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Eduardo Luiz

Análise do Balanço de 2018 do Palmeiras

Posts Recomendados

Abaixo, reproduzo a coluna da semana do Leandro Santile para o PTD, que analisou o Balanço de 2018 do Palmeiras. Após o texto, ele sugere que deixem dúvidas que serão esclarecidas em outro post.

______________________________

Amigos Palestrinos, bom dia.

Fazer uma análise técnica de um balanço, nem sempre extingue todas as dúvidas de quem não conhece o mundo contábil, porém nesse pequeno post, vou tentar mostrar o que nos diz o Balanço da SE Palmeiras referente ao ano de 2018. Tenho certeza que dúvidas surgirão e ai sim com base nos questionamentos que surgirem ficará mais fácil elucidar essas dúvidas.

Ouça o que eu digo, não ouça ninguém, apesar de ser uma linda canção de Humberto Gessinger não é o meu estilo e o que irei reportar abaixo é para que os senhores possam entender melhor a foto que o balanço nos mostra em 31/12/2018.

Vale lembrar que o balanço é auditado pela empresa GF Auditores Independentes e segue as normas conforme determina a Legislação, isso busca inviabilizar práticas de erros ou mesmo fraudes nas demonstrações contábeis, dando maior confiabilidade as informações.

Toda informação de números na análise, estará em milhares de reais, para facilitar a exposição dos mesmos.

A primeira pergunta que nos vem a mente quando falamos do balanço é: A DÍVIDA AUMENTOU? E a resposta é bem simples: SIM. A dívida aumentou dos R$ 484.895 para R$ 586.285, ou seja, houve um aumento de 20,91% do endividamento total do clube, ou R$101.390 em valores monetários.

Se for considerar que o aporte da Crefisa para aquisição de jogadores foi de R$142.685 (considerando juros já transcorridos), a dívida cresceu menos do que o esperado, pois contratos antigos foram liquidados, contratos esses que estavam no curto prazo, e a dívida atual está lançada para pagamento em longo prazo.

Mas o que isso significa?     

Simples, o Palmeiras terá mais tempo para pagar a dívida contraída, com base nas notas explicativas, essa liquidação deverá ser feita em dois momentos:

a) Em caso de venda do atleta: restituição do saldo devedor (principal e juros) será realizada após o recebimento deste pelo Clube. Caso o valor do recebimento seja menor que o saldo da dívida, o Clube deverá efetuar o pagamento da diferença em até 24 meses;

b) Em caso de término definitivo do vínculo trabalhista: O saldo devedor (principal e juros) será liquidado em até 02 anos contados da data do término definitivo do vínculo trabalhista entre Clube e atleta.

Nota: A garantia para pagamento desses empréstimos é o valor pago pelo patrocínio e as receitas de bilheteria.

Portanto o Palmeiras terá prejuízo se o jogador sair por termino do contrato, ou for vendido por valor inferior ao aportado pela patrocinadora, se o valor recebido for maior, o lucro será do clube. Vale lembrar que só pelo Deyverson o clube recebeu uma proposta de aproximadamente R$ 50.000.

Entendo que alguns jogadores darão lucros, outros trarão prejuízos nesse aporte realizado, precisamos aguardar a média dessas negociações para saber se foi um bom negócio.

Em contrapartida a essa dívida o balanço apresenta um aumento considerável no lado do Ativo que passou de R$ 513.867 para R$ 645.945, aumento de 25,70% ou R$ 132.078 em valores nominais.

Isso determina que  o Palmeiras tomou empréstimos e esses valores foram aplicados em “bens”, não para saldar juros ou obrigações existentes, os empréstimos foram feitos para aquisição de ativo, que podem ser negociados ajudando a saldar os débitos contraídos.

Isso é observado quando olhamos para o Intangível do balanço, que passou de R$ 224.495 para R$ 326.527 ou seja um crescimento de 45,45% em valores nominais R$ 102.032 (valor superior ao aumento do endividamento, acima demonstrado). Vale ressaltar que esses valores não levam em consideração o valor de mercado em futuras negociações.

Mas o que é o Intangível?

É contabilizado nesse item, todos os valores pagos para contratar jogadores (direitos econômicos), luvas, direitos de imagem, além do custo para formação de jogadores da base, ou seja, o que o Palmeiras gastou para ter o elenco atual.

Ainda segundo as notas explicativas, esses valores são amortizados conforme a vigência do contrato do atleta, portanto, divide-se o valor pago pelo atleta pela quantidade de meses que o mesmo assinou e, mensalmente, é colocada essa parcela como despesa, diminuindo assim o valor do ativo.

Em resumo, se observarmos o índice de liquidez geral do clube, que nada mais é que a capacidade do clube honrar todos os compromissos, com os seus ativos, o Palmeiras tem para cara R$1,00 de dívida, R$1,10 de bens e direitos para pagar.

O que mais chama atenção nas demonstrações financeiras do clube?

É interessante analisar, principalmente o DRE (Demonstrativo do resultado do Exercício) da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Percebe-se claramente que a administração busca diversificar cada vez mais a origem das receitas, não tendo uma dependência relevante de uma origem apenas. Conforme apresentado as receitas são:

tabela_balanco_1.jpg

Ou seja, nenhuma das principais fontes de renda apresenta uma concentração superior a 30% o que permite poder negociar com mais cautela qualquer contrato.

Também conseguimos perceber que houve um aumento de receitas de R$ 503.682 para R$ 653.850, aumento de 29,81%, e em valores monetários R$ 150.168,00 (vale comparar que o endividamento não cresceu todo esse montante).

O principal fator para esse aumento de receitas foi a negociação de atletas, onde a arrecadação apresentou um aumento de 354,79%, saindo de R$ 37.289 para R$ 169.585,00, seguindo do aumento de 35,72% nos valores pagos pelos sócios torcedores e a bilheteria do estádio.

Em contrapartida aos aumentos acima, verifica-se uma redução nas receitas de patrocínio e publicidade que passaram de R$ 130.910 para R$ 95.476, uma redução de 27,06%, assim com ao cota de TV teve uma redução quase imperceptível, passando de R$ 137.307 para R$ 136.724.

As despesas do clube também sofreram aumento considerável passando de R$ 428.828 para R$ 600.805, ou seja, um aumento de R$ 171.960 ou 40,1%, bem superior ao das receitas. Chama atenção o item Despesas gerais e administrativas que sozinho é responsável pelo aumento de R$ 58.309, ou seja, 1/3 do valor. Isso é apreciado na nota explicativa 13 que indica a adequação dos contratos com a patrocinadora, o que impactou em uma despesa de R$ 40.317 referentes a atualização dos valores recebidos para compra de jogadores.

Outra despesa que teve aumento considerável, foi o gasto com Pessoal, encargos e direitos de imagem que juntos passaram de R$ 228.211 para R$ 290.162, aumentando 27,15%.

Mesmo com aumento em receitas e despesas o clube conseguiu um superávit de R$ 30.688 sendo menor que o de 2017 em 46,18%, se analisar individualmente cada setor do clube, observa-se que mesmo gastando mais o futebol profissional tem superávit de R$ 63.721, enquanto os esportes amadores, clube social e futebol amador apresentam um déficit de R$ 33.033.

Em suma, verifico um Palmeiras forte financeiramente, mesmo com o aumento da dívida, demonstra condições de reduzi-la, pois as receitas também cresceram, porém ainda necessitará negociar jogadores para cobrir as despesas que possui atualmente e também liquidar os empréstimos.

Gostaria de ver uma estratégia para ir liquidando os empréstimos junto à patrocinadora da mesma forma como foi feito com o presidente anterior, dessa forma não iria comprometer futuros mandatos, mas, nesse momento não é um problema grave.

Espero que essa análise ajude a entender um pouco mais da situação financeira e econômica do Verdão, gostaria que fizessem os questionamentos sobre as dúvidas e estaremos criando um novo post para esclarecê-las, ainda essa semana.

Leandro Santile
___________________________

Quem tiver dúvidas, deixe abaixo como resposta que o Leandro vai responder em outro post.

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11 horas atrás, Eduardo Luiz disse:

Abaixo, reproduzo a coluna da semana do Leandro Santile para o PTD, que analisou o Balanço de 2018 do Palmeiras. Após o texto, ele sugere que deixem dúvidas que serão esclarecidas em outro post.

______________________________

Amigos Palestrinos, bom dia.

Fazer uma análise técnica de um balanço, nem sempre extingue todas as dúvidas de quem não conhece o mundo contábil, porém nesse pequeno post, vou tentar mostrar o que nos diz o Balanço da SE Palmeiras referente ao ano de 2018. Tenho certeza que dúvidas surgirão e ai sim com base nos questionamentos que surgirem ficará mais fácil elucidar essas dúvidas.

Ouça o que eu digo, não ouça ninguém, apesar de ser uma linda canção de Humberto Gessinger não é o meu estilo e o que irei reportar abaixo é para que os senhores possam entender melhor a foto que o balanço nos mostra em 31/12/2018.

Vale lembrar que o balanço é auditado pela empresa GF Auditores Independentes e segue as normas conforme determina a Legislação, isso busca inviabilizar práticas de erros ou mesmo fraudes nas demonstrações contábeis, dando maior confiabilidade as informações.

Toda informação de números na análise, estará em milhares de reais, para facilitar a exposição dos mesmos.

A primeira pergunta que nos vem a mente quando falamos do balanço é: A DÍVIDA AUMENTOU? E a resposta é bem simples: SIM. A dívida aumentou dos R$ 484.895 para R$ 586.285, ou seja, houve um aumento de 20,91% do endividamento total do clube, ou R$101.390 em valores monetários.

Se for considerar que o aporte da Crefisa para aquisição de jogadores foi de R$142.685 (considerando juros já transcorridos), a dívida cresceu menos do que o esperado, pois contratos antigos foram liquidados, contratos esses que estavam no curto prazo, e a dívida atual está lançada para pagamento em longo prazo.

Mas o que isso significa?     

Simples, o Palmeiras terá mais tempo para pagar a dívida contraída, com base nas notas explicativas, essa liquidação deverá ser feita em dois momentos:

a) Em caso de venda do atleta: restituição do saldo devedor (principal e juros) será realizada após o recebimento deste pelo Clube. Caso o valor do recebimento seja menor que o saldo da dívida, o Clube deverá efetuar o pagamento da diferença em até 24 meses;

b) Em caso de término definitivo do vínculo trabalhista: O saldo devedor (principal e juros) será liquidado em até 02 anos contados da data do término definitivo do vínculo trabalhista entre Clube e atleta.

Nota: A garantia para pagamento desses empréstimos é o valor pago pelo patrocínio e as receitas de bilheteria.

Portanto o Palmeiras terá prejuízo se o jogador sair por termino do contrato, ou for vendido por valor inferior ao aportado pela patrocinadora, se o valor recebido for maior, o lucro será do clube. Vale lembrar que só pelo Deyverson o clube recebeu uma proposta de aproximadamente R$ 50.000.

Entendo que alguns jogadores darão lucros, outros trarão prejuízos nesse aporte realizado, precisamos aguardar a média dessas negociações para saber se foi um bom negócio.

Em contrapartida a essa dívida o balanço apresenta um aumento considerável no lado do Ativo que passou de R$ 513.867 para R$ 645.945, aumento de 25,70% ou R$ 132.078 em valores nominais.

Isso determina que  o Palmeiras tomou empréstimos e esses valores foram aplicados em “bens”, não para saldar juros ou obrigações existentes, os empréstimos foram feitos para aquisição de ativo, que podem ser negociados ajudando a saldar os débitos contraídos.

Isso é observado quando olhamos para o Intangível do balanço, que passou de R$ 224.495 para R$ 326.527 ou seja um crescimento de 45,45% em valores nominais R$ 102.032 (valor superior ao aumento do endividamento, acima demonstrado). Vale ressaltar que esses valores não levam em consideração o valor de mercado em futuras negociações.

Mas o que é o Intangível?

É contabilizado nesse item, todos os valores pagos para contratar jogadores (direitos econômicos), luvas, direitos de imagem, além do custo para formação de jogadores da base, ou seja, o que o Palmeiras gastou para ter o elenco atual.

Ainda segundo as notas explicativas, esses valores são amortizados conforme a vigência do contrato do atleta, portanto, divide-se o valor pago pelo atleta pela quantidade de meses que o mesmo assinou e, mensalmente, é colocada essa parcela como despesa, diminuindo assim o valor do ativo.

Em resumo, se observarmos o índice de liquidez geral do clube, que nada mais é que a capacidade do clube honrar todos os compromissos, com os seus ativos, o Palmeiras tem para cara R$1,00 de dívida, R$1,10 de bens e direitos para pagar.

O que mais chama atenção nas demonstrações financeiras do clube?

É interessante analisar, principalmente o DRE (Demonstrativo do resultado do Exercício) da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Percebe-se claramente que a administração busca diversificar cada vez mais a origem das receitas, não tendo uma dependência relevante de uma origem apenas. Conforme apresentado as receitas são:

tabela_balanco_1.jpg

Ou seja, nenhuma das principais fontes de renda apresenta uma concentração superior a 30% o que permite poder negociar com mais cautela qualquer contrato.

Também conseguimos perceber que houve um aumento de receitas de R$ 503.682 para R$ 653.850, aumento de 29,81%, e em valores monetários R$ 150.168,00 (vale comparar que o endividamento não cresceu todo esse montante).

O principal fator para esse aumento de receitas foi a negociação de atletas, onde a arrecadação apresentou um aumento de 354,79%, saindo de R$ 37.289 para R$ 169.585,00, seguindo do aumento de 35,72% nos valores pagos pelos sócios torcedores e a bilheteria do estádio.

Em contrapartida aos aumentos acima, verifica-se uma redução nas receitas de patrocínio e publicidade que passaram de R$ 130.910 para R$ 95.476, uma redução de 27,06%, assim com ao cota de TV teve uma redução quase imperceptível, passando de R$ 137.307 para R$ 136.724.

As despesas do clube também sofreram aumento considerável passando de R$ 428.828 para R$ 600.805, ou seja, um aumento de R$ 171.960 ou 40,1%, bem superior ao das receitas. Chama atenção o item Despesas gerais e administrativas que sozinho é responsável pelo aumento de R$ 58.309, ou seja, 1/3 do valor. Isso é apreciado na nota explicativa 13 que indica a adequação dos contratos com a patrocinadora, o que impactou em uma despesa de R$ 40.317 referentes a atualização dos valores recebidos para compra de jogadores.

Outra despesa que teve aumento considerável, foi o gasto com Pessoal, encargos e direitos de imagem que juntos passaram de R$ 228.211 para R$ 290.162, aumentando 27,15%.

Mesmo com aumento em receitas e despesas o clube conseguiu um superávit de R$ 30.688 sendo menor que o de 2017 em 46,18%, se analisar individualmente cada setor do clube, observa-se que mesmo gastando mais o futebol profissional tem superávit de R$ 63.721, enquanto os esportes amadores, clube social e futebol amador apresentam um déficit de R$ 33.033.

Em suma, verifico um Palmeiras forte financeiramente, mesmo com o aumento da dívida, demonstra condições de reduzi-la, pois as receitas também cresceram, porém ainda necessitará negociar jogadores para cobrir as despesas que possui atualmente e também liquidar os empréstimos.

Gostaria de ver uma estratégia para ir liquidando os empréstimos junto à patrocinadora da mesma forma como foi feito com o presidente anterior, dessa forma não iria comprometer futuros mandatos, mas, nesse momento não é um problema grave.

Espero que essa análise ajude a entender um pouco mais da situação financeira e econômica do Verdão, gostaria que fizessem os questionamentos sobre as dúvidas e estaremos criando um novo post para esclarecê-las, ainda essa semana.

Leandro Santile
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Quem tiver dúvidas, deixe abaixo como resposta que o Leandro vai responder em outro post.

Existe como identificar nesses balanços se ao mesmo tempo que estamos aumentando nossos custos e receitas se estamos !pagando nossas dívidas"?
Tipo, há amortização de dívidas trabalhistas e cíveis que temos ou não? 

Complicado os esportes amadores e Clube Social darem déficit na casa de 33 milhões ao ano. Sabe se há algum plano para que isso seja solucionado? Ouve algum aporte estrutural com gastos neles para ter esse déficit ou só o funcionamento deles já gera esse montante?

Uma dúvida é porque diminuíram os valores com patrocínio em relação a 2017? Qual foi o motivo da diferença já que em 2017 estava discriminado que recebemos 136 milhões em patrocínio e agora em 2018 foi para 95 milhões?

Me preocupo também com o aumento da dívida com os empréstimos com a CREFISA. O quanto antes pagarmos melhor será e devemos nos planejar para isso.
Porém ainda tenho uma esperança que se façam movimentos a fim de se manter o "acordo inicial". Por exemplo, assim que acabar o contrato com o jogador ou tivermos saldo negativo com uma negociação essa diferença seja aportada como um valor de patrocínio na próxima temporada (ou mesmo nesses 24 meses). É uma questão a ser visto e acho que teremos um bom exemplo com o Guerra que será o primeiro que acho que teremos "prejuízo" ao final do ano. Imprensa inteira fica sempre falando e divulgando que foi a CREFISA que colocou o jogador e eles ganham mídia com isso também (por conta do antigo contrato), mas no atual o ônus foi totalmente para nós.

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1)Porque os valores de Arrecadação com bilheteria aumentaram tanto visto que nos borderôs os valor ficava entre 79 ou 80 milhões de Bilheteria?

2)Porque os valores da despesas com Sócios Avanti subiram tanto nos últimos 2 anos?

3)Ocorreu alguma mudança contábil no Sócios Avanti/Bilheteria? colocam parte da receita do Avanti na bilheteria e depois colocam o mesmo valor com Despesa do Avanti?

4)Qual o Valor original da Divida com a Crefisa? só sabemos o montante atual de 142 milhões mas não o valor inicial? Juros sobre o montante inicial conta de a partir do inicio de 2017 quando Crefisa foi autuado ou  no ao de 2018 quando foi lançado o passivo?

5) Essa Divida de R$ 586.285.000,00 é Dividida como? Quanto temos de Tributária,Trabalhista, Empréstimos (Crefisa) e Direitos econômicos a Pagar? Queria entender qual a composição do endividamento? Dentro desse endividamento total estão salários e luvas de jogadores?

6) No item 12 (provisão para contingências) - Nossa divida trabalhista (Possíveis perdas) era estimada em 503 milhões em 2017 e caiu para 220 milhões no Fechamos de 2018? 220 milhões é um projeção quantos temos em Dividas trabalhistas/

7) No item 9.1 (Títulos a Pagar) - São o valores residuais que temos a pagar em relação a compra de direitos de jogadores para 2019? 36 milhões são para entidades estrangeiras e 109 milhões para entidades nacionais no qual não aparece descrição de quem é o Credor Nacional, Seria o Valor Original que devemos a Crefisa os 109 milhões ou apenas recursos que devemos a clubes Brasileiro por contratações? Caso não seja a Crefisa temos a liquidar 109 Milhões com clubes do Brasil + 36 milhões com Clubes do Exterior + 142 milhões e jogadores adquiridos pela Crefisa que viraram empréstimos, Totalizando direito econômicos de jogadores a pagar de 287 milhões nos próximos anos?

8) Na DRE, Encargos com Pessoal  (175 milhões) + Direito de Imagem Despesas com direitos de imagem (80 milhões) , Totalizando 255 milhões de Reais é a nossa folha de pagamento de jogadores Profissionais + Comissão técnica para o ano de 2018? o Valor mensal da Folha seria de 255 milhões /13 meses = 19,6 Milhões por mês em salários no Futebol Profissional?

9) Porque a Receita com Patrocínio Caiu em quase 40 milhões ? Tivemos alguma receita extraordinária em 2017 (Luvas) ou era alguma coisa ligada a Wtorre? O Palmeiras tinha Adidas + Crefisa em 2017 e em 2018 Adidas + Crefisa não entendi a diferença de Valores....O valores de 2018 me parecem o que sempre foi Divulgado...Crefisa por volta de 72 milhões até 2018 e Adidas era uns 20 milhões que dão pouco mais de 90 milhões somados...não entendi os valores de 2017. Seria uma mudança Relacionada aos aditivos de contrato com a Crefisa transformando Auxilio no pagamento de alguns salários como era o Bairros que viraram empréstimos ao invés de Propriedade de marketing diminuindo os Valores de Publicidade? Se Sim a Crefisa bancava 40 milhões por ano em salários com Propriedade de Marketing?

 

 

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Ah coisa tá feia

Precisamos liquidar logo as dívidas trabalhistas e com a Crefisa. As dívidas fiscais são parceladas e "ninguém paga isso" (Barcelona que o diga).

Tiveram tanta pressa pra pagar o Nobre, efetuando um projeto pra isso, o mesmo tem que ser feito com a Crefisa. Repetir esse projeto e ir pagando.

Dos quase R$ 588 milhões que devemos, aproximadamente R$ 146 milhões são com a Crefisa e mais R$ 100 milhões em casos trabalhistas.

Mas o interesse político de Leila & Galiotte não vão optar por essa estratégia.

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17 minutos atrás, A-Jr disse:

Ah coisa tá feia

Precisamos liquidar logo as dívidas trabalhistas e com a Crefisa. As dívidas fiscais são parceladas e "ninguém paga isso" (Barcelona que o diga).

Tiveram tanta pressa pra pagar o Nobre, efetuando um projeto pra isso, o mesmo tem que ser feito com a Crefisa. Repetir esse projeto e ir pagando.

Dos quase R$ 588 milhões que devemos, aproximadamente R$ 146 milhões são com a Crefisa e mais R$ 100 milhões em casos trabalhistas.

Mas o interesse político de Leila & Galiotte não vão optar por essa estratégia.

Exagero.....A divida com a Crefisa esta Concentrada em 3 jogadores que o Palmeiras logo menos deve se desfazer...inclusive ja teve oportunidade para tal.....Guerra 10 milhões.....Borja 33 milhões...Deyversson 20 milhões.

Palmeiras não vai adiantar o pagamento dessa divida a CDI porque aumentou demais os gastos com Futebol....se Ficar adiantando Divida vai faltar no fluxo de Caixa pra rodar a máquina do futebol...não tenho preocupação nenhum...só nao pode adquirir novos jogadores com aportes da Crefisa para não aumentar o montante inicial.....o que vai limitar no poder de contratações

Só acho que no balanço poderia conter qual o montante inicial aportado pela Crefisa e quais jogadores são relacionado para torcida entender quem compõe a dívida 

 

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4 minutos atrás, thiagoliveiraq disse:

Pelo pouco que entendo, não tem motivos para adiantar a "divida" com a crefisa, visto que os jogadores oriundos das mesmas ainda estão no clube.

Adiantar evitariam os juros que segundo fontes da imprensa ela começou em 120 milhões em 2017 e em dois anos já se encontra com 140 milhões no balancetes (pelo que entendi). Mas ai tem que ver fluxo de caixa e outras coisas que eu manjo é quase nada. Só queria ver um time saneado de dívidas para o que conseguirmos faturar ser revertido ao clube (quitando todas as más gestões que tivemos antes dessa).

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Em primeiro lugar quero agradecer ao Boss @Eduardo Luiz e ao Leandro Santile (qual seria o nick oculto dele aqui heim?kkk) pelo tempo despendido para trazer toda essa informação e análise, parabéns amigos. Eu não entendo nada de balanço, principalmente de valores estratosféricos desse jeito. Mal do conta de calcular as  despesas de casa. kkkk 

Mas pelo que entendi, a divida aumentou, assim como o valor arrecadado e o ativo também. Tipo o caixa esta equilibrado, talvez fazer um pouco de mais caixa, alongando as dividas, se esta assim mesmo, parabéns ao Galiote, dando continuidade na administração profissional iniciada pelo Nobre. Não se esqueçam que em 4 anos temos 3 campeonatos nacionais e um vice e não estamos enfiados em dividas como era antigamente, ao contrario, nosso horizonte esta ficando mais bonito.

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Fiz uma planilha basica escancarando o ROUBO/ROMBO! que o clube social e os esportes não profissionais causam no balanço patrimonial do Futebol Profissional do Palmeiras.

Gostaria muito de contar com a opinião principalmente do Luciano Borgognoni e do Leandro Santile a respeito desse problema.

BALANÇO PATRIMONIAL CLUBE SOCIAL E ESPORTES NÃO PROFISSIONAIS 2015 A 2018 

 

 
2015  
esportes não profissionais  -3.169.404,04
clube social -14.294.599,05
   
2016
   
esportes não profissionais  -4.039.291,71
clube social -5.675.293,49
   
   
2017
   
esportes não profissionais  -3.998.361,00
clube social -5.644.229,40
   
   
2018
   
esportes não profissionais -3.637.910,56
clube social -10.793.130,08
   
PREJUÍZO  -51.252.219,33

 

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6 horas atrás, Luiz Andreas disse:

Fiz uma planilha basica escancarando o ROUBO/ROMBO! que o clube social e os esportes não profissionais causam no balanço patrimonial do Futebol Profissional do Palmeiras.

Gostaria muito de contar com a opinião principalmente do Luciano Borgognoni e do Leandro Santile a respeito desse problema.

BALANÇO PATRIMONIAL CLUBE SOCIAL E ESPORTES NÃO PROFISSIONAIS 2015 A 2018 

 

 
2015  
esportes não profissionais  -3.169.404,04
clube social -14.294.599,05
   
2016
   
esportes não profissionais  -4.039.291,71
clube social -5.675.293,49
   
   
2017
   
esportes não profissionais  -3.998.361,00
clube social -5.644.229,40
   
   
2018
   
esportes não profissionais -3.637.910,56
clube social -10.793.130,08
   
PREJUÍZO  -51.252.219,33

 

Esportes Amador sempre vai dar prejuízo....não têm receita (Não Têm transmissões, patrocínio se têm e muito pouco assim como bilheteia)...Arrecadação nao segura o Esporte amadores....Fazemos Receita quando por exemplo vendemos um jogadores direto da Base como foi Caso do Luan Candido

O clube Social em teoria era pra empatar mas já está algum tempo fazendo Rombinho....o Futebol sempre bancou os sócios...Poucas épocas o Clube social deve ter sido superavitário....E nos últimos anos muitas obras foram feitas deve ter pesado um pouco nas contas.

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6 horas atrás, MozarT disse:

Só temos 60% do Gabriel Veron

60% do Erik....

65% Veiga

A lei da Fifa mudou mas as pizzas de jogadores continuam.....muito bizarro....jogadores continuam fatiados em 10 pedaçõs

é Quase um rodízio de Pizza

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4 horas atrás, Provehito in altum disse:

Voltaram a publicar os balancetes, déficit acumulado de quase R$ 17,5 milhões até março. Preocupante?

http://www.palmeiras.com.br/public/upload/documento/uploads/documento_665.pdf

O Primeiro trimestre em tese e fraco de Receita...A turma deixa de pagar o Avanti....janeiro não Têm bilheteria e quando têm e meio fraca....você comparou com os outros anos?

2017 o Palmeiras ficou todos os meses positivos...agora 2018 o time só virou a DRE Positiva em Junho....Provavelmente com a Venda de Jogadores que fizemos....O Palmeiras acredito que tenha muita amortização de direito econômicos e não têm mais Crefisa pra ajudar no fluxo contrata jogador só com recursos próprios e pesado pro Fluxo...começo de ano sempre vai ser meio ruim e o ajustes devem ser feito na janela de Verão.

A venda do Luan cândido não entrou ainda 8M de Euros (36 milhões de Reais) , pois não houve salto de receita em nenhum mês .....quando entrar normaliza a DRE....o Valores podem piorar tb sem a entrada de Grana da RGT via brasileiro (aquele 40% de aberta e parte das luvas já teriam entrado se tivéssemos assinados)

A receitas são bem maiores nos segundos Semestres......Bilheteria...BR...CDB..Libertadores...TV....e Venda de jogadores...premiações....único mês ruim é dezembro

Agora clube social dando prejuízo de 1,5 a 2M por mês é lasca

 

 

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Em 08/05/2019 em 12:52, Luiz Andreas disse:

Fiz uma planilha basica escancarando o ROUBO/ROMBO! que o clube social e os esportes não profissionais causam no balanço patrimonial do Futebol Profissional do Palmeiras.

Gostaria muito de contar com a opinião principalmente do Luciano Borgognoni e do Leandro Santile a respeito desse problema.

BALANÇO PATRIMONIAL CLUBE SOCIAL E ESPORTES NÃO PROFISSIONAIS 2015 A 2018 

 

 
2015  
esportes não profissionais  -3.169.404,04
clube social -14.294.599,05
   
2016
   
esportes não profissionais  -4.039.291,71
clube social -5.675.293,49
   
   
2017
   
esportes não profissionais  -3.998.361,00
clube social -5.644.229,40
   
   
2018
   
esportes não profissionais -3.637.910,56
clube social -10.793.130,08
   
PREJUÍZO  -51.252.219,33

 

Do que depende daquele aporte financeiro que a CREFISA faria na casa dos R$ 60 milhões aos esportes amadores, estrutura e a base? Ela destinaria parte de impostos para isso não? Ao menos isso na época da campanha foi ostensivamente divulgado (não daria para aplicar em futebol profissional apenas). Complicado ter esses déficits aos clube. Só nessa brincadeira daria cerca de 36% (se houvesse um planejamento de pagamento mensal para se evitar os jurus daria até mais) da "dívida com a CREFISA". Ou imaginem se esses gastos fossem para quitar dívidas que temos o quanto que nosso clube não estaria saneado mais rápido.

14 horas atrás, Luciano Borgognoni disse:

O Primeiro trimestre em tese e fraco de Receita...A turma deixa de pagar o Avanti....janeiro não Têm bilheteria e quando têm e meio fraca....você comparou com os outros anos?

2017 o Palmeiras ficou todos os meses positivos...agora 2018 o time só virou a DRE Positiva em Junho....Provavelmente com a Venda de Jogadores que fizemos....O Palmeiras acredito que tenha muita amortização de direito econômicos e não têm mais Crefisa pra ajudar no fluxo contrata jogador só com recursos próprios e pesado pro Fluxo...começo de ano sempre vai ser meio ruim e o ajustes devem ser feito na janela de Verão.

A venda do Luan cândido não entrou ainda 8M de Euros (36 milhões de Reais) , pois não houve salto de receita em nenhum mês .....quando entrar normaliza a DRE....o Valores podem piorar tb sem a entrada de Grana da RGT via brasileiro (aquele 40% de aberta e parte das luvas já teriam entrado se tivéssemos assinados)

A receitas são bem maiores nos segundos Semestres......Bilheteria...BR...CDB..Libertadores...TV....e Venda de jogadores...premiações....único mês ruim é dezembro

Agora clube social dando prejuízo de 1,5 a 2M por mês é lasca

Isso daí daria para manter mais jogadores jogadores no elenco ao entrar como folha ou dar a possibilidade de "comprar um Zé Rafael" na abertura de temporada.

Alguém sabe de alguma mudança para que se diminua esses prejuízos? Impensável o Social continuar a sangrar dessa forma. 

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