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Markin Kiko

Lúcio

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Lúcio diz que ainda pararia Messi, 'contrata' Maicon e compara Nobre a presidente do Bayern

 

Lúcio teve a vida traçada por linhas tortas. Em sua primeira grande oportunidade como jogador profissional, aos 19 anos, enfrentou o Internacional pela Copa do Brasil de 1997. Perdeu por 7 a 0. Poderia ter sido o fim da sua carreira... Mas, mesmo com a goleada, o beque agradou os olheiros do time gaúcho e foi contratado pelos colorados, dando início a uma trajetória vitoriosa no futebol.

 

Em 2009, vivia seu auge como atleta profissional. Aos 31 anos, porém, o Bayern de Munique não quis renovar seu contrato. Poderia ter sido o fim de sua carreira... Mas a Inter de Milão resolveu apostar no futebol do veterano. Lúcio foi campeão europeu e mundial. Quis o destino que, na final da Champions, ele vencesse justamente o Bayern de Louis van Gaal, técnico que o dispensou.

 

Em 2013, o zagueiro voltou ao Brasil. Após desentendimentos com treinadores e diretoria do São Paulo, porém, acabou afastado, ficando meio ano sem jogar. Poderia ter sido o fim da sua carreira... Mas o Palmeiras resolveu apostar no pentacampeão para ser o chefe de sua defesa no centenário.

 

Aos 35 anos, Lúcio busca uma nova redenção na carreira. O vigor físico pode não ser o mesmo de outros tempos, mas ele garante que ainda seria capaz de parar os melhores jogadores do mundo, como Messi e Cristiano Ronaldo, como fez diversas vezes em jogos por time europeus e pela seleção brasileira.

 

"Em 2010, eu pude jogar contra o Cristiano Ronaldo [na Copa do Mundo da África do Sul] e o segurei, joguei muito bem. Em 2009 e 2010, enfrentei o Messi e também segurei. Desde então, as coisas não muderam tanto. Minha parte física continua muito apurada", disse Lúcio, em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, na Academia de Futebol.

 

Para brilhar no Palestra Itália, o zagueiro terá, aliás, que superar o retrospecto ruim de Edmílson e Roque Jr, seus companheiros de defesa no Penta, que não foram bem quando vestiram a camisa alviverde após a conquista da Copa com a seleção. Lúcio diz já ter a receita do sucesso preparada.

 

"Serei eu mesmo. Não tenho que me comparar com ninguém. Vou ser o Lúcio de sempre: um profissional dedicado, que sempre faz seu melhor e treina bastante. Vou fazer como sempre fiz na minha carreira: dar a resposta dentro da campo", prometeu.

 

Na entrevista, o defensor também falou sobre sua passagem conturbada pelo São Paulo, contratos de produtividade, lembrou de treinadores polêmicos como Louis van Gaal, Dunga e José Mourinho, recomendou a contratação do lateral direito Maicon ao Palmeiras, comparou o presidente do Palmeiras do do Bayern de Munique e disse que o Allianz Parque pode ser melhor até do que a Allianz Arena.

 

Nesta quinta, Lúcio faz sua estreia pelo Palmeiras, contra o Comercial, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. A partida está marcada para 21h (horário de Brasília).

 

ESPN: Você foi contratado pelo Inter após ser goleado por 7 a 0. Como conseguiu isso?

Lúcio: Isso foi na Copa do Brasil de 1997. Eu jogava no Guará, do Distrito Federal, e tinha 19 anos, estava começando. A gente perdeu de sete, mas poderia ter sido mais. Acabei tendo uma boa atuação, os olheiros do Inter prestaram atenção em mim e eu acabei contratado pouco depois [por R$ 300 mil]. Fiquei três anos para o Inter antes de ir para o Bayer Leverkusen, em 2000.

 

ESPN: No Leverkusen, você marcou um gol em final da Champions 2001/02, mas viu o Zidane fazer aquela pintura e o Real acabou campeão. Lamenta aquele gol?

Lúcio: Não, porque a gente sabia que era pior que eles. Fomos muito mais longe do que a gente esperava, na verdade. O Zidane é um jogador espetacular, dá até para fizer que foi uma honra levar um gol daqueles. Nosso time era limitado, foi superando os obstáculos sempre na base da dedicação, então ficamos satisfeitos com o vice.

 

ESPN: Depois, no Bayern de Munique, foi o clube no qual você viveu seus melhores anos?

Lúcio: Foi tanto lá como na Inter. No Bayen, a gente tinha um time muito forte, um conjunto muito bom, fomos tricampeões alemães. Foi uma época na qual eu consegui me destacar bastante, ajudando na defesa e fazendo gols.

 

ESPN: E por que o Bayern não renovou seu contrato mesmo você no auge da carreira?

Lúcio: Foi durante a Copa das Confederações [de 2009] que eu tive essa notícia... O técnico era o (Louis) van Gaal, e, não sei por quê ele não tem simpatia por jogadores brasileiros. Na verdade, acho que ninguém sabe... Nós conversamos, ele disse que não queria contar comigo, e eu não tive outra escolha que não sair. Não foi do jeito que eu queria, mas acabei indo pra Inter, onde também fui feliz.

 

ESPN: Na Inter, você colocou o Materazzi, que era campeão do mundo, no banco, e conquistou o Mourinho. O português é mesmo o Special One?

Lúcio: Acredito que sim. Ele é um cara que valoriza muito o trabalho dele, não gosta de perder, fica com raiva quando perde. É um cara de personalidade forte e caráter invejável. Se tiver que falar algo para você, fala olho no olho, e isso ajudou muito a fazer dele o cara que é hoje. Posso tiver que foi uma felicidade trabalhar com ele. É um dos melhores.

 

ESPN: E como você conseguiu parar o Messi naquela semifinal da Champions 2009/10, com um a menos, no Camp Nou?

Lúcio: Acho que aquele foi o jogo mais difícil da minha vida. Nosso time foi bombardeado, ainda mais porque depois dos 28 do primeiro tempo ficamos com um a menos, porque o Thiago Motta foi expulso. O Camp Nou estava lotado, o Barcelona estava voando com Messi, Xavi, Iniesta... Estava difícil (risos)... A gente ficou só na defesa e aguentou do jeito que deu. Eles ficaram a semana inteira fazendo campanha de que dava pra reverter a desvantagem de dois gols, e dava mesmo, porque eles eram os melhores do mundo. Foi um momento especial para mim e para o time inteiro.

 

ESPN: No Mundial de Clubes de 2010, certamente você esperava enfrentar o Inter ao invés do Mazembe, não é?

Lúcio: Claro que a expectativa era essa, mas futebol não é matemática... Do outro lado, sempre tem 11 que também estão louco para jogar o Mundial! Teve esse exemplo do Inter e teve agora também o do Atlético-MG. Não dá para negar que todo mundo estava esperando o Inter, sim, mas o Mazembe era bom time também.

 

ESPN: Depois, na Juventus, você não teve muitas chances com o Antonio Conte. Acredita que podia ter jogado mais lá?

Lúcio: Condição eu tinha. A maioria dos amistosos que fiz joguei bem. Ganhamos a Supercopa da Itália na China, contra o Napoli, e eu joguei bem. Depois, porém, não tive mais oportunidades. Mas até entendo o lado dele (Conte)... Os três outros zagueiros [barzagli, Bonucci e Chiellini] são da seleção italiana, ele é italiano... Então, seria muito mais difícil ele tirar um cara do país dele pra colocar um estrangeiro, certo? Mas todos estávamos no memso nível...

 

ESPN: Qual foi sua melhor Copa do Mundo: 2002, 2006 ou 2010?

Lúcio: A de 2002 foi muito boa como conjunto da obra, porque fomos campeões. Individualmente, foi 2006, depois 2010. Nessas duas eu joguei melhor quem em 2002.

 

ESPN: Na Copa de 2006, você bateu aquele recorde do Gamarra, de zagueiro que ficou mais tempo sem fazer uma falta em um Mundial. Como foi?

Lúcio: Não tem segredo: ficar alerta com posicionamente e antecipar para chegar primeiro na bola e não fazer a falta. Na realidade, só fiquei sabendo que podia bater esse recorde umas duas partidas antes dele acontecer, não tinha nem ideia. Só pensava em ajudar a seleção! Mas, graças a Deus, conquistei mais uma marca importante na carreira.

 

ESPN: Você ainda pararia Messi e Cristiano Ronaldo em uma Copa do Mundo?

Lúcio: Pela qualidade deles, é difícil, mas, em 2010, eu pude jogar contra o Cristiano Ronaldo e joguei muito bem. Em 2009 e 2010, enfrentei o Messi e também fui muito bem. Desde então, as coisas não mudaram tanto... Minha parte física continua apurada, e eu continuo podendo disputar competições em alto nível e dar conta do recado.

 

ESPN: Você e a seleção vinham sendo muito criticados antes da Copa de 2002. Foi o Felipão que segurou a bronca para ganhar o Penta?

Lúcio: Sim. Eu acredito sempre na confiança que o treinador passa para o jogador. Se na primeira bobeada ele tirar o cara, isso vai deixar o jogdor inibido, inseguro. O Felipão passava segurança para todo mundo. Ele bancou vários caras, como Ronaldo, Rivaldo, até eu, e nós demos a resposta dentro de campo.

 

ESPN: E como você avalia a passagem do Dunga pela seleção?

Lúcio: Achei excelente. Ele é um cara de índole invejável, honesto, sincero, e que fez um excelente trabalho. É só olhar os números dele! Conseguiu várias vitórias, foi campeão da Copa América, da Copa das Confederações e chegou bem na Copa. Infelizmente, tem as coisas do futebol, e, naquele jogo contra a Holanda, foi a primeira vez que levamos uma virada com ele no comando. Mas, por ser um estreante, acho que ele fez um trabalho competente.

 

ESPN: Mas a sinceridade e o temperamento explosivo dele não estão prejudicando a sequência da carreira do Dunga?

Lúcio: Não acho. Acredito que ele ainda é jovem para a carreira de treinador. Claro que alguns erros vão acontecer, mas vão servir como experiência para ele aprender mais e brilhar no futuro. Esse momento difícil é só alto que ele está passando agora.

 

ESPN: O gol da final da Copa das Confederações 2009 foi o mais importante que você marcou?

Lúcio: Foi um dos... Esse foi o que me deu mais satisfação, pelo meu momento de saída do Bayern, aquele 'fica ou não fica', sendo questionado pelo van Gaal... A gente ainda começa perdendo [para os Estados Unidos] por 2 a 0 e conquista a virada com um gol meu! Foi, sem dúvida, o gol mais emocionante da minha carreira.

 

ESPN: Você sempre agradece a Deus em suas comemorações. É muito religoso?

Lúcio: Na minha vida, é Deus em primeiro lugar. Primeiro ele, depois minha família e depois meu trabalho. É ele quem me sustenta tanto nos momentos bons quanto nas dificuldades.

 

ESPN: O que acha da Fifa proibir a exibição de mensagens religiosas e políticas nos jogos?

Lúcio: Eu nunca questionei muito isso, até porque somos jogadores e a Fifa manda no futebol, então temos que acatar. Acredito que isso está ligado ao fato de que, durante as comemorações de gols,e eles querem que os patrocinadores apareçam... Tudo isso a gente tem que aceitar, porque é a regra.

 

ESPN: Foi em Deus que você se apoiou para superar o momento difícil que viveu no São Paulo?

Lúcio: Ah, foi... Só ele para me dar a capacidade de suportar aquele momento... Por toda a minha história no futebol, eu ter que passar por tudo aquilo que aconteceu por uma coisa tão banal... Ele me deu muita paciência e sabedoria para suportar.

 

ESPN: Você se considera o responsável pela eliminação do São Paulo na última Libertadores, por ter sido expulso no jogo de ida contra o Atlético-MG nas oitavas?

Lúcio: Claro que, com a minha expulsão, eu prejudiquei a equipe, mas não foi só isso que definiu a partida. Se o Atlético-MG nos venceu, é porque teve mais qualidade. Não acho que minha expulsão tenha sido um fator predominante. Tanto é que, no jogo de volta, o São Paulo jogou completo, 11 contra 11, e perdeu por 4 a 1. Eu fiz duas faltas, coisa normal no futebol, levei dois amarelos e fui expulso. Claro que fiquei triste, mas culpar um jogador só por uma derrota é muito injusto. Jogaram toda a culpa em cima de mim, sendo que ainda tinha outro jogo...

 

ESPN: No Brasileirão, você vai encontrar Ney Franco e Paulo Autuori, seus ex-técnicos no São Paulo. Vai cumprimentá-los?

Lúcio: Da minha parte, sim... Posso falar principalmente pelo Ney, com quem tive bom relacionamento. Tivemos um problema na Libertadores, mas foi apenas uma divergência, e a imprensa fez um 'auê' muito grande... No outro dia, já tivemos uma conversa franca, eu pedi desculpas por algum ato errado que tive com ele. Do Paulo Autuori, não tenho nada contra e nem muita coisa a dizer sobre ele...

 

ESPN: Por que o Muricy não te reintegrou ao grupo do São Paulo? Chegou a conversar com ele sobre isso?

Lúcio: Não conversei, apenas cumprimentei. Depois, fiquei sabendo que era uma decisão da diretoria que eu ficasse afastado, então da minha parte também já não tinha mais motivação para ser reintegrado.

 

ESPN: O Marcos, seu companheiro de Copa em 2002, foi o primeiro a te dar boas-vindas quando você acertou com o Palmeiras. O que ele te falou sobre o clube?

Lúcio: Ele é um cara que é muito meu amigo, por tudo o que vivemos juntos em 2002. Quando ele soltou a notícia, ainda não tinha nem oficializado a contratação (risos)... Mas já estava tudo certo. Ainda não falamos muito sobre o Palmeiras, mas já deu pra perceber que a cobrança aqui é enorme. Temos que estar preparados para tudo esse ano.

 

ESPN: Você assinou um contrato de produtividade com o Palmeiras?

Lúcio: Acredito que você pode chamá-lo assim... Na Europa, tanto na Inter quando no Bayern, eu tive basicamente o mesmo contrato...

 

ESPN: E você acha que funciona?

Lúcio: Acredito que sim. Grandes clubes da Europa fazem isso há anos. Pode ser uma novidade no Brasil, mas não é nenhuma coisa de outro mundo. Dá mais motivação ao jogador, ao grupo, todos têm um objetivo maior. Quem assina um contrato desse tipo é porque tem confiança no seu trabalho e nos seus companheiros.

 

ESPN: Você ainda trabalhou pouco com o Gilson Kleina, mas o que está achando dele? Lembra algum treinador seu da Europa?

Lúcio: Ele me lembra principalmente treinadores de bom caráter, que chega para você e fala olho no olho, não manda recadinho... Já peguei treinadores que não falavam coisa para você, depois iam na imprensa e falavam um monte a seu respeito. Pelo que vi do Kleina, ele não é assim, e isso é uma qualidade muito grande que ele tem.

 

ESPN: Se você pudesse contratar qualquer jogador que atuou com você nos clubes que você passou durante a carreira, quem seria?

Lúcio: (Pensa) Difícil essa, hein...

 

ESPN: Alguém do Bayern, da Inter...

Lúcio: Acho que eu traria o (lateral direito) Maicon, com quem joguei na Inter e na seleção. É um cara que me dei muito bem e virou um grande amigo, além de ser um jogador espetacular.

 

ESPN: O Paulo Nobre completou um ano de gestão à frente do Palmeiras. Como você o compara em relação aos outros presidentes de times que já conheceu?

Lúcio: Eu comentei isso com a minha esposa outro dia... Eu comparo muito ele ao Uli Hoeness, do Bayern. Além de ser presidente, ele é um torcedor apaixonado, e isso motiva qualquer jogador. Não é um cara que só faz negócios, mas alguém que quer ver o time dar certo. É algo que me contagia.

 

ESPN: Já faz planos de aposentadoria? Sua esposa não está pedindo pra você parar e tirar umas férias?

Lúcio: Não, não (risos)... Férias a gente tira no fim do ano. Eu gosto muito de trabalhar, então estipular um prazo é difícil. Estou bem fisicamente, enquanto Deus me permitir, vou continuar jogando. Só o tempo vai te respoder isso...

 

ESPN: Mas pensa em voltar ao Inter, para terminar onde tudo começou?

Lúcio: No momento, não. Penso só no Palmeiras. Tenho dois anos de contrato, então não adianta fazer muitos planos e ficar pensando lá na frente. É um dia de cada vez.

 

ESPN: Já representou algum time em seu centenário?

Lúcio: Eu joguei na Inter um ano depois do centenário deles. É um ano de expectativa enorme da torcida. Temos que manter os pés no chão, para ganhar os títulos que tornarão o ano especia.

 

ESPN: Você jogou muito na Allianz Arena. Acredita que o novo estádio do Palmeiras será parecido?

Lúcio: Não vai ser muito parecido no tamanho, mas na qualidade, te digo que vai ser de igual para melhor. Vai ser um espetáculo de estádio.

 

ESPN: O que acha da iniciativa do Bom Senso FC? O calendário europeu é melhor?

Lúcio: Ele (calendário europeu) é mais planejado, sem dúvida, mas porque não tem os Estaduais. Lá tem, por exemplo, Italiano, Copa da Itália, Champions e Europa League. No Brasil, tem Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores e Sul-Americana. O que sobra no nosso calendário é o Estadual.

 

ESPN: Os Estaduais deveriam acabar, então?

Lúcio: Não. Isso é algo com o qual se deve ter cautela, porque muitos jogadores atuam só durante os Estaduais. Eles complicam o calendário, mas a gente não pode banir os Estaduais, porque aí a gente estaria pensando apenas nos grandes clubes e na minoria dos jogadores. Muita gente ia ficar desempregada.

 

ESPN: O Seedorf, que tem mais ou menos a sua idade, se aposentou e virou técnico do Milan. Acredita no sucesso dele?

Lúcio: Sim. É uma grande pessoa, de ótimo caráter, e que fala várias línguas, o que vai ajudar no contato com os estrangeiros do time. Também tem a vida de vestiário dele. Ele passou por muitos clubes e foi campeão em todos eles. Pela experiência de vida que tem, vai ser um grande treinador.

 

ESPN: E você, tem planos de ser treinador no futuro?

Lúcio: Difícil dizer (risos)... Mas eu também tenho muito tempo de carreira, de vestiário, conheci muitos jogadors. Passei por coisas importantes na vida, tenho experiência. Quem sabe no futuro eu pense nisso...

 

ESPN: O que você vai contar para os seus netos?

Lúcio: Quero contar todas as minhas histórias. Não só contar, como mostrar tudo o que tenho arquivado, minhas grandes conquistas... Mas quero mostrar também de onde eu saí, como tudo aconteceu até que eu pudesse ter esses momentos especiais na minha vida e carreira. Vai ser muito importante mostrar, tanto para os meus filhos quanto para os meus netos, o lugar de onde eu vim e todas as dificuldades que enfrentei na vida.

 

http://www.espn.com.br/noticia/383664_luci...dente-do-bayern

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Bicho, dá uma analisada no currículo desse cara... coisa de louco.

 

O que ele tem de conquista, de história... para um zagueiro, é bagagem demais. Além da conta.

 

História do cara no futebol é monstruosa.

 

 

Sou fã. Simplesmente.

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ESPN: Você assinou um contrato de produtividade com o Palmeiras?

Lúcio: Acredito que você pode chamá-lo assim... Na Europa, tanto na Inter quando no Bayern, eu tive basicamente o mesmo contrato...

 

ESPN: E você acha que funciona?

Lúcio: Acredito que sim. Grandes clubes da Europa fazem isso há anos. Pode ser uma novidade no Brasil, mas não é nenhuma coisa de outro mundo. Dá mais motivação ao jogador, ao grupo, todos têm um objetivo maior. Quem assina um contrato desse tipo é porque tem confiança no seu trabalho e nos seus companheiros.

 

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Guest LipeVerdão

Ótima entrevista !

 

XERIFÃO MONSTRO DO ALLIANZ PARQUE !

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Guest Aleverdao1985

Lúcio pode até vir a não jogar nada no Palmeiras. Agora esse retrato que as bibas criaram do cara junto com a imprensa.

 

Não dá para imaginar um jogador birrento e criador de confusão em vestiário, ficando anos em um time super organizado, que é o Bayern de München.

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Mano, seria ÉPICO ele meter um golaço em um frango do Rogério Cena... E ainda correr pra torcida verde... Seria lindo, lindo demais. Ou fazer um gesto de beber uisque, né JJ?

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Guest J.r
Respeito esse cara!

 

[2]

 

 

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Muitos no forum do Sun Paulu " Arquibancada Tricolor" nao queriam q ele saisse, pelo contrario, o queriam escalado.

Foi descartado por algumas cagadas, e soh.

Reclamaram do cara ser expulso contra o CAM, mas perderam o segundo de 4. (Hehehe)

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