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Sheik

Opinião: revendo seus conceitos

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Ano passado eu estava a trabalho em Madrid. Num certo momento do dia tive uma folga e pedi a um taxista para me levar ao Santiago Bernabeau. Para conhecer… Notei que o taxista ficou um pouco incomodado e me perguntou se eu conhecia o Vicente Calderon.

 

Claro, era um torcedor do Atlético. Decidi ir visitar os dois estádios. No caminho ia conversando com o agora mais animado taxista. Até que ele começou a contar sobre o Atlético. E comparar com o Real. Curiosamente ele tratava o Atlético – seu time – como um time de segunda linha. Os maiores – dizia ele – eram Barcelona e Real. E ele dizia com certa ponta de orgulho que os torcedores desses times quando ganhavam um título não comemoravam tanto quanto um atleticano. E nas derrotas, eles – os torcedores adversários – sofriam muito enquanto (pasmem) os atleticanos já acostumados com os infortúnios sofriam menos. E sentiam certo orgulho de chegar onde chegavam, mesmo que não fosse o título.

 

Bang! Lembrei dessa passagem quando parte dos 30 mil torcedores palmeirenses gritavam olé ao final de uma partida onde o Palmeiras estava sendo fatalmente eliminado na primeira fase da Libertadores.

 

Eu sei que posso parecer antipático. Também não estou pregando violência ou agressividade. Mas gritar olé, naquelas circunstâncias, me acende um alerta: será que (parte da) nossa torcida está se acostumando com desempenhos pífios e começa a comemorar goleada sobre time pequeno? Mesmo que signifique eliminação? Será que estamos nos acostumando com a mediocridade geral – 9o lugar no Brasileiro passou a ser resultado aceitável – ? Mesmo com o maior orçamento do futebol brasileiro? Mesmo com todas as promessas de anos anteriores de que “o ano que vem será melhor”?

 

Não critico as palmas do final do jogo. Em alguns casos, se reconhece o esforço com palmas. Resignadas. Saímos tristes e fim de papo. Aliás, derrotas são inevitáveis no futebol. Ninguém ganha tudo. Aliás é comum perder mais títulos do que ganhar títulos.

 

Mas a lição que fica aqui prá quem esqueceu ou comprou o discurso derrotista, é que time de futebol GRANDE disputa títulos. Sempre. Na Libertadores é inaceitável ser eliminado antes das quartas de final. É caso prá demissão de responsáveis. Uma Copa do Brasil tem que ter Palmeiras pelo menos disputando até as semi finais. No Campeonato Paulista, você já entra na semi final. Logo o objetivo é chegar na final. Um Brasileiro de pontos corridos tem que nos levar a disputar o título até a última rodada. Temos obrigação de estar sempre entre os quatro melhores do Brasil. E não abandonar a ambição do título faltando 10 rodadas ou mais, como aconteceu nos últimos anos.

 

Para o Palmeiras, qualquer resultado diferente disso não é digno de nossa história. O palmeirense no mínimo precisa refletir e repensar … como chegamos a isso?

 

Saudações Alviverdes!

 

 

Fonte: Vicente Criscio - 3VV

 

______________________________________________________

 

Vale a reflexão.

Não sei como chegamos a isso, a essa rotina de vexames.

A única coisa que sei é que a torcida é a menos culpada.

 

B)

 

 

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Que bobagem, crítica fora de contexto. O time estava sendo eliminado, é fato, mas estava fazendo uma apresentação digna, contra um time que veio pra fazer cera por medo de ser goleado (o olé foi muito mais pra ele do que pelo que o Palmeiras fazia), com uma arbitragem amplamente tendenciosa e vendo a marmelada do jogo entre Nacional x Rosário, esse era o contexto do jogo. Conseguirmos fazer os 3x0 (e depois os 4x0, num gol muito timidamente comemorado) não fez ninguém festejar, somente trouxe um certo alívio pq caímos de cabeça erguida, ninguém iria dizer no dia seguinte que nem teria adiantado o Nacional ter ganho pq o Palmeiras não conseguiu fazer sequer sua parte e ganhar do fraquíssimo River Plate uruguaio (tão fraco que empatou duas vezes com o time que nos eliminou) - pode ter certeza que as manchetes estavam prontas.

 

E quando sentimos alívio, nos tornamos mais leves, e mesmo no meio da tristeza imposta pelo quadro geral da participação do Palmeiras na Libertadores, naquele momento se ouviam palmas pra algumas jogadas, os olés, até brincadeiras - com um considerável tom de sarcasmo em algumas. Além disso, havia esperança, CX voltando a campo e jogando bem, Alecsandro jogando bem, Egídio recuperando o futebol, Martins fazendo uma boa partida, time com cara de time. Ninguém estava "comemorando" o resultado. Não tinha ninguém acostumado com mediocridade, havia sim mais de 30.000 palmeirenses colocando fé no Palmeiras mesmo numa situação tão adversa, até por saberem que passando daquele jogo, ninguém nos seguraria; cheios de ambição, portanto, e não com falta dela. Não teve nada de discurso derrotista assimilado, não pelos 30.000 que estavam lá, só confiança ou torcida por uma classificação extremamente improvável e amor.

 

Querer criticar a torcida no jogo de quinta e daí chegar a conclusões sobre a mentalidade da torcida do Palmeiras é, com todo o respeito ao articulista, errado a ponto de ser ridículo. Passa de todos os limites do bom senso quando chega a insinuar que o palmeirense sofre menos com os infortúnios, quando o que se vê é exatamente o oposto, o palmeirense vendo como obrigação ganhar todo e qualquer jogo, às vezes até com soberba, gerando uma pressão que até atrapalha os trabalhos de preparação por conta de resultados em campeonatos menores como o paulista. Seria muito mais criticável, nesse sentido, a reação da torcida (que o 3VV abraçou, http://3vv.com.br/2015/01/prelecao-de-ze-r...ontra-o-audax/) àquela preleção do Zé Roberto dizendo "Palmeiras é grande", emocionando todo mundo, como se um dia tivesse deixado de ser ou precisasse de alguém recém-chegado pra nos lembrar.

 

Sem contar o viés do texto, já querendo cabeças, como se não tivéssemos trocado de treinador há semanas e a troca não estivesse melhorando o time. Mas aí, é o lado político do 3vv falando mais alto, num ano de eleição.

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Perfeito o comentário do Maurizio. Depois deste, fecharia até o tópico.

 

Texto totalmente político, querendo jogar lenha na figueira.

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Pessima colocaçao meu caro, inoportuna. Todo Palmeirense sabe da grandeza do Palmeiras.

 

O apoio da torcida aos jogadores demosntra maturidade, uma torcida que reconhece que foi eliminada sim, mas, reconhece tambem a vontade do time todo. Isso é muito comum na europa, inclusive com times grandes.

 

Quanto a nona colocaçao do brasileiro, dias desses vi uma entrevista de um presidente de um time europeu (nao me recordo qual), na qual ele dizia que projetava a setima posiçaodo campeonato nacional, ja que o seu time estava se reformulando. Isso se chama planejamento. Dificilmente iriamos de um quase rebaixamento para um titulo. O Palmeiras esteve mal sim (por má gestao), entretanto, continua sendo um os grandes brasileiro.

 

Com um texto desse, chego a pensar que é um forista infiltrado.

 

Por mim tópico fechado.

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Ano passado eu estava a trabalho em Madrid. Num certo momento do dia tive uma folga e pedi a um taxista para me levar ao Santiago Bernabeau. Para conhecer… Notei que o taxista ficou um pouco incomodado e me perguntou se eu conhecia o Vicente Calderon.

 

Claro, era um torcedor do Atlético. Decidi ir visitar os dois estádios. No caminho ia conversando com o agora mais animado taxista. Até que ele começou a contar sobre o Atlético. E comparar com o Real. Curiosamente ele tratava o Atlético – seu time – como um time de segunda linha. Os maiores – dizia ele – eram Barcelona e Real. E ele dizia com certa ponta de orgulho que os torcedores desses times quando ganhavam um título não comemoravam tanto quanto um atleticano. E nas derrotas, eles – os torcedores adversários – sofriam muito enquanto (pasmem) os atleticanos já acostumados com os infortúnios sofriam menos. E sentiam certo orgulho de chegar onde chegavam, mesmo que não fosse o título.

 

Bang! Lembrei dessa passagem quando parte dos 30 mil torcedores palmeirenses gritavam olé ao final de uma partida onde o Palmeiras estava sendo fatalmente eliminado na primeira fase da Libertadores.

 

Eu sei que posso parecer antipático. Também não estou pregando violência ou agressividade. Mas gritar olé, naquelas circunstâncias, me acende um alerta: será que (parte da) nossa torcida está se acostumando com desempenhos pífios e começa a comemorar goleada sobre time pequeno? Mesmo que signifique eliminação? Será que estamos nos acostumando com a mediocridade geral – 9o lugar no Brasileiro passou a ser resultado aceitável – ? Mesmo com o maior orçamento do futebol brasileiro? Mesmo com todas as promessas de anos anteriores de que “o ano que vem será melhor”?

 

Não critico as palmas do final do jogo. Em alguns casos, se reconhece o esforço com palmas. Resignadas. Saímos tristes e fim de papo. Aliás, derrotas são inevitáveis no futebol. Ninguém ganha tudo. Aliás é comum perder mais títulos do que ganhar títulos.

 

Mas a lição que fica aqui prá quem esqueceu ou comprou o discurso derrotista, é que time de futebol GRANDE disputa títulos. Sempre. Na Libertadores é inaceitável ser eliminado antes das quartas de final. É caso prá demissão de responsáveis. Uma Copa do Brasil tem que ter Palmeiras pelo menos disputando até as semi finais. No Campeonato Paulista, você já entra na semi final. Logo o objetivo é chegar na final. Um Brasileiro de pontos corridos tem que nos levar a disputar o título até a última rodada. Temos obrigação de estar sempre entre os quatro melhores do Brasil. E não abandonar a ambição do título faltando 10 rodadas ou mais, como aconteceu nos últimos anos.

 

Para o Palmeiras, qualquer resultado diferente disso não é digno de nossa história. O palmeirense no mínimo precisa refletir e repensar … como chegamos a isso?

 

Saudações Alviverdes!

 

 

Fonte: Vicente Criscio - 3VV

 

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Vale a reflexão.

Não sei como chegamos a isso, a essa rotina de vexames.

A única coisa que sei é que a torcida é a menos culpada.

 

B)

 

Caro Vicente! Apoiar o time nesta altura do campeonato penso que seria a decisão mais sensata. No nosso trabalho, por exemplo. Quando alguém erra temos que tentar recuperar este colega. Temos que dar apoio e levantar o moral. Mandá-lo embora é a última das últimas decisões a serem tomadas. O time estava bem neste jogo; a desclassificação veio em outros momentos, talvez já tenha nascido no final da Copa do Brasil. Comparar há outros tempos também beira a incoerência, porque, tudo já fala por si só:são outos tempo. Tempos que jogadores corriam 4 Km por jogo era uma situação. Tempos que jogadores correm mais 15 Km são outros tempos. Por mais que argumente, com uma coisa você tem que concordar: O time está crescendo e de forma sólida. Ano passado vimos muitas vitórias que nem nós mesmos comemorávamos muito porque eram vitórias sem conteúdo. Abraço.

 

Perfeito o comentário do Maurizio. Depois deste, fecharia até o tópico.

 

Texto totalmente político, querendo jogar lenha na figueira.

Eu iria mais longe. O Texto deste cidadão tem requintes corintianos e cronistas da RGT. Aliás, quando não passa jogo em outro canal que não seja STV e arrebardos, e ligo a Tv e abaixo o áudio para zero. Incrivel como que todas as jogadas e lances e tudo que se refere ao PALMEIRAS os comentários são à luz do fracasso. Até mesmo o senhor PVC estava com um discursso crítico no último jogo.

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A torcida apoiou pq sabia que o time que foi eliminado não era o que estava em campo! O time que foi eliminado era o de 1 mês atrás, aquele bagunçado e engessado time do Sr M. Oliveira.

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Recentemente fiquei puto quando em uma eliminação o time saiu aplaudido e o presidente falando que caímos de pé (se não me engano). Porém, nessa vez a perspectiva é de melhora, pelo menos eu estou muito confiante para o Campeonato Brasileiro.

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Guest Milani

3vv é osso.

 

 

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Não fosse do 3vv Eu seria capaz de jurar que foi um gambá que escreveu.

 

É óbvio que não estavam aplaudindo a eliminação, mas a perspectiva de um time que finalmente jogue como o Palmeiras deve jogar... como academia, com posse de bola, com futebol envolvente e não como um bumba meu boi triste de assistir.

 

Eu garanto que se o Palmeiras ganhasse com o futebol modorrento que tava jogando até semanas atrás a torcida ia vaiar pesado, quer a prova? Há pouco mais de um mês o Palmeiras venceu o Rosário Central no mesmo Allianz Parque, ocasião em que fomos pra liderança do grupo, naquele momento, apesar de contente com a vitória, a torcida (parte considerável dela) pegou no pé ao fim do jogo, pq? Pq, apesar da vitória, aquilo não era Palmeiras. Contra o River, apesar da "derrota", aquilo era Palmeiras.

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Incrível como, por interesses, algumas pessoas se prestam a papéis tão ridículos.

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Incrível como, por interesses, algumas pessoas se prestam a papéis tão ridículos.

 

Com certeza... e alguns prestam verdadeiros desserviços ao dito clube de coração.

 

PS.: Galo ou rubra?

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Guest Milani

eu achei o máximo a torcida dando olé no fim jogo. é a mesma coisa de mudar a letra do hino, o mesmo espírito de insubmissão.

o mesmo espírito de porco hehe

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