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Titi_Verdão

"As principais mudanças táticas de Alberto Valentim no Palmeiras"

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3 jogos, 3 vitórias e o desejo (ainda distante) do bi-campeonato Brasileiro ficou mais real no Palmeiras. Apesar de certa surpresa, era de se entender a demissão de Cuca: alto investimento, contratações que não trouxeram o (alto) retorno esperado, como Deyverson, e muitas eliminações. Ao planejar 2018 já em outubro, a diretoria do Palmeiras optou por dar o comando a Alberto Valentim, auxiliar do clube desde 2014.

 

Apesar do pouco tempo de treino, Valentim deu uma ênfase mais moderna aos treinos e ao modo de jogo do Palmeiras. Cobrando intensidade e buscando organizar e manter um time, já é possível ver 3 comportamentos muito diferentes da época de Cuca.

 

Linha de defesa posicionada

Talvez a mais importante mudança realizada por Valentim foi no modo de jogar sem a bola: ao invés de “encaixar” no adversário e acompanhar até o fim, o Palmeiras agora marca por zona, ocupando um espaço. O encaixe, agora, só acontece num determinado setor e sempre com cobertura (como Tchê Tchê fez várias vezes). Tudo isso com um intuito: não dar espaços para o adversário correr se o encaixe sai errado, como acontecia com Cuca. Leia mais aqui.eab803d6-394f-4f45-82de-f99d64500d93_Pal
Mobilidade e busca pelo jogo apoiado

Outra mudança gritante no Palmeiras é a busca por colocar a bola no chão e jogar. Ao invés da busca pelo jogo direto, sempre com um pivô de costas (quase sempre Deyverson), o Palmeiras tenta sair com passes, aproximações e mobilidade. É o que se chama de “jogo apoiado”: na imagem, Tchê Tchê tem a bola e Borja e Moisés se aproximam para fazer a jogada com ele. Veja que Borja, o tão criticado camisa 9 do Palmeiras, rende mais assim, fazendo parte dessa mobilidade e ocupando a área para receber a bola no chão. No chão…5bfdb8d2-f175-46b1-a7d4-d71d84bc582c_Pal
Pressão na saída de bola

Traço marcante do Brasileirão do ano passado, o Palmeiras de 2017 não funcionou muito pela falta de mais agressividade na frente. Como Cuca prefere uma equipe reativa, era normal ver Gabriel Jesus e Dudu pressionando e forçando o adversário ao erro. Valentim resgatou isso, mas de forma organizada. Veja no frame como 6 jogadores do Palmeiras se situam no campo do Grêmio, buscando fechar as opções de jogo do adversário. Assim, Paulo Vitor só tinha o chutão como saída.c34956e7-aec9-41c2-8032-ea8e0250be7a_Pal
É pouco tempo e muita pressão (e empolgação) para analisar o trabalho de Valentim. Mas, num primeiro momento, o Palmeiras vem apresentando ideias mais modernas e a possibilidade de fazer um ano muito melhor do que previsto. Dessa vez sem calça vinho e santinha e com treino e ideia.

Link: Blog Painel Tático

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Gosto bastante das análises do Leonardo Miranda. É bastante isento e imparcial.

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2 horas atrás, ticotonto disse:

A primeira imagem me faz lembrar do gol q tomamos do Cruzeiro, #*&! gol besta q dificilmente sairia nessa formação.

A verdade é que, com o Cuca versão 2017, não haviam linhas, rs. Era uma bagunça danada. 

Tomara que o Alberto consiga organizar esse time e ser efetivado, pois as opções pra técnico não são nada animadoras.

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Velho, eu acho qualquer avaliação mais profunda nesse momento, muito ,mas muito precipitada, principalmente pelo contexto(fim de campeonato, "apenas" um campeonato em disputa, pressão psicológica em nível mais baixo nesse momento, adversários enfrentados até aqui e por ai vai), mas o Valentim tem me supreendido muito, apesar do pouco tempo, e de todo o contexto, o time em campo que é onde mais importa, em pouquissimo tempo, parece outro.

A questão de marcação, ocupando espaço e atuando como conjunto, é uma das coisas mais legais que vejo nesse trabalho do Valentim, atrás apenas da capacidade que o time tem mostrado em trabalhar a bola, e esperar o momento mais adequado pra verticalizar a jogada, algo que o próprio Valentim salientou em uma coletiva.

São coisas que parecem pequenas, mas que fazem toda diferença em campo e realmente transformaram nosso jogo até aqui.

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Eu acho que ainda tem muita coisa do Cuca no time, o valentim mostrou que conhece o elenco e diferente do Eduardo Batista nao quis mudar nada radicalmente e aparentemente descomplicou a maneira de jogar fazendo o "basico", mas acho que é cedo ainda, agora vem aquela pressão que ja conhecemos e vamos ver como o Valentim se comporta.

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16 horas atrás, Titi_Verdão disse:

Dessa vez sem calça vinho e santinha e com treino e ideia.

Belo tapa na cara do Cuca.

Eu concordo, e endosso o coro.

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17 horas atrás, Titi_Verdão disse:

Dessa vez sem calça vinho e santinha e com treino e ideia.

 

Desnecessária essa parte. Nada apaga o que o Cuca fez por aqui, para elogiar o Valentim não precisa depreciar o ex-técnico

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1 hora atrás, jfrancisco2012 disse:

Desnecessária essa parte. Nada apaga o que o Cuca fez por aqui, para elogiar o Valentim não precisa depreciar o ex-técnico

Isso aí. Ano passado ganhou,  era apenas um técnico excêntrico, este ano perdeu, virou panaca supersticioso. Eduardo Baptista tinha idéias e treino às toneladas, perdeu, então é um idiota que só estuda e não consegue colocar nada em prática, se ganhasse seria o  gênio dos técnicos. 

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Do jeito que citaram o Cuca aqui no tópico parece que o Valentim apagou tudo que ele fez e em 3 jogos e criou um novo time.

Lógico que tiveram algumas mudanças, como a zaga mais postada, a entrada do Keno. Mas algumas melhoras já tinham sido vistas antes dessa última crise que derrubou o Cuca, como o time tentando tocar mais a bola. Tanto que o Cuca comentou isso em coletiva.

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O fato de valorizar a posse de bola, exigindo a verticalização, já é um ponto forte do Valentim.

E quem falou isso foi ele. E o resultado é muito bom.

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10 minutos atrás, Vini.Palestra disse:

Do jeito que citaram o Cuca aqui no tópico parece que o Valentim apagou tudo que ele fez e em 3 jogos e criou um novo time.

Lógico que tiveram algumas mudanças, como a zaga mais postada, a entrada do Keno. Mas algumas melhoras já tinham sido vistas antes dessa última crise que derrubou o Cuca, como o time tentando tocar mais a bola. Tanto que o Cuca comentou isso em coletiva.

É o messianismo na sua forma mais profunda
Particularmente não acredito no que essa matéria fala. Pegamos um time rebaixado, outro na zona e o Grêmio reserva. Quem garante que o Cuca não venceria também?
Estou curtindo os pequenos ajustes do Valentim como a marcação por zona e as oportunidades ao Mayke e Keno,  mas essa ideia de que ele pegou terra arrasada e refundou a equipe é furada, na minha opinião. O mesmo exagero será invertido pelos fervorosos que aplaudem hoje. Na primeira crise, já vão pedir a demissão do "estagiário", por não "aguentar a pressão" e "não ter estofo" para o Palmeiras.

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