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LucasVerdao

Especulações e Lamentações 2023

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Se tem algo que irrita na torcida do Palmeiras atual é esse trauma por eventos passados, é medo de não vender jogador e ele flopar, é medo de entregar campeonato ganho(todo jogo que não venciamos lembravam de 2009, mas 2016 e 2018 ninguém lembrava). Temos a melhor geração da história da nossa base e o pensamento é vender logo senão "flopa" igual Verão, PP, Renan, Menino e até mesmo Danilo

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35 minutos atrás, YuriPR disse:

Tive acesso àquela análise completa que o ItauBBA faz todo ano. Acho que era a referente ao ano de 2020. Nesse ano, as receitas de todos os clubes estavam comprometidas, porque os campeonatos se encerraram no ano seguinte, e por isso boa parte das premiações e cotas de TV ainda não tinham sido pagas. A falta de receitas de bilheteria também prejudicou muito os resultados, principalmente no Palmeiras.

Mesmo assim, o custo do nosso depto de futebol profissional ficava em torno de 55% das receitas totais, bem abaixo do teto sugerido, que é de 70%. E era a menor proporção entre todos, somente o Flamengo tendo alguma proximidade, todos os outros em situação bem pior. Como não fizemos grandes contratações nos últimos 2 anos, pelo menos não mudamos o perfil das contratações, imagino que o cenário tenha mudado pouco.

É claro que o controle de gastos tem que ser feito o tempo todo. Mesmo que sejamos hoje o clube mais eficiente do País, o que talvez seja verdade, temos que sempre buscar eficiência. Mas não creio que seja nosso maior problema. Acredito que temos um problema de fluxo de caixa, ocasionado pelas dívidas antigas e também por investimentos em contratações nos últimos anos. Isso vem desde a eleição do Galliote, quando ele decidiu saldar de uma vez a dívida com o Nobre, depois se agravou com a política de contratações "doadas" que foi de 2017 a 2019, o que culminou na mudança dessa política em 2020. Aí tivemos o acordo com o Angeloni pela compra do Wesley, dívidas trabalhistas antigas, compras (Rony, Piquerez, Flaco, Merentiel, Kuscevic, Atuesta...)

Existe uma diferença grande, mas que é atribuída particularmente ao pagamento de premiações em 2021. Acho que em percentual, ficou bem equilibrado em 2021, mas eu me incomodo um pouco com uso de premiações em receitas e despesas, acho que deixa o número um pouco menos informativo/imprevisível (mas é difícil corrigir isso para todos os clubes). Não lembro bem como eles resolvem esse problema no relatório. Atualmente, nós orçamos algo muito próximo de 280 milhões entre direitos de imagem, encargos sociais, e pessoal. Em setembro desse ano - faltando outubro, novembro, dezembro e 13o - nós já tínhamos pagado 289m, quase 70m acima do orçado para essa época. A tendência é que a gente chegue ao final do ano com, no mínimo, mais 58m nesses itens além do que já foi pago (tende a ser mais, no entanto). Isso significa que devemos passar nossa projeção em 67m, pelo menos, mais que 20% acima do orçado. Parte disso tende a ser por conta de premiações, mas não saberemos o exato número até o balanço, em abril do ano que vem.

Os relatórios, seja do Itaú, seja da Convocados, tiveram que trabalhar em cima de dados bem complicados, em virtude da postergação de alguns pagamentos, de receitas recebidas em prazos diferentes do esperado, de receitas não recorrentes, enfim. O que podemos falar para 2022 é que, até aqui, superamos nossas receitas orçadas em 92m, e nossas despesas ficaram 56m acima do orçado até aqui também - sem falar no resultado financeiro, com um peso adicional de 17m em relação ao orçado. Vamos saber em detalhes no ano que vem, mas temos como observar, pelo menos, que desses 92m em surpresas na receita, 33m vem de vendas adicionais ao projetado, e do superávit atual de 23m, 165m das receitas decorrem de venda de atletas, não sabemos quanto dessas vendas geraram em baixas (embora conheçamos o número total em baixas). Eu particularmente não gosto desse modelo em que superávit fininho é basicamente gerado por vendas de atletas bem gordas, como está esse ano, mas isso é quase que uma regra no futebol (brasileiro, ao menos).

Editado por HADZ123

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24 minutos atrás, YuriPR disse:

Enquanto essa política continuar ficaremos andando em círculos. Time grande é comprador. Santos, Fluminense e Vasco sempre vendem jogadores por bons preços. Estão ricos?

Por isso que alguns gigantes europeus montam seus esquadrões...

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41 minutos atrás, YuriPR disse:
Spoiler

 

Tive acesso àquela análise completa que o ItauBBA faz todo ano. Acho que era a referente ao ano de 2020. Nesse ano, as receitas de todos os clubes estavam comprometidas, porque os campeonatos se encerraram no ano seguinte, e por isso boa parte das premiações e cotas de TV ainda não tinham sido pagas. A falta de receitas de bilheteria também prejudicou muito os resultados, principalmente no Palmeiras.

Mesmo assim, o custo do nosso depto de futebol profissional ficava em torno de 55% das receitas totais, bem abaixo do teto sugerido, que é de 70%. E era a menor proporção entre todos, somente o Flamengo tendo alguma proximidade, todos os outros em situação bem pior. Como não fizemos grandes contratações nos últimos 2 anos, pelo menos não mudamos o perfil das contratações, imagino que o cenário tenha mudado pouco.

É claro que o controle de gastos tem que ser feito o tempo todo. Mesmo que sejamos hoje o clube mais eficiente do País, o que talvez seja verdade, temos que sempre buscar eficiência. Mas não creio que seja nosso maior problema. Acredito que temos um problema de fluxo de caixa, ocasionado pelas dívidas antigas e também por investimentos em contratações nos últimos anos. Isso vem desde a eleição do Galliote, quando ele decidiu saldar de uma vez a dívida com o Nobre, depois se agravou com a política de contratações "doadas" que foi de 2017 a 2019, o que culminou na mudança dessa política em 2020. Aí tivemos o acordo com o Angeloni pela compra do Wesley, dívidas trabalhistas antigas, compras (Rony, Piquerez, Flaco, Merentiel, Kuscevic, Atuesta...)

 

 

 

12 minutos atrás, HADZ123 disse:
Spoiler

 

Existe uma diferença grande, mas que é atribuída particularmente ao pagamento de premiações em 2021. Acho que em percentual, ficou bem equilibrado em 2021, mas eu me incomodo um pouco com uso de premiações em receitas e despesas, acho que deixa o número um pouco menos informativo/imprevisível (mas é difícil corrigir isso para todos os clubes). Não lembro bem como eles resolvem esse problema no relatório. Atualmente, nós orçamos algo muito próximo de 280 milhões entre direitos de imagem, encargos sociais, e pessoal. Em setembro desse ano - faltando outubro, novembro, dezembro e 13o - nós já tínhamos pagado 289m, quase 70m acima do orçado para essa época. A tendência é que a gente chegue ao final do ano com, no mínimo, mais 58m nesses itens além do que já foi pago (tende a ser mais, no entanto). Isso significa que devemos passar nossa projeção em 67m, pelo menos, mais que 20% acima do orçado. Parte disso tende a ser por conta de premiações, mas não saberemos o exato número até o balanço, em abril do ano que vem.

Os relatórios, seja do Itaú, seja da Convocados, tiveram que trabalhar em cima de dados bem complicados, em virtude da postergação de alguns pagamentos, de receitas recebidas em prazos diferentes do esperado, de receitas não recorrentes, enfim. O que podemos falar para 2022 é que, até aqui, superamos nossas receitas orçadas em 92m, e nossas despesas ficaram 56m acima do orçado até aqui também - sem falar no resultado financeiro, com um peso adicional de 17m em relação ao orçado. Vamos saber em detalhes no ano que vem, mas temos como observar, pelo menos, que desses 92m em surpresas na receita, 33m vem de vendas adicionais ao projetado, e do superávit atual de 23m, 165m das receitas decorrem de venda de atletas, não sabemos quanto dessas vendas geraram em baixas (embora conheçamos o número total em baixas). Eu particularmente não gosto desse modelo em que superávit fininho é basicamente gerado por vendas de atletas bem gordas, como está esse ano, mas isso é quase que uma regra no futebol (brasileiro, ao menos).

 

 

Aqui @YuriPR, to colocando o que aparece no balancete até aqui (setembro) pra a gente fazer uma conta grosseira...

Set:

  • Receita Total: 579m
  • Negociação de Atletas: 165m
  • Pessoal e Encargos Sociais: 240m
  • Direitos de Imagem: ~49m
  • Despesas com pessoal total: 240+49=289m
  • Receitas Recorrentes (medida bem leniente, sem excluir premiações): 414m
  • Percentual das receitas recorrentes comprometidas: 289/414=69%, bem no limite dos 70% ideais.

Naturalmente, tem um monte de outros cuidados que a gente poderia tomar na análise, mas acho que pra olhar por cima, aqui no fórum, tá ok. Poderíamos olhar para os números do futebol apenas - mas, no fim do dia, como é um clube, importa o clube também. Enfim, são números bem grosseiros, e como futebol tem alguns ciclos (p.ex., vamos receber uma parte importante das receitas ao final do ano, com o brasileiro), então isso ainda deve mudar até o final do ano, mas eu tenho a sensação de que a gente está um pouco no limite das receitas recorrentes, e precisando vender mais do que o ideal para pagar essa conta... Enfim, é uma opinião pessoal.

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1 hora atrás, HADZ123 disse:

Entre jogadores que tenham disputado ao menos uns 300, 400 minutos, o cara é até hoje o nosso jogador com maior participação em gol por minuto, excluindo pênaltis (e não considerando o Endrick). E se quiser considerar pênaltis (que não faz sentido, uma vez que só um-dois jogadores cobram por pênalti), ele ainda é o 2o jogador do nosso elenco com maior número de participações por minuto. 

Sem pênaltis:

  1. Veron - 1PG/146min
  2. Navarro - 1PG/155min*
  3. Scarpa - 1PG/164min **
  4. Dudu - 1PG/167min
  5. Rony - 1PG/168min
  6. Breno Lopes - 1PG/172min
  7. Wesley - 1PG/184min
  8. Veiga - 1PG/208min **
  9. Lopez - 1PG/344min
  10. Zé Rafael - 1PG/376min
  11. Menino - 1PG/380min
  12. Giovani - 1PG/451min
  13. Danilo - 1PG/469min
  14. Tabata - 1PG/547min
  15. Atuesta - 1PG 574min

*9 das 11 participações do Navarro foram na fase de grupos da Libertadores

** Pênaltis excluídos

Vocês pegaram uma birra com o Veron que impede vocês de ver um negócio claro sobre ele, que ele é tecnicamente muito fora da curva. Até o Abel comentou recentemente, quando questionado sobre a falta que o Scarpa faria, de jogadores importantes que saíram e que o Palmeiras conseguiu solucionar, citando o Viña e o Veron - e até ele, pelo que se disse na época, reprovou a venda. Não consigo entender a birra que vocês têm com ele... Claramente tem problemas físicos nesse início de carreira, mas tem idade pra jogar Copinha até 2023, ele é da geração desses meninos que estão subindo agora (2002), tá vários anos avançado na carreira...

Ótima estatística, principalmente porque mostra o Navarro como segundo jogador com mais participações por minuto, o que dá uma excelente medida de como os números algumas vezes não refletem o desempenho real. O negócio é que o Verón a cada ano que passava no profissional ia ficando mais distante de cumprir aquilo que prometia como atleta de base, só isso, e a isso se somam as lesões, os supostos problemas extracampo etc. 10 milhões de euros por um jogador com o histórico que ele construiu em três anos passa longe de ser péssimo, mas vc pegou um amor pelo Verón que te impede de ver essa questão que tb é clara.

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10 minutos atrás, HADZ123 disse:

mas eu tenho a sensação de que a gente está um pouco no limite das receitas recorrentes, e precisando vender mais do que o ideal para pagar essa conta... Enfim, é uma opinião pessoal.

Vender e comprar são partes parte do futebol. Enquanto essa balança estiver razoavelmente equilibrada, tá tudo certo. O problema, como você defende, é ter que fazer todo ano um grande superávit de vendas para equilibrar o caixa devido a despesas recorrentes.

Ainda sonho com o dia em que tenhamos uma capacidade tão grande de fazer caixa que mesmo que não vendamos nenhum jogador, ainda consigamos comprar. Enquanto isso não acontece, espero que ao menos possamos manter um caixa que nos permita vender nossos jovens no momento certo. Se conseguíssemos manter 100 milhões em caixa, nossos problemas estariam praticamente resolvidos.

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Agora, gustavo_p disse:

Ótima estatística, principalmente porque mostra o Navarro como segundo jogador com mais participações por minuto, o que dá uma excelente medida de como os números algumas vezes não refletem o desempenho real. O negócio é que o Verón a cada ano que passava no profissional ia ficando mais distante de cumprir aquilo que prometia como atleta de base, só isso, e a isso se somam as lesões, os supostos problemas extracampo etc. 10 milhões de euros por um jogador com o histórico que ele construiu em três anos passa longe de ser péssimo, mas vc pegou um amor pelo Verón que te impede de ver essa questão que tb é clara.

Aí, você pode olhar como os números são distribuídos, né. Não é difícil colocar os números dele em contexto:

Navarro com partidas contra Independiente Petrolero: 1714min/11PG = 1PG a cada 155min

Navarro sem partidas contra Independiente Petrolero: (1714-135)/(11-6)= 1PG a cada 315min

Mais em linha com o que a gente vê né? Agora dá uma olhada se as participações em gol do Veron estão todas concentradas contra o Independiente Petrolero...

Aliás, sobre sua afirmação de ele estar cada vez mais longe de cumprir o que prometia como atleta da base, novamente, é outra afirmação (mais uma) sua que não tem qualquer fundamento nos números. Olha, até hoje, como estão as estatísticas de participação em gol por 90 minutos, excluídos os pênaltis, dos jogadores do Palmeiras no Brasileiro de 2022. Isso é no brasileiro de 22, não é pegando números de 19-22.

Screen-Shot-2022-11-22-at-6-30-54-PM.png

Eu entendo as críticas de lesão, essas críticas fazem todo o sentido, e não tenho como falar de fisiologia/medicina. Agora, crítica de performance não. Isso é birra, e pura birra.

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27 minutos atrás, YuriPR disse:

Vender e comprar são partes parte do futebol. Enquanto essa balança estiver razoavelmente equilibrada, tá tudo certo. O problema, como você defende, é ter que fazer todo ano um grande superávit de vendas para equilibrar o caixa devido a despesas recorrentes.

Ainda sonho com o dia em que tenhamos uma capacidade tão grande de fazer caixa que mesmo que não vendamos nenhum jogador, ainda consigamos comprar. Enquanto isso não acontece, espero que ao menos possamos manter um caixa que nos permita vender nossos jovens no momento certo. Se conseguíssemos manter 100 milhões em caixa, nossos problemas estariam praticamente resolvidos.

Eu acho que isso não tende a acontecer... Já vi ata de conselho do Palmeiras, há um bom tempo, em que uma pessoa falava que considerava venda de atleta como parte das receitas do futebol, e que assim, deveriam fazer parte do orçamento pra fechar a conta... Isso basicamente demonstra que a ideia da gestão (novamente, é a regra no Brasil) é fazer o orçamento já esperando que sejam feitas vendas para cobrir qualquer diferença entre as outras receitas e as vendas.

É um modelo de gestão. E a verdade é que se cortasse custo, a imensa maioria da torcida reclamaria. Torcida só gosta de economia depois que ela é feita, enquanto tem que cortar na carne ninguém gosta. 

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44 minutos atrás, gustavo_p disse:

Ótima estatística, principalmente porque mostra o Navarro como segundo jogador com mais participações por minuto, o que dá uma excelente medida de como os números algumas vezes não refletem o desempenho real. O negócio é que o Verón a cada ano que passava no profissional ia ficando mais distante de cumprir aquilo que prometia como atleta de base, só isso, e a isso se somam as lesões, os supostos problemas extracampo etc. 10 milhões de euros por um jogador com o histórico que ele construiu em três anos passa longe de ser péssimo, mas vc pegou um amor pelo Verón que te impede de ver essa questão que tb é clara.

Chupa @LouvaDeus, seu corneteiro safado!

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