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Fritz

"Estagiários" censurados

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Todo mundo sabe e reclama que os "estagiários" do Palmeiras, os que controlam as mídias sociais, são fracos e não conseguem zoar os rivais, criando um circulo de postagens que todos já sabem. O nossopalestra fez uma reportagem ontem mostrando o porquê disso, mas foi tirada do ar sem dar qualquer motivo. De qualquer forma, o jornalista que escreveu ela postou em outro lugar e acho legal o forum saber o que realmente está acontecendo e mostrar como reflete o momento conturbado que vivemos. 

 

 

Comunicação é censurada e transmite imagem de preguiçosa. Entenda os bastidores do “estagiário” palmeirense

Não há torcedor que já não tenha se queixado das postagens do Palmeiras nas redes sociais. O que mais se escutou nesse último período foi sobre a frouxidão nos posicionamentos, o pouquíssimo engajamento com o torcedor e o tom frio para abordar os assuntos do clube. Na última semana, por exemplo, a torcida criou um abaixo-assinado pedindo a demissão da figura do social media, conhecida como “estagiário”. Seria preguiça? Falta de profissionalismo? Fomos em busca de respostas sobre como trabalha o setor de comunicação do Palmeiras.

Excluídos no CT

A turma que trabalha nessa área a fama de viverem isolados, colocados em outro patamar. Um episódio famoso entre os funcionários foi na festa de gala pelo título de 2018. Os membros da comunicação foram proibidos de irem ao evento por não terem “perfil”. Diante da indignação dessas pessoas, a decisão foi revista, mas com ressalvas. Eles deveriam manter a descrição e serem low profile.

A foto desse título, inclusive, é lembrada como outro momento em que os “leprosos” honraram o título. O clube promoveu a imagem comemorativa da conquista em duas versões: uma delas com a equipe de comunicação e a outra, que foi usada publicamente, sem eles. Nada que surpreendesse o pessoal, afinal, o distanciamento é notório.

Momentos de fúria

“Dá pra contar nos dedos de uma mão quantas vezes ele foi visto no CT”. Esse relato diz respeito à presença do presidente Maurício, ao menos aos olhos de alguns membros do clube, no último ano, mas nas poucas vezes que esteve a relação não parecia nada controlada.

O momento que foi lembrado para a reportagem conta sobre o dia em que Alexandre Mattos teve seu contrato renovado e, antes que o clube divulgasse oficialmente, a notícia já havia de espalhado.

Maurício, como ele não gosta de ser chamado, reuniu a equipe de comunicação e os ameaçou de demissão pelo possível vazamento. Com tom rude, conduziu aquela reunião. A comunicação, no entanto, não esteve no encontro que selou a renovação, afinal ele foi feita a portas fechadas com o presidente, Alexandre e o membro do marketing do clube. Enquanto a publicação oficial era feita, o país já sabia.

A relação se mantinha no estilo coercitivo.

TV Palmeiras coagida

O Palmeira nunca provoca os rivais. Nunca brinca com a derrota alheia, não faz qualquer tipo de ação que fuja ao protocolar. Seria problema de estilo da comunicação? Seria preguiça. Os relatos, no entanto, são eloquentes em afirmar: são censurados, tudo é proibido por lá. Não há a opção de brincar, de ter um recurso diferente. Se tentar, será barrado. Por mais que a equipe se incomodasse em não produzir, o recado era claro. Ou cumpre, ou sai.

Alguns casos marcaram essa relação de controle. Quando o Palmeiras quebrou o tabu diante do São Paulo, no Morumbi, a equipe de comunicação preparou um vídeo especial celebrando o momento e brincando com o rival, mas ele foi vetado pela direção. Meses depois, o tricolor eliminou o alviverde no paulista e veiculou um material dizendo que “Palmeiras não tem mundial”.

Quando Wiliam, o bigode, deu uma caneta durante um dérbi, a equipe de filmagem captou e preparou um vídeo para exaltar o momento. As imagens foram ao ar, mas gerou um tremendo reboliço e forte cobrança pra cima dos funcionários.

Cícero e a vassoura

Nenhum vídeo produzido pela equipe do clube é publicado sem aval de Cícero Souza, gerente do Palmeiras. O cartola é quem faz os devidos cortes em partes que julga inaptas para serem veiculadas.

Quando Felipão e seus comandados fizeram um churrasco em celebração ao aniversário do treinador, A TV fez todo o trabalho de captação e edição, mas o material também foi “recomendado” a ser esquecido para sempre. O motivo disso é o que nínguem sabe afirmar.

Os vídeos de bastidores de jogos, famosos por evidenciarem o clima de vestiário, sistematicamente eram censurados. Pelo menos alguma parte era retirada para que “um jogador não parecesse ser mais líder ou omisso do que outro”. Omar Feitosa é reconhecido com alguém com ótima palavra pré jogo, mas as imagens nunca foram ao ar.

Mattos e Cícero eram implacáveis nessa missão de controlar o que seria divulgado. Os gestores da comunicação, por estarem escaldados, já pediam aos comandados que evitassem conteúdos “sensíveis” para que o desgaste fosse evitado.

Estagiário atado

Não faltam ideias, propostas ou postura, são ordens expressas. Não se sabe de quem partem, mas elas são executadas, ou eram, por Cícero e Mattos. Nada passava sem o crivo e isso criou um sistema de comunicação controlado, neutro e pobre. A lei da mordaça moderna, que ocorre no clube, não deixa chances e cria vilões sem culpa.

O estagiário não pode. O controle manda.

https://medium.com/@gabrielfalcade21/comunicação-é-censurada-e-transmite-imagem-de-preguiçosa-5fae1117ea0f

 

 

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baralho!

 

Não é possivel isso!!! Eu era contra A demissão do Mattos mas logo se vê que ele era um dos que tratava o clube como Feudo.

Meu deus, que coisa mais ridicula!

Espero que o Cicero que ficou reveja seus conceitos que melhorem o tratamento e deixem o perfil ser mais leve e informativo.

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Convenhamos que essa cultura de "zoeira" recente na internet/futebol brasileiro é de uma tosquice tremenda. Pessoal tem que superar a turma do fundão na quinta série.

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Eu acho que o clube não tem mesmo que provocar o adversário. O engajamento tem que ser com seu público, não em pisar nos outros. Se os outros fazem, problema deles.

 

Agora, isso não significa que a maneira que o Palmeiras trata sua comunicação esteja certa. Está mais do que claro quem controla o Palmeiras é arrogante e quer isolar o clube em sua própria bolha. Dava para fazer muito mais na comunicação do clube para se aproximar do torcedor, que será seu cliente, sem precisar provocar o adversário. O lance do Willian é um exemplo, dá muito bem para exaltar o lance bonito, sem precisar vir com uma provocação ao jogador - deixa que isso a torcida faz.

Vou dar dois exemplos rápidos: O Palmeiras não tem um perfil em inglês no twitter e o trabalho na TVPalmeirasPlay é péssimo. Não tem conteúdo nenhum. Hj, depois de meses lançados, ninguém deve nem lembrar que aquilo existe.

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Confesso que a zoação exagerada que o perfil gambá faz não me agrada, é melhor manter esse estilo seco se for para fazer igual. Muitas vezes falta com respeito e aposto se o Palmeiras fizesse parecido seria chamado de deselegante, extrapolou na brincadeira.

Confesso que entendo o cuidado. Já comentei aqui, essas mídias sociais poderiam se aproximar mais do torcedor. Copia o que é feito lá fora... 

Poo barrar video do Felipão, é o Felipão. Do Mattos eu não duvido agora o Cicero nessa linha não dá 

 

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Sem nem pensar muito, sem qualquer provocação aos adversários:

- Perfis nas redes sociais em Português, Inglês, Espanhol, Italiano e Mandarim.

- lives das coletivas e seleciona algumas perguntas do torcedor pós jornalistas

- participação maior de ex-atletas, que poderiam por exemplo acompanhar um jogo, ter um bate papo com os jogadores, receber torcedores sorteados, etc.

- Criar conteúdos com os mascotes. Poderia ser ele brincando com jogadores no pós treino, receber idolos, gravá-los interagindo com o público nos jogos, etc.

- resgate histórico, com grandes jogos, grandes conquistas, ídolos e até mesmo funcionários muito antigos - tem gente que está desde o século passado no Palmeiras.

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1 hora atrás, Tongue disse:

Convenhamos que essa cultura de "zoeira" recente na internet/futebol brasileiro é de uma tosquice tremenda. Pessoal tem que superar a turma do fundão na quinta série.

O problema é que isso gera mídia, engajamento.

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9 minutos atrás, suinovg disse:

O problema é que isso gera mídia, engajamento.

 

A questão é se é o tipo de engajamento que se quer. Eles fazem pq "ficam bem com a torcida", mas isso está trazendo algum retorno real? Vamos tirar de SP. Vale a pena para uma empresa investir no Inter - nem sei como é a comunicação deles - se existe o risco deles provocarem o Grêmio e a marca dele estar ligada contra a outra metade de seu consumidor?

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12 minutos atrás, suinovg disse:

O problema é que isso gera mídia, engajamento.

Provavelmente gera, já que estamos em uma realidade imbecilizada, só ver que o país é uma enorme quinta série mesmo, mas continuo não sendo fã desse tipo de postura. Imagino que tenha maneira de agregar público com bom conteúdo. Claro, não tanto quanto piadocas que os torcedores podem ficar digitando "jantou cedo", "Galvão" e outras bobeiras, mas mesmo assim acima do que consegue hoje.

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Fritz fez um tremendo post aqui - da maior importância.

Entendo que precisamos mudar e colocar gente jovem para atuar.

A TV Palmeiras contratou a equipe que fazia a TV Santos com sucesso de crítica e público. Como podem ser engaiolados junto com o social media?

A velhacaria do clube irrita e resiste. Absurdo total.

O palmeirense não pode se calar. A comunicação é ouro no esporte.

 

Luiz Gonzaga.

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2 horas atrás, Fritz disse:

Todo mundo sabe e reclama que os "estagiários" do Palmeiras, os que controlam as mídias sociais, são fracos e não conseguem zoar os rivais, criando um circulo de postagens que todos já sabem. O nossopalestra fez uma reportagem ontem mostrando o porquê disso, mas foi tirada do ar sem dar qualquer motivo. De qualquer forma, o jornalista que escreveu ela postou em outro lugar e acho legal o forum saber o que realmente está acontecendo e mostrar como reflete o momento conturbado que vivemos. 

 

 

Comunicação é censurada e transmite imagem de preguiçosa. Entenda os bastidores do “estagiário” palmeirense

Não há torcedor que já não tenha se queixado das postagens do Palmeiras nas redes sociais. O que mais se escutou nesse último período foi sobre a frouxidão nos posicionamentos, o pouquíssimo engajamento com o torcedor e o tom frio para abordar os assuntos do clube. Na última semana, por exemplo, a torcida criou um abaixo-assinado pedindo a demissão da figura do social media, conhecida como “estagiário”. Seria preguiça? Falta de profissionalismo? Fomos em busca de respostas sobre como trabalha o setor de comunicação do Palmeiras.

Excluídos no CT

A turma que trabalha nessa área a fama de viverem isolados, colocados em outro patamar. Um episódio famoso entre os funcionários foi na festa de gala pelo título de 2018. Os membros da comunicação foram proibidos de irem ao evento por não terem “perfil”. Diante da indignação dessas pessoas, a decisão foi revista, mas com ressalvas. Eles deveriam manter a descrição e serem low profile.

A foto desse título, inclusive, é lembrada como outro momento em que os “leprosos” honraram o título. O clube promoveu a imagem comemorativa da conquista em duas versões: uma delas com a equipe de comunicação e a outra, que foi usada publicamente, sem eles. Nada que surpreendesse o pessoal, afinal, o distanciamento é notório.

Momentos de fúria

“Dá pra contar nos dedos de uma mão quantas vezes ele foi visto no CT”. Esse relato diz respeito à presença do presidente Maurício, ao menos aos olhos de alguns membros do clube, no último ano, mas nas poucas vezes que esteve a relação não parecia nada controlada.

O momento que foi lembrado para a reportagem conta sobre o dia em que Alexandre Mattos teve seu contrato renovado e, antes que o clube divulgasse oficialmente, a notícia já havia de espalhado.

Maurício, como ele não gosta de ser chamado, reuniu a equipe de comunicação e os ameaçou de demissão pelo possível vazamento. Com tom rude, conduziu aquela reunião. A comunicação, no entanto, não esteve no encontro que selou a renovação, afinal ele foi feita a portas fechadas com o presidente, Alexandre e o membro do marketing do clube. Enquanto a publicação oficial era feita, o país já sabia.

A relação se mantinha no estilo coercitivo.

TV Palmeiras coagida

O Palmeira nunca provoca os rivais. Nunca brinca com a derrota alheia, não faz qualquer tipo de ação que fuja ao protocolar. Seria problema de estilo da comunicação? Seria preguiça. Os relatos, no entanto, são eloquentes em afirmar: são censurados, tudo é proibido por lá. Não há a opção de brincar, de ter um recurso diferente. Se tentar, será barrado. Por mais que a equipe se incomodasse em não produzir, o recado era claro. Ou cumpre, ou sai.

Alguns casos marcaram essa relação de controle. Quando o Palmeiras quebrou o tabu diante do São Paulo, no Morumbi, a equipe de comunicação preparou um vídeo especial celebrando o momento e brincando com o rival, mas ele foi vetado pela direção. Meses depois, o tricolor eliminou o alviverde no paulista e veiculou um material dizendo que “Palmeiras não tem mundial”.

Quando Wiliam, o bigode, deu uma caneta durante um dérbi, a equipe de filmagem captou e preparou um vídeo para exaltar o momento. As imagens foram ao ar, mas gerou um tremendo reboliço e forte cobrança pra cima dos funcionários.

Cícero e a vassoura

Nenhum vídeo produzido pela equipe do clube é publicado sem aval de Cícero Souza, gerente do Palmeiras. O cartola é quem faz os devidos cortes em partes que julga inaptas para serem veiculadas.

Quando Felipão e seus comandados fizeram um churrasco em celebração ao aniversário do treinador, A TV fez todo o trabalho de captação e edição, mas o material também foi “recomendado” a ser esquecido para sempre. O motivo disso é o que nínguem sabe afirmar.

Os vídeos de bastidores de jogos, famosos por evidenciarem o clima de vestiário, sistematicamente eram censurados. Pelo menos alguma parte era retirada para que “um jogador não parecesse ser mais líder ou omisso do que outro”. Omar Feitosa é reconhecido com alguém com ótima palavra pré jogo, mas as imagens nunca foram ao ar.

Mattos e Cícero eram implacáveis nessa missão de controlar o que seria divulgado. Os gestores da comunicação, por estarem escaldados, já pediam aos comandados que evitassem conteúdos “sensíveis” para que o desgaste fosse evitado.

Estagiário atado

Não faltam ideias, propostas ou postura, são ordens expressas. Não se sabe de quem partem, mas elas são executadas, ou eram, por Cícero e Mattos. Nada passava sem o crivo e isso criou um sistema de comunicação controlado, neutro e pobre. A lei da mordaça moderna, que ocorre no clube, não deixa chances e cria vilões sem culpa.

O estagiário não pode. O controle manda.

https://medium.com/@gabrielfalcade21/comunicação-é-censurada-e-transmite-imagem-de-preguiçosa-5fae1117ea0f

 

 

Fritz, vc precisa ir mais x aos jogos do Palmeiras.

Acredito nessa informações. Tem a cara do Galliote e do Cícero.

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Comunicação eficiente não é ficar fazendo piada. Será que uma piada feita com os Gambás aqui, ecoa no exterior? Precisa é melhor o material de comunicação, dá para criar muito contéudo com a história e dia a dia do Palmeiras, uma infinidade.

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8 minutos atrás, do Verde disse:

Comunicação eficiente não é ficar fazendo piada. Será que uma piada feita com os Gambás aqui, ecoa no exterior? Precisa é melhor o material de comunicação, dá para criar muito contéudo com a história e dia a dia do Palmeiras, uma infinidade.

E, também, não deixar vazar assuntos internos.

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"Censurado" UHAUSHUASUHAUHSAUH

Os estágiarios tão pensando que tão fazendo matéria investigativa pra concorrer ao Pulitzer, é?

Se você trabalha no setor de comunicação de uma empresa é óbvio que os responsáveis vão olhar tudo e vetar aquilo que achem que pode causar algum problema, mesmo que seja uma besteira de nada. Qualquer coisa que é postada na redes sociais do clube vai impactar na imagem do clube e não na do "estágiario" que postou.

Me lembrou até um caso no ano passado que o twitter dos gambás (que por sinal é um desses engraçadões) fez uma piada com a Leila Pereira depois de uma vitória em cima da gente e causou um alvoroço doido, sendo acusado de misoginia e machismo. E foi uma piada bem besta, se não me engano só usando a #SemMiMiMi e uma reportagem que citava ela.

Agora eu achei engraçada essa parte da reportagem:

Citar

Quando Felipão e seus comandados fizeram um churrasco em celebração ao aniversário do treinador, A TV fez todo o trabalho de captação e edição, mas o material também foi “recomendado” a ser esquecido para sempre. O motivo disso é o que nínguem sabe afirmar.

Fui procurar a data de aniversário do Felipão, é 09 de Novembro. Ou seja, esse churrasco deve ter acontecido mais ou menos nessa época, menos de duas semanas que o Palmeiras tinha sido eliminado pelo Boca na Liberta, bem na reta final do Brasileiro. E ninguém entendeu pq não quiseram postar um video (no canal do clube) do elenco e comissão técnica fazendo um churrasco bem na reta final do brasileiro? Nossa, pq será hein?

Eu até imagino o churrasco aconteceu no dia 09/11 (supondo), no dia 10/11 eles postam o vídeo e no dia 11/11 o Palmeiras empata com o CAM (resultado que aconteceu). Tenho certeza que não iria fazer diferença nenhuma pra torcida. No futebol a torcida é muito compreensiva, principalmente a do Palmeiras...

Essa questão de filtrar o que é filmado no vestiário, e como isso vai sair no vídeo, também é importante (e dou os parabéns pra quem percebeu isso). A gente sabe muito bem como é o ego de jogador de futebol, qualquer coisa tá magoadinho(vide o caso Borja x Mano), fica bravo com não sei o que e começa a prejudicar o ambiente. Nesse elenco do Palmeiras então nem se fala, FM deve ficar se coçando pra dar um carrinho até no vestiário só de ver que uma câmera tá focando nele.

Fora que escolheram bem quando publicar a reportagem, né? Bem no período que a pressão tá máxima em cima da diretoria (sendo um dos chefes demitido e outro sem responder se vai ficar). Escolheram a época de mais turbulência pra ter certeza que a torcida ia ficar do lado deles, hj tacar pedra na direção tá fácil. Duvido que publicariam logo depois do time ser campeão brasileiro ou logo depois que fecharam o acordo com a RGT, que era quando a diretoria tava em alta.

Eu até entendo que o profissional ache que tá sendo subutilizado, que o seu potencial não tá sendo explorado, que não está sendo ouvido. Mas ai ele tem duas opções: conversa com a direção e tenta mudar alguma coisa (e em caso de recusa segue trabalhando do jeito que é orientado pelos responsáveis) ou pega boné e vai pra outro lugar que lhe dê mais autonomia. O que não dá é querer tentar mudar isso a força via impressa/torcida.

É piada falar em censura nesse caso.

 

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4 hours ago, Fritz said:

Todo mundo sabe e reclama que os "estagiários" do Palmeiras, os que controlam as mídias sociais, são fracos e não conseguem zoar os rivais, criando um circulo de postagens que todos já sabem. O nossopalestra fez uma reportagem ontem mostrando o porquê disso, mas foi tirada do ar sem dar qualquer motivo. De qualquer forma, o jornalista que escreveu ela postou em outro lugar e acho legal o forum saber o que realmente está acontecendo e mostrar como reflete o momento conturbado que vivemos. 

 

 

Comunicação é censurada e transmite imagem de preguiçosa. Entenda os bastidores do “estagiário” palmeirense

Não há torcedor que já não tenha se queixado das postagens do Palmeiras nas redes sociais. O que mais se escutou nesse último período foi sobre a frouxidão nos posicionamentos, o pouquíssimo engajamento com o torcedor e o tom frio para abordar os assuntos do clube. Na última semana, por exemplo, a torcida criou um abaixo-assinado pedindo a demissão da figura do social media, conhecida como “estagiário”. Seria preguiça? Falta de profissionalismo? Fomos em busca de respostas sobre como trabalha o setor de comunicação do Palmeiras.

Excluídos no CT

A turma que trabalha nessa área a fama de viverem isolados, colocados em outro patamar. Um episódio famoso entre os funcionários foi na festa de gala pelo título de 2018. Os membros da comunicação foram proibidos de irem ao evento por não terem “perfil”. Diante da indignação dessas pessoas, a decisão foi revista, mas com ressalvas. Eles deveriam manter a descrição e serem low profile.

A foto desse título, inclusive, é lembrada como outro momento em que os “leprosos” honraram o título. O clube promoveu a imagem comemorativa da conquista em duas versões: uma delas com a equipe de comunicação e a outra, que foi usada publicamente, sem eles. Nada que surpreendesse o pessoal, afinal, o distanciamento é notório.

Momentos de fúria

“Dá pra contar nos dedos de uma mão quantas vezes ele foi visto no CT”. Esse relato diz respeito à presença do presidente Maurício, ao menos aos olhos de alguns membros do clube, no último ano, mas nas poucas vezes que esteve a relação não parecia nada controlada.

O momento que foi lembrado para a reportagem conta sobre o dia em que Alexandre Mattos teve seu contrato renovado e, antes que o clube divulgasse oficialmente, a notícia já havia de espalhado.

Maurício, como ele não gosta de ser chamado, reuniu a equipe de comunicação e os ameaçou de demissão pelo possível vazamento. Com tom rude, conduziu aquela reunião. A comunicação, no entanto, não esteve no encontro que selou a renovação, afinal ele foi feita a portas fechadas com o presidente, Alexandre e o membro do marketing do clube. Enquanto a publicação oficial era feita, o país já sabia.

A relação se mantinha no estilo coercitivo.

TV Palmeiras coagida

O Palmeira nunca provoca os rivais. Nunca brinca com a derrota alheia, não faz qualquer tipo de ação que fuja ao protocolar. Seria problema de estilo da comunicação? Seria preguiça. Os relatos, no entanto, são eloquentes em afirmar: são censurados, tudo é proibido por lá. Não há a opção de brincar, de ter um recurso diferente. Se tentar, será barrado. Por mais que a equipe se incomodasse em não produzir, o recado era claro. Ou cumpre, ou sai.

Alguns casos marcaram essa relação de controle. Quando o Palmeiras quebrou o tabu diante do São Paulo, no Morumbi, a equipe de comunicação preparou um vídeo especial celebrando o momento e brincando com o rival, mas ele foi vetado pela direção. Meses depois, o tricolor eliminou o alviverde no paulista e veiculou um material dizendo que “Palmeiras não tem mundial”.

Quando Wiliam, o bigode, deu uma caneta durante um dérbi, a equipe de filmagem captou e preparou um vídeo para exaltar o momento. As imagens foram ao ar, mas gerou um tremendo reboliço e forte cobrança pra cima dos funcionários.

Cícero e a vassoura

Nenhum vídeo produzido pela equipe do clube é publicado sem aval de Cícero Souza, gerente do Palmeiras. O cartola é quem faz os devidos cortes em partes que julga inaptas para serem veiculadas.

Quando Felipão e seus comandados fizeram um churrasco em celebração ao aniversário do treinador, A TV fez todo o trabalho de captação e edição, mas o material também foi “recomendado” a ser esquecido para sempre. O motivo disso é o que nínguem sabe afirmar.

Os vídeos de bastidores de jogos, famosos por evidenciarem o clima de vestiário, sistematicamente eram censurados. Pelo menos alguma parte era retirada para que “um jogador não parecesse ser mais líder ou omisso do que outro”. Omar Feitosa é reconhecido com alguém com ótima palavra pré jogo, mas as imagens nunca foram ao ar.

Mattos e Cícero eram implacáveis nessa missão de controlar o que seria divulgado. Os gestores da comunicação, por estarem escaldados, já pediam aos comandados que evitassem conteúdos “sensíveis” para que o desgaste fosse evitado.

Estagiário atado

Não faltam ideias, propostas ou postura, são ordens expressas. Não se sabe de quem partem, mas elas são executadas, ou eram, por Cícero e Mattos. Nada passava sem o crivo e isso criou um sistema de comunicação controlado, neutro e pobre. A lei da mordaça moderna, que ocorre no clube, não deixa chances e cria vilões sem culpa.

O estagiário não pode. O controle manda.

https://medium.com/@gabrielfalcade21/comunicação-é-censurada-e-transmite-imagem-de-preguiçosa-5fae1117ea0f

 

 

Mattos mandava no Palmeiras?

Maurício era uma figura decorativa, uma rainha da Inglaterra?

Sem novidade!

 

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