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Guest Fabricio MG

Leila Pereira diz que investe "em torno de R$ 100 milhões por ano" no Palmeiras: "Não acredito em bom e barato"

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Guest Fabricio MG

Em entrevista a Cleber Machado no Seleção STV, patrocinadora do clube afirma: "Eu jamais interferi em qualquer tipo de contratação"

 

Leila Pereira, presidente do grupo que comanda as marcas FAM e Crefisa e principal patrocinadora do Palmeiras, foi a convidada desta quinta-feira do quadro "1 x 1", do programa Seleção STV. Em entrevista ao jornalista Cleber Machado, Leila explicou seu relacionamento com o Palmeiras, disse que o clube hoje é "modelo", confirmou que seu investimento está "em torno de R$ 100 milhões por ano" e definiu a relação como "o maior patrocínio da história do futebol brasileiro".

– Não gosto de falar em valor. Mas já que você é um rapaz muito simpático, vou falar: é em torno de R$ 100 milhões por ano que investimos no Palmeiras. Isso engloba contrato de patrocínio, ajuda em pagamentos de salários de jogador, premiação de títulos que o Palmeiras conquistar, e também meu relacionamento com o Palmeiras não é de patrocinador, é de parceria. Nem gosto de falar da parte comercial. Entrei para o Palmeiras por causa desse lado (sentimental) – disse Leila.

Sobre seu papel na gestão do Palmeiras, respondeu:

– Eu jamais interferi em qualquer tipo de contratação. O diretor de futebol e o presidente decidem pela contratação de um jogador. Eles decidem. Decidem primeiro, tecnicamente, negociam valores e, se o Palmeiras tem condição de arcar, o Palmeiras compra. Se não tem, conversa comigo. Só nisso tenho ingerência: de falar que é viável financeiramente ou não. Seria ridículo (opinar sobre contratações). Sou uma empresária e parceira. Cada um na sua. Ele é o profissional, confio no profissional. É o presidente que tem que decidir. Sou a patrocinadora.

Leila disse ainda que "não acredita nesse negócio de bom e barato". Coincidência ou não, "bom e barato" era uma expressão usada pelo ex-presidente Mustafá Contursi para definir o tipo de elenco que gostaria de montar no Palmeiras em seus últimos anos de gestão, na primeira metade da década passada. Leila não citou o nome de Mustafá, mas é fato que eles têm uma situação estremecida que virou até caso de Polícia.

Veja abaixo como foi a entrevista de Leila Pereira com Cleber Machado:

 

Apresentação

– Sou presidente da empresa há cerca de 15 anos. Ela tem 54 anos de mercado. Sou carioca, sou casada com um grande palmeirense, e meu marido é palmeirense desde moleque, estou há 35 anos com ele, conversando sobre Palmeiras, acompanhando o Palmeiras. Não tem como.

 

Como entrou no Palmeiras

– Entramos no Palmeiras por amor ao Palmeiras, pela situação que estava passando naquele período, no início de 2015. 2014 foi um ano extremamente difícil. Nunca tínhamos investido em futebol. E não tínhamos experiência. O Palmeiras tinha problemas de todos os âmbitos. Falando com meu marido em um sábado, falei: “Neto, por que a gente não patrocina o Palmeiras”?

Imagina, a gente ir no estádio, ou em casa, vendo nosso time estampar nossa marca. Ele falou: “Leila, será? A gente nunca investiu em futebol”. Eu falei: “Não custa conversar". Isso foi numa manhã de sábado, no café da manhã. Era o Paulo Nobre o presidente. Foi em janeiro de 2015.

 

O primeiro contato

– Tudo é inusitado no meu relacionamento com o Palmeiras. Eu peguei o telefone do Palmeiras, o PABX, liguei. Presidente tem que falar com presidente. A telefonista achou que fosse trote. Foi isso que aconteceu. O Palmeiras estava há dois anos sem patrocinador. Liguei querendo falar com o presidente, óbvio que não me passaram, então liguei de novo e falei: “Então quero falar com o gerente de marketing”. Liguei pro gerente de marketing, falando que era a presidente da Crefisa e gostaria de falar com o presidente, porque queria patrocinar o Palmeiras. Ele falou que ia ver o que podia fazer. Passou meia hora, ele me ligou: “Olha, o presidente vai te receber hoje às quatro da tarde na Academia de Futebol”. Aí, às quatro da tarde, fomos até a Academia de Futebol conversar com o presidente. Num sábado de manhã, conversei com meu marido, e à tarde começamos um relacionamento que hoje é o maior patrocínio da história do futebol brasileiro. O maior das Américas.

 

Valor do investimento

– Não gosto de falar em valor. Mas já que você é um rapaz muito simpático, vou falar: é em torno de R$ 100 milhões por ano que investimos no Palmeiras. Isso engloba contrato de patrocínio, ajuda em pagamentos de salários de jogador, premiação de títulos que o Palmeiras conquistar, e também meu relacionamento com o Palmeiras não é de patrocinador, é de parceria. Nem gosto de falar da parte comercial. Entrei para o Palmeiras por causa desse lado (sentimental).

 

Patrocinaria outro clube?

– De jeito nenhum, em hipótese alguma.

 

E outros esportes no Palmeiras?

– Já ajudo demais. Esse meu patrocínio é para a Sociedade Esportiva Palmeiras. O presidente aloca do jeito que ele achar melhor. Claro, a grande vitrine é o futebol, os maiores investimentos têm que ser feitos no futebol. Para um time forte, tem que ter grande investimento. Não acredito nesse negócio de bom e barato.

 

Visão institucional

– O Palmeiras não tem que dar lucro. Tem que ter caixa. Tem que conquistar títulos. O Palmeiras nunca vivenciou um tempo como hoje. A receita nunca esteve tão vultuosa. Todos os atletas querem trabalhar no Palmeiras. O Palmeiras, hoje, conseguiu uma maestria na administração. Nosso presidente está de parabéns. Todos querem trabalhar no Palmeiras por causa da profissionalização, por causa das receitas. O Palmeiras não atrasa salário de ninguém, paga tudo religiosamente, é um modelo. Sempre protagonista, é isso que me sinto muito orgulhosa, de poder contribuir para isso.

 

Ganhos esportivos

– Quando nós entramos no Palmeiras, foi um ano muito glorioso. Em 2015, por coincidência, foi inaugurada nossa arena, uma das grandes coisas do nosso clube, sou uma grande defensora da arena. No mesmo ano, chegou o patrocinador. No mesmo ano, chegou nosso diretor de futebol, Alexandre Mattos. E o que aconteceu? De 2014, que quase caímos, em 2015 fomos campeões da Copa do Brasil, em 2016 campeões brasileiros, ano passado vice-campeões, e esse ano protagonistas de novo.

 

Retorno do investimento

Com relação à visibilidade, não tenho dúvida (de que dá retorno), tanto que estou aqui conversando com você. Sempre fui presidente e nunca dei entrevista. Fico feliz. Veja a visibilidade que dá o futebol. Quando as pessoas estão me vendo aqui, estão pensando no patrocinador. Os milhões de telespectadores que estão assistindo estão pensando na empresa. Essa visibilidade eu não tinha anteriormente, apesar de ser uma grande investidora. Isso é visível, a visibilidade de um time com a grande do Palmeiras.

 

Relação com o ex-presidente Paulo Nobre

– Com relação ao Paulo Nobre, tenho muito boas lembranças. Entrei no Palmeiras e ele era o presidente. Tenho muito respeito por tudo que ele conquistou no Palmeiras. E sou uma pessoa que não olha para trás. Não guardo mágoa de ninguém. Quero o melhor para o Palmeiras. E quem estiver conosco, para lutar por um Palmeiras cada vez maior, estou junto. É natural (algum desgaste). Lutando pelo bem do Palmeiras, está tudo certo.

 

Papel na gestão do clube

– Eu jamais interferi em qualquer tipo de contratação. O diretor de futebol e o presidente decidem pela contratação de um jogador. Eles decidem. Decidem primeiro, tecnicamente, negociam valores e, se o Palmeiras tem condição de arcar, o Palmeiras compra. Se não tem, conversa comigo. Só nisso tenho ingerência: de falar que é viável financeiramente ou não. Seria ridículo (opinar sobre contratações). Sou uma empresária e parceira. Cada um na sua. Ele é o profissional, confio no profissional. É o presidente que tem que decidir. Sou a patrocinadora.

 

Sobre a notícia publicada na Folha de S. Paulo de que o COF quer mudanças no contrato de patrocínio

– Sai uma reportagem dessa numa semana que tem que ser alegre, que a gente está em vias de disputar um superjogo, importante, que estamos todos ansiosos, e sai uma matéria dessa, dando importância que não tem. Isso sempre existiu. São 11 ou 12 jogadores do atual elenco que ajudei a contratar. Se não fosse a ajuda do parceiro, esses 11 jogadores não estariam no Palmeiras. Os jogadores são do Palmeiras. Sem dúvida alguma. O Palmeiras não teria condição. Com ajuda do parceiro, conseguiram.

– Como que era feito anteriormente? Esse contrato foi feito pelos advogados do Palmeiras, esses contratos, esse COF tinha conhecimento dos contratos. O primeiro foi na gestão do Paulo Nobre, e os demais com o Maurício Galiotte. Quando o Palmeiras precisava de recurso para adquirir um jogador, eu aumentava o patrocínio e adquiria outras propriedades de marketing. Esse contrato sempre existiu. Eu adquiria essas propriedades de marketing e, com esse dinheiro, o Palmeiras comprava o jogador. Em caso de venda do jogador, o Palmeiras teria que devolver esse dinheiro pra gente. Se vendesse com lucro, o Palmeiras ficaria com o lucro. Se vendesse com prejuízo, eu arcaria com o prejuízo.

 

Problemas com a Receita

– Houve uma denúncia, que partiu de dentro do Palmeiras, que todo mundo sabe quem foi, que não vou falar o nome da pessoa, e sofremos uma fiscalização. A Receita entendeu que como teria obrigatoriedade de devolver o dinheiro, a Receita entendeu que era imposto. Fomos autuados. A Receita entendeu que era empréstimo, não patrocínio, e pediu alterássemos a contabilidade, e foi feito, sem estresse. Sentamos com o presidente do Palmeiras. Minha contabilidade tem que espelhar o contrato. Como posso ter na contabilidade que é empréstimo e tem patrocínio? Mostramos toda a documentação pro presidente, e ele entendeu. Nunca demos prejuízo para o Palmeiras e jamais daremos. É um compromisso que tenho não com essa meia-dúzia que tenta prejudicar o relacionamento do patrocinador com o clube. É um compromisso com o torcedor. Sentamos com o presidente, ele entendeu aquilo, e foi feito um aditivo no contrato. Onde se via que era patrocínio, virou empréstimo. Mas os termos são os mesmos. Vendeu o jogador? Devolve o dinheiro. Quando será o pagamento? Quando vender o atleta. Vendeu o atleta, devolve o dinheiro para mim. Se vender com lucro, o lucro é do Palmeiras. Se vendeu cm lucro e outro jogador foi vendido com valor abaixo, compensa. Se vendeu com prejuízo, tem dois anos para pagar a diferente. Mas sem estresse.

 

Oposição / "fogo amigo" no clube

– Cria-se esse clima, porque o Palmeiras tem pessoas que não conseguem ver tudo apaziguado. É o maior patrocínio da história do futebol brasileiro. Sem o patrocinador, jamais teríamos o elenco que temos hoje. São 11 jogadores. Falo 12 porque o Lucas Barrios saiu, e sem o Palmeiras receber absolutamente nada. O Palmeiras teria que restituir o dinheiro. O presidente sentou com a gente e disse que não seria possível. Não tem problema nenhum. Se eu não fosse parceira, falaria que não contribuiria mais com a contratação de jogadores. E, depois dele, foram 11 jogadores.

 

Vai ser presidente um dia?

– Quero continuar contribuindo com o Palmeiras, para o Palmeiras conquistar títulos. Quem pede (para ser presidente) são os torcedores, e isso me dá um orgulho, uma satisfação, porque o torcedor vê que o parceiro está ali para contribuir com o Palmeiras. O que penso é no hoje. Quero ajudar o Palmeiras a conquistar títulos para agradar aos torcedores. Osa dois maiores patrimônios do Palmeiras são os títulos conquistados e os milhões de torcedores. É isso que quero: títulos para agradar aos milhões de torcedores.

 

Papel no Conselho Deliberativo

– Sou conselheira com a maior votação da história do Palmeiras. É sinal de reconhecimento do sócio. O futuro a Deus pertence.

 

E domingo?

– Quero que a gente faça uma linda festa. Vamos ver o que vai dar.

 

Quem gostaria de contratar?

– Quem eu gostaria de contratar são os atletas que já estão no Palmeiras. Não precisamos de mais ninguém.

 

Qual o jogador que mais gostou de ver com a camisa do Palmeiras?

– Ah, eu adoro o Marcão.

 

Qual seu Palmeiras inesquecível?

– Foi o de 2016, quando conquistamos, depois de 22 anos, o título de campeões brasileiros com nossas marcas estampadas na camisa. Isso não tem preço.

 

Que outro time gosta de ver jogar?

– Só gosto de ver o Palmeiras jogar.

 

Tem uma relação legal com a seleção brasileira?

– Claro que tenho. Sou brasileira, estou sempre torcendo pelo Brasil, e estou ansiosa. Estou torcendo pelo Brasil. Vai dar Brasil.

 

Você entende de futebol?

– Sou uma torcedora apaixonada pelo Palmeiras.

 

Gostaria de mandar um recado para o torcedor?

– Para os milhões de torcedores do Palmeiras. Que estou no Palmeiras única e exclusivamente para ajudar o Palmeiras a conquistar títulos para proporcionar felicidade para nossos milhões de torcedores. Torcedor palmeirense, pode contar com a parceira.

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Guest Fabricio MG

vamos aos pontos

  • Tá pagando pouco
  • Mustafá tá mordido e vai fazer de tudo pra estragar esse patrocínio , o homem ainda é forte nos bastidores . Infelizmente
  • negócio dela é aparecer mesmo , alimentar o ego

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3 minutos atrás, Fabricio MG disse:

vamos aos pontos

  • Tá pagando pouco
  • Mustafá tá mordido e vai fazer de tudo pra estragar esse patrocínio , o homem ainda é forte nos bastidores . Infelizmente
  • negócio dela é aparecer mesmo , alimentar o ego

Mustafa foi anti ético ao denunciar, cara quanto tempo de vida ele tem ainda

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Guest Fabricio MG
1 minuto atrás, Eterno Verde disse:

Mustafa foi anti ético ao denunciar, cara quanto tempo de vida ele tem ainda

Mustafá Contursi Goffar Majzoub (São Paulo, 22 de setembro de 1940) é um dirigente esportivo brasileiro, mais precisamente do futebol. Ficou conhecido por ter sido presidente do Palmeiras entre 1993 e início de 2005.

78 anos

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Agora, Caiser Soze disse:

         

          Mustafá já era. Foi a última vez que ele tentou sabotar o clube, agora acabou. 

Ele tentou sabotar a menos de um ano, por isso assumimos o crédito dos jogadores q foram repassados

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12 minutos atrás, Eterno Verde disse:

Ele tentou sabotar a menos de um ano, por isso assumimos o crédito dos jogadores q foram repassados

            E se enrolou todo depois disso, por isso eu disse que foi a última vez. Não apita mais nada. 

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Guest Bertholdi

Obrigado Leila Pereira por existir

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Curioso que ela voltou a falar o nome do Nobre. Em suas entrevistas anteriores, a Leila sempre se referia ao Nobre de maneira indireta, sem citar o nome, como fez agora em relação ao Mustafá.

No mais, só tenho certeza de uma coisa: a Leila pode ser qualquer coisa, menos burra.

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Eu não tenho medo da parceria, nem tenho medo de ela virar presidente um dia. Ela gosta de delegar tarefas e bancou o Mattos no momento de crise. Um presidente ruim teria mandado o melhor diretor de futebol do Brasil embora do clube.

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Visitante

O Sapo maldito agora só pode tentar prejudicar através de mesquinharias,sabe que o seu tempo de ficar enchendo o saco está acabando.

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Retorno do investimento

Com relação à visibilidade, não tenho dúvida (de que dá retorno), tanto que estou aqui conversando com você. Sempre fui presidente e nunca dei entrevista.

Que outro time gosta de ver jogar?

– Só gosto de ver o Palmeiras jogar.

Você entende de futebol?

– Sou uma torcedora apaixonada pelo Palmeiras.

 

Só gosto de ver o Palmeiras jogar... kkkkk na lata...

E a segunda pergunta, pouco machista tb, só pq é mulher...

Mas na do retorno do investimento ela quebrou tb kkkk

Pode aumentar o patrocínio aí q a visibilidade tá pouca

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