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Marcelo Daniel

O resgate da nossa essência - nosso objetivo como torcida

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A torcida do Palmeiras mudou nos últimos 4 anos. Para mim isso é um fato.

Frequento as arquibancadas desde a decada de 90, vivi os louros da epóca da Parmalat e sofri imensamente o bom e barato da decada seguinte. Vi, um sem-numero de vezes nossa torcida levar o time nas costas. Talvez as duas campanhas mais memoraveis do nosso povo tenham sido em momentos de fraqueza, mas posso dizer que me marcaram as campanhas da serie B em 2003 e a libertadores 2013.

A torcida exaltando o clube, sua historia, fazendo parte de tudo aquilo como deve ser. Não importava resultado, adversario ou adversidade, lutavamos e brigavamos pelo P que carregavamos no peito. Ver o que a torcida do VAsco fez nessa ultima semana me fez reviver essa memoria afetiva. Confesso que me deixou nostalgico. 

Não que inveje a situação que o VAsco se encontra, longe disso. Mas sinto que a torcida do Palmerias perdeu um pouco da sua essência.

Jogadores que fizeram historia aqui, ganharam titulos importantes saindo pela porta dos fundos, criticado e escurraçado pela propria torcida devido um mau momento tecnico.

A relação de paixão virou de consumo. Esta bom consome esta ruim vira as costas e vai fazer outra coisa. 

O Allianz que fervia no inicio dessa nossa ascensão virou um tumulo gelado nas ultimas decisões. Cheguei a ver o time ser vaiado no intervalo de um classico mata-mata pq o time estava empatando.

Que a diretoria reflita sobre isso, o clube com uma torcida engajada não tem limites. Precisam trazer o torcedor para perto do clube, acabar com o cerco ao estadio, investir no avanti, popularizar um clube que caminha pra uma elitização sem sentido num pais pobre como o nosso.

 

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Acho que tem 2 fatores principais:

1) Distanciamento que o próprio clube impôs à torcida, com o cerco ao estádio, altíssimo preço de ingresso, jogadores que não se identificam com a raça, fibra e vibração do nosso hino e o péssimo tratamento dado a ídolos do clube. Sem falar no tratamento dado ao torcedor, como se fosse um mero cliente e não o dono desse clube.

2) Imediatismo, polarização e valorização da superexposição que vivemos nos dias de hoje, escancarados com as redes sociais. Isso afeta não somente os torcedores (que assumiram seu papel de "cliente" e que tratam jogadores como prestadores de serviço), mas também os jogadores, mais preocupados hoje em fazer post em redes sociais do que em representar seu clube em campo.

 

 

Acho que a mudança passa muito pelo perfil do elenco a ser montado para 2020, retomada verdadeira do Avanti, com planos para todos e, se possível fim do cerco ao estádio.

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9 horas atrás, Marcelo Daniel disse:

A torcida do Palmeiras mudou nos últimos 4 anos. Para mim isso é um fato.

Frequento as arquibancadas desde a decada de 90, vivi os louros da epóca da Parmalat e sofri imensamente o bom e barato da decada seguinte. Vi, um sem-numero de vezes nossa torcida levar o time nas costas. Talvez as duas campanhas mais memoraveis do nosso povo tenham sido em momentos de fraqueza, mas posso dizer que me marcaram as campanhas da serie B em 2003 e a libertadores 2013.

A torcida exaltando o clube, sua historia, fazendo parte de tudo aquilo como deve ser. Não importava resultado, adversario ou adversidade, lutavamos e brigavamos pelo P que carregavamos no peito. Ver o que a torcida do VAsco fez nessa ultima semana me fez reviver essa memoria afetiva. Confesso que me deixou nostalgico. 

Não que inveje a situação que o VAsco se encontra, longe disso. Mas sinto que a torcida do Palmerias perdeu um pouco da sua essência.

Jogadores que fizeram historia aqui, ganharam titulos importantes saindo pela porta dos fundos, criticado e escurraçado pela propria torcida devido um mau momento tecnico.

A relação de paixão virou de consumo. Esta bom consome esta ruim vira as costas e vai fazer outra coisa. 

O Allianz que fervia no inicio dessa nossa ascensão virou um tumulo gelado nas ultimas decisões. Cheguei a ver o time ser vaiado no intervalo de um classico mata-mata pq o time estava empatando.

Que a diretoria reflita sobre isso, o clube com uma torcida engajada não tem limites. Precisam trazer o torcedor para perto do clube, acabar com o cerco ao estadio, investir no avanti, popularizar um clube que caminha pra uma elitização sem sentido num pais pobre como o nosso.

 

Perfeito. Só acho que essa reflexão não cabe a diretoria e sim a nós torcedores. 

Não consigo achar que a culpa é da elitização. O Allianz sempre foi elitizado. É a mesma torcida, mas atitude é outra, inclusive por parte da TO.

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12 horas atrás, Marcelo Daniel disse:

A torcida do Palmeiras mudou nos últimos 4 anos. Para mim isso é um fato.

Frequento as arquibancadas desde a decada de 90, vivi os louros da epóca da Parmalat e sofri imensamente o bom e barato da decada seguinte. Vi, um sem-numero de vezes nossa torcida levar o time nas costas. Talvez as duas campanhas mais memoraveis do nosso povo tenham sido em momentos de fraqueza, mas posso dizer que me marcaram as campanhas da serie B em 2003 e a libertadores 2013.

A torcida exaltando o clube, sua historia, fazendo parte de tudo aquilo como deve ser. Não importava resultado, adversario ou adversidade, lutavamos e brigavamos pelo P que carregavamos no peito. Ver o que a torcida do VAsco fez nessa ultima semana me fez reviver essa memoria afetiva. Confesso que me deixou nostalgico. 

Não que inveje a situação que o VAsco se encontra, longe disso. Mas sinto que a torcida do Palmerias perdeu um pouco da sua essência.

Jogadores que fizeram historia aqui, ganharam titulos importantes saindo pela porta dos fundos, criticado e escurraçado pela propria torcida devido um mau momento tecnico.

A relação de paixão virou de consumo. Esta bom consome esta ruim vira as costas e vai fazer outra coisa. 

O Allianz que fervia no inicio dessa nossa ascensão virou um tumulo gelado nas ultimas decisões. Cheguei a ver o time ser vaiado no intervalo de um classico mata-mata pq o time estava empatando.

Que a diretoria reflita sobre isso, o clube com uma torcida engajada não tem limites. Precisam trazer o torcedor para perto do clube, acabar com o cerco ao estadio, investir no avanti, popularizar um clube que caminha pra uma elitização sem sentido num pais pobre como o nosso.

 

Para mim, o jogador que colocou esse sentimento em campo em 2015 foi o Zé Roberto. Hoje, com a saída do Prass, não temos mais ninguém com esse perfil em campo.

Era bom ter um jogador como ele em campo como elo com a torcida. O Dudu é craque mas não tem esse perfil.

Quanto à torcida, a impressão que tenho é que após começar perdendo ou sofrer um gol de empate, o ânimo em apoiar o time se esvai rapidamente e da espaço à apatia, mesmo com o estádio lotado! (??)

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Eu vejo problemas da elitizacao sim, de ter tornado nosso perfil mais parecido ao dos bambis no estádio, mas não vejo esses outros que se dizem não. Talvez só de uma parte que tenta fazer a cabeça do restante com asneiras, como os influenciadores de YouTube. Na verdade, o problema não é não vaiar quando está 0x0, e sim bater palmas e dizer "apoiar não importa quando". Se o Mano fica pra 2020 vocês continuam assistindo e apoiando? Pro Galiotte e o Mattos criarem uma dívida enorme, não ganharem nada, e cairmos de novo? Eu acho que protesto e rejeição, boicote, sao sim válidos. A maioria aqui e em outros lugares não acha pq vive nos anos 90, em um futebol que não mexia com as cifras, que vivia em um protecionismo insustentável com a pressão do crescimento econômico do futebol, e que não tinha o nível de manipulação e corrupção que pode existir hoje. Hj o futebol é como o europeu. Ao invés de voltarmos pros anos 90, deveríamos olhar pra como as torcidas e sócios europeus são e fazem, pois, diferentemente do que se diz, lá Tb existem vários dos problemas de gestão daqui, só que muitos clubes superaram, e a maioria reduziu drasticamente.

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Torcida sempre será o reflexo do time em campo, sempre.

Se o Palmeiras estiver demonstrando competitividade, raça, técnica, se o desempenho for bom e, consequentemente os resultados vierem, o Allianz joga junto com o time. Esse ano, em nenhum momento, a equipe correspondeu, salvo uns dois ou três jogos isolados.

Agora, não adianta achar que o estádio de futebol hoje em dia, em se tratando de uma arena moderna como o Allianz, irá ter o mesmo clima que o antigo Palestra Itália. A sociedade mudou, o perfil do torcedor mudou, a relação torcida-time é outra, praticamente no mundo inteiro. É preciso lidar com isso e encontrar novos caminhos para manter sadia essa nova relação. Acho uma bobajada esse negócio de "elitização", "higienização", me lembra aquele papinho comunista de um cara que era da ESPN, um tal de Lúcio de Castro.

Nesse sentido, o que cabe à diretoria, e isso ela não tem feito, é estar sempre atenta ao Avanti, reatualizando o programa, criando planos que possam abranger todas as camadas sociais, criando promoções, precificando por demanda e contexto, atraindo público em circunstâncias diversas.

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Marcelo Daniel, entendo teu sentimento. Mas, acredito que os acontecimentos são circunstanciais e estruturais.

As circunstâncias são os resultados insatisfatórios. Há razão em dizer que já vivemos piores momentos que o atual. Que estamos entre o segundo e o terceiro lugar, com elenco poderoso.

Acontece que o problema é justamente ter muito dinheiro, excelente aparato organizacional, técnico, experiência, etc, e não traduzir em títulos. Mais que isso, em derrotas sem o menor sentido, caso da Copa do Brasil e Paulista 2018 e 2019.

A parte estrutural cabe a gestão, como a diretoria conduz o relacionamento com a torcida. Eu investiria em marketing, com tudo. A ação precisa ser ampla e aberta ao Brasil todo. Junto com tal atitude faria o que o Leo Basile disse:

"Nesse sentido, o que cabe à diretoria, e isso ela não tem feito, é estar sempre atenta ao Avanti, reatualizando o programa, criando planos que possam abranger todas as camadas sociais, criando promoções, precificando por demanda e contexto, atraindo público em circunstâncias diversas."

 

Luiz Gonzaga.

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Quando alguém lá disse:- O que importa é o resultado! Começa por ai.

Pelo menos pra mim isso não serve.

Quando falo que deixei de ir ao estádio depois que o Valdivia saiu, mesmo o time numa draga que dava dó, dava gosto ver o Mago em campo.

Só resultado pra mim não serve. 

Quem viu a 1ª academia não se contenta com times do Felipão.

Espero que venha alguém pra dar jeito nisso.

 

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