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FabioHenrique

Sabemos qual a receita do fracasso, mas qual é o segredo para o sucesso?

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Desde 2014 com o Paulo Nobre o Palmeiras vem passando por um processo de reestruturação.

Paulo Nobre pode ser considerado o melhor presidente da história do Palmeiras, mas isso é uma questão pessoal e não deve ser discutido aqui.
O Fato é, o Paulo Nobre (por conta de problemas financeiros na época) encontrou uma receita que daria certo ao longo do tempo se fosse seguida.
Contratos de produtividade...

Os jogadores tinham que render para receber mais. E vimos uma certa evolução nos anos que vieram a seguir.
Somado a isso o forte aporte financeiro da Crefisa e a receita vinda do Allianz Parque, 2016 foi o ano da consagração, tínhamos bons jogadores, o Dudu acima da média e muitos bons operários.
Ai a partir de 2017 começou a desandar com a chegada de jogadores mais "renomados", com "altos salários" e "pouco comprometimento".

O Palmeiras começou a gastar tubos de dinheiros com jogadores e fazia contratos longos, já não mais sendo eles de produtividade.
Contratamos o Borja e o Guerra que até então 11 em cada 10 jogadores os queriam (assim como Lucas Barrios). Não podemos culpar a diretoria por contratar esses dois jogadores, pois eles eram unanimidades na época, o problema foi, o modo da contratação... Altos salários, contrato longo.
O Palmeiras hoje empresa seus jogadores com clausulas de obrigatoriedade de compra causo atinjam metas, se não me engano apenas o Gomez foi contratados por nós seguindo esse modelo de contratação.

Ai começamos a contratar jogadores "renomados e destaques" como Lucas Lima, Bruno Henrique, Gustavo Scarpa, Rafael Veiga, Zé Rafael. Mais uma vez não da para dizer que foram escolhas erradas, pois, na época da contratação de todos esses, eles estavam até então apresentando bom futebol, e mais uma vez 9 em cada 10 torcedores aprovavam as contratações.
O erro novamente se dava no modo da contratação, contratos longos, sem metas ou produtividade com salários acima da média.

Alias, esse era o modo que o Palmeiras tinha de atrair os jogadores, pois o Palmeiras tinha dinheiro em caixa para fazer isso.

Ai vem o segundo tipo de contratação, jogadores duvidosos, como: Carlos Eduardo, Erik, Deyverson, Antonio Carlos, Fabiano, Juninho, Felipe Pires..
Gastamos muito com jogadores que sabidamente não dariam certo, e sabiamos que esses jogadores viriam para ser reserva e compor elenco, então porque não aproveitamos jogadores de base para essas posições ao invés de sair contratando? Não sei!

Outro problema no meio do caminho foi não aproveitar a oportunidade de se desfazer de jogadores caros e com qualidade questionável.
Isso aconteceu com Deyverson onde recusamos uma proposta de 50 milhões por ele, e Bruno Henrique que não só teve a proposta negada como ganhou uma renovação de contrato com aumento de salário.

Jogadores como Ramires, Bruno Henrique Lucas Lima, Gustavo Scapa, com certeza oneram a folha de pagamento do Palmeiras, que, jogando ou não jogando esses jogadores recebem seus salários, a multa rescisória sendo atrelada ao salário tornam inviável dispensar esses jogadores, e os altos salários tornam cada vez mais difícil negocia-los uma vez que não mostrando rendimento em campo, não desperta interesse de ninguém.

A fórmula para o fracasso nós conhecemos: Altos salários + Contratos longos = Falta de comprometimento.

Mas, qual o segredo para o sucesso?
Os jogadores atuais não tem a mínima vontade e/ou comprometimento com o Palmeiras.
O Palmeiras precisa passar por uma reformulação. Técnica, no elenco e no modo de operar. Isso é fato!
Esse elenco tem a sua base sendo montada desde 2016/2017.
De lá para cá, ganhamos alguns campeonatos, mas é quase unanimidade que não apresentamos um bom futebol.
Cuca na primeira passagem fez o Palmeiras apresentar um bom futebol, de lá para cá tivemos, Eduardo Baptista, Cuca (segunda passagem), Roger Machado, Alberto Valentim (alguns jogos), Felipão, Mano Meneses e Luxemburgo.
Qual desses técnicos fizeram esse elenco apresentar um bom futebol?
Felipão foi campeão Brasileiro, mas totalmente na base da motivação, pq o futebol era sofrível.
Ganhamos um brasileiro e um paulista. Qual desses títulos ganhamos mostrando um futebol realmente de time campeão?

O pouco do sucesso que tivemos anos anteriores se deu por conta de um único jogador, o Dudu.
Como se sair agora sem ele?

Como reformular um elenco tão recheado de jogadores caros, que não querem mais jogar?
Uma lista de dispensa poderiam facilmente incluir: Luan, Marcos Rocha, Diogo Barbosa, Bruno Henrique, Felipe Melo (eu não concordo mas sei que há quem concorde, então adicionarei a lista), Scarpa, Lucas Lima, Ramires, Veiga e Ronny. 
Penso que desses 11 jogadores, 9 ou 10 são unanimidades que deveriam ser dispensados.

Agora, qual a solução para: 
- Dispensar esses jogadores, sendo que existe multa rescisória?
- Vender esses jogadores, sendo que não há quem queira pagar por eles?
- Emprestar esses jogadores, mas teremos que pagar os salários?

Quem vai querer o Bruno Henrique pagando 800 mil por mês?
Quem vai querer o Ramires pagando 1 milhão por mês?

Ainda falam em Hulk para 2021? Vamos cometer o mesmo erro novamente?

eu não sei como resolver essa equação, vocês sabem?

 

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Pra mim o buraco é muito mais embaixo do que pensar "apenas" em reformulação de elenco, dispensa de técnico quem contratar ou não, isso claro é uma parte fundamental e urgente do trabalho, mas a verdadeira mudança que é a que eu tenho menos esperança de acontecer é uma reestruturação institucional do clube para que esse volte ao trilhos dos tempos pré Banana Galiotte.

Apenas a título de exemplo, e até ironicamente pensando naquele livro - A bola não entra por acaso que aliás cabe bem no contexto - a crise institucional que o Barça passa, analisada mais a fundo, tem traços muito mas muito similares ao que vemos acontecendo aqui desde o primeiro dia da gestão do Galiotte:

https://trivela.com.br/barcelona-em-crise-seis-diretores-se-demitem-e-acusam-presidente-de-corrupcao/

https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/jornais-destacam-revolucao-no-barcelona-e-so-quatro-intocaveis-ter-stegen-de-jong-lenglet-e-messi.ghtml

Eu não se se temos algo parecido com isso aqui: 

De acordo com o estatuto do clube, Bartomeu pode continuar na presidente porque o número de demissionários é menor do que 50% da diretoria.

Se tivéssemos, pra mim seria a primeira medida a ser avaliada, claro com risco de que a próxima eleição coloque alguém ainda pior no comando, no entanto representaria de certa forma uma ruptura imediata com um modelo de gestão (ou in-gestão) que é pautado pelo fracasso, pela enganação, pela propaganda e venda de ilusão ao invés da entrega de algo  realmente concreto e que conduza o clube para evolução.

Hoje, dificilmente um profissional de alto nivel seja ele técnico (como foi o caso Sampaoli) ou Diretor de futebol (como foi a sequencia de negativas de profissionais com certo nome no mercado) vai querer estar envolvido, ou participar do tipo de gestão que o Palmeiras apresenta encabeçada pelo nosso bravissimo presidente.

Antes de pensar na revolução, técnica, tática, de nomes e contrataçoes / dispensas, precisamos reconstruir, ou pelo menos reestabelecer as bases que nos permitiram imaginar algo lá na era Nobre, precisamos profissionalizar realmente as decisões do clube, criar processos de gestão que meçam e avaliem as ações, que recompensem a competência, e punam devidamente a incompetência, evitem ao máximo possível prejuízos ao clube, nos retornem ao caminho de modernidade administrativa, e isso será depois "cascateado" para dentro de campo.

Hoje se fosse pensar num plano para retorno ao sucesso em nivel macro eu seguiria a linha:

1- e principal de todos: Renuncia ou afastamento do presidente e convocação de novas eleições.

2- Profissionalização do departamento de futebol claro mas do clube da forma mais abrangente que for possível.

3- Demissão imediata do Barros já que uma porta aparenta ter no minimo 10 vezes mais utilidade, e contratação na linha de profissionalismo de algum profissional que seja responsável por conduzir a linha de pensamento do futebol, abaixo do presidente, CEO, seja lá o que for, mas acima de técnico e principalmente jogadores.

4- Redução de dependências do clube com "agentes externos" tipo patrocinadores e outros "benfeitores" dessa linha, já que este tipo de caminho é uma chamada bem grande a favores devidos, jeitinhos politicos, troca de favores e beneficios, apadrinhamentos e a boa e velha politica do coronelismo.

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1 hour ago, BMarinho said:

Pra mim o buraco é muito mais embaixo do que pensar "apenas" em reformulação de elenco, dispensa de técnico quem contratar ou não, isso claro é uma parte fundamental e urgente do trabalho, mas a verdadeira mudança que é a que eu tenho menos esperança de acontecer é uma reestruturação institucional do clube para que esse volte ao trilhos dos tempos pré Banana Galiotte.

Apenas a título de exemplo, e até ironicamente pensando naquele livro - A bola não entra por acaso que aliás cabe bem no contexto - a crise institucional que o Barça passa, analisada mais a fundo, tem traços muito mas muito similares ao que vemos acontecendo aqui desde o primeiro dia da gestão do Galiotte:

https://trivela.com.br/barcelona-em-crise-seis-diretores-se-demitem-e-acusam-presidente-de-corrupcao/

https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/jornais-destacam-revolucao-no-barcelona-e-so-quatro-intocaveis-ter-stegen-de-jong-lenglet-e-messi.ghtml

Eu não se se temos algo parecido com isso aqui: 

De acordo com o estatuto do clube, Bartomeu pode continuar na presidente porque o número de demissionários é menor do que 50% da diretoria.

Se tivéssemos, pra mim seria a primeira medida a ser avaliada, claro com risco de que a próxima eleição coloque alguém ainda pior no comando, no entanto representaria de certa forma uma ruptura imediata com um modelo de gestão (ou in-gestão) que é pautado pelo fracasso, pela enganação, pela propaganda e venda de ilusão ao invés da entrega de algo  realmente concreto e que conduza o clube para evolução.

Hoje, dificilmente um profissional de alto nivel seja ele técnico (como foi o caso Sampaoli) ou Diretor de futebol (como foi a sequencia de negativas de profissionais com certo nome no mercado) vai querer estar envolvido, ou participar do tipo de gestão que o Palmeiras apresenta encabeçada pelo nosso bravissimo presidente.

Antes de pensar na revolução, técnica, tática, de nomes e contrataçoes / dispensas, precisamos reconstruir, ou pelo menos reestabelecer as bases que nos permitiram imaginar algo lá na era Nobre, precisamos profissionalizar realmente as decisões do clube, criar processos de gestão que meçam e avaliem as ações, que recompensem a competência, e punam devidamente a incompetência, evitem ao máximo possível prejuízos ao clube, nos retornem ao caminho de modernidade administrativa, e isso será depois "cascateado" para dentro de campo.

Hoje se fosse pensar num plano para retorno ao sucesso em nivel macro eu seguiria a linha:

1- e principal de todos: Renuncia ou afastamento do presidente e convocação de novas eleições.

2- Profissionalização do departamento de futebol claro mas do clube da forma mais abrangente que for possível.

3- Demissão imediata do Barros já que uma porta aparenta ter no minimo 10 vezes mais utilidade, e contratação na linha de profissionalismo de algum profissional que seja responsável por conduzir a linha de pensamento do futebol, abaixo do presidente, CEO, seja lá o que for, mas acima de técnico e principalmente jogadores.

4- Redução de dependências do clube com "agentes externos" tipo patrocinadores e outros "benfeitores" dessa linha, já que este tipo de caminho é uma chamada bem grande a favores devidos, jeitinhos politicos, troca de favores e beneficios, apadrinhamentos e a boa e velha politica do coronelismo.

Perfeita colocação.

Com certeza todos esses pontos fazem parte sim de um ponto chave de reestruturação.

outra coisa que eu incluiria numa possível alteração de um estatuto de clube seria responsabilizar os dirigentes por desfalques financeiros.

Por exemplo o Tirone fez o que fez e entregou o Palmeiras todo endividado para seu sucessor. As contratações do Alexandre Mattos tiveram o aval da diretoria, nem acho que o culpado seja o Mattos pq não acho que ele tinha um cheque em branco para gastar o quanto quiser, mas o Mattos fez contratações absurdas com total aval da diretoria.

Ai posteriormente tivemos que vender garotos da base para cobrir o buraco 

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Guest VERDAO TODO DIA

A politica palestrina está infestada de Tirones, Galliotes etc etc, gente que só quer se aproveitar no nome gigante Palmeiras, uns fracassados, incompetentes e que duvido que sejam até torcedores desse maravilhoso clube.

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1 hora atrás, FabioHenrique disse:

Perfeita colocação.

Com certeza todos esses pontos fazem parte sim de um ponto chave de reestruturação.

outra coisa que eu incluiria numa possível alteração de um estatuto de clube seria responsabilizar os dirigentes por desfalques financeiros.

Por exemplo o Tirone fez o que fez e entregou o Palmeiras todo endividado para seu sucessor. As contratações do Alexandre Mattos tiveram o aval da diretoria, nem acho que o culpado seja o Mattos pq não acho que ele tinha um cheque em branco para gastar o quanto quiser, mas o Mattos fez contratações absurdas com total aval da diretoria.

Ai posteriormente tivemos que vender garotos da base para cobrir o buraco 

Muito bem lembrado, esse é um ponto aliás que acredito o futebol brasileiro precisa evoluir como um todo, o caso Cruzeiro deveria ser exemplo para todos os clubes e para todo mundo que pensa (ou deveria pensar) o futebol, mas é mais fácil deixar como caso isolado, fingir que a culpa é só de umas pessoas corruptas, e seguir em frente fingindo que a estrutura do futebol brasileiro como um todo não é voltada justamente para aquilo.

É por isso que eu sou bem favorável a idéia de um CEO e uma equipe profissional com metas, com avaliações profissionais, com trabalho profissional, e que pode ser cobrada por essas metas, assim como principalmente desenvolver uma carreira profissional relevante em mais um mercado que seria o futebol, hoje, qual o grande risco que o Galiotte e outras tranqueiras como a que você citou, Tirone, e afins tem? qual a responsabilidade ou prejuízo que eles assumem em casos claros como uma gestão desastrosa que é a atual e foram muitas passadas?

Eu gosto muito o Nassim Taleb, e em quase todos os livros dele ele cita que a falta de "pele em risco" é um dos maiores causadores de problemas da atual sociedade, não é o sentido literal da palavra, não é violência que resolve nada, mas o senso de responsabilidade e principalmente instrumentos legais que conduzam as coisas, ele cita como exemplo o império Romano que ao projetar, e construir uma ponte, o engenheiro responsável precisava morar debaixo dela por um tempo, como forma a garantir a qualidade do seu trabalho.

Hoje o que acontece nos clubes, e mais especificamente no nosso, é exatamente essa ausência de comprometimento, ausência de mecanismos (não extremos claro como colocar a vida de alguém em risco, isso é inconcebível) que responsabilizem "gestores", ou que orientem ações, isso precisa mudar urgentemente, e um dos caminhos realmente seria uma responsabilidade criminal sobre ações fraudulentas, desfalques, crimes financeiros, etc, e um mercado profissional de gestores, puniria automaticamente profissionais com gestão ruim.

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Temos um esquema de jogo engessado. Não muda nunca desde 2015.

O Palmeiras contrata jogadores e querem que se adaptem a esse esquema de jogo. Os treineiros que tivemos até agora, tirando o cuca de 2016, nenhum deles se deu ao trabalho de fazer um esquema que valorizasse os atributos dos jogadores.

Zé Rafael por exemplo quando jogava no Bahia. Era um dos líderes em quantidade de chutes a gol de fora da área do campeonato. Lembro de escalar ele no Cartola pq ele tenta a vários chutes e isso contava ponto no scout dele. Quantos chute a gol ele tenta no Palmeiras?

Scarpa e Lucas Lima jogavam de for.a bem diferente no Fluminense e no Santos. Quando chegaram, queriam que o scarpa fizesse o que o keno fazia. Scarpa não é jogador de ir até a linha de fundo, nunca foi. No Palmeiras ele vai até a linha de fundo.

Basicamente o Palmeiras usa jogadores com características X e querem que façam Y.

Esse é um dos motivos pelos quais nenhum meia da certo jogando centralizado. Nem o Dudu dava certo.

Esse esquema de jogo foi feito pelo Cuca para não depender do físico do Cleiton Xavier. A diferença que o Cleiton era muito decisivo nos passes e  os chutes de longa distância. Assim como os jogadores que jogam no meio hoje e desaparecem no jogo, o CX também desaparecia, mas volta e meia dava uma assistência pra finalização ou pra gol.

Agora o segredo do sucesso:

Temos bons laterais ofensivos. Marcos Rocha e viña cruzam muito bem. Mas vão pouco pro ataque porque precisam cobrir a defesa. Uma ideia então seria entrar com 3 zagueiros e liberar os laterais. Temos 2 meio campistas que são bons pelo centro mas nunca jogaram juntos centralizados. Eu tentaria colocar scarpa e Lucas lima juntos pelo meio.

Em resumo. É usar a qualidade do elenco e trabalhar um esquema que possa usar essa qualidade. E não ficar esperando que esses caras aprendam a fazer algo que eles não sabem.

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