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WAGA

Titulares são como pebolim. Reservas, carrossel mágico.

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Ou o esquema que Roger tem na cabeça não foi ainda assimilado pelos jogadores titulares, ou é um esquema ruim mesmo, onde as linhas de 4, 3 e 3 são fixas e distantes umas das outras, como no jogo de pebolim.

O que se viu ontem em Lima com os reservas foi algo totalmente diferente: trocas de posições constantes, confundindo a marcação; os volantes e meias girando como no famoso Carrossel Holandês, envolvendo o adversário com enorme facilidade, tornando o futebol vistoso, bonito de assistir.

A mídia gostou e encheu de elogios. Para Edmundo, o Palmeiras foi avassalador. Para J. kfouri, o Palmeiras só não fez chover.

A pergunta que fica: E agora ? Vamos voltar ao pebolim ou manter o carrossel mágico ?

O teimoso Roger insiste em dois pontas abertos (como nas décadas de 1970/1980), entendendo que isso traz "profundidade" ao time. Porém, a marcação anula com facilidade esse esquema ultrapassado, e o que temos quase sempre visto é dependermos de algum lampejo de genialidade do Dudu para conseguir abrir defesas que se postam sem nenhuma dificuldade contra nós. Caso contrário, ficamos no zero, como contra a Chapecoense.

E se a diferença em efetividade e beleza é tão gritante entre o 4-3-3 pebolim e o 4-4-2 carrossel, porque não mudar ? Aí, só se pode especular. Há quem diga que é por convicção do Roger, mesmo. Então, isso lhe tira todos os méritos do belo futebol jogado em Lima e se conclui que ele não armou outro 4-3-3 porque não havia atletas disponíveis (desde a saída do R. Guedes), então foi forçado pela sorte a escalar um time dinâmico e envolvente, senão teria feito como sempre faz em suas previsíveis substituições de seis por meia dúzia, onde o que entra faz exatamente as mesmas funções do que sai.

Eu acrescentaria outro elemento nessa resistência teimosa em mudar para melhor, do Roger. O receio em enfrentar jogadores consagrados como Felipe Melo, de personalidade forte, e capaz de reações escabrosas como a que teve quando foi sacado do time titular por Cuca em 2017. É natural que um treinador de personalidade não tão forte quanto Cuca tenha receio em enfrentar situação semelhante, principalmente levando em conta a atitude da diretoria no episódio em questão. Ao invés de afastar definitivamente e rescindir o contrato do empregado faltoso por justa causa (insubordinação), a diretoria o manteve no elenco, mas apenas treinando em separado, como uma sombra permanentemente assombrando Cuca e lhe retirando autoridade.

Esta é a situação em que chegamos, culminando ontem com a belíssima atuação dos "reservas", não tão famosos nem tão pitbulls, encantando a torcida e a imprensa, mas que provavelmente será um episódio isolado, retirando a esperança de quem se empolgou ontem e o sonho de ver um futebol bonito e eficiente. Conhecendo a personalidade fraca de Roger, o máximo que se espera é a troca de L. Lima por Moisés, que com justiça ontem começou a reivindicar vaga no time titular. 

Quem gostaria de ver o Palmeiras carrossel de ontem pode esperar sentado, porque nosso treinador não vai bater de frente com quem não aceita ser reserva, embora em campo não mais justifique a titularidade. 

É uma pena !

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Outra coisa que vi ontem, a maioria dos nossos desarmes foram no ataque.

Ficou.evidente, toda hora que alguém do Allianza pegava na bola, sempre tinha 2 cercando e mordendo. Em outras, atén3 jogadores pressionando. Isso demonstra o ótimo posicionamento e preenchimento de espaço.

Time leve, solto, que virava a bola. E mesmo quando tocava a bola de volta pra defesa, surgiam espaços e boas jogadas. A movimentação foi chave ontem.

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1 hora atrás, WAGA disse:

Ou o esquema que Roger tem na cabeça não foi ainda assimilado pelos jogadores titulares, ou é um esquema ruim mesmo, onde as linhas de 4, 3 e 3 são fixas e distantes umas das outras, como no jogo de pebolim.

O que se viu ontem em Lima com os reservas foi algo totalmente diferente: trocas de posições constantes, confundindo a marcação; os volantes e meias girando como no famoso Carrossel Holandês, envolvendo o adversário com enorme facilidade, tornando o futebol vistoso, bonito de assistir.

A mídia gostou e encheu de elogios. Para Edmundo, o Palmeiras foi avassalador. Para J. kfouri, o Palmeiras só não fez chover.

A pergunta que fica: E agora ? Vamos voltar ao pebolim ou manter o carrossel mágico ?

O teimoso Roger insiste em dois pontas abertos (como nas décadas de 1970/1980), entendendo que isso traz "profundidade" ao time. Porém, a marcação anula com facilidade esse esquema ultrapassado, e o que temos quase sempre visto é dependermos de algum lampejo de genialidade do Dudu para conseguir abrir defesas que se postam sem nenhuma dificuldade contra nós. Caso contrário, ficamos no zero, como contra a Chapecoense.

E se a diferença em efetividade e beleza é tão gritante entre o 4-3-3 pebolim e o 4-4-2 carrossel, porque não mudar ? Aí, só se pode especular. Há quem diga que é por convicção do Roger, mesmo. Então, isso lhe tira todos os méritos do belo futebol jogado em Lima e se conclui que ele não armou outro 4-3-3 porque não havia atletas disponíveis (desde a saída do R. Guedes), então foi forçado pela sorte a escalar um time dinâmico e envolvente, senão teria feito como sempre faz em suas previsíveis substituições de seis por meia dúzia, onde o que entra faz exatamente as mesmas funções do que sai.

Eu acrescentaria outro elemento nessa resistência teimosa em mudar para melhor, do Roger. O receio em enfrentar jogadores consagrados como Felipe Melo, de personalidade forte, e capaz de reações escabrosas como a que teve quando foi sacado do time titular por Cuca em 2017. É natural que um treinador de personalidade não tão forte quanto Cuca tenha receio em enfrentar situação semelhante, principalmente levando em conta a atitude da diretoria no episódio em questão. Ao invés de afastar definitivamente e rescindir o contrato do empregado faltoso por justa causa (insubordinação), a diretoria o manteve no elenco, mas apenas treinando em separado, como uma sombra permanentemente assombrando Cuca e lhe retirando autoridade.

Esta é a situação em que chegamos, culminando ontem com a belíssima atuação dos "reservas", não tão famosos nem tão pitbulls, encantando a torcida e a imprensa, mas que provavelmente será um episódio isolado, retirando a esperança de quem se empolgou ontem e o sonho de ver um futebol bonito e eficiente. Conhecendo a personalidade fraca de Roger, o máximo que se espera é a troca de L. Lima por Moisés, que com justiça ontem começou a reivindicar vaga no time titular. 

Quem gostaria de ver o Palmeiras carrossel de ontem pode esperar sentado, porque nosso treinador não vai bater de frente com quem não aceita ser reserva, embora em campo não mais justifique a titularidade. 

É uma pena !

Belo texto, penso muito parecido. Se tiver culhão pra mudar o esquema e sacar alguns, vai ter o apoio de boa parte da torcida.

Time jogou bonito demais, falei esses dias que o Tchê2 merecia outra chance. Moisés ta pegando o ritmo de jogo de novo.

Temos sim um pooota elenco.

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Por mais que o Alianza seja um time fraco, deu gosto de ver o time ontem, jogaram muito... Muita movimentação dos jogadores.

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Declaração do Moisés ontem: "Quando todos se movimentam fica mais fácil." (O negrito é meu.)

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Lendo o seu texto dá a impressão de que foi outro técnico que treinou e escalou o time de ontem, mérito nenhum pro Roger, foi tudo sem querer...

Pra mim o esquema ontem foi o mesmo, Willian e Hyoran abertos, e Borja centralizado. A diferença ficou por conta das características dos jogadores. Hyoran não é tão agudo quanto Keno, por isso as vezes caia mais pelo meio.

Também temos que levar em conta que o Alianza Lima é nível Novorizontino...

Enfim, o futebol ontem foi bonito de ver. 

ps: Tchê >> B Henrique

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Parece que o time reserva assimilou melhor a tática do Roger do que o titular.

Realmente , ontem assisti o jogo "degustando" o futebol do Palmeiras. 

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Penso igual, jogo com troca de passes no meio campo é mil vezes melhor de assistir do que lançamento pros pontas tentarem fazer algo.

Acho que uma baita diferença foi o TS, que corre como se não houvesse amanha, apesar de errar quando vai pra frente. Ele dá segurança pra zaga e quem tá na frente dele consegue jogar sem precisar se preocupar tanto em voltar.

Tche Tche também entrou pedindo passagem.

Só sei que esse time tem que jogar com 4 meias

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Menos.

O time reserva passeou ontem, é fato, mas não dá pra ignorar a qualidade do adversário, que ontem fez o seu primeiro gol na libertadores.

Quer comparar o time reserva x titular ? Bota o reserva pra jogar contra o boca na bomboniere ou gambazada no entulhao.

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Se implantado nos titulares, o 4-4-2 também será bem jogado. Como eu vinha falando no tópico de discussão, a grande dificuldade é tirar um dos titulares absolutos na frente para a entrada do Moisés no meio. O 4-4-2 titular que penso pode ter a variação para o 3-5-2, com FM como terceiro zagueiro dando liberdade para os laterais.

Segue - Jailson, Marcos Rocha, Antonio Carlos e Dracena (Thiago Martins) e Diogo Barbosa / Felipe Melo, Bruno Henrique Moises e Lucas Lima, Dudu (Keno) e Borja (William)

E para felicidade temos mais opções brotando por ai. Isso é elenco.

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24 minutos atrás, MavisTheOne disse:

Penso igual, jogo com troca de passes no meio campo é mil vezes melhor de assistir do que lançamento pros pontas tentarem fazer algo.

Acho que uma baita diferença foi o TS, que corre como se não houvesse amanha, apesar de errar quando vai pra frente. Ele dá segurança pra zaga e quem tá na frente dele consegue jogar sem precisar se preocupar tanto em voltar.

Tche Tche também entrou pedindo passagem.

Só sei que esse time tem que jogar com 4 meias

Penso igual, também, sobre o TS. É um cara subvalorizado pela torcida, mas essencial para o time. Ontem correu uma maratona, uns 40 km, impressionante como se movimenta e não cansa. É o carregador de piano para os outros brilharem.

Se alguém tiver o Footstats, gostaria de saber quanto correu o TS ontem.

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Se o Roger for tao bom e diferenciado como sugerido por alguns, tem que ter observado esses pontos altos da partida de ontem (a despeito da qualidade do adversário). Espero que contra o atletico-pr nao vejamos novamente aquelas atuações e forma de jogar do time tido como titular.

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Palmeiras jogou com o mesmo sistema de sempre, a diferença se deu com o ótimo jogo que o Moises fez, lembrando o Moises que conhecemos. O mesmo para o Tche Tche, que há tempos não fazia um jogo tão regular e efetivo. Além da característica dos jogadores como bem disse o Pardalzinho e claro, da fragilidade do adversário. 

Acho que o elenco do Palmeiras é muito forte como um todo, jogadores promissores como Hyoran(agora ninguém fala que o Mattos errou né?) e com mais lastro(como Lucas Lima) foram contratados justamente para não sofrermos nesses momentos, e que sorte que está dando certo.

Alias, o time reserva jogar num nível tão alto quanto o titular é um MÉRITO do Roger, e não um DEMÉRITO. Pelo menos eu vejo assim.

Algumas mudanças pontuais podem e até devem acontecer sempre durante o ano, justamente pq todo jogador oscila em algum momento. Mas não acho justo ficar expondo nomes como o do Dudu por exemplo como se tirar ele e colocar o Hyoran fosse a solução pra vencermos tudo daqui pra frente. Até pq o Dudu precisaria estar muito mal(o que não é verdade) e o Hyoran deveria fazer mais jogos assim em uma sequência de verdade, senão quem vai acabar oscilando e sendo criticado será o próprio Hyoran. Assim como foi com o Tche Tche.

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