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Guest Fabricio MG

Identidade no Futebol ( Texto Fantástico )

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Guest Fabricio MG

Sem uma identidade definida, pouco importa quem será nosso novo técnico

 

O resultadismo continua dando as cartas no futebol brasileiro. Diretoria, técnicos e jogadores servem ou deixam de servir contando apenas com os últimos resultados – às vezes, apenas o último.

Alberto Valentim, de forma corajosa, afirmou ontem após a partida que não quer mais seguir como auxiliar e que pretende seguir a carreira como técnico principal. É pouco provável, justo após uma derrota para o Avaí, que seu desejo seja atendido no Palmeiras.

 

O problema maior para Valentim é que, embora o desempenho ofensivo esteja bastante satisfatório, a defesa segue tomando muitos gols e não dá segurança alguma ao torcedor. A linha alta proposta pelo treinador tem sido presa fácil até para ataques pífios como o do Sport e o do Avaí, que havia marcado apenas 25 gols em 35 jogos. E não há sinais claros de evolução, ao menos por enquanto. A seu favor, Alberto pode argumentar que não teve tempo para isso.

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Um time sem identidade em campo

A questão maior é que o Palmeiras quer definir seu técnico, mas ainda não definiu exatamente o que quer. 4-1-4-1, Porco Doido, linha alta – são todos esquemas ou detalhes circunstanciais que não obedecem a escola alguma. O Palmeiras não tem uma identidade futebolística.

Após atingir a excelência fora de campo, com alto poderio econômico e instalações completíssimas, o clube ainda não se estabeleceu como escola de futebol. O time profissional é mutante: joga com a cara de seu treinador, que costuma durar, em média, cinco meses.

Essa situação contrasta, por exemplo, com a do nosso maior rival, que mesmo com problemas financeiros tem uma identidade de campo muito bem definida, implantada por Tite em 2010 e adaptada por seus sucessores – Mano Menezes, o próprio Tite, de volta, e Fábio Carille. Cristóvão Borges tentou mudar essa identidade e teve vida curtíssima. Pode-se questionar a beleza dessa fórmula em campo, mas não sua eficiência. Mesmo mudando os técnicos e com jogadores de nível técnico apenas satisfatório, tendo Tite como referência o time chega aos resultados.

 

Tempo e respaldo

Coletiva Eduardo Baptista Uruguai Reprodução

É muito claro que os resultados serão consequência da implantação dessa identidade. Para isso, é necessário tempo. Mesmo com os resultados não aparecendo, o técnico precisa ser mantido até essa identidade se consolidar.

 

Como exemplo, temos Eduardo Baptista, que tinha um desempenho superior a 60% e estava, lentamente, implantando um sistema de jogo que poderia hoje estar bastante sólido. Mudamos o treinador após a eliminação no Paulista, no desespero de ganhar taças ainda em 2017. Perdemos tempo de desenvolvimento de identidade e os campeonatos não vieram do mesmo jeito.

Não há certezas no futebol. Eduardo Baptista poderia ter feito um excelente trabalho no longo prazo e poderíamos estar com um time voando neste final de ano – possivelmente ganhando mais um Brasileirão. Ou ele poderia continuar empacado na procura do equilíbrio entre ataque e defesa e, quem sabe, estaríamos lutando pelas últimas vagas da primeira fase da Libertadores – ou mesmo pior. Jamais saberemos.

O que está claro é que para nos estabelecermos como grande potência do futebol brasileiro, precisamos de uma identidade dentro de campo para representar todo o poderio conquistado fora das quatro linhas. Uma identidade que deve servir como espelho até mesmo para as categorias de base. E isso só virá quando um treinador tiver tempo para implantar essa identidade. Às vezes ela vem rápido e com conquistas logo de cara. Às vezes, demora mais. E às vezes não vem e é preciso recomeçar do zero – o ponto onde estamos neste exato momento.

Quem, então?

“Cascudo”, “moderno”, “paizão”, “estudioso”, “disciplinador” – os adjetivos que dividem os técnicos em castas são patéticos. O Palmeiras precisa de um profissional que defina uma identidade para o clube, de preferência condizente com os grandes times de nossa História e que tenha respaldo da diretoria, que precisará resistir politicamente às pressões estúpidas de conselheiros que ainda enxergam futebol como na década de 80, e da torcida, que vai na onda de uma imprensa que não pensa muito diferente das múmias que vagam pelas alamedas. Mas quem?

O nome do treinador não é tão importante assim. Para definir essa identidade, o Palmeiras pode implementar um diretor técnico, um cargo a ser ocupado a longuíssimo prazo por um profundo conhecedor do futebol, que seja a linha-mestra para os treinadores que terão seus ciclos no clube – não de cinco ou seis meses, mas de dois ou três anos. Uma figura que seja a referência para a montagem dos elencos e para a forma de montar o time em campo. Algo semelhante ao que Paulo Autuori faz no Atlético-PR, ou ao que Tite, mesmo sem cargo formal, segue sendo no SCCP. Com esta figura definida, a importância do técnico será bem menor – assim como a pressão sobre ele.

 

Nomes, nomes, nomes!

Segundo a cultura resultadista vigente, dentre todos os nomes hoje só um técnico presta: Fábio Carille, que até o Derby era duramente contestado pela torcida rival. Pelas circunstâncias, é impossível tirá-lo do rival – e mesmo que fosse viável, não teria aceitação por aqui sem um período prévio rodando por outros clubes, para tirar a casca preta e branca de sua pele.

Caso ganhe a Libertadores, Renato Portaluppi se transformará, como uma gata borralheira, num técnico de ponta – ele, que até outro dia, era folclórico, falastrão e boleirão. Ganhando, não sai do Grêmio nem por decreto; perdendo, o relógio baterá doze vezes e ele voltará a ser o que sempre foi.

Reinaldo Rueda é um profissional muito interessante que atravessa problemas no Flamengo. O colombiano vem enfrentando bastante resistência dos atletas devido às diferenças culturais. Se sobreviver à falta de resultados – a pequena Copa Sul-Americana parece ser sua tábua de salvação – pode avançar no projeto de implantação de uma identidade ao time carioca, que com seu bom elenco tem condições de se estabelecer com uma das maiores forças do nosso futebol em 2018.

Seja Rueda, ou qualquer outro nome, virá cercado de desconfiança pelo peso de não ter ganho nada relevante em 2017.  Luxemburgo, Felipão, Carpegiani, Jair Ventura e Abel – nenhum dos cinco nomes mais sugeridos por nossa torcida consegue chegar a 30% de aprovação – o que significa que terão resistência de mais de 70%, assim como Alberto Valentim. Quem quer que seja o escolhido, vai pegar uma bucha de respeito e precisará de muito respaldo para tentar implantar uma identidade ao Palmeiras.

Se quisermos realmente nos transformar no bicho papão do futebol brasileiro, nosso próximo treinador precisará de tempo. Nem que isso tenha como custo ser eliminado do campeonato paulista pela Ferroviária, num cenário em que o processo de ajuste esteja lento e que a enfrentemos numa tarde infeliz – como aconteceu em Campinas, no último domingo de Páscoa. O objetivo maior, neste momento, é estabelecer a identidade.

Alberto Valentim está à frente de todos os outros, porque já começou o trabalho. Começou errado, pelo ataque, e está com problemas na defesa – mas com o tempo, tende a acertar. Tem o apoio declarado do elenco e tem mais chances de conseguir resultados rápidos que alguém que comece do zero em janeiro, o que lhe daria mais tranquilidade quando as dificuldades reais da temporada começarem a aparecer, em meados de março. Além disso, não é filho de alguém que a torcida não gosta nem tem o fantasma de nenhum ex-técnico o assombrando. Parece ser a melhor escolha.

Mas seja quem for o eleito, será muito melhor se esteja subordinado a alguém em nível de diretoria que pense o futebol do clube, que defina a linha-mestra e que monte o elenco de acordo com ela. E esse alguém, parece claro, não pode ser Alexandre Mattos, cujo talento a ser explorado é seu fabuloso tino comercial. Sem uma identidade definida, sem tempo para implantação e sem respaldo, pouco importa quem será nosso novo técnico. Ele cairá na primeira sequência negativa ou eliminação, e todo nosso poderio estrutural e financeiro permanecerá subutilizado.

https://www.verdazzo.com.br/sem-uma-identidade-definida-pouco-importa-quem-sera-nosso-novo-tecnico/

 

 

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Guest Palestra1999

Concordo em gênero, número e grau com o texto do Conrado. Eu tenho 21 anos e nunca vivi um ciclo tão vitorioso e cheio de perspectivas ao qual o clube vem passando. A torcida do Palmeiras é diferente das demais, poucas se comparam. Aqui a torcida abraça, apoia, mata e morre junto se for preciso. Muitos e muitos anos carregamos o time nas costas pelo simples, porém fundamental AMOR pelo clube, lotando estádios dentro e fora de sp. No entanto, com os logradouros dos últimos anos, venho percebendo que nossa torcida tem um defeito que beira ao de uma criança mimada filha de ricos. Não gosta do atual brinquedo, troquemos, compremos outro. Não se tem a visão de dar sequência a um trabalho, a acreditar numa filosofia de jogo e dar tempo/paciência para ela. Chega ser absurdo que nossa média de técnicos tem sido de 5 meses nos últimos anos. Não estou falando que a torcida é culpada tão somente, mas com certeza é uma das maiores responsáveis, porque não tem paciência, xinga, queima e se esquece de pessoas que ajudaram a reerguer o clube e fazem parte do atual momento de vitórias (dudu, prass, moisés e até vitor hugo, que saiu escorraçado daqui, mesmo depois de ganhar uma copa do br e brasileiro sendo um dos destaques). Creio que a maioria está desacostumada a vencer e é tomada pelo imediatismo e emocional, do qual a imprensa sabe e se aproveita. Às vezes dinheiro demais pode estar fazendo mal também. Enfim, sem paciência e apoio dificilmente encontraremos um estilo/filosofia de jogo e queimaremos n jogadores e treinadores que cá poderiam ter vingados.

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Visitante
2 minutos atrás, PigFox disse:

Um Luxa cairia bem nessa função meio "manager" será ?

 

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temos Cícero Souza , pessoas tem . O problema é pulso firme pra bancar alguém nos momentos de crise

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Entendo o ponto de vista que o texto passa, mas não acho que ele tem tanta aplicação na vida real quanto aparenta. 

Eu não vejo essa construção de uma identidade no Corinthians como resultado de um processo tão consciente assim quanto o texto sugere. Adilson Batista, Oswaldo de Oliveira e Cristovão Borges são desprezados como se seus trabalhos nem mesmo existissem (além de uma menção bem breve), porque esses trabalhos claramente não se encaixam na construção da narrativa de uma "identidade corinthiana". Se essa construção fosse tão racional assim, o que justificaria a contratação deles em primeiro lugar, se nenhum deles se alinha com essa mentalidade Tite/Mano Menezes? Quando saiu o Tite, o próprio Abel, hoje especulado aqui, Guto Ferreira e Rueda foram especulados no Corinthians. O que há de continuidade e racionalidade nisso? Completa ruptura com os antecessores. Até em Eduardo Baptista falaram. Tudo me indica que ficaram com o Carille pelo mesmo motivo que estamos com o Alberto: aquela ladainha, "conhece os jogadores, o clube" blá blá blá. A verdade é que esses técnicos foram contratados e mandados embora pelo mesmo processo que dita a contratação e a demissão em todos os clubes: resultadismo. Nada me tira da cabeça que se o Palmeiras tivesse vencido o Corinthians naquele clássico após a eliminação deles contra o Tolima o Tite teria sido demitido. E eles contratariam um Oswaldo, um Nelsinho da vida. 

Contratação do Carille é igual jogador da base no time titular do Fluminense hoje em dia: só tá lá porque não tinha mais ninguém. Calhou que o Carille deu certo e mesmo ele, como o texto fala, estaria muito pressionado se perdesse o título para nós. Aí pode ter certeza que seriam especulados Abel, Cuca, Gallardo, qualquer técnico grande, com pouca ou nenhuma continuidade com os técnicos anteriores. Existem evidências factuais aí de que o Corinthians não se limita por uma "identidade" na busca de técnico. Eles obedecem à mesma lógica que todos os outros clubes, seguem o mesmo carrossel que nós todos seguimos. 

Técnico tem que ter tempo, mas também tem que mostrar alguma coisa, o que o Valentim fez muito pouco. Tamanha é a inconsistência dos técnicos no Brasil que respaldar o trabalho dos melhores técnicos do Brasil, na maioria das vezes, tem riscos muito altos e recompensas muito baixas. 

Quanto às contratações que estão sendo feitas nesse momento, são jogadores para posições claramente identificáveis como fragilidades no elenco. Poderia ser um forista ou o Guardiola o técnico, são contratações necessárias. 

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Pelo jeito esse Cícero não deve entender tanto de futebol a ponto de bancar esse cargo de diretor técnico.

Ao meu ver a saída seria contratar um técnico experiente para esse cargo e deixar o Valentim como técnico.

Só não sei se os técnicos experientes deixariam a vaidade de lado para não aparecer tanto já que talvez não ficará em campo e teria que discutir com coerência e flexibilidade as ideias do Valentim.

Não cheguei a acompanhar tanto o paulista, já que moro em outro estado, nas eu também tenho a impressão que a demissão do EB por causa de um resultado no paulista tenha sido exagerada.

Vi uma entrevista do EB e o cara parecia ser inteligente e com muita vivencia em futebol.

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E outra que já dizem a muito tempo, os gambás sustentaram a permanência do Tite mesmo após derrotas vexatórias, isso fez com que ele desenvolvesse essa identidade e com ela madura mostrou seu real trabalho e claro o técnico também evoluiu por si só devido a consistência do trabalho.

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Excelente texto. Citei ele no tópico das contratações.

Pegaria um ex-jogador nosso identificado e com respaldo da torcida e reputação ilibada. Treinaria ele nos mais modernos preceitos táticos, os mais diversos cursos.

Ele determinaria um jeito Palmeiras de jogar futebol. Um DNA nosso. Que seria implantado em todos os times (base e profissional).

A partir dai caberia a escolha do técnico que se encaixe nesse modelo e o Mattos contrataria os jogadores que se encaixam.

 

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Realmente o texto ficou brilhante em se tratando de nossa identidade.

Perfeito a colocação final de que o treinador a ser escolhido tem que ficar e dar sequência ao seu trabalho.

Nenhum clube vencedor do mundo inteiro, lógico a não ser em lugares em que o nível técnico é muito abaixo do normal, deu certo rapidamente.

Mas eu digo mais, além do problema de nosso torcedor ser um impaciente notório, eu me incluo nisso, eu acredito ainda que a pressão interna dentro do próprio Palmeiras seja maior ainda em cima de uma situação adversa. Nota-se muito isso também

Aí é como colocando brilhantemente pelo autor do texto, teríamos que ter um presidente, um mandatário de pulso bem firme e conhecedor nato principalmente do aspecto futebol, que aliás foi o que ocorreu com Paulo Nobre no passado recente e mesmo assim ainda foi obrigado a desbancar alguns treinadores tidos como vitoriosos. Ainda bem que acabou por dar certo com as conquistas da CB/2015 e do BR/2016.

Aguardemos e vamos conferir se finalmente vamos ter uma identidade.

Parabéns pela brilhante colocação do texto.

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Visitante

Não adianta ter muito dinheiro no futebol sem um planejamento adequado,fica numa eterna tentativa e erro que consomem recursos importantes sem resultados satisfatórios,mas com essa atual diretoria que não tem firmeza,sem convicção daquilo que quer,em 2018 continuaremos errando até (e se) acertar.

 

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Acho meio balela essa conversa de identidade dos gambás. A real é que eles tiveram um bom treinador, Tite, que deixou uma marca, e acabou sendo sucedido com relativo sucesso por um treinador da mesma escola, Mano (sendo que esse foi fritado), e por seu assistente, Carile. Neste meio tempo os gambás tiveram Oswaldo e Cristovão, que não foram bem e foram demitidos.

Faço a ressalva que Carile só não foi demitido por conta da vitória por 1 a 0 sobre nós, com um a menos, no campeonato paulista. Mas não quero me alongar nisso.

Isso já havia acontecido com eles com Luxemburgo, que foi sucedido pelo próprio Oswaldo, antes assistente.

Mas todos períodos provisórios.

Aconteceu também no galo depois do trabalho de sucesso de Cuca. Por um tempo, mesmo sem o treinador, o atlético permaneceu com o estilo galo doido.

No Brasil para casos como esses acontecer, para um padrão de jogo ter sucesso com treinadores diferentes, ou seja, para se fazer a proposta do texto, criar um modelo de futebol, é necessário antes de tudo um trabalho vencedor.

Percebam que os casos de identidades citados nos gambás foram iniciados por treinadores de excelência, e com respaldo para atravessar momentos de turbulência. Luxemburgo e Tite.

Não dá para querer fazer isso com Valentim ou com Eduardo Batista em um time do tamanho do Palmeiras. Pelo menos não se não forem campeões. Se cuca tivesse permanecido no Palmeiras pós título 2016 poderia ser que hoje esta identidade de porco doido estivesse temporariamente instalada no clube. O problema foi que com a sua saída, a diretoria contratou um pensamento de futebol totalmente diferente.

Isso passa também por elenco. Os jogadores de Carile hoje campeões brasileiro pelos gambás, pelo menos a base do time, eram reservas em 2015 com Tite. O galo doido que permaneceu sem cuca no atletico, tinha praticamente o mesmo grupo.

Concluo afirmando que essa história de identidade de futebol no Corinthians é uma desculpa que a imprensa arrumou para justificar esse título deles.

Não quero com isso afirmar que sou contra o Palmeiras tentar criar uma identidade futebolística, não é isso.

 

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