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Rafa Simon

Temos que nos acostumar...

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Nunca fui a favor de demitir técnico antes de terminar o contrato. Porém, nos últimos anos percebi que não adianta ser a favor ou contra. Discutir planejamento, comportamento de jogadores e outros erros internos, não é suficiente. Com uma eliminação ou uma sequência sem vitórias e não apresentando bom futebol, vão aparecer notícias de briga com jogadores, conselheiros que pressionam para demissão etc. Tudo que já estamos acostumados.

A verdade é que temos que nos acostumar. O técnico fica por 1 ano e meio em regra. Se ficar por 2 já é exceção. 

A partir daqui, acho que vale a pena discutir os erros e acertos do treinador em cada jogo passado e no próximo, mas se fica ou sai, não vou mais entrar nesse mérito.

Nenhum treinador aceitaria, mas o ideal seria um contrato curto, com a possibilidade de renovação com aumento dependendo de conquistas...

Vale a reflexão.

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Vou repetir o que tinha dito no outro tópico, nós pegamos o futebol europeu como referência, mas aqui a dinâmica é diferente, não é possível ter a mesma estabilidade de lá.

Destaques aqui são presa fácil pra Europa, China ou mundo árabe, dificilmente a base do time (se for boa) é mantida por muito tempo, então o mesmo técnico que encaixou em um ano, no outro pode não servir, enfim, aqui temos ciclos de curto prazo, não da pra mudar isso então temos que nos adaptar.

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10 minutos atrás, Andespsan disse:

Vou repetir o que tinha dito no outro tópico, nós pegamos o futebol europeu como referência, mas aqui a dinâmica é diferente, não é possível ter a mesma estabilidade de lá.

Destaques aqui são presa fácil pra Europa, China ou mundo árabe, dificilmente a base do time (se for boa) é mantida por muito tempo, então o mesmo técnico que encaixou em um ano, no outro pode não servir, enfim, aqui temos ciclos de curto prazo, não da pra mudar isso então temos que nos adaptar.

Exatamente! Pega um time campeão da Copa do Brasil ou Libertadores. Dificilmente se conseguirá manter todos os jogadores. Às vezes saindo apenas 2, já desmonta todo o esquema. Assim, o técnico já teria um novo trabalho e não mais uma continuidade...ou seja, é a realidade.

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Penso que o treinador deve ser avaliado pelo desempenho e não pelos resultados.

Por exemplo, Brasil 0 X 0 Bolívia. Digamos que o Palmeiras fosse o Brasil e tivesse essa mesma sequência de resultados que tivemos no Brasileiro. Porém se impondo com bom futebol, consistência e organização defensiva, variação ofensiva coisa e tal. Mas, que assim como foi o jogo em La Paz, as vitórias não estivessem vindo por acaso. A atuação do time é excelente, beira o limite máximo do elenco a disposição e a vitória não vem pq futebol é assim, tem o componente do acaso.

Ok, sacanagem demitir um treinador.

Não é o caso do Palmeiras. Nossa pontuação até supera o rendimento em campo.

O que estamos vendo passa longe disso. O jogo pelas laterais não existem, o jogo apoiado entre meio e ataque não existe, qualquer camisa 9 passa fome num time sem criação, qualquer dupla de zaga escalada chora sozinha no mano a mano... o time se resume a correr a esmo e chutar pra frente pro atacante escorar. E isso com 10 dias livrees para preparação, depois mais 12 dias...

Sobre a mudança de peças, tb nisso somos privilegiados.

O Tite nos gambás na transição 2015 / 2016 teria esse argumento. Recomeçou seu trabalho do zero e com um time e elenco MUITO inferior.

Nos bambis, o Ceni teve esse argumento. Qualquer jogador do time, depois de uns 3 jogos bons era vendido. Do time que passou semanas se preparando e participando da ideia da comissão técnica, vazaram Maicon, Lyanco, Thiago Mendes, Neres, Luis Araujo e sei lá mais quem. Aí de fato não adianta, com a temporada andando contratar meia dúzia e fazer render assim....

No Palmeiras não. Não nos desfazemos de jogador na baciada. O Jesus é um caso atípico e que vem desde setembro ou outubro de 2016. O Vitor Hugo queria ir e tb foi exceção.
Todos os outros, saíram com a anuência do treinador.

Também sou a favor da manutenção de um trabalho.
Mas, quando todas as condições ao redor são favoráveis e o trabalho regride, o desempenho é MUITO abaixo do potencial, não há o que fazer.

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19 minutos atrás, Eduardo SEP 1914 disse:

Penso que o treinador deve ser avaliado pelo desempenho e não pelos resultados.

Por exemplo, Brasil 0 X 0 Bolívia. Digamos que o Palmeiras fosse o Brasil e tivesse essa mesma sequência de resultados que tivemos no Brasileiro. Porém se impondo com bom futebol, consistência e organização defensiva, variação ofensiva coisa e tal. Mas, que assim como foi o jogo em La Paz, as vitórias não estivessem vindo por acaso. A atuação do time é excelente, beira o limite máximo do elenco a disposição e a vitória não vem pq futebol é assim, tem o componente do acaso.

Ok, sacanagem demitir um treinador.

Não é o caso do Palmeiras. Nossa pontuação até supera o rendimento em campo.

O que estamos vendo passa longe disso. O jogo pelas laterais não existem, o jogo apoiado entre meio e ataque não existe, qualquer camisa 9 passa fome num time sem criação, qualquer dupla de zaga escalada chora sozinha no mano a mano... o time se resume a correr a esmo e chutar pra frente pro atacante escorar. E isso com 10 dias livrees para preparação, depois mais 12 dias...

Sobre a mudança de peças, tb nisso somos privilegiados.

O Tite nos gambás na transição 2015 / 2016 teria esse argumento. Recomeçou seu trabalho do zero e com um time e elenco MUITO inferior.

Nos bambis, o Ceni teve esse argumento. Qualquer jogador do time, depois de uns 3 jogos bons era vendido. Do time que passou semanas se preparando e participando da ideia da comissão técnica, vazaram Maicon, Lyanco, Thiago Mendes, Neres, Luis Araujo e sei lá mais quem. Aí de fato não adianta, com a temporada andando contratar meia dúzia e fazer render assim....

No Palmeiras não. Não nos desfazemos de jogador na baciada. O Jesus é um caso atípico e que vem desde setembro ou outubro de 2016. O Vitor Hugo queria ir e tb foi exceção.
Todos os outros, saíram com a anuência do treinador.

Também sou a favor da manutenção de um trabalho.
Mas, quando todas as condições ao redor são favoráveis e o trabalho regride, o desempenho é MUITO abaixo do potencial, não há o que fazer.

Perfeito.

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Eu não vou me acostumar com a falta de profissionalismo.

Antes da era Nobre éramos acostumados a gastar mais Do Q arrecadavamos e nisso nós ficamos afundados em dívidas.

Nobre provou que era possível fazer diferente, consertou a casa e deixou terreno pronto para seu sucessor continuar com o pensamento de mudança,  De fazer as coisas certas.

A gestão atual está errada. 

3 treinadores diferentes em 1 mesmo ano? A diretoria tinha carta branca, ou melhor cheque branco pra trazer o treinador que quisesse. 

Me desculpe, mas não é porque eu vivo no Brasil que tenho que concordar com esse pensamento ultrapassado da maioria dos dirigentes e torcedores. Trocar técnico toda hora não é o correto.

Volta Nobre!!!

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3 minutos atrás, mau-z/s disse:

Eu não vou me acostumar com a falta de profissionalismo.

Antes da era Nobre éramos acostumados a gastar mais Do Q arrecadavamos e nisso nós ficamos afundados em dívidas.

Nobre provou que era possível fazer diferente, consertou a casa e deixou terreno pronto para seu sucessor continuar com o pensamento de mudança,  De fazer as coisas certas.

A gestão atual está errada. 

3 treinadores diferentes em 1 mesmo ano? A diretoria tinha carta branca, ou melhor cheque branco pra trazer o treinador que quisesse. 

Me desculpe, mas não é porque eu vivo no Brasil que tenho que concordar com esse pensamento ultrapassado da maioria dos dirigentes e torcedores. Trocar técnico toda hora não é o correto.

Volta Nobre!!!

Em 2014 o Palmeiras teve 3 técnicos diferentes

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7 minutes ago, MarcosAlves said:

Em 2014 o Palmeiras teve 3 técnicos diferentes

O kleina , ja era tecnico do palmeiras em 2013, não foi contratado pelo Nobre em 2014.

Somente o Gareca foi contratado e demitido em 2014. Dorival foi até o fim do ano, além disso, 2014 era um ano em que o amadorismo imperava.

Totalmente diferente

Como eu citei acima, Nobre deixou o terreno pronto para que seu sucessor acabasse com esse amadorismo.

 

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6 horas atrás, Andespsan disse:

Vou repetir o que tinha dito no outro tópico, nós pegamos o futebol europeu como referência, mas aqui a dinâmica é diferente, não é possível ter a mesma estabilidade de lá.

Destaques aqui são presa fácil pra Europa, China ou mundo árabe, dificilmente a base do time (se for boa) é mantida por muito tempo, então o mesmo técnico que encaixou em um ano, no outro pode não servir, enfim, aqui temos ciclos de curto prazo, não da pra mudar isso então temos que nos adaptar.

Faz muito sentido, sem falar na nossa cultura de pressão, aqui perdeu 4 jogos o cara já tá balançado, lá eles tem esse respaldo ainda, claro que conta o profissionalismo, mas aqui é diferente.

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50 minutos atrás, mau-z/s disse:

Eu não vou me acostumar com a falta de profissionalismo.

Antes da era Nobre éramos acostumados a gastar mais Do Q arrecadavamos e nisso nós ficamos afundados em dívidas.

Nobre provou que era possível fazer diferente, consertou a casa e deixou terreno pronto para seu sucessor continuar com o pensamento de mudança,  De fazer as coisas certas.

A gestão atual está errada. 

3 treinadores diferentes em 1 mesmo ano? A diretoria tinha carta branca, ou melhor cheque branco pra trazer o treinador que quisesse. 

Me desculpe, mas não é porque eu vivo no Brasil que tenho que concordar com esse pensamento ultrapassado da maioria dos dirigentes e torcedores. Trocar técnico toda hora não é o correto.

Volta Nobre!!!

Com Nobre tivemos Kleina, Gareca, Dorival, Oswaldo, Marcelo Oliveira e Cuca, faça as contas.

Não tem essa.

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Sob a administração Mattos, contratamos 5 técnicos e só acertamos em 1. Não sei se é o ponto fraco dele, ou o mercado é que não apresenta nada.
Mas a história mostra que, nenhum treinador decolou na carreira após sair daqui, o que de certa forma indica a escolha inicial equivocada e a interrupção do trabalho como correta.

Primeiro técnico : Oswaldo Oliveira.
Depois que saiu daqui perambulou por aí, ficou um período no Sport, saiu pros gambás e durou alguns jogos. Ficou no ostracismo e agora foi pro Atlético MG, onde aparentemente está esquentando o lugar do Cuca.

Segundo técnico : Marcelo Oliveira
Depois que saiu daqui ficou no ostracismo até fechar com o Atlético MG, onde repetiu o péssimo trabalho e retornou ao ostracismo. Hoje está no Coritiba, na zona de rebaixamento e um dos mais fortes candidatos a cair.

Terceiro técnico : Cuca.
O único acerto de Mattos, fez um ótimo trabalho no segundo semestre de 2016, especialmente no primeiro turno do Brasileiro. No segundo começou a cair o rendimento, porém mesmo sem brilhar o time apresentava consistência e venceu com sobras o campeonato. O treinador optou por interromper o trabalho por motivos pessoais.

Quarto técnico : Eduardo Baptista
Após sair daqui ficou pouco tempo parado, e acertou com o Atlético PR. O trabalho não fluiu e hoje ele está na Ponte Preta, clube que havia deixado pra vir pra cá. Luta contra o rebaixamento.

Quinto técnico : Cuca novamente.
Retornou ao clube, e não conseguiu evoluir conceitos e modelo de jogo. O time havia perdido rendimento do primeiro para o segundo turno do Brasileiro 2016, e o trabalho caminhou para cair ainda mais nessa nova passagem. Sem conseguir repertório para sair dessa ladeira, Cuca deixou hoje o clube.

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Sou a favor de começar uma cultura de formar técnico dentro do clube. Do tipo de colocar o cara pra treinar o primeiro nivel da base e ir subindo até chegar o profissional. Toda temporada gastamos fortunas com técnicos e é sempre a mesma merda, talvez se criássemos um sistema de jogo desde o dente de leite com a nossa ' genética ' os treinadores já estariam mais do que habituados em jogar em uma forma padrão porque já a utilizavam dentro do clube em outras categorias, enfim, seria um jeito de sair dessa roda da desgraça que são os treinadores daqui.

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9 hours ago, mau-z/s said:

O kleina , ja era tecnico do palmeiras em 2013, não foi contratado pelo Nobre em 2014.

Somente o Gareca foi contratado e demitido em 2014. Dorival foi até o fim do ano, além disso, 2014 era um ano em que o amadorismo imperava.

Totalmente diferente

Como eu citei acima, Nobre deixou o terreno pronto para que seu sucessor acabasse com esse amadorismo.

 

E isso pq foram teimoso, pq deveriam ter mandado o Kleiner embora no ano anterior e trazer o Gareca para fazer a pré temporada.

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15 hours ago, Eduardo SEP 1914 said:

Penso que o treinador deve ser avaliado pelo desempenho e não pelos resultados.

Por exemplo, Brasil 0 X 0 Bolívia. Digamos que o Palmeiras fosse o Brasil e tivesse essa mesma sequência de resultados que tivemos no Brasileiro. Porém se impondo com bom futebol, consistência e organização defensiva, variação ofensiva coisa e tal. Mas, que assim como foi o jogo em La Paz, as vitórias não estivessem vindo por acaso. A atuação do time é excelente, beira o limite máximo do elenco a disposição e a vitória não vem pq futebol é assim, tem o componente do acaso.

Ok, sacanagem demitir um treinador.

Não é o caso do Palmeiras. Nossa pontuação até supera o rendimento em campo.

O que estamos vendo passa longe disso. O jogo pelas laterais não existem, o jogo apoiado entre meio e ataque não existe, qualquer camisa 9 passa fome num time sem criação, qualquer dupla de zaga escalada chora sozinha no mano a mano... o time se resume a correr a esmo e chutar pra frente pro atacante escorar. E isso com 10 dias livrees para preparação, depois mais 12 dias...

Sobre a mudança de peças, tb nisso somos privilegiados.

O Tite nos gambás na transição 2015 / 2016 teria esse argumento. Recomeçou seu trabalho do zero e com um time e elenco MUITO inferior.

Nos bambis, o Ceni teve esse argumento. Qualquer jogador do time, depois de uns 3 jogos bons era vendido. Do time que passou semanas se preparando e participando da ideia da comissão técnica, vazaram Maicon, Lyanco, Thiago Mendes, Neres, Luis Araujo e sei lá mais quem. Aí de fato não adianta, com a temporada andando contratar meia dúzia e fazer render assim....

No Palmeiras não. Não nos desfazemos de jogador na baciada. O Jesus é um caso atípico e que vem desde setembro ou outubro de 2016. O Vitor Hugo queria ir e tb foi exceção.
Todos os outros, saíram com a anuência do treinador.

Também sou a favor da manutenção de um trabalho.
Mas, quando todas as condições ao redor são favoráveis e o trabalho regride, o desempenho é MUITO abaixo do potencial, não há o que fazer.

Mais uma vez na mosca. Mas eu adicuionaria que os ultimos 11 meses sao "para esquecer" em todos o ssentidos, top-down, planejamento, execucao, etc etc . Se nao fosse o estadio, o avanti, os torcedores e a habilidade atual de captar receita, seria dificil de argumentar qiue 2016 nao tenha sido um ponto fora da curva. Espero que com esta virada de pagina recoloque as coisas nos trilhos, notando que acho que uma pequena limpa no elenco e' necessaria...

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O dia em que algum técnico brasileiro tiver o nível de um técnico europeu, eles podem reclamar da estabilidade dos clubes da europa (que nem é tão grande assim, na maioria).

Agora, os técnicos daqui são, como os jogadores, na sua maioria reativos. E mesmo os que conseguem resultados sequentes, não são bons, vide MO.

Qual seria o técnico que teria mais estabilidade que outros? E por quê? A resposta demonstra minha tese.

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