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Tadeu_Diadema

Paulo Nobre fala sobre a divisão de cotas da RGT

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http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-...-mais-justa.htm

 

No Brasil, a divisão das cotas de transmissão das partidas pela TV RGT sofre com desigualdades: é dividida em seis grupos. Corinthians e Flamengo, únicos no primeiro patamar, chegam a receber R$ 30 milhões a mais do que o São Paulo, no segundo, e até R$ 80 milhões a mais do que os clubes do sexto escalão. Em entrevista ao UOL Esporte, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre (o alviverde está no terceiro patamar), se mostrou favorável a uma distribuição mais justa dos recursos da televisão.

 

"Sinto que existe vontade (de rediscutir o modelo) de uma maioria muito apertada, e não existe de uma esmagadora minoria que tem uma vantagem muito grande em relação aos demais. A maneira que se distribui também precisa ser aperfeiçoada. Quando voceê assina um pacote de Pay Per View ninguém pergunta que time torce. É feito tudo pelo Ibope, tomando como base as capitais. O Palmeiras tem grande parte da torcida dele no interior. Até outro dia, a cidade de Santos não era considerada", explicou Nobre.

 

O alviverde, recentemente, teve menos partidas transmitidas do que seus principais rivais. No ano passado, Palmeiras e Santos juntos tiveram seis jogos a menos na TV do que o Corinthians e dois a menos que o São Paulo.

 

Na análise do mandatário alviverde, no longo prazo, a discrepância entre as cotas pode levar o Brasileirão para um rumo similar ao do Campeonato Espanhol, que quase todo ano tem Barcelona ou Real Madrid como campeões. Isso poderia atingir a competitividade do futebol brasileiro, um de seus maiores atrativos.

 

"Precisa tomar cuidado para não "espanholizar"o futebol brasileiro. Você não pode ter dois clubes ganhando muito mais do que todos os clubes. A magia do futebol brasileiro está no fato de que no inicio da temporada, de 20 clubes, 12 são candidatos ao título. Em 2013, ninguém falava do Cruzeiro. Na história do Brasileiro, quantos clubes já foram campeões? É lindo isso. É diferente de outros lugares onde dois são campeões, um terceiro de vez em quando, um quarto a cada 50 anos. Não pode acabar isso no futebol brasileiro. Hoje a coisa não está tão equilibrada".

 

Apesar de acreditar que o modelo precisa ser repensado, Nobre reconhece que houve evolução nos últimos anos. "Tenho certeza que a TV tenta encontrar a forma mais justa de fazer isso, e que a cada renovação se esforce para tornar ainda mais justo".

 

O Palmeiras têm reduzido sua dependência de receitas de televisão e tem faturado em outras frentes, como a bilheteria do Allianz Parque, o programa sócio-torcedor Avanti e os diferentes patrocínios com o grupo empresarial da Crefisa. Hoje, o clube vive uma situação financeira saudável e é o único dos quatro grandes do estado que não atrasou salários ou direitos de imagem de seus atletas.

 

O caminho para o aperfeiçoamento da distribuição das cotas de televisão do futebol brasileiro é um só, e passa por uma união de clubes. Nobre acha que isso pode acontecer, mas não vê isso acontecendo neste momento.

 

"Não vejo como inviável, acho factível se pensar nisso, mas hoje não estou sentindo que isso esteja acontecendo", finalizou.

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http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-...-mais-justa.htm

 

No Brasil, a divisão das cotas de transmissão das partidas pela TV RGT sofre com desigualdades: é dividida em seis grupos. Corinthians e Flamengo, únicos no primeiro patamar, chegam a receber R$ 30 milhões a mais do que o São Paulo, no segundo, e até R$ 80 milhões a mais do que os clubes do sexto escalão. Em entrevista ao UOL Esporte, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre (o alviverde está no terceiro patamar), se mostrou favorável a uma distribuição mais justa dos recursos da televisão.

 

"Sinto que existe vontade (de rediscutir o modelo) de uma maioria muito apertada, e não existe de uma esmagadora minoria que tem uma vantagem muito grande em relação aos demais. A maneira que se distribui também precisa ser aperfeiçoada. Quando voceê assina um pacote de Pay Per View ninguém pergunta que time torce. É feito tudo pelo Ibope, tomando como base as capitais. O Palmeiras tem grande parte da torcida dele no interior. Até outro dia, a cidade de Santos não era considerada", explicou Nobre.

 

O alviverde, recentemente, teve menos partidas transmitidas do que seus principais rivais. No ano passado, Palmeiras e Santos juntos tiveram seis jogos a menos na TV do que o Corinthians e dois a menos que o São Paulo.

 

Na análise do mandatário alviverde, no longo prazo, a discrepância entre as cotas pode levar o Brasileirão para um rumo similar ao do Campeonato Espanhol, que quase todo ano tem Barcelona ou Real Madrid como campeões. Isso poderia atingir a competitividade do futebol brasileiro, um de seus maiores atrativos.

 

"Precisa tomar cuidado para não "espanholizar"o futebol brasileiro. Você não pode ter dois clubes ganhando muito mais do que todos os clubes. A magia do futebol brasileiro está no fato de que no inicio da temporada, de 20 clubes, 12 são candidatos ao título. Em 2013, ninguém falava do Cruzeiro. Na história do Brasileiro, quantos clubes já foram campeões? É lindo isso. É diferente de outros lugares onde dois são campeões, um terceiro de vez em quando, um quarto a cada 50 anos. Não pode acabar isso no futebol brasileiro. Hoje a coisa não está tão equilibrada".

 

Apesar de acreditar que o modelo precisa ser repensado, Nobre reconhece que houve evolução nos últimos anos. "Tenho certeza que a TV tenta encontrar a forma mais justa de fazer isso, e que a cada renovação se esforce para tornar ainda mais justo".

O Palmeiras têm reduzido sua dependência de receitas de televisão e tem faturado em outras frentes, como a bilheteria do Allianz Parque, o programa sócio-torcedor Avanti e os diferentes patrocínios com o grupo empresarial da Crefisa. Hoje, o clube vive uma situação financeira saudável e é o único dos quatro grandes do estado que não atrasou salários ou direitos de imagem de seus atletas.

 

O caminho para o aperfeiçoamento da distribuição das cotas de televisão do futebol brasileiro é um só, e passa por uma união de clubes. Nobre acha que isso pode acontecer, mas não vê isso acontecendo neste momento.

 

"Não vejo como inviável, acho factível se pensar nisso, mas hoje não estou sentindo que isso esteja acontecendo", finalizou.

 

o que a RGT vem fazendo é claro o amplo favorecimento para "espanholizar" o futebol BR favorecendo gambás e urubus. Eu não estou tão otimista quanto o PN no que se diz respeito que a TV tenta encontrar a forma mais justa. Ainda pesa os interesses econômicos da emissora.

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o que a RGT vem fazendo é claro o amplo favorecimento para "espanholizar" o futebol BR favorecendo gambás e urubus. Eu não estou tão otimista quanto o PN no que se diz respeito que a TV tenta encontrar a forma mais justa. Ainda pesa os interesses econômicos da emissora.

Acho que ele não quis sair feio na foto. 70 milhões a menos é muita diferença.

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Acho que ele não quis sair feio na foto. 70 milhões a menos é muita diferença.

 

É uma diferença absurda e ano que vem irá aumentar ainda mais!!!

 

Só no PPV a diferença é maior que nossa receita do patrocinador Master e da receita liquida do Allianz

 

Nossa sorte é que estes times da RGT são muito mal administrados!

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Isso precisa mudar. E se na RGT tivesse mais gente competente, eles perceberiam que a espanholização só vai reduzir drasticamente a audiência, no futuro.

Se apenas dois times ficarem disputando, os torcedores dos outros times, que somados são imensa maioria, podem perder o entusiasmo e passar a se interessar por outras distrações.

Seria por isso (falta de competência) que a audiência da RGT tem DESABADO recentemente ?

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Não acredito em "espanholização". Eis os motivos:

 

- O Brasil é muito, mas muito maior que a Espanha. Há clubes importantes em quase todos os centros (por importantes eu digo clubes com muitos títulos e relevância nacional). Não acho que vá ocorrer, mas caso a RGT intensifique o favorecimento a SCCP e CRF, é questão de tempo para os demais clubes se unirem e buscarem alternativas em conjunto - não haveria muito que a RGT pudesse fazer;

- O futebol brasileiro é mais distribuído nacionalmente que o espanhol: acho impossível que um torcedor gaúcho, por exemplo, se interesse em torcer pelo CRF, por mais que este possa estar em destaque e os clubes gaúchos na draga;

- Há muitos times com excelente estrutura para que toda a grana se concentre em dois, sendo que um desses dois mal tem patrimônio.

 

O que eu acredito que seja o desejo da emissora, visando exclusivamente audiência, é uma "gauchização" (desculpem o termo horroroso), ou mesmo uma "espanholização" regional, isto é, que cada Estado ou região tenha dois clubes que se destaquem muito mais que os outros. Isto já ocorre em MG, RS, BA, CE etc. mas em SP, RJ, PE não. É aí que podemos nos lascar, porque se isso ocorrer, ficaria entre nós e SPFC a briga pelo "segundo lugar" (já estou descartando o Santos). Além disso, nessa possibilidade, dificilmente haveria uma união forte de clubes contrários, pois a maioria dos grandes clubes estaria se beneficiando com isso (inclusive nós, talvez).

 

De qualquer forma, ambas as opções são catastróficas para o futebol brasileiro, se pensarmos nele como um todo. O Palmeiras deveria se opor a isso de todas as formas, mesmo que, individualmente, possa se beneficiar.

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a tendencia é aumentar...

 

 

a unica maneira e que na proxima renovação, todos os times da seria A (tirando o gambas e urubus) reunirem e fazerem uma proposta a RGT. Caso não aconteça. fazer a proposta para Record

 

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Isso precisa mudar. E se na RGT tivesse mais gente competente, eles perceberiam que a espanholização só vai reduzir drasticamente a audiência, no futuro.

Se apenas dois times ficarem disputando, os torcedores dos outros times, que somados são imensa maioria, podem perder o entusiasmo e passar a se interessar por outras distrações.

Seria por isso (falta de competência) que a audiência da RGT tem DESABADO recentemente ?

 

Acho que eles já estão percebendo isto. nesta semana no programa Seleção STV comandado pelo sósia do DIDI, Marcelo Barreto, os comentaristas da casa criticaram esta diferença grande entre os clubes e defenderam o modelo inglês. Como naquela casa os funcionários só podem falar o que a direção manda, acredito que o comando da RGT já percebeu que privilegiar apenas dois clubes não esta sendo vantajoso para eles comercialmente.

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Acho que eles já estão percebendo isto. nesta semana no programa Seleção STV comandado pelo sósia do DIDI, Marcelo Barreto, os comentaristas da casa criticaram esta diferença grande entre os clubes e defenderam o modelo inglês. Como naquela casa os funcionários só podem falar o que a direção manda, acredito que o comando da RGT já percebeu que privilegiar apenas dois clubes não esta sendo vantajoso para eles comercialmente.

 

É o lógico, sensato, razoável. Tomara que a razão vença a incompetência.

 

a tendencia é aumentar...

 

 

a unica maneira e que na proxima renovação, todos os times da seria A (tirando o gambas e urubus) reunirem e fazerem uma proposta a RGT. Caso não aconteça. fazer a proposta para Record

 

Concordo.

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Tá certo o Nobre, não se pode chegar com os 2 pés do peito da RGT.

O Palmeiras agora tem argumentos para negociar uma coisa mais vantajosa para o clube e indiretamente aos outros, para tirar a vantagem dos 2 "queridinhos".

É preciso desfazer o que o Banana e outros bananas concordaram e assinaram.

 

 

 

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Guest guz

Não se enganem, a negociação pelos direitos de TV já começou amigos. Basta ler as entrelinhas. Só perceber que já há um movimento para isso. Os clubes da série B já estão se movimentando. E eu acho que a propria RGT deve fazer uma divisão mais justa (até por que, provavelmente, os direitos ficariam mais baratos assim),

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O problema já começa quando só a RGT divide cota, a centralização, o monopólio...poderia vender cotas mais baratas para outras emissoras transmitirem em TV aberta jogos em horários que não interessam à RGT tipo, quarta e quinta às 19h30, sábado às 18h30 e às 21h, domingo ás 11h, às 18h30. Imagina se estes horários fossem comercializados para outras emissoras, seria o mundo perfeito. Quem paga mais, no caso a RGT, tem direito de escolher os melhores horários, ou pelo menos aqueles que interessam, e os demais ficariam disponiveis para BAND, RECORD, REDETV, etc.

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se os clubes se unirem....a coisa muda...

porém muitos tem o rabo preso com a emissora e não podem sequer argumentar nada....

muitos já tem direitos até adiantados....

 

não vai adiantar o Nobre falar bonito desse jeito....se ninguem mais chegar junto e participar.

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O "triste" é que somos sim a maior torcida que da retorno ao clube. Porém mulambos e gambás, a princípio, são as duas que mais dão audiencia pela RGT? Tipo, não é uma coisa meio idiota dizer que os dois dão mais audiencia sendo que SÓ PASSAM JOGOS DESSES DOIS? Vocês acham, sinceramente, que, se passasse outro jogo que não fosse desses dois, lá pelo norte ou nordeste, onde dizem ser massante a quantidade de flamenguistas, os mesmos não iriam assistir? Isso se houver alum dispositivo que meça essas audiencias né. Enfim, o que quero dizer é que esses dois podem ter mais torcida sim, mas arrisco dizer que a maioria é torcedor passional. Por isso não creio que essa divisão de cotas seja por audiencia, acredito que esses malditos são uns cubistas fdps que só querem dar mais grana pro seu clube de coração. Mas do jeito que é o Brasil deve ter até política no meio disso. Lamentável.

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