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LucasVerdao

Ex-atacante argentino é o campeão brasileiro mais velho vivo, enquanto Endrick é mais novo

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Interessante materia no bobo.com (de vez em quando as materias escritas sao boas)

https://ge.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2022/11/03/de-osvaldo-cruz-a-endrick-as-geracoes-que-marcam-a-vitoriosa-historia-do-palmeiras-no-brasileiro.ghtml

O argentino Osvaldo Hector Cruz, de 91 anos, guarda até hoje, mais de seis décadas depois, a faixa de campeão do Brasil de 1960. Ela ainda está intacta, na cor verde, com as letras amarelas bordadas e o escudo do clube que mais vezes conquistou o Campeonato Brasileiro na história: o Palmeiras.

No Brasil, Endrick, de apenas 16 anos, vai guardar com carinho a faixa do primeiro título como profissional, conquistado na última quarta-feira, 62 anos depois do ex-jogador argentino, e que promete ser o primeiro de muitos da joia alviverde com a camisa do Verdão.

Mas qual a ligação dessas duas histórias? Osvaldo Cruz, aos 91 anos, é o mais velho campeão brasileiro pelo Palmeiras ainda vivo. E Endrick, aos 16 anos, o mais novo. Duas gerações nos extremos dos 11 títulos brasileiros: o mais antigo e o mais recente.

Só que tem mais. Osvaldo, lá em 1960, foi campeão em cima do Fortaleza. Em uma decisão disputada em dois jogos, o Verdão venceu por 3 a 1 fora de casa e goleou por 8 a 2 no Pacaembu. Endrick, embora tenha entrado em campo campeão, festejou a conquista após goleada sobre o mesmo Fortaleza, fazendo o gol que fechou o placar de 4 a 0.

– Essa faixa tenho no meu quarto, olho para ela a cada tanto. Quando brinco com meus bisnetos, de vez em quando coloco a faixa neles, eles não entendem muito, mas é para que comecem a entender um pouco o que representa – contou o argentino.

Endrick ainda está no começo de uma promissora carreira. Sua preocupação é manter o foco para que possa, no futuro, mostrar aos mais novos que tudo valeu a pena:

– Não posso esquecer das minhas origens, de onde eu vim, de onde eu comecei, da minha humildade, porque se eu perder a minha humildade e a minha essência eu não vou ser ninguém na minha vida.

whatsapp-image-2022-11-03-at-12.54.13.jp

Osvaldo Hector Cruz era um dos titulares de um timaço que contava com Valdir, Djalma Santos, Waldemar Carabina, Jorge, Aldemar, Zequinha, Julinho, Romeiro, Humberto Tozzi e Chinesinho.

Já Endrick fez apenas cinco jogos no Brasileirão 2022 até agora e se tornou, mesmo assim, uma das principais estrelas do elenco de Abel Ferreira. Foram três gols em cinco jogos.

O "Gringo", como era chamado por Oswaldo Brandão, técnico do Palmeiras em 1960, defendeu o Palmeiras por apenas uma temporada, o suficiente para se apaixonar pelo Verdão.

– No pouco tempo em que estive lá, o sentimento me conquistou. Foram poucos meses e me reconhecem até hoje. Sou o torcedor número 1 do Palmeiras na Argentina. Eu joguei em 1960 e ainda se lembram de mim. Você está aqui. E por que você está aqui? Isso mostra que apesar de eu estar na Argentina, perto de completar 92 anos, ainda se lembram de mim. É um orgulho! – disse.

O amor pelo Palmeiras é representado em pequenos gestos. Ao vestir a faixa de campeão para a foto disse "viu que estou de verde, é como se estivesse com a camiseta do Palmeiras". Mesmo após quase 62 anos, tendo sofrido um AVC, o ex-atacante não esquece o que viveu no Pacaembu em 28 de dezembro de 1960.

– O estádio estava lotado, os brasileiros são apaixonados. A efervescência desse jogo me fez entender a importância desse título, porque eu fui a campo jogar como se fosse um jogo a mais na minha carreira. E não era. Aí tomei consciência do que era – disse.

Osvaldo Cruz lembra o alerta que Brandão fez:

– Guarde tudo que você tem de valor, porque se formos campeões vocês sairão de cueca do campo.

O atacante e o treinador criaram um forte laço de amizade: Cruz foi o responsável por levar Oswaldo Brandão ao Independiente, time que o argentino havia defendido por mais de 10 anos antes de ir ao Brasil. E foi justamente a amizade com o técnico que fez Cruz voltar ao Independiente e encerrar sua curta passagem pelo Palmeiras.

– Eu poderia ter seguido no Brasil, mas tive um problema com um dirigente que chamou o Brandão de sem vergonha para mim. Tínhamos acabado de sair campeões. Eu respondi que o Brandão não era nenhum sem vergonha. Que no clube ele era meu treinador e fora dele um amigo. E aí, me dei conta que as coisas não funcionariam. Percebi que esse dirigente não gostou da minha resposta, mas eu era assim. Faltavam dois meses de contrato com o Palmeiras, fiz a conexão Brandão-Independiente. Ele veio pra Buenos Aires, acertou seu contrato, voltou para o Brasil e disse "Gringo, você tem que vir comigo" – contou o argentino.

1960-taca-brasil-campeonato-brasileiro.j

Mas o fim repentino dessa breve história de sucesso não cortou os laços de Osvaldo Cruz com o Palmeiras. Em La Plata, onde vive, sempre está por dentro do que acontece com o Verdão e comemorou a 11ª conquista alviverde.

– Minha felicidade é em dobro. Porque é um clube que levo no coração, que segue triunfando, e triunfa em algo que eu fiz parte. Imagina, é completo o sentimento. O levo no coração e me presenteia com campeonatos. Isso mostra que não escolhi mal, escolhi bem – comemorou.

Recentemente, ele apareceu em uma foto na página oficial do clube com a camiseta do título de 1960. Hoje ela está com um colecionador brasileiro.

– Ele insistiu, insistiu, insistiu, eu não queria dar, mas ele dizia que a camiseta do Palmeiras tinha que ficar no Brasil, e tanto insistiu, que concordei – lamentou.

Osvaldo Cruz nunca mais voltou ao Brasil, por isso são poucas as palavras em português que ele ainda se lembra. Mas a memória segue intacta quando o assunto é Palmeiras. As lembranças daquela primeira conquista, as histórias da concentração quando dividia o quarto com Djalma Santos, e o sentimento alviverde do torcedor número 1 na Argentina.

– Um abraço grande a todos os rapazes que ganharam o título. É um triunfo que eu consegui no passado, sei que não é fácil, é trabalhoso, e parabenizo todo o elenco do Palmeiras. Que sigam em frente. Penso que não é fácil pros jogadores atuais, porque o Palmeiras está em outro patamar no Brasil e não é fácil manter-se aí. Fiquei muito feliz por essa conquista – finalizou.

 

 

O atacante Argentino Osvaldo Cruz jogou no Palmeiras entre Marco e Dezembro de 1960. Jogou 39 partidas e marcou 11 gols. Campeao Brasileiro de 1960.

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O Palmeiras é tipo 'enciclopédia barsa" na história do futebol Brasileiro . (quem tem um pouco mais de idade irá lembrar dessa enciclopédia kkkkk)

História é pra quem tem!!! 

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16 horas atrás, LucasVerdao disse:

Interessante materia no bobo.com (de vez em quando as materias escritas sao boas)

https://ge.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2022/11/03/de-osvaldo-cruz-a-endrick-as-geracoes-que-marcam-a-vitoriosa-historia-do-palmeiras-no-brasileiro.ghtml

O argentino Osvaldo Hector Cruz, de 91 anos, guarda até hoje, mais de seis décadas depois, a faixa de campeão do Brasil de 1960. Ela ainda está intacta, na cor verde, com as letras amarelas bordadas e o escudo do clube que mais vezes conquistou o Campeonato Brasileiro na história: o Palmeiras.

No Brasil, Endrick, de apenas 16 anos, vai guardar com carinho a faixa do primeiro título como profissional, conquistado na última quarta-feira, 62 anos depois do ex-jogador argentino, e que promete ser o primeiro de muitos da joia alviverde com a camisa do Verdão.

Mas qual a ligação dessas duas histórias? Osvaldo Cruz, aos 91 anos, é o mais velho campeão brasileiro pelo Palmeiras ainda vivo. E Endrick, aos 16 anos, o mais novo. Duas gerações nos extremos dos 11 títulos brasileiros: o mais antigo e o mais recente.

Só que tem mais. Osvaldo, lá em 1960, foi campeão em cima do Fortaleza. Em uma decisão disputada em dois jogos, o Verdão venceu por 3 a 1 fora de casa e goleou por 8 a 2 no Pacaembu. Endrick, embora tenha entrado em campo campeão, festejou a conquista após goleada sobre o mesmo Fortaleza, fazendo o gol que fechou o placar de 4 a 0.

– Essa faixa tenho no meu quarto, olho para ela a cada tanto. Quando brinco com meus bisnetos, de vez em quando coloco a faixa neles, eles não entendem muito, mas é para que comecem a entender um pouco o que representa – contou o argentino.

Endrick ainda está no começo de uma promissora carreira. Sua preocupação é manter o foco para que possa, no futuro, mostrar aos mais novos que tudo valeu a pena:

– Não posso esquecer das minhas origens, de onde eu vim, de onde eu comecei, da minha humildade, porque se eu perder a minha humildade e a minha essência eu não vou ser ninguém na minha vida.

whatsapp-image-2022-11-03-at-12.54.13.jp

Osvaldo Hector Cruz era um dos titulares de um timaço que contava com Valdir, Djalma Santos, Waldemar Carabina, Jorge, Aldemar, Zequinha, Julinho, Romeiro, Humberto Tozzi e Chinesinho.

Já Endrick fez apenas cinco jogos no Brasileirão 2022 até agora e se tornou, mesmo assim, uma das principais estrelas do elenco de Abel Ferreira. Foram três gols em cinco jogos.

O "Gringo", como era chamado por Oswaldo Brandão, técnico do Palmeiras em 1960, defendeu o Palmeiras por apenas uma temporada, o suficiente para se apaixonar pelo Verdão.

– No pouco tempo em que estive lá, o sentimento me conquistou. Foram poucos meses e me reconhecem até hoje. Sou o torcedor número 1 do Palmeiras na Argentina. Eu joguei em 1960 e ainda se lembram de mim. Você está aqui. E por que você está aqui? Isso mostra que apesar de eu estar na Argentina, perto de completar 92 anos, ainda se lembram de mim. É um orgulho! – disse.

O amor pelo Palmeiras é representado em pequenos gestos. Ao vestir a faixa de campeão para a foto disse "viu que estou de verde, é como se estivesse com a camiseta do Palmeiras". Mesmo após quase 62 anos, tendo sofrido um AVC, o ex-atacante não esquece o que viveu no Pacaembu em 28 de dezembro de 1960.

– O estádio estava lotado, os brasileiros são apaixonados. A efervescência desse jogo me fez entender a importância desse título, porque eu fui a campo jogar como se fosse um jogo a mais na minha carreira. E não era. Aí tomei consciência do que era – disse.

Osvaldo Cruz lembra o alerta que Brandão fez:

– Guarde tudo que você tem de valor, porque se formos campeões vocês sairão de cueca do campo.

O atacante e o treinador criaram um forte laço de amizade: Cruz foi o responsável por levar Oswaldo Brandão ao Independiente, time que o argentino havia defendido por mais de 10 anos antes de ir ao Brasil. E foi justamente a amizade com o técnico que fez Cruz voltar ao Independiente e encerrar sua curta passagem pelo Palmeiras.

– Eu poderia ter seguido no Brasil, mas tive um problema com um dirigente que chamou o Brandão de sem vergonha para mim. Tínhamos acabado de sair campeões. Eu respondi que o Brandão não era nenhum sem vergonha. Que no clube ele era meu treinador e fora dele um amigo. E aí, me dei conta que as coisas não funcionariam. Percebi que esse dirigente não gostou da minha resposta, mas eu era assim. Faltavam dois meses de contrato com o Palmeiras, fiz a conexão Brandão-Independiente. Ele veio pra Buenos Aires, acertou seu contrato, voltou para o Brasil e disse "Gringo, você tem que vir comigo" – contou o argentino.

1960-taca-brasil-campeonato-brasileiro.j

Mas o fim repentino dessa breve história de sucesso não cortou os laços de Osvaldo Cruz com o Palmeiras. Em La Plata, onde vive, sempre está por dentro do que acontece com o Verdão e comemorou a 11ª conquista alviverde.

– Minha felicidade é em dobro. Porque é um clube que levo no coração, que segue triunfando, e triunfa em algo que eu fiz parte. Imagina, é completo o sentimento. O levo no coração e me presenteia com campeonatos. Isso mostra que não escolhi mal, escolhi bem – comemorou.

Recentemente, ele apareceu em uma foto na página oficial do clube com a camiseta do título de 1960. Hoje ela está com um colecionador brasileiro.

– Ele insistiu, insistiu, insistiu, eu não queria dar, mas ele dizia que a camiseta do Palmeiras tinha que ficar no Brasil, e tanto insistiu, que concordei – lamentou.

Osvaldo Cruz nunca mais voltou ao Brasil, por isso são poucas as palavras em português que ele ainda se lembra. Mas a memória segue intacta quando o assunto é Palmeiras. As lembranças daquela primeira conquista, as histórias da concentração quando dividia o quarto com Djalma Santos, e o sentimento alviverde do torcedor número 1 na Argentina.

– Um abraço grande a todos os rapazes que ganharam o título. É um triunfo que eu consegui no passado, sei que não é fácil, é trabalhoso, e parabenizo todo o elenco do Palmeiras. Que sigam em frente. Penso que não é fácil pros jogadores atuais, porque o Palmeiras está em outro patamar no Brasil e não é fácil manter-se aí. Fiquei muito feliz por essa conquista – finalizou.

 

 

O atacante Argentino Osvaldo Cruz jogou no Palmeiras entre Marco e Dezembro de 1960. Jogou 39 partidas e marcou 11 gols. Campeao Brasileiro de 1960.

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Orgulho da nossa história , era um timaço do Palmeiras esse de 60 , parabéns ao sr Hector, grande lateral da seleção Argentina e do Palmeiras, honrou o manto, agora é a vez do Endrick defender nossa camisa gloriosa.

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2 horas atrás, GreenForce disse:

chupa quem fala de fax, olha mais uma prova aí na faixa Campeão do Brasil 1960, os antis piram🤣

 

 

Vc assistiu o time de 1960 em campo né, como era ? o Oswaldo era bom jogador?

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