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Marte

Entrevista do Fernando Prass ao Lance!

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A entrevista completa sai amanhã mas o pequeno trecho da capa ja me chamou atenção.

 

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Quem puder anexar a entrevista amanhã ta aí

 

Ps- Sobre o comentário do Prass gostei bastante, o que o Palmeiras não pode é perder pra si mesmo. Muito Bom. Avanti Palestra !

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eu sou um cara muito pessimista,demais

 

mas eu tenho alguns feelings com relação ao palmeiras

qdo o palmeiras vai ser campeão,eu sinto alguma coisa sei la explicar.

 

e esse paulista eu to sentindo...esse time tem cara de campeão....espero estar certo.

 

acredito que vamos ter muitas alegrias nesse paulista...

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Ficou muito legal o jeito que colocaram o "P" no Capitão na matéria... E finalmente temos um líder em pró do Palmeiras no elenco. Boa sorte ao nosso goleiro.

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Guest OmarSF

Neste domingo, às 17h, contra o Osasco Audax, no Pacaembu, a escalação do Palmeiras começará, pela 62ª vez em pouco mais de um ano, por Fernando Prass. Será a quarta partida do goleiro desde que foi efetivado como capitão, substituindo Henrique, agora zagueiro do Napoli (ITA). Mais uma chance para dar exemplo aos mais jovens e manter o Verdão 100% no Paulista.

 

São as missões do jogador de 35 anos, que falou ao LANCE!Net após ser o último a sair do treino de sexta. Ao lado de Lúcio, que tem a mesma idade, Prass tenta dar exemplo aos garotos não apenas com palavras - ele se julga um capitão pouco explosivo -, mas com exemplos. Ele crê que pequenas atitudes, como treinar em dia de folga ou superar a dor de uma fissura no dedo para entrar em campo, devem ser observadas por quem ainda está começando.

 

Ele convenceu os colegas de que o jogo mais importante é o que está por vir e diz que a vitória por 2 a 1 sobre o XV, na quarta-feira, deve ser mais valorizada do que os 2 a 0 sobre o rival São Paulo, dias antes. Portanto, antes do aguardado Dérbi contra o Corinthians, domingo que vem, é preciso pensar no Audax.

 

Veja a entrevista completa:

 

LANCE!Net: Muda alguma coisa ser efetivamente capitão do time?

Fernando Prass: Não, porque é uma formalidade. Não vejo que o capitão pode falar mais ou orientar mais que os outros. Não tem diferença e nem pode ter, porque são 11 e cada um está em um setor. Às vezes eu não sou o capitão, mas sou o goleiro, estou vendo todo o jogo, sem aquela adrenalina de estar correndo, e posso ter algo a falar.

Dá para dizer que o Palmeiras tem outros capitães?

Tem gente que se expressa mais, gente que fala mais alto, outros falam mais baixo, outros falam pouco. Cada um tem um tipo de liderança. Às vezes fica mais em evidência quem grita e gesticula, mas a gente tem vários líderes. O Lúcio, o Wesley, o Valdivia, o Alan Kardec, o Wendel, o Bruno... Uns mais tranquilos, como Wendel e Kardec, outros mais explosivos, como Lúcio, Wesley...

 

Você se inspira em alguém na hora de exercer a liderança?

Olha, cara, eu convivi com muitos jogadores, mas não procuro me espelhar em ninguém. Tive jogadores importantes que foram capitães e marcaram. No Coritiba teve Reginaldo Nascimento, o próprio Evair. No Vasco o Juninho Pernambucano, uma referência. Eles foram importantes, exemplos. Apesar de eu achar que capitão é uma mera formalidade, ele atrai um olhar diferente, porque representa a imagem do clube. Tem que ter um pouquinho de cuidado.

Qual é o seu modo de ser capitão? Diferente do Henrique?

O Henrique tem os nervos à flor da pele, é pavio curto e sente muito o jogo. Ele se envolvia bastante. Eu sou mais tranquilo. Me envolvo, mas sou mais contido que o Henrique.

E a liderança do Lúcio? O respeito é imediato pela carreira dele?

Não tem porque não ser. Não foi um titulozinho que ele conquistou. Ele tem história na Seleção, foi capitão, ganhou os títulos mais importantes do futebol. Um cara que ganha tudo isso tem alguma coisa para passar. Tu tens que olhar e pensar um pouquinho: “Pô, para ganhar o que esse cara ganhou, alguma coisa muito boa ele fez”. Se for um pouquinho esperto, você para e fica olhando para ver o que dá para tirar dele.

 

Ele diz que vê o Palmeiras como o melhor dos grandes. O que acha?

Na pontuação, sim. Em termos de futebol praticado, o Santos está muito bem também. Mas é o que eu falo: você pode ser o melhor e terminar com 45 pontos, mas na segunda fase a vantagem é só o mando de campo. Vamos ficar sabendo quem foi o melhor só no fim. No futebol, o melhor é o que ganha. Você pode ter a melhor zaga, o goleador, o craque. Se não ganhar, não foi o melhor.

É esse o discurso que você usa para alertar os atletas mais jovens?

Você sai de um jogo na quarta como melhor em campo, vencendo. No domingo, se perder, te botam lá embaixo. Claro que tem que comemorar as vitórias, mas comemore, vire a página e pense no outro jogo. Tu tens que estar preparado para o jogo seguinte, porque esse jogo é o que pode apagar tudo o que foi feito até ali.

Então ainda não tem ninguém pensando no clássico contra o Corinthians, domingo que vem?

A gente está conversando no vestiário e tem que levar isso até o fim: o jogo mais importante é o próximo. Depois a gente vai ter uma semana para pensar no Corinthians. Antes de enfrentar o São Paulo, a gente pegou o Penapolense e respondemos um monte de perguntas sobre o clássico, do encontro do Lúcio com o São Paulo. A gente comentou: “Olha, não deixem tirar o foco. Vocês devem ter respondido a um monte de perguntas sobre a venda do Henrique e sobre o Lúcio, mas o foco é o Penapolense. O São Paulo é depois”.

Você veio treinar em um dia de folga para os titulares. Por quê?

O Lúcio também veio. Eu trabalho porque gosto e porque preciso. Há 17 anos, na base do Grêmio, éramos oito goleiros e fui o que chegou mais longe. Eu não era o melhor, mas me dediquei mais. Claro que você tem que ter talento, mas com a dedicação você supera algumas coisas. Eu não faço loucura, mas condiciono o meu corpo a estar sempre bem. Nos testes, tenho os mesmos números de quando tinha 27 anos, porque mantenho o nível de treinamento.

Além de passar sua experiência com palavras, atitudes assim ajudam os mais jovens?

Tinha um menino no Vasco que me via no campo no dia seguinte a um jogo e perguntava: “O que você está fazendo aqui, rapaz? Se eu fosse você, botava um tênis e iria correr”. E eu falava: “Pois é, por isso que estou há quatro anos como titular, com duzentos e tantos jogos. Não é por acaso”. Tem muitos jogadores que se equivalem em técnica e fisicamente. Por que uns chegam em determinado patamar e outros não? Não é só sorte ou azar. Acredito no trabalho.

No Vasco, você atingiu 135 jogos seguidos. Dá para repetir aqui?

É muito difícil, cara. Cartão o goleiro até controla melhor, mas lesão, impacto, dorzinha... O atacante, se não pode bater de chapa com o pé esquerdo, bate de direita e pronto. Goleiro, se não tem uma mão e tem que ir com a outra, está ralado. Vou trabalhar e tentar chegar ao máximo possível, mas é difícil repetir.

Então você não concorda com o Rogério Ceni, que diz ser impossível jogar sem nenhuma dor?

Joguei com muita dor ano passado, tive uma fissura no dedo. Antes do jogo contra o Atlético-PR, subi para aquecer e não conseguia. Desci para o vestiário e tive que tomar infiltração, foram seis jogos seguidos. Ia para o jogo, mas sentia só quatro dedos na mão, o outro estava anestesiado. Quando voltei da lesão do ombro (passou por cirurgia em abril) estava com dor ainda, o tornozelo eu torci em um treino... Realmente você não consegue jogar sem dor, mas não pode ser uma dor que te limite. Se for uma dor suportável, também acho que tem de estar em campo.

 

Depois da boa atuação contra o XV, os jogadores falaram em te dar a maior parte do prêmio pela vitória?

Recebi os parabéns pela atuação, mas esse negócio de “bicho” fica mais na brincadeira (risos). Foi uma vitória importantíssima, para mim mais importante que a do jogo contra o São Paulo, pela dificuldade. Contra o São Paulo era um clássico, mas foi mais tranquilo. Se a gente perdesse ou empatasse com o XV, não seria anormal pelo que foi a partida. Se tivesse que escolher um jogo para comemorar ou valorizar, teria que ser esse do XV e não o clássico.

O jogo contra o Osasco Audax, então, pode ser mais importante que o Dérbi contra o Corinthians?

Em termos de pontuação são iguais. Em termos de ambiente, ganhar um clássico é diferente de ganhar do XV, da Portuguesa, do Mogi. Em termos de dificuldade, você pode valorizar mais o jogo do pequeno.

O Audax tem um estilo de jogo diferente, sem dar chutão e com muita movimentação. Preocupa?

Nós jogamos um jogo-treino contra eles ano passado (vitória por 2 a 1, na pausa da Copa das Confederações). O centroavante daqui a pouco estava na lateral direita, depois de volante. Eles rodam muito e tem que ter cuidado com isso. Eles fazem uma bagunça organizada. Contra o Santos, jogaram muito bem e não venceram por detalhes (1 a 1, no Pacaembu). Já comentamos que um dos jogos mais difíceis vai ser contra eles.

Como vocês tratam o centenário do clube internamente?

A gente conversou isso já no começo do ano. Foi colocada uma coisa que é a pura verdade: se não fosse centenário esse ano, a gente teria menos responsabilidade? Não, seria igual. Só que o centenário é uma oportunidade para tu marcar o nome no clube. A cobrança sempre vai ser grande no Palmeiras, por título. Não adianta fazer grandes campanhas, ter bons times. Tem que vencer.

Você chegou a dizer no ano passado que o planejamento estava ficando atrasado. Seis vitórias seguidas surpreendem?

A gente tem uma coisa que no ano passado só conseguimos na parada da Copa das Confederações, que é o grupo completo. No ano passado, na Libertadores, jogamos com Wesley de meia e Souza de centroavante. Esse ano a gente vem com muitas opções, alguns que ainda nem estrearam. Isso pode fazer uma diferença muito grande para o ano todo.

A diretoria atual herdou uma dívida de R$ 1,5 milhão de luvas com você e parcelou o valor. Isso já está quitado? Quanto falta?

A gente discute internamente, com quem tem de discutir. Em outras situações já comentei assuntos dessa ordem e acho que não é legal. Não comento nem se está em dia, porque se eu não responder, vão achar que não está.

 

http://www.lancenet.com.br/palmeiras/Capit...1081091974.html

 

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Manchete do Neto: "Prass menospreza as bibas e diz que preferiu ganhar do XV de PIracicaba!" :D

 

Bacana a entrevista, valeu Omar. Dá pra perceber que os jogadores estão muito melhor orientados.

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A mídia adora quem está por cima da carne seca, sempre será assim, que continuemos navegando apesar das tormentas.

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"A diretoria atual herdou uma dívida de R$ 1,5 milhão de luvas com você e parcelou o valor. Isso já está quitado? Quanto falta?

A gente discute internamente, com quem tem de discutir. Em outras situações já comentei assuntos dessa ordem e acho que não é legal. Não comento nem se está em dia, porque se eu não responder, vão achar que não está."

 

CHUPA REPÓRTER!!! Poderia dormir sem essa...

 

No mais, entrevista muito boa, equilibrada...

 

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