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Gerson Q.

Recomendação de Leitura

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Pra quem é apaixonado por esse esporte e quer ir um pouco além de simplesmente torcer, recomendo a leitura do livro A Pirâmide Invertida: a História Tática no Futebol. É escrito por um inglês e considerado a bíblia tática do futebol, influência, dizem, de grandes técnicos como Guardiola e Bielsa.

 

Dentre diversas quebras de conceitos amplamente difundidos pelo senso comum da torcida, há algumas premissas bastante interessantes:

 

1 - O melhor time não é aquele que tem os melhores jogadores, mas o que não tem os piores. A virtude não está nos extremos, mas no equilíbrio.

 

Esse é um ponto bem notório no nosso time atual em comparação ao do ano passado. Ano passado não tínhamos grandes estrelas, mas nenhum jogador nosso apresentava um mal futebol. O mesmo ocorre esse ano com os gambás. Esse ano, temos, claramente, em sua fase atual, um dos piores atacantes do Brasil (Borja) e um dos piores laterais do Brasil (Egídio). Como a força de uma corrente é sempre dada pelo elo mais fraco, nosso time tem a força medida pelo futebol de Egídio e Borja. Não adianta a gente torcer pelo acaso, em raríssimas vezes esse esporte é decidido pela sorte. Enquanto tivermos jogadores considerados muito abaixo do pior jogador do adversário, perderemos. Ponto final.

 

2 - Futebol é jogado sem a bola.

 

E aqui temos dois sentidos: (1) quanto menos tempo a bola passar nos pés de um único jogador, melhor; e (2) quanto mais disciplina o time tiver para se posicionar corretamente, dentro do seu desenho tático, quando está sem a bola, maior é a possibilidade do outro time não ser efetivo. Não se ganha apenas por fazer gol, mas, sobretudo, por não levar. Disciplina tática requer treinamento e entrosamento. Com o atual rodízio do elenco entre campeonatos e a falta absoluta de tempo pra treinar, jamais saberemos como nos comportar sem a bola. A prova disso é o nosso time dito reserva, no jogo contra o Sport. O entrosamento maior de quem treina mais (por não jogar os jogos oficiais) e de quem se conhece mais, deu uma verdadeira aula em campo. Uma das melhores partidas do Palmeiras no ano.

 

Depois que li esse livro (no início do ano), nunca mais enxerguei o futebol da mesma maneira e começo a perceber quando a nossa torcida está sendo injusta com outros jogadores (que não os piores) ou com a comissão técnica. Hoje, quando vejo o time com Egídio e Borja, meu lado torcedor até acredita na vitória, mas a razão me faz procurar alguém pior que eles no time adversário.

 

Espero que a eliminação de hoje possa fazer Cuca ter tempo de treinar e definir o time padrão pro andamento do Brasileirão e Libertadores.

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Pra quem é apaixonado por esse esporte e quer ir um pouco além de simplesmente torcer, recomendo a leitura do livro A Pirâmide Invertida: a História Tática no Futebol. É escrito por um inglês e considerado a bíblia tática do futebol, influência, dizem, de grandes técnicos como Guardiola e Bielsa.

 

Dentre diversas quebras de conceitos amplamente difundidos pelo senso comum da torcida, há algumas premissas bastante interessantes:

 

1 - O melhor time não é aquele que tem os melhores jogadores, mas o que não tem os piores. A virtude não está nos extremos, mas no equilíbrio.

 

Esse é um ponto bem notório no nosso time atual em comparação ao do ano passado. Ano passado não tínhamos grandes estrelas, mas nenhum jogador nosso apresentava um mal futebol. O mesmo ocorre esse ano com os gambás. Esse ano, temos, claramente, em sua fase atual, um dos piores atacantes do Brasil (Borja) e um dos piores laterais do Brasil (Egídio). Como a força de uma corrente é sempre dada pelo elo mais fraco, nosso time tem a força medida pelo futebol de Egídio e Borja. Não adianta a gente torcer pelo acaso, em raríssimas vezes esse esporte é decidido pela sorte. Enquanto tivermos jogadores considerados muito abaixo do pior jogador do adversário, perderemos. Ponto final.

 

2 - Futebol é jogado sem a bola.

 

E aqui temos dois sentidos: (1) quanto menos tempo a bola passar nos pés de um único jogador, melhor; e (2) quanto mais disciplina o time tiver para se posicionar corretamente, dentro do seu desenho tático, quando está sem a bola, maior é a possibilidade do outro time não ser efetivo. Não se ganha apenas por fazer gol, mas, sobretudo, por não levar. Disciplina tática requer treinamento e entrosamento. Com o atual rodízio do elenco entre campeonatos e a falta absoluta de tempo pra treinar, jamais saberemos como nos comportar sem a bola. A prova disso é o nosso time dito reserva, no jogo contra o Sport. O entrosamento maior de quem treina mais (por não jogar os jogos oficiais) e de quem se conhece mais, deu uma verdadeira aula em campo. Uma das melhores partidas do Palmeiras no ano.

 

Depois que li esse livro (no início do ano), nunca mais enxerguei o futebol da mesma maneira e começo a perceber quando a nossa torcida está sendo injusta com outros jogadores (que não os piores) ou com a comissão técnica. Hoje, quando vejo o time com Egídio e Borja, meu lado torcedor até acredita na vitória, mas a razão me faz procurar alguém pior que eles no time adversário.

 

Espero que a eliminação de hoje possa fazer Cuca ter tempo de treinar e definir o time padrão pro andamento do Brasileirão e Libertadores.

alguem poderia arremessar uns livros desse na cara do cuca no jogo contra o avai?

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