subida do sub 17 para o sub 20).

    Os nomes já com alguma idade, que acho que têm algum potencial no sub 20, e podem chegar ao profissional - mas não são craques - são:

    • Edney (19)
    • Allan (19)
    • Léo (19)
    • Kauan Santos (19)
    • Patrick (19)

    Não acho esses craques, mas acho que existe coisa a aproveitar sim. Comparando Kevin e Kauan, eu gosto mais do Kauan, mas são posições um pouco diferentes. Kauan é um meia que também faz a ponta esquerda, e acho ele mais completo do que o Kevin. Agora, o Kevin brilhou (aos 20 anos, diga-se) na Copinha de 2023, que deu a todo mundo essa impressão de que ele era craque, e sempre achei ele um bom jogador - nem ótimo, nem mais ou menos (e já se falou as duas coisas). Kauan me parece ser, ao menos, do mesmo nível (mas gosto mais). O Allan me surpreendeu bastante nessa Copinha, sempre ouvi falar dele, mas nunca vi nada de demais, achei bem maduro (mas não acho craque). Edney acho bem comum, as pessoas gostam muito dele, quando ele veio pro Palmeiras veio com um certo destaque, mas acho que aqui não fez nada de incrível, tem sido deslocado pra lateral (era atacante), sendo um lateral bem físico. Léo e Patrick eu ainda estou meio indeciso, quando jogam, acho ok, Patrick tem boas características físicas, é ambidestro, alto, etc., e o Léo sempre costuma ir bem, mas não acho nenhum dos dois craques... Deixaria mais um ano na base pra ver como rendem, mas sem pressa pra subir, pode ser que venham a ser bons jogadores, mas teria paciência com eles.

    Em suma, dos jogadores mais velhos, vejo boas características no Kauan Santos, que ontem errou várias boas chances, mas é muito bom jogador. E, repito - assim como repetia quando falavam mal do Kevin aqui, lá pra 2022 - o Kauan é muito bom jogador. Não é craque, isso não é, assim como o Kevin tb não era, mas acho o jogador padrão que a gente revela e vende por uns 10m€, coisa do tipo. Os outros 3 (Patrick, Léo, Allan) eu teria paciência, deixaria eles jogarem mais um ano no sub 20, e vamos ver onde eles chegam.

    Os melhores da geração são sem dúvida os da primeira lista, que são todos outliers - jogadores de 17-18 anos jogando um torneio sub 20. O normal seria que fossem reservas, mas fizeram coisas tão absurdas no sub-17, que avançamos um pouquinho no processo.

    Estou convicto que o problema maior nesse campeonato foi o técnico, que não deveria treinar o sub 20 do Palmeiras. Ele foi meio que promovido, era auxiliar técnico ou algo do tipo, e treinava o time em competições secundárias, mas não era técnico de um sub 20, e seja na Libertadores sub 20, seja na Copa São Paulo sub 20, fez campanhas bizarras. Ontem, p.ex., fomos escalados com apenas dois volantes entre time titular e banco de reservas - embora tivéssemos mais volantes no plantel. Não sei a razão disso. O time era extremamente desorganizado e individualista, tinha poucas combinações, se defendia mal e dava espaço para contra ataques. A responsabilidade, pra mim, é do técnico, que pegou um time com excelentes jogadores e fez campanhas ridículas.

    A geração, pelo contrário, é uma das mais promissoras que já tivemos.


  7. https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/entenda-como-novo-setor-de-analise-de-dados-ajudara-palmeiras-em-diversas-areas-do-clube/ 

    Uma das principais utilizações do software, contudo, será para o mapeamento de mercado em busca de possíveis reforços. Isso porque o Verdão poderá criar um algoritmo para identificar as melhores opções disponíveis no futebol de acordo com as características desejadas pelo clube, soube o NP.

    Será possível, então, traçar um perfil de atletas que o clube almeja para o time. Caso o Alviverde busque uma reposição para a saída de um atleta do elenco, será possível analisar todos os jogadores da base de dados em busca de nomes com estilos de jogo similares ao jogador negociado.

    Com isso, o Palmeiras terá à sua disposição um departamento que permitirá uma melhor análise do desempenho dos seus atletas, assim como auxiliará na busca por reforços.

     

    Parabéns, Palmeiras... Fazendo algo que já é feito na Europa há algum tempo, mas que é bem avançado para cá... 


  8. 4 horas atrás, Eterno Verde disse:

    Nao sei o quanto a politica de renovação tem influenciado nisso, pois a renovação tem comissão / luvas e outros encargos extras

    O @HADZ123 sempre passa uma visão da finanças e projeções futuras, nao lembro o q ele falou do ultimo balancete.

     

    Não comentei pq quero esperar chegar o de dezembro + orçamento, mas não gosto da forma que temos distribuído a expectativa de receitas (somado às despesas recorrentes). O Palmeiras não está quebrado no sentido de ter dívida além do que pode, mas está muito dependente de receitas não recorrentes, o que é um problema sim. Não tem problema nenhum orçar 300m, 400m, 500m de receita não recorrente se existe de fato a previsão de entrar essa receita, mas existe um problema em orçar tanta receita não recorrente e ainda assim projetar um ano empatado, pq mostra que estamos dependentes dessa receita.

    Luvas e comissão geralmente influenciam alguma coisa nas contas, mas não diretamente no resultado, a princípio... Salvo engano, luvas vão pro ativo como intangível (assim como compra de direitos de atletas), e vão pro passivo no contas a pagar - e saem do intangível conforme o contrato do atleta passa, sendo lançado na amortização do intangível no resultado, e saem do passivo conforme o clube vai pagando esses direitos. Isso vai afetar o resultado via amortização, se não estou enganado, mas não é tudo lançado de uma vez, e sim de acordo com o tempo de contrato.

    Não querendo relativizar essa preocupação - até pq fui um dos que lançou essa preocupação há alguns dias atrás, e acho que precisamos estar atentos a isso - mas não é incomum também orçar um resultado conservador e soltar uma porrada (positiva) no resultado pra dizer que "fez boa administração, acima do esperado". Na prática, como não sabemos se é isso, o que fica mesmo é a preocupação de estarmos cada vez mais dependentes de vendas de atletas, que é um problemaço pro futuro, se assim continuar... Vamos ficar atentos a isso, é uma preocupação legítima.


  9. Agora, Prutton disse:

    Sobre o que @HADZ123 tinha dito, que o Palmeiras estava com previsão orçamentária de vendas muito alta. Tinha que ser, já que tinha 200M a receber do Endrick.

    A previsão de vendas pode ser tão alta quanto quiserem, desde que isso não envolva um déficit recorrente gigantesco - e essas vendas resultem em um superávit maior. O problema é que, pelo que noticiaram há alguns meses, o Palmeiras projeta vendas maiores do que as já absurdas vendas de 2023 (182m orçados - 25% da receita projetada no início do ano), sem que isso represente nenhum superávit projetado. Se projetasse 400m em venda e projetasse uns 250m em superavit, sem problemas. O problema é projetar x em venda e sair zerado no resultado, pq indica que a gente precisa se desfazer de parte do elenco pra bancar a operação. Significa dizer que, a menos que boa parte dessas vendas orçadas para 24 sejam de jogadores que causam baixa no intangível mt alta (como jogadores contratados por valores altos), um ganho nessas transações de atletas vai estar servindo pra bancar uma diferença grande entre receitas recorrentes e despesas recorrentes - isso é, sem as vendas teríamos déficit alto. Isso, na minha opinião, não é saudável. Passamos a orçar vendas mais altas durante a pandemia, que era razoável, pois tínhamos que completar o que faltava de alguma forma, mas hoje essa necessidade de vender muito acaba criando uma dependência de movimentos que afetam o elenco. Não gosto disso...

    Tô esperando sair o balancete de dezembro pra falar alguma coisa; e esperando sair o orçamento também, mas não me agrada esse perfil de depender muito de vendas para fechar o ano - que parece ser o que vai ser feito em 24, pelo que foi noticiado há alguns meses.


  10. Agora, Gabriel.SRamos disse:

    Mas eu não disse em momento algum que era contra a venda e nem que era um mal negócio, só não acredito que esse valor vá ser reinvestido em um substituto para o Endrick (já que a venda do próprio Endrick não proporcionou a contratação de um substituto para ele).

    Palmeiras está orçando vendas absurdas para fechar empatado, o déficit recorrente come toda a operação não recorrente (vendas). Receita pra queimar dinheiro. Deveríamos ter um time mais barato, que se encaixasse nas nossas receitas, e poder usar vendas para ir melhorando o elenco aos poucos.


  11. Agora, fernandodiniz disse:

    Tendo possibilidade de alternar o que o Abel só consegue fazer na direita (com o Vanderlan, ele não efetivou), ele deve escolher pelas características do adversário qual lado segurar pra liberar o lado inverso. 

    Se ele consegue fazer isso funcionar dos 2 lados, o time fica mais "letal". 

    Tivemos alguns momentos em que conseguimos fazer isso com o Vanderlan. O Vanderlan tem mais recursos ofensivos (na parte decisiva) do que o Caio Paulista. Acho que pode ser uma contratação positiva desde que o Vanderlan seja muito bem vendido e isso nos permita contratar para outra posição mais carente, mas fora disso, não contrataria.

    O Caio Paulista é um jogador um pouco estranho nas estatísticas. Ele tem alguns dados excelentes, e alguns dados muito ruins, um jogador bem irregular nos fundamentos, eu penso. Ele tem um acerto de passe excelente, dos melhores entre laterais. Agora, não é dos que dá passes progressivos mais longos - dá vários passes progressivos, mas relativamente mais curtos. Ele tem uma quantidade de drible excelente (estatisticamente), embora, pelo que eu leia, esses acertos não são de drible de habilidade, são mais de passar por um jogador de forma mais simples (pelo que eu li, não conheço tanto), um acerto no drible satisfatório. Os take ons dele são onde ele mais se destaca (algo em que se assemelha, um pouco, ao Vanderlan), que são aquelas situações em que enfrenta um defensor e passa pelo defensor. E ele tem conduções de bola bem satisfatórias, costuma conseguir carregar a bola bem aparentemente. Todos esses pontos parecem ser bem apontados nas estatísticas - em suma, take ons, progressões, acerto de passe. O que faz com esse acerto de passe é outra coisa. 

    Por outro lado, os números defensivos dele de desarmes e interceptações são bem baixos, quase como que se não fosse defensor. O número é bem baixo para um lateral de bom nível, mas tenho dificuldade de interpretar esse dado. Ele tem um número ok de grandes chances criadas para um lateral, mas tem um número de key passes (que geram finalização) relativamente baixo para um lateral top. Pelo que vi, as estatísticas de criação mostram que mt do que ele cria são nesses take-ons, não tanto de passes. Tem um acerto no cruzamento bom/ok, mas números totais de cruzamentos efetuados não tão alto para um lateral de bom nível.

    O que me pareceu, olhando as estatísticas, é que ele tem tanto coisas a aprimorar na fase final da criação, quanto coisas a aprimorar na fase defensiva, mas que no meio do caminho, em conduções, progressões, enfrentamentos individuais, ele tem coisas positivas. E em passes, ele tem um acerto altíssimo, mas os passes progressivos são na média um pouco mais curtos, não sei até que ponto isso tem a ver com modelo de jogo, e dá pra melhorar no número de passes decisivos. Por isso acho que como ala, pode funcionar para fazer o time progredir pelos lados, quando as coisas estão mais fechadas por dentro, mas como lateral, não o acho superior aos nossos, e como atacante, não vejo que ele valha o valor que estamos pagando.

    Enfim, tô com um sentimento bem dividido sobre essa contratação. Não acho o "bagre" que estão falando - se fosse bagre, não teria 89% de passe certo, que é um número bem alto - mas também acho que ele tem muita coisa a melhorar para ser um lateral que valha esses 20m que dizem que estamos pagando. Em outras palavras, acho que o valor que estamos pagando é mais questionável do que o jogador em si, e isso só se justifica se ganharmos uma quantidade absurda de dinheiro com o Vanderlan, do contrário, manteria as coisas como estão. Fora do Palmeiras, hoje, Arana (caro), Juninho Capixaba e Marlon me parecem laterais mais equilibrados do que ele, e não acho que os últimos dois seriam tão mais caros do que ele. Juninho custaria por volta de 30 milhões (50% mais caro), e acho que o Marlon seria um valor parecido.


  12. 8 minutos atrás, Caiser Soze disse:

            Isso também me incomoda muito,  esses alas duplos... mas enfim, Abel é o multicampeão e eu um palpiteiro. Parece que tudo o que o Abel faz acaba dando certo, mais cedo ou mais tarde. 

    Também não sou muito fã... Acho que, a título de opção tática, é legal ter para situações específicas, p.ex. contra times que atacam muito por um dos lados, mas não como uma formação frequente (como foi em dado momento no ano passado).

    Ter um "ponta" esquerda canhoto - como se divulga que o Abel quer usar, vide Mayke, que tá mais para um ala direito com mais liberdade - é algo que realmente não tínhamos no elenco, e estava em falta. Dito isso, como ponta, o Caio Paulista tem números fraquíssimos, então, que seja uma opção tática para proteger os lados e aumentar a criação pelos fundos, como se faz com o Mayke, e não algo que ele vá de fato jogar como ponta, que aí não vejo justificativa para a contratação (tem muitos pontas esquerdas canhotos superiores a ele).

    Então, pra mim eu tô nessa, não adoro essa contratação, mas se for na condição de vender muito (muito) bem o Vanderlan (não o Piquerez), e usar o Caio Paulista como recurso tático pra ser um ala mais livre, ok (e quebrar um galho na lateral quando o Piquerez não estiver à disposição). Agora, se for para substituir o Piquerez (em uma venda) como titular, ou se for para ser ponta esquerda mesmo, aí eu acho que é viagem, ele não fez boas temporadas como ponta, e não tem nível para ser nosso lateral esquerdo titular na minha opinião.


  13. Na época em que o Endrick estava sendo lançado, me lembro de exatamente as mesmas discussões aqui de "base é diferente", "não está pronto", "não tem nível de profissional", "pode ser que se torne algum dia o que esperamos, mas hoje não é", "hoje não é melhor do que nenhum dos nossos centroavantes", "não consegue ganhar no corpo de ninguém", "não é tão rápido para profissional", "come poeira pros zagueiros dos outros times".

    O fato é que existe uma versão das coisas em que damos aos jovens o que eles precisam - experiência em jogos com menos pressão - e eles ficam (mais) preparados para nos entregar algo nos jogos com pressão; e existe uma versão das coisas em que nos portamos com preconceito, pressupondo o que o jogador pode, e o que não pode nos entregar, exclusivamente por conta da idade, e deixamos o jogador sem experiência, e colocamos no momento em que precisa nos entregar algo, mas não vai estar (tão) preparado para fazer isso, e vamos depender exatamente de que ele seja extraordinário para que nos entregue algo.

    Temos que preparar - todos - os jovens para não precisarem de características extraordinárias para nos entregarem algo quando precisarmos. Se forem algo fora da curva, ótimo, mas não podemos depender disso.

    Que se dê tempo no paulista aos garotos da base e aos reforços. Se perdermos, não tem a menor consequência. Ao Estevão, daria alguns minutos sim, mas após a Copa São Paulo, e em casos pontuais (acho que precisaremos ter paciência com ele, mas é o mais habilidoso de todos). O Luis Guilherme clama por oportunidades, prepara o Veiga pra temporada inteira, faz pré-temporada boa com ele, mas deixa o Luis Guilherme jogar agora, precisamos dele inteiro e confiante para a temporada, ele tem potencial de entregar coisa parecida ao que o Endrick nos entregou, mas na criação de jogo (que nós precisamos!). Mesmo vale para os demais jogadores da base, e, se algum desses outros (exceto LG e Estevão) não corresponder no paulista, e já estiver fora da idade de base, emprestamos para outros times, isso não é queimar o atleta, é seguir dando continuidade à formação dele em um ambiente mais propício ao seu crescimento (John Kennedy fez isso, p.ex.). Se forem bem no paulista, ganhamos reforços importantes para a composição de elenco.

    Enfim, é a minha opinião...


  14. Trago o nome do projeto para 2024, com contrato se encerrando no meio do ano, e oferecido ao River recentemente: Luis Muriel

    https://www.youtube.com/watch?v=FctdxCdjRcM&t=140s&ab_channel=MatigolVidz

    Sim, vocês vão ter que assistir no youtube heheheheh

    Não sei como estão os números mais recentes dele, mas continua jogando em time relevante na Serie A. Depois dou uma olhada nos números, só tinha que compartilhar o detalhe de ele ficar livre em breve heheheheh


  15. Sobre o Luis Guilherme, ponto que mencionei logo atrás, números gerais de ações que geram chute, excluindo jogadores com menos que 450 minutos:

    Screenshot-2023-12-20-at-13-54-59.png 

    Os números do Veiga são particularmente afetados pela bola parada (PassDead). Se você subtrair isso, o ranking por 90 minutos fica com:

    1. Dudu
    2. Luis Guilherme
    3. Artur
    4. Menino
    5. Lopez
    6. Jhon Jhon
    7. Veiga

    Que é um dado bem legal pq reproduz algo que intuitivamente, olhando pro jogo, a gente vê (em organização/criação de jogo).

    O caminho natural que vejo - embora não seja estritamente o ideal na minha opinião - é um ataque com Dudu, Veiga, Luis Guilherme e um centroavante (2o semestre). Temos que trabalhar um CA para essa época, mas até por isso, imaginando uma evolução do LG, não me desespero com Bruno Rodrigues sendo contratado - pq acho que ele vem pra suprir uma carência clara que tivemos na falta do Dudu, de um ponta de velocidade e drible na esquerda, carência desde a lesão do Dudu, e talvez até antes, com a improvisação do próprio Dudu na esquerda. Com a contratação dele, ganhamos bastante opção tática - desde um ataque que tenha ele e que o Dudu volte para a direita; a um ataque que tenha Dudu e Bruno de reserva pra segundo tempo; a um ataque que tenha Bruno de falso 9 (não é característica de Rony, nem de Flaco), a um ataque em dupla em que o Bruno seja o atacante de profundidade (como o Breno). Enfim, Bruno vem para uma carência clara de elenco, e é um jogador de nível de elenco - não de nível de assumir camisa. Não acho que dispute estritamente com o Breno, que é mais velocista, menos de drible - se encaixam em contextos diferentes. Acho que o Bruno vem pra somar, e é uma contratação interessante a nível de elenco (não a nível de time titular). Única crítica é que parece estar caro, mas enfim, não tenho os valores...


  16. 1 hora atrás, Gabriel.SRamos disse:

    Sim, é verdade. Mas não espero muito do Estevão nessa temporada. Acho que ele será maturado para conseguir ganhar mais espaço em 2025, como aconteceu com os outros meninos.

    Peguei o bonde andando, mas da forma que estamos hoje, o Luis Guilherme já é (qualitativamente) o nosso 2o melhor criador hoje - com base em dados. Endrick sai no meio do ano, mas se o LG continuar, e evoluir, teremos Dudu e Luis Guilherme de titulares - mesmo considerando que a posição correta do LG é como meia, não ponta. 


  17. João Paulo Sampaio é top demais. Digo sem medo: acima de Felipão, acima de Abel, acima de Luxemburgo, acima de Paulo Nobre, acima de Mattos, a pessoa que mais teve influência positiva no Palmeiras desde o início dos anos 2000. Não conheço nenhum time que tenha revelado jogadores, em sequência e número, do nível do Estevão, Endrick e Luis Guilherme nesse período. 

    Só esses três já são capazes de nos render o valor de uma SAF grande para padrão Brasil. Agora, cabe ao técnico usar com inteligência, para poder maximizar o retorno técnico e financeiro que esses jogadores vão nos dar.


  18. Qualquer chance de o nosso ano ser melhor tem que passar pelo Barros sair. Não tem um negócio que esse cara consiga fazer sem um valuation de 5m€, 7m€, 10m€. Inaceitável, não adianta jorrar dinheiro e esse diretor torrar logo em seguida. Abel vai ficar ofendido? Que pena, demite esse inapto. Pra ter um ano melhor, começa por aí, com alguém que não precise torrar dinheiro pra tirar jogador da série B. 


  19. Agora, tempo disse:

    Não era vc, que achava certa a contratação do Flaco?

     

    Acho que o Flaco foi uma contratação interessante dado o perfil de atleta que o Abel queria (que possa fazer gol de cabeça na área, era um dos três tipos que ele queria), mas alertei aqui, inclusive, que tinha uma preocupação pontual com o número de passes errados no campo do adversário, e que tinha uma perda de bola pressionada, mas que imaginava que o Palmeiras teria analisado isso. Posso resgatar até os vídeos que coloquei aqui, e as estatísticas de passe errado no ataque. Quer?


  20. Vou deixar minha opinião aqui pra que não seja injusto: não vejo erro do Abel hoje. Acho que foi correto em colocar o Endrick e Kevin, acho que escalou o que tinha de melhor, e não nos defendemos bem. Faz parte, não estamos em um bom momento. Mudaria uma coisa ou outra, naturalmente, mas acho que no geral ele foi bem, e nós tivemos uma queda de performance no segundo tempo. Faz parte. Não acho que a derrota de hoje passa por ele.


  21. 10 minutos atrás, Bacalhau Antártico disse:

    Ué, mas não era só colocar a molecada que eles iam resolver e a gente ia ganhar tudo?

    Óbvio que o Abel tinha que ter arriscado neles no segundo jogo contra o Boca, mas hoje fica claro como ainda são jogadores irregulares.

    Ótimo primeiro tempo e péssimo segundo tempo. E é normal! Anormal é acreditar que eles podem ser opções regulares e super fiáveis nesta fase de suas carreiras.

    Parabéns para a Sra. Presidente que destruiu o elenco equilibrado que a gente tinha. Perdemos de virada para um Santos ridículo de fraco. Para mim é público 0 até o fim do ano para aprenderem que o Palmeiras não é bagunça. Não tem dinheiro para reforçar? Devolve aquilo que o Palmeiras andou pagando por causa das cagadas de planejamento da empresa dela. Ou atualiza a porra do patrocínio desses lixo das empresas dela!

    1. Você reconhece que das últimas 8 partidas, só ganhamos 1, com um gol no último minuto? Então não pode ser que a culpa seja do uso da base nesse jogo, né? Foram 2 jogadores.

    2. Você sabe que se tirar os números do Endrick e do Kevin, tivemos 18 chutes, e só dois chutes no gol, certo? 11% de chutes no alvo sem os dois meninos. Com os dois, isso sobe para 24%. Só o Endrick foi responsável por metade dos nossos chutes no alvo. Kevin e Endrick foram responsáveis por 66% dos nossos chutes no alvo, sem falar em chances criadas e faltas recebidas

    3. Para ter ideia do quão baixo é 11%, o Santos acertou 10 de 12 chutes no alvo.

    4. Os dois gols saíram de bola parada, um deles com a zaga postada, com chutão. Qual a relação dos dois meninos com qualquer um desses lances?

    Associar qualquer dos meninos ao resultado de hoje é um negócio que não faz qualquer sentido. Foram responsáveis pelo volume ofensivo do Palmeiras, os gols do Santos têm pouca ou nenhuma relação com eles...

     

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