Para a garotada que não tem o espírito de competitividade e a visão real de que os jogadores e técnicos são apenas funcionários que ganham extremamente bem para nós entregar qualidade do trabalho, o que fica para eles é apenas a emoção de ver pessoalmente alguém que apenas costuma ver pela TV. A emoção vendo alguém que eles só conseguiram ver pela TV, em.momentos de bombardeamento emocional como a conquista de títulos, acaba gerando idolatria. Vendo por esse lado. Eu também levaria o meu filho. Ele não faz ideia da realidade adulta atrás de contratos, dinheiro, competitividade, etc. Logo crescerão e enxergarão a realidade. Enquanto isso não acontece, deve deixar eles curtirem essa emoção. Mas se fosse apenas eu, sem filho, confesso que não teria nenhuma vontade de ir até lá. Enxergo eles como funcionários passageiros de uma instituição gigantesca, que é muito maior do que todos eles. Que nasceu antes de mim e que continuará depois de mim. Cabe a eles honrar essa instituição e fazer por merecer vestir essa camisa e ganhar o que ganham. Caso tenham sucesso, poderão ter seus nomes escritos na história sem uma mancha de despedida, poderão ser considerados ídolos e se eternizarem junto com a instituição. E por agora, essa linha está bem tênue, beeem tênue... Até para aqueles que começaram a escrever sua história e em algum momento desse trajeto, começaram a rasurar...