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Paulo Adriano

Após multa, Crefisa refaz contrato com o Palmeiras e ajuda com Lucas Lima

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Empresa e clube firmam novo acordo para retomarem investimentos na contratação de reforços, operação que havia ficado parada

 

Ciro Campos, O Estado de S. Paulo

23 Janeiro 2018 | 07h00

A aquisição de Lucas Lima inaugurou um novo formato de contrato entre o Palmeiras e a Crefisa. A patrocinadora pagará em três parcelas semestrais os cerca de R$ 17,5 milhões pelas luvas e as comissões aos empresários do jogadores, já dentro dos moldes de um acordo recente. A partir de agora, todo atleta adquirido com recursos da empresa será repassado ao clube como empréstimo. Antes, era registrado pelo Palmeiras, mas ligado à empresa por um contrato denominado "compra de propriedade de marketing", o que resultou em problemas fiscais.

 

O aditivo contratual foi a solução encontrada para a patrocinadora evitar novos problemas com a Receita Federal. Em setembro do ano passado, o órgão multou a Crefisa em mais de R$ 30 milhões, referentes ao investimento em contratações entre 2015 e 2016. A multa já foi paga.

 

No entender da Receita, a operação para a contratação de reforços exigia tributação sobre o valor total. Mas os valores desembolsados pela Crefisa não eram tributados, porque apareciam na contabilidade da empresa como despesa. O órgão não concordou e definiu as operações como empréstimo.

Pela análise da contabilidade da Crefisa feita pelos auditores, ao aparecer como despesa o dinheiro repassado para reforços interferia na tributação por diminuir o lucro. A assessoria de imprensa da Receita afirmou que, por questões de sigilo fiscal, não comentaria o caso.

A presidente da Crefisa, Leila Pereira, confirmou o novo contrato. "Fizemos a alteração para se adequar totalmente às exigências da Receita Federal. O clube não foi prejudicado por isso", disse ao Estadona última sexta-feira. O departamento jurídico do Palmeiras elaborou o novo texto em dezembro.

 

 
 

10

 

Antes, a Crefisa investia nos reforços com a compra de propriedades de marketing para ter a garantia de aparição do jogador em ações publicitárias e exploração de direitos de imagem. A empresa recebe o dinheiro de volta quando o atleta é negociado. 

O Estado apurou que, no acordo recente, as operações para reforços foram detalhadas e classificadas como empréstimo com correção de valor pela CDI, escolhida por ser uma das remunerações mais baixas do mercado, de 0,5% ao mês. O imposto sobre a operação financeira será bancado pela Crefisa. Caso o jogador contratado seja revendido por um valor inferior ao pago, o Palmeiras tem dois anos para devolver a diferença.

A necessidade de reformular o acordo fez tanto o clube como a empresa se conterem nesta janela de transferências. O Palmeiras só recorreu à Crefisa após a regularização do contrato. A transferência inaugural foi a de Lucas Lima. Para trazer o meia, ex-Santos, foi preciso fixar o pagamento de valores ao jogador, ao pai dele e aos empresários. Do salário de R$ 600 mil, metade será pago pela empresa.

 

Os contratos antigos também foram afetados: passaram a ter dois aditivos para se adequar às determinações. A Crefisa já investiu cerca de R$ 130 milhões em jogadores. A multa foi referente aos exercícios de 2015 e 2016. O ano passado ficou fora dessa primeira análise. A empresa decidiu se antecipar e pagar 40% de imposto sobre os mais de R$ 80 milhões gastos em contratações em 2017.

Desde 2015, a patrocinadora investiu em 12 reforços para o Palmeiras. Apenas neste ano, precisará desembolsar quase R$ 60 milhões em parcelas e salários de contratações realizadas na temporada anterior.

http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,apos-multa-crefisa-refaz-contrato-com-o-palmeiras-e-ajuda-com-lucas-lima,70002161005

 

Fico imaginando, será que o clube vai conseguir andar com suas próprias pernas, futuramente, sem o patrocínio da crefisa.

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7 minutos atrás, Paulo Adriano disse:

Empresa e clube firmam novo acordo para retomarem investimentos na contratação de reforços, operação que havia ficado parada

 

Ciro Campos, O Estado de S. Paulo

23 Janeiro 2018 | 07h00

A aquisição de Lucas Lima inaugurou um novo formato de contrato entre o Palmeiras e a Crefisa. A patrocinadora pagará em três parcelas semestrais os cerca de R$ 17,5 milhões pelas luvas e as comissões aos empresários do jogadores, já dentro dos moldes de um acordo recente. A partir de agora, todo atleta adquirido com recursos da empresa será repassado ao clube como empréstimo. Antes, era registrado pelo Palmeiras, mas ligado à empresa por um contrato denominado "compra de propriedade de marketing", o que resultou em problemas fiscais.

 

O aditivo contratual foi a solução encontrada para a patrocinadora evitar novos problemas com a Receita Federal. Em setembro do ano passado, o órgão multou a Crefisa em mais de R$ 30 milhões, referentes ao investimento em contratações entre 2015 e 2016. A multa já foi paga.

 

No entender da Receita, a operação para a contratação de reforços exigia tributação sobre o valor total. Mas os valores desembolsados pela Crefisa não eram tributados, porque apareciam na contabilidade da empresa como despesa. O órgão não concordou e definiu as operações como empréstimo.

Pela análise da contabilidade da Crefisa feita pelos auditores, ao aparecer como despesa o dinheiro repassado para reforços interferia na tributação por diminuir o lucro. A assessoria de imprensa da Receita afirmou que, por questões de sigilo fiscal, não comentaria o caso.

A presidente da Crefisa, Leila Pereira, confirmou o novo contrato. "Fizemos a alteração para se adequar totalmente às exigências da Receita Federal. O clube não foi prejudicado por isso", disse ao Estadona última sexta-feira. O departamento jurídico do Palmeiras elaborou o novo texto em dezembro.

 

 
 

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Antes, a Crefisa investia nos reforços com a compra de propriedades de marketing para ter a garantia de aparição do jogador em ações publicitárias e exploração de direitos de imagem. A empresa recebe o dinheiro de volta quando o atleta é negociado. 

O Estado apurou que, no acordo recente, as operações para reforços foram detalhadas e classificadas como empréstimo com correção de valor pela CDI, escolhida por ser uma das remunerações mais baixas do mercado, de 0,5% ao mês. O imposto sobre a operação financeira será bancado pela Crefisa. Caso o jogador contratado seja revendido por um valor inferior ao pago, o Palmeiras tem dois anos para devolver a diferença.

A necessidade de reformular o acordo fez tanto o clube como a empresa se conterem nesta janela de transferências. O Palmeiras só recorreu à Crefisa após a regularização do contrato. A transferência inaugural foi a de Lucas Lima. Para trazer o meia, ex-Santos, foi preciso fixar o pagamento de valores ao jogador, ao pai dele e aos empresários. Do salário de R$ 600 mil, metade será pago pela empresa.

 

Os contratos antigos também foram afetados: passaram a ter dois aditivos para se adequar às determinações. A Crefisa já investiu cerca de R$ 130 milhões em jogadores. A multa foi referente aos exercícios de 2015 e 2016. O ano passado ficou fora dessa primeira análise. A empresa decidiu se antecipar e pagar 40% de imposto sobre os mais de R$ 80 milhões gastos em contratações em 2017.

Desde 2015, a patrocinadora investiu em 12 reforços para o Palmeiras. Apenas neste ano, precisará desembolsar quase R$ 60 milhões em parcelas e salários de contratações realizadas na temporada anterior.

http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,apos-multa-crefisa-refaz-contrato-com-o-palmeiras-e-ajuda-com-lucas-lima,70002161005

 

Fico imaginando, será que o clube vai conseguir andar com suas próprias pernas, após a crefisa.

Acredito que com a gestão profissional, estrutura, base e rendimentos do avanti e Allianz o Palmeiras andará com as próprias pernas sim, acho até que numa hipótetica saída da Crefisa o clube atrairia outros patrocinadores, talvez não nos valores que a Crefisa investe, mas um valor razóavel viria por ai.

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Guest Palestra1999

E ainda tem cara falando em pagar a bolada em Geromel...

Ao meu ver, o contrato agora nos amarra e talvez comece a criar uma dependência maior (devolver a diferença se não for vendido pelo mesmo valor; jogador sair após o término do contrato). Só o tempo dirá. Fiquemos de olho. 

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Guest RoCk7

Essa notícia trás um fato novo, ao menos pra mim. Segundo diz, agora o Palmeiras tem que "devolver" a diferença de valores, num prazo de dois anos. Isso não existia antigamente.

E ainda cabe o questionamento, e se o jogador não for vendido e seu contrato encerrar, igual o LL no Santos? 

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14 minutos atrás, RoCk7 disse:

Essa notícia trás um fato novo, ao menos pra mim. Segundo diz, agora o Palmeiras tem que "devolver" a diferença de valores, num prazo de dois anos. Isso não existia antigamente.

E ainda cabe o questionamento, e se o jogador não for vendido e seu contrato encerrar, igual o LL no Santos? 

Se fosse só isso, não seria tão preocupante, considerando que esse ano não utilizamos a Crefisa pra contratar qualquer jogador (não sei como fica a questão das luvas), talvez já até em vista disso.

O problema é: a matéria diz que todos contratos antigos foram refeitos para que fosse incluso esse aditivo.

Ano passado gastamos mais de 100 mi em jogadores.

Analisando bem a lista de contratados, tudo indica que teremos prejuízo em TODOS os atletas, sim, todos.

Ou seja, em pouco tempo teremos que gastar uma boa grana, provavelmente.

Bom, talvez agora alguns entendam a preocupação dos torcedores quando o Palmeiras contrata jogadores por valores bem questionáveis, o que tem ocorrido corriqueiramente. Tudo tem um ônus...

 

 

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Pra mim são apenas cláusulas para driblar a Receita Federal, que não serão cumpridas.

Tenho quase certeza que tem um contrato de gaveta entre as partes para seguirem nos mesmos moldes.

Mas posso estar errado.

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10 minutos atrás, Hmenon disse:

Pra mim são apenas cláusulas para driblar a Receita Federal, que não serão cumpridas.

Tenho quase certeza que tem um contrato de gaveta entre as partes para seguirem nos mesmos moldes.

Mas posso estar errado.

Acredito que seja mais ou menos isso..

Possivelmente a Crefisa trabalha com regime de Tributação no Lucro Real.. Colocando esses valores de patrocínios como Despesa, acaba diminuindo consideravelmente sua tributação, visto que diminui o lucro final da empresa no ano fiscal.

Agora dessa maneira, os valores repassados ao Palmeiras não interferem nesse aspecto.. Possivelmente em caso de jogadores com prejuízo em suas operações (sem revenda, ou revenda abaixo do valor de compra), o Palmeiras recebera o valor como patrocínio para repassar a eles novamente..

Não sou "expert" no assunto, mas acredito que seja nesse sentido. 

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Pergunto aos amigos:

Quem fez a denuncia na Receita que originou toda essa movimentação.

Quem deu origem as duvidas da receita que por fim vieram a prejudicar o Palmeiras?

Sapo boi maldito!

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Agora, Ze Resende disse:

Pergunto aos amigos:

Quem fez a denuncia na Receita que originou toda essa movimentação.

Quem deu origem as duvidas da receita que por fim vieram a prejudicar o Palmeiras?

Sapo boi maldito!

Não necessariamente precise de uma denúncia para isso acontecer, ainda mais com a Crefisa e o Palmeiras tanto em evidência e mostrando tanto dinheiro, com certeza vira alvo da Receita Federal.

Mas pode ter dedo do Sapo sim, mas não ficaria surpreso se não tivesse.

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Visitante

Pelo que eu entendi,esse novo formato começou com a contratação do Lucas Lima,logo,as contratações anteriores ficaram de  fora.Agora entendi o porquê do clube não ter recorrido aos cofres da CREFISA para contratar,nesses moldes,na minha opinião,o risco é imenso.

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Guest Fabricio MG

É  só ela começar a pagar 20 milhões que mais em patrocinio do que paga atualmente ao invés de adquirir jogador 

 

Ela agora sentiu o que é o poder o mustafa 30 milhões de prejuízo 

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Visitante

Difícil opinar pois sou muito leigo no assunto. Porém, aparentemente, mudar a regra do jogo, durante o jogo não é nada agradável, do ponto de vista ético.

Digo isso pq se vc contrata um Borja por R$30kk, sabendo que só pagaria a crefisa em caso de venda, quando vc muda o contrato, fica estabelecido q vc tem q devolver este valor em 2 anos? Talvez (ou até com certeza) o investimento não teria sido feito caso as regras fossem essas antes da contratação!

Não sei não.

Correção: No caso o repasse em 2 anos aconteceria caso a venda fosse abaixo do valor investido. 

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Em 17/01/2018 em 12:28, jfrancisco2012 disse:

Para mim a Crefisa está ajudando nas contratações e salários. Mas como teve aquele negócio da multa não estão divulgando mais. A Crefisa passa o valor ao Palmeiras e o Verdão investe

E falaram que procurava pelo em ovo. É mole?

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