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Palmeiras Livre

Sobre Abel Ferreira

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O que Abel fez em 10 meses?

- Destruiu dois rivais regionais (Santos e São Paulo, possuidores de 6 Libertadores juntos);

- Desmoralizou o time mais favorecido pela imprensa (Flamídia);

- Eliminou o time badalado e que está prestes a ser campeão brasileiro com méritos (Atlético Mineiro);

- E de quebra, ainda teve o "copeiro" Grêmio, que sempre foi um adversário nacional bem chato de vencer e que tem justa fama em finais de copas, ah, e que era também do orgulhoso Renato (duas vezes no mesmo ano também).

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Saudações meus amigos, queiram reconhecer ou não, o Abel está entre os maiores de nossa história para sempre...

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Em 30/11/2021 em 08:26, Silva disse:

O que Abel fez em 10 meses?

- Destruiu dois rivais regionais (Santos e São Paulo, possuidores de 6 Libertadores juntos);

- Desmoralizou o time mais favorecido pela imprensa (Flamídia);

- Eliminou o time badalado e que está prestes a ser campeão brasileiro com méritos (Atlético Mineiro);

- E de quebra, ainda teve o "copeiro" Grêmio, que sempre foi um adversário nacional bem chato de vencer e que tem justa fama em finais de copas, ah, e que era também do orgulhoso Renato (duas vezes no mesmo ano também).

Eu vou mais longe do "apenas" resultados. Não lembro de nenhum técnico jo mundo tão versátil, que se proponha a variar tanto o esquema e saiba transmitir aos jogadores de maneira que eles consigam desempenhar.

Claro que o forte dele é trabalhar encaixe, mas quando ele colocou Dudu, Scarpa, Veiga e Rony, alinhando bem a cobertura do quarteto e passamos a amassar os adversários, me impressionou.

Normalmente os técnicos tem um esquema e morrem com ele, dando certo ou errado, se limitam a trocar peças.

Claro, nem tudo que ele faz vai dar certo, mas a capacidade e a competência de pensar fora da caixa me impressionam, ele é fora da curva.

Quero muito ver ele com um elenco de 1a linha.

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Teve um forista que, após o jogo contra o São Paulo, disse que o time do Morumbi faria um BUSTO pro Abel Ferreira. Bom, será que agora tem como pedir pra mandarem o busto lá do Morumbi pro Palestra? Eu perguntaria pro forista que afirmou isso, mas ele simplesmente... sumiu! Por que será? 

Enfim, Abel não é perfeito - mas quem, afinal, é? Só sei que, em tão pouco tempo, ele está escrevendo seu nome nas mais altas prateleiras da já gloriosa história do Palmeiras. E espero que nessa próxima temporada, continue a escrever...

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14 horas atrás, Vitão disse:

Saudações meus amigos, queiram reconhecer ou não, o Abel está entre os maiores de nossa história para sempre...

Aeee Vitão!!!! É tri campeão!!!

abraço!!!

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6 horas atrás, Berg disse:

Teve um forista que, após o jogo contra o São Paulo, disse que o time do Morumbi faria um BUSTO pro Abel Ferreira. Bom, será que agora tem como pedir pra mandarem o busto lá do Morumbi pro Palestra? Eu perguntaria pro forista que afirmou isso, mas ele simplesmente... sumiu! Por que será? 

Enfim, Abel não é perfeito - mas quem, afinal, é? Só sei que, em tão pouco tempo, ele está escrevendo seu nome nas mais altas prateleiras da já gloriosa história do Palmeiras. E espero que nessa próxima temporada, continue a escrever...

Nao sei quem e, mas me incomodou bastante a torcida do palmeiras, na sequencia de resultados negativos no br, fritando o abel que ja estava na final da libertadores. espero que, pelo menos nao voltem a causar turbulencia quando as coisas estao caminhando bem. serve de aprendizado para a torcida tambem, vamos em frente sempre buscando melhorar em todos os sentidos

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Abel me fez resgatar o ânimo e a empolgação de torcer pro Palmeiras que estava no buraco depois de Mano Menezes, Luxemburgo... Nunca deixei de acompanhar o time, mas era uma tristeza que só assistir aqueles jogos horríveis e sem expectativa de melhora.

É empolgante saber que ele sempre está estudando como encarar o adversário, vive alterando o time, consegue mudar o jogo com substituições, é estudioso, planejador, respeita a todos, vibra como nós, é frio em momentos difíceis, enfim, é um profissional exemplar. Sempre valorizei muito pessoas estudiosas, trabalhadoras, humildes, que pensam a longo prazo e que sempre se esforçam melhorar e o Abel é isso aí, diferente da maioria dos técnicos brasileiros que até hoje acham que futebol se ganha na base da boleiragem, individualismo e morrem no mesmo esquema de sempre.

Enfim, gostaria muito que ficasse anos e anos no Palmeiras, mas merece muito também aproveitar novas oportunidades na carreira e curtir a sua família.

 

 

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30 de setembro de 2020 - Relembrar é viver:

 

Em 30/10/2020 em 19:16, Bacalhau Antártico disse:

Boas, minha gente!

Depois de alguns anos apenas acompanhando o fórum, é com muita satisfação que participo aqui pela primeira vez. Satisfação ainda maior para comentar, ao que tudo indica, a contratação de Abel Ferreira como novo treinador.

Era para ser apenas uma resposta no tópico “Falando de Palmeiras”, mas, como ficou longa, decidi transformar num tópico independente. Se estiver errado, por favor, mudem de lugar à vontade.

Sou luso-brasileiro e vivi os primeiros 21 anos da minha vida em Braga, Portugal (estou a viver há 8 em São Paulo). Apesar de o meu time de coração em Portugal ser a Académica de Coimbra, como morei em Braga, adoro futebol e o meu pai é um fervoroso braguista, sempre acompanhei de muito perto e com muito carinho o SC Braga (mais precisamente desde 30.09.1997,  dia de um Braga 2 x 0 Vitesse para a antiga Taça UEFA). Fui sócio torcedor do SC Braga por uns 12 anos e devo ter estado presente em cerca de 95% dos jogos que o Braga fez em casa desde então (mais alguns fora também).

Ou seja, modéstia à parte, conheço bastante acerca de Abel Ferreira e das peculiaridades do futebol português (bem mais que muitos ditos “jornalistas”).

A meu ver, confirmando-se o nome de Abel Ferreira, o Palmeiras faz uma escolha muitíssimo interessante. Acompanho a sua carreira e a do seu adjunto (Castanheira) desde os tempos em que eram jogadores do SC Braga e, no geral, faço uma avaliação positiva de ambos.

O Abel nunca foi um atleta brilhante. Não nasceu com nenhum dom ou tinha um físico impressionante. Mas devido à sua inteligência em campo e ao seu esforço constante, conseguiu ter uma carreira muito interessante em Portugal. Foi uma injustiça não ter sido, pelo menos, o lateral direito reserva da seleção portuguesa durante alguns anos.

Felizmente, conseguiu transpor essas qualidades para a sua carreira de treinador. Começou por baixo e fez ótimos trabalhos nas bases do Sporting (uma das melhores e mais históricas da Europa) e do Braga. De destacar que, no Braga, acompanhou e ajudou no desenvolvimento de uma base que era sucateada há muitos anos e hoje se bate em pé de igualdade com as bases de Sporting, Benfica e Porto.

Ou seja, a nível de formação de jogadores, além de saber o que é trabalhar com alguns dos melhores no assunto (no Sporting), também já demonstrou que o sabe aplicar na prática (no SC Braga). Em Braga, inclusive, auxiliou na fase inicial do desenvolvimento da Cidade Desportiva do clube, projeto que tem sido constantemente elogiado pela UEFA nos últimos anos (https://www.abola.pt/nnh/2020-09-11/sc-braga-uefa-destaca-obra-notavel/860201).

Como treinador de equipas principais, diria que teve uma ótima passagem pelo Braga (8,5/10) e uma relativamente positiva pelo PAOK (7/10). Passo a explicar.

 

SC BRAGA

O Braga é, atualmente, o 4º time mais forte de Portugal (em alguns anos, devido à decadência do time principal de futebol do Sporting, consegue ser o 3º).

É um time de uma cidade com cerca de 140.000 pessoas, ou seja, devido a limitações econômicas e demográficas, nunca será um protagonista no futebol europeu e sempre terá muitas dificuldades para ser uma equipa dominante no próprio campeonato português. Para terem uma ideia, vejam os orçamentos deste ano dos 4 principais times portugueses (https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/desporto/detalhe/orcamento-dos-clubes-da-i-liga-sobe-7-a-boleia-de-benfica-e-guimaraes😞

1º Benfica – 100 milhões de euros

2º Porto – 90 milhões de euros

3º Sporting – 70 milhões de euros

4º SC Braga – 25 milhões de euros

Como se pode ver, não há qualquer paridade de armas no campeonato português (nem vou entrar no mérito da constante proteção da imprensa e favorecimentos da arbitragem aos 3 “grandes” clubes do país).

Apesar deste cenário, desde 2003 (data em que Antônio Salvador assume a presidência do clube), o Braga tem-se intrometido entre os 3 clubes “grandes” do país e feito campanhas muito satisfatórias a nível de Liga Europa (já conseguiu um vice e, atualmente, costuma fazer parte do Pote 1 dos sorteios dessa competição).

Acontece que, até a passagem de Abel Ferreira, o Braga sempre conseguiu esses sucessos adotando um jogo reativo, organizado defensivamente e com rápidas transições ofensivas.

Sempre que tentava montar uma equipa para propor jogo, falhava e terminava os anos rapidamente fora da Europa e fazendo um 5º ou 6º lugar no campeonato nacional.

Abel chegou ao cargo de treinador principal do Braga depois de um desses anos falhados e, a meu ver, teve muito mérito em, pela primeira vez, colocar o Braga a jogar como equipe grande nos jogos fora de casa e “olho no olho” contra equipes tecnicamente superiores.

Passou por algumas “dores de crescimento” no início do trabalho (vide a eliminação contra o time ucraniano Zorya no playoff da Liga Europa), mas em 1 ou 2 meses fechou o grupo, promoveu os moleques de qualidade, implementou as suas ideias e colocou o Braga a jogar um futebol ofensivo e intenso.

Laterais extremamente ofensivos (sempre a buscar a linha de fundo), defesa e meio campo numa espécie de organização à zona que sempre “morde” o portador da bola, ataque com muitos elementos e busca objetiva pelo golo durante os 90 minutos.

Enfim, a palavra que define o trabalho de Abel Ferreira em Braga é “intensidade” e exemplo disso são os 5 a 0 que meteu, fora de casa, no rival histórico do SC Braga, o Vitória de Guimarães (treinado na altura pelo atual campeão grego, Pedro Martins do Olympiakos).

De destacar também a ótima relação que teve com a torcida. Não posso afirmar se isso é uma qualidade dele ou se se deu apenas por ele ter sido um antigo jogador da casa, mas fato é que ele também conseguiu incendiar a torcida do Braga que andava um pouco adormecida devido à monotonia de ver sempre o mesmo estilo de jogo e sempre o mesmo tipo de resultados (empata fora, ganha de 1 ou 2 em casa e perde contra os 3 “grandes”).

Mas nem tudo foram rosas... Abel teve uma saída conturbada do SC Braga. O PAOK ofereceu-lhe um salário muito maior, Abel forçou a saída junto ao presidente (que, apesar de competente, não é flor que se cheire) e acabou abandonando o clube no meio de uma pré-temporada.

As pessoas do clube e da cidade ficaram magoadas. Não por ele ter saído, pois todos compreendem que o PAOK lhe pagaria muito mais e também lhe daria mais visibilidade europeia. A mágoa se deveu à forma e ao momento em que saiu: no meio de um planejamento de temporada e de forma quase litigiosa.

Não me espantaria que, no futuro, caso surja uma proposta salarial incompatível com as capacidades financeiras do Palmeiras, ele tenha a mesma postura por aqui.

Enfim, não quebrou a hegemonia dos 3 “grandes” clubes do país, mas fez o Braga finalmente jogar como equipe grande, para a frente, de modo ambicioso e sem medo. Na minha opinião, deixou um legado que, posteriormente, Ruben Amorim (atualmente no Sporting) aproveitou muito bem para conseguir um terceiro lugar e uma conquista da Taça da Liga.

 

PAOK

Quanto ao trabalho no PAOK, não o acompanhei de perto, mas há algumas ressalvas que devem ser feitas quanto ao campeonato grego.

A Grécia é um país que, nos últimos anos, tem enfrentado graves crises econômicas e isso tem se refletido no poderio das suas equipas. Panathinaikos e AEK são sombras do que já foram...

Com isso, o Olympiakos tem “nadado de braçada” e, de certa forma, se acomodado. Quem se aproveitou dessa acomodação foi o PAOK, que, no ano anterior ao Abel, se tornou campeão nacional pela 3ª vez (34 anos depois do último título).

Ou seja, além de Abel ter que gerir a pressão e as expectativas geradas por um título histórico, também teve que conviver (i) com a perda de vários jogadores, (ii) com um Olympiakos devidamente reforçado e (iii) com uma torcida que clamava, constantemente, pelo técnico da campanha que os tirou da “fila” (situação muito semelhante à do fantasma de Cuca, que pairou sobre todos os técnicos que passaram pelo Palmeiras entre as suas duas passagens).

O cenário não era favorável e, apesar de ter feito uma boa campanha para os padrões do PAOK, o sucesso recente sempre fez a torcida do PAOK olhar para Abel com aquela visão de “copo meio vazio”.

Não vi jogos do PAOK, então não posso falar das ideias do Abel na prática. Contudo, como pessoa que sempre foi acompanhando as notícias acerca dele e também as campanhas do PAOK na Europa, essa foi a impressão com que fiquei.

 

O QUE ESPERAR NO PALMEIRAS?

Sinceramente, Abel pode ser um acerto monumental ou um fracasso retumbante. Não por causa dele (tem bastante qualidade), mas por causa de eventual falta de respaldo por parte da nossa (costumeiramente) omissa diretoria.

Abel é um homem simples. Um exemplo do homem português comum. De bom trato com todos, acredita no trabalho e no desenvolvimento de pessoas. Confiante no seu trabalho e em suas capacidades, pode ser por vezes confundido por arrogante (erroneamente, no meu entender).

Também ferve em pouca água, caso seja necessário... (não tão pouca quanto o recém contratado pelo Vasco, Ricardo Sá Pinto, que sempre foi muito “pistola”).

Vai optar sempre pelo diálogo, seja com os mais jovens, seja com os mais velhos, procurando sempre demonstrar aquilo que dá para melhorar.

Nunca tolerou “corpo mole” e muito menos recuou perante gente com mais nome que ele (seja treinador, seja jogador).

Se Abel for fiel aos princípios que sempre teve, conselheiros e jogadores pertencentes à panelinha palmeirense dos condomínios de Alphaville podem vir a ter alguns atritos com ele. É necessário que Galiotte tenha o pulso firme que lhe faltou no caso "Cuca VS Felipe Melo".

Não vai chegar “chutando o balde” (como imagino que Heinze faria). Vai procurar conhecer os jogadores, o clube e a própria torcida. Contudo, não vai “engolir sapos”, respostas tortas de jogadores e orientações técnico-táticas de conselheiros anciões.

Não é possível garantir títulos (ainda mais com esse elenco pipoqueiro e desiquilibrado que o Palmeiras tem atualmente), mas se Galiotte lhe garantir segurança e autonomia para desenvolver as suas ideias de jogo, Abel Ferreira deverá, pelo menos, desenvolver jovens e implementar ótimas ideias no Palmeiras (que, convenhamos, são bem escassas desde a 1ª passagem de Cuca).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

1º Ponto

Viña, Wesley, Veiga, Rony (depois de muito treino de fundamentos) e todos aqueles que tiverem pulmão, vão se desenvolver ainda mais com Abel. O Braga teve jogadores jovens que, enquanto estiveram sob suas ordens, renderam o dobro ou o triplo do que rendiam e rendem atualmente.

 

2º Ponto

Cuidado com o que consomem de notícias acerca de Abel Ferreira. À semelhança do que ocorre no Brasil, a grande maioria da imprensa esportiva portuguesa também é desqualificada e se limita a seguir as diretrizes estipuladas pelos seus chefes de redação (normalmente em favor de Benfica, Sporting e Porto).

Como Abel é uma pessoa muito franca, sempre foi rival de Benfica e Porto e, como treinador, teve embates intensos contra o Sporting, é normal que os jornalistas menos imparciais falem, propositalmente, de forma depreciativa sobre Abel.

Abel não é o melhor treinador do mundo. Tem defeitos, mas muitas virtudes também. É um treinador muito promissor e, seguramente, dos melhores portugueses na atualidade.

Entre as análises brasileiras que vi e que considero justas e responsáveis, destaco as do Análise Verdão (https://www.youtube.com/channel/UCnbjC5zVXWgO-A2ZDAV46jw) e do Joza Novalis (https://www.youtube.com/channel/UCLDJGbZwdwcX_EXktuHcr8g).

Se quiserem buscar mais informações e opiniões sobre o Abel, destaco o fórum de adeptos do SC Braga (https://www.superbraga.com/forum/index.php?board=10.0). Basta se registrarem e pesquisarem/fazerem perguntas. O pessoal costuma responder numa boa aqueles que vêm de fora.

 

3º Ponto

Muito cuidado na análise que se faz dos profissionais que vêm de Portugal.

É muito mais difícil bater recordes com o Braga, Guimarães ou Rio Ave, do que ser campeão nacional com o Benfica ou Porto (não incluo aqui o Sporting, pois este é um time que, atualmente, está quebrado e tem tido inúmeros idiotas a gerir o seu futebol profissional).

Em regra, profissionais do Benfica e do Porto devem ser analisados positivamente em caso de boas campanhas europeias (na Liga dos Campeões ou na Liga Europa) e/ou campanhas históricas a nível nacional (recordes ou vários campeonatos sucessivos).

Por causa disso, considero Abel Ferreira mais treinador do que, por exemplo, Rui Vitória (que também é um bom treinador).

Abel Ferreira, enquanto jogador, foi treinado por Jorge Jesus. Atualmente, não é melhor que ele. Contudo, fez um trabalho melhor que Jesus no Braga e, considerando a sua idade, também está a ter um início de carreira melhor.

Jorge Jesus, antes de chegar ao Braga, era um daqueles treinadores que pulava de time pequeno para time pequeno. Foi no Braga que conseguiu fazer uma boa campanha na Liga Europa e, consequentemente, se transferir para o Benfica. Foram 18 anos de carreira como técnico até conseguir chegar ao Braga!

Sem dúvida alguma, Abel começa a sua carreira de forma muito mais promissora que o seu conterrâneo.

 

4º Ponto

O Palmeiras, bem como toda a sociedade brasileira, devia prestar muito mais atenção a trabalhos do que a currículos. Currículos podem enganar. O trabalho nunca engana.

Porto, Benfica e Sporting revelam bons profissionais? Com certeza! Contudo, quem passa por essas equipas costuma ir para times europeus bem mais ricos.

Há uma série de treinadores que passaram sem títulos por equipas portuguesas de porte médio (como o Braga, o Guimarães ou o Rio Ave) e que têm feito bons trabalhos em times grandes da Europa.

Exemplos

Leonardo Jardim (Braga -> brilhou no Mônaco)

Paulo Fonseca (Braga -> Shaktar -> Agora está na Roma)

Pedro Martins (Rio Ave -> Guimarães -> Agora campeão no Olympiakos)

Nuno Espírito Santo (Rio Ave -> 4º lugar na La Liga com o Valência à -> Passagem rápida pelo Porto -> Revolucionou o Wolverhampton)

 

Enfim, há muita qualidade espalhada por aí. Basta analisar de forma atenta, responsável e independente (sem as pressões habituais dos empresários e dos conselheiros com intenções dúbias).

Abel Ferreira pode ser um fracasso? Claro que sim! Mas é mais provável que, daqui a alguns anos, se venha a tornar em mais um dos jovens treinadores portugueses de sucesso que, depois de algum bom trabalho num grande campeonato europeu, se torna inacessível aos cofres dos times brasileiros.

O Palmeiras está a arriscar, mas está a arriscar com um daqueles que vale a pena arriscar!

Avanti Palestra!

Obrigado Bacalhau, por nos encher de esperança naquela ocasião, nos oferecendo esse belo texto, de alguém que já conhecia Abel Ferreira. E novamente, parabéns.

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O maior desafio vencido pelo Abel Ferreira foi o de esperar vencer o contrato do Felipe Melo derrubador de treinadores. Não foi fácil para o Abel. Graças a Deus ele soube administrar.

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