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Murilo Ruy

Chutões do Palmeiras

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Achei a matéria interessante, por isso vou postar aqui.

 

"A cena é recorrente desde o ano passado no Palmeiras: sem opção de passe pelo chão, os jogadores alviverdes optam pelo lançamento para campo de ataque. Apesar de ser apontada como a principal vilã da temporada 2015, a jogada voltou a ser muito utilizada durante os três primeiros jogos da equipe no Campeonato Paulista.

 

No estadual, o Palmeiras fez em média 43 lançamentos por partida, de acordo com o Footstats. Desse total, apenas 15,7 chegam aos atacantes da equipe. Mais de 63% das bolas lançadas (ou 27,7) ficam com os adversários. A média é maior que a da competição, que registra, em média, 25,7 lançamentos errados por time.

 

Os maiores índices de erros pertencem aos jogadores da defesa. Fernando Prass, por exemplo, lidera com folga: são 37 passes errados para o campo de ataque -- quase a metade dos 83 realizados pelo Palmeiras contra Botafogo, São Bento e Oeste. Apenas 14 lançamentos do goleiro têm destino certo.

 

O meia Robinho é dono do segundo maior número de erros, com 12. Ele é seguido por cinco jogadores de defesa: Lucas (7), Vitor Hugo (6), Leandro Almeida (5), Roger Carvalho (4) e Egídio (3). Dos 47 lançamentos certos do time até aqui no estadual, 14 pertencem a Robinho -- um deles resultou no gol de Dudu diante o Botafogo.

 

Passes na defesa

O Palmeiras troca 369 passes por partida, contra média de 333 do estadual. Mas se engana quem pensa que o número maior de passes é motivado pela boa movimentação da equipe em campo.

 

Os laterais, zagueiros e volantes, nesse fundamento, estão entre os que mais acertam -- são oito entre os dez primeiros. O fato está ligado à postura do time, que toca muito a bola na linha defensiva. Sem opção de saída de jogo, os defensores acabam fazendo lançamento direto para o ataque. Cinco atacantes, por sua vez, têm os maiores índices de erro.

 

Em relação aos passes certos, o Palmeiras tem índice de acerto de 87,8% -- são 324 por partida, contra 45 toques errados -- a média geral é de 333, com 296 acertos.

 

Artifício antigo

Durante a pré-temporada, o técnico Marcelo Oliveira ressaltou a importância de o time sair jogando com a bola pelo chão, na transição entre a dupla de volantes e os três jogadores do meio no esquema 4-2-3-1.

 

Até aqui, porém, o desempenho pouco melhorou. No Campeonato Brasileiro, o Palmeiras apresentou média de 46 lançamentos por partida. Desse total, 29 bolas foram desperdiçadas, com apenas 17 acertos. Novamente a média da equipe foi superior à do torneio: foram 42 passes longos por time, com 26 erros.

 

Até mesmo na Copa do Brasil, o Palmeiras abusou do artifício. O campeão realizou 43 ligações diretas e errou 29 delas. A média da competição ficou em 25 lançamentos por equipe, com 16 acertos e nove erros.

 

Confira os números dos lançamentos do Palmeiras:

Paulistão 2016

Média de lançamentos: 43,4 (média geral: 39,5)

Média de erros: 27,7 (média geral: 25,7)

Média de acertos: 15,7 (média geral: 13,8)

 

Brasileirão 2015

Média de lançamentos: 46,1 (média geral: 42,4)

Média de erros: 29 (média geral: 26,5)

Média de acertos: 17,1 (média geral: 15,9)

 

Copa do Brasil 2015

Média de lançamentos: 43,2 (média geral: 25,4)

Média de erros: 28,9 (média geral: 16,2)

Média de acertos: 14,3 (média geral: 9,2)"

 

Fonte: UOL

 

Os chutões do Prass me incomodam as vezes, porém a maioria são por falta de opção de passe, os do Robinho não, ele lança po ordem do treinador ou deve gostar de lançar mesmo, várias vezes ele poderia simplesmente tocar de lado ou para trás, mas não, ele lança. Gosto do Robinho antes que venham dizer que estou criticando porque ele não tem grife e bla bla bla.

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Aposto que se fizerem essa mesma pesquisa em outros clubes o resultado será o mesmo, ou seja, o goleiro e o armador terão os maiores números de lançamentos errados.

Afinal, eles são os principais responsáveis pela reposição inicial da bola e pelo toque mais agudo, respectivamente.

 

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Aposto que se fizerem essa mesma pesquisa em outros clubes o resultado será o mesmo, ou seja, o goleiro e o armador terão os maiores números de lançamentos errados.

Afinal, eles são os principais responsáveis pela reposição inicial da bola e pelo toque mais agudo, respectivamente.

 

Em relação o goleiro concordo, foi como eu disse, mas em relação ao armador discordo, passes errados pode até ser, mas lançamentos acho que não. Tenho um irmão de 9 anos e sou eu quem leva ele na escolinha de futebol, o técnico para o treino toda hora que alguém tenta lançar ao invés de tocar uma bola no chão, e o que mais se ouve é: "volta o jogo, futebol não se joga só pra frente";"para de forçar bola".

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Quanto ao Prass...

Não tem como crucificar! Goleiro dá chutão pra frente e a galera disputa de cabeça, praticamente todos os goleiros fazem isso.

 

Quando ao Robinho...

 

Também não tem como crucificar o cara! É a única jogada do time! A bola para no pé do Robinho e ele tem que dar balão pra alguém lá na frente disputar de cabeça! Se trocar o "quarterback" (Robinho) por qualquer outro vai dar na mesma!

 

Já que todas as jogadas são essas, acaba sendo normal errar bastante, até mesmo porque se acertassem todas a gente ganharia de uns 10 gols por jogo!

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Guest Porco Palestrino

Eu acho que a questão aí nem é a crítica aos atletas por errarem os lançamentos, e sim o excesso, independente de certos ou errados.

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ambos são por falta de opção ou posicionamento errado....

 

Robinho, jogando na ponta direita, fica com opções mais limitadas de lançamento e de passe do que jogando no centro. É mais fácil de marcar. Além do que os jogadores do nosso meio campo não se mexem... Caso se movimentem e o posicionamento esteja correto pode acontecer o que ocorreu no gol do Dudu no primeiro jogo...

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Respeito todas as opiniões, mas o que parece difícil a galera entender é que esse jogador não tem o mesmo nível do que se pretende hoje para o Palmeiras.

 

Com 27 anos e no Coritiba, se esperava o que ? Que tínhamos achado uma pérola escondida ?

 

Volante ele não é, falta-lhe fôlego e estamina.

 

Meia ele não é, falta-lhe visão de jogo e precisão no passe.

 

Caiu no colo dele essa função "nem isso, nem aquilo" e por não termos um meia ele vai seguindo no time.

 

Se ainda os erros dele fossem naquele último passe para o atacante arrematar vá lá, mas esses (muitos) erros vem lá de trás, aí tem de rezar para o Jesus ou o Barrios conseguir arrendondar a bola para dar sequência na jogada.

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Guest Gui
Respeito todas as opiniões, mas o que parece difícil a galera entender é que esse jogador não tem o mesmo nível do que se pretende hoje para o Palmeiras.

 

Com 27 anos e no Coritiba, se esperava o que ? Que tínhamos achado uma pérola escondida ?

 

Volante ele não é, falta-lhe fôlego e estamina.

 

Meia ele não é, falta-lhe visão de jogo e precisão no passe.

 

Caiu no colo dele essa função "nem isso, nem aquilo" e por não termos um meia ele vai seguindo no time.

 

Se ainda os erros dele fossem naquele último passe para o atacante arrematar vá lá, mas esses (muitos) erros vem lá de trás, aí tem de rezar para o Jesus ou o Barrios conseguir arrendondar a bola para dar sequência na jogada.

 

Eles acham que o Robinho não rende por jogar na ponta direita. O dia que assistirem um jogo no estádio e observarem o Robinho, vão mudar de opinião em 15 minutos.

 

O campo é retangular, tem grama em baixo e céu cima em toda sua extensão. O jogador pode se mover para todas as direções possíveis, como ele preferir dadas as situações. Então eu pergunto, como ele pode esquecer como se joga futebol mudando 15 metros de posição pra cima, pra baixo, pra esquerda ou direita? Como assim ele "não sabe" jogar mais na direita, ou mais na esquerda? Que espécie de profissional seria esse?

 

Pensem bem.

 

 

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Eles acham que o Robinho não rende por jogar na ponta direita. O dia que assistirem um jogo no estádio e observarem o Robinho, vão mudar de opinião em 15 minutos.

 

O campo é retangular, tem grama em baixo e céu cima em toda sua extensão. O jogador pode se mover para todas as direções possíveis, como ele preferir dadas as situações. Então eu pergunto, como ele pode esquecer como se joga futebol mudando 15 metros de posição pra cima, pra baixo, pra esquerda ou direita? Como assim ele "não sabe" jogar mais na direita, ou mais na esquerda? Que espécie de profissional seria esse?

 

Pensem bem.

 

Putz, obrigado

 

Se não tem meia pra jogar, pelo menos põe o Jean no lugar dele. É mais combativo e tenta bater de fora da área mais do que uma vez a cada 6 meses.

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Putz, obrigado

 

Se não tem meia pra jogar, pelo menos põe o Jean no lugar dele. É mais combativo e tenta bater de fora da área mais do que uma vez a cada 6 meses.

 

Sou da mesma opinião. Joga com 3 volantes e pelo menos testa o Regis com Dudu e mais um, pode variar de acordo com o adversário. Barrios contra defesas mais altas, Jesus ou Erick contra defesas mais velozes, e por aí vai.

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Guest Gui
Putz, obrigado

 

Se não tem meia pra jogar, pelo menos põe o Jean no lugar dele. É mais combativo e tenta bater de fora da área mais do que uma vez a cada 6 meses.

 

Acho que é o que vai acontecer, mas calma pois Jean acabou de começar a jogar. Antes dele não tinha ninguém.

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Robinho tem forçado demais os lançamentos, isso tem irritado demais. Não sei se é orientação do Marcelo, mas praticamente toda bola que ele pega ali na intermediária ele tenta lançar, errando praticamente todas.

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Robinho tem forçado demais os lançamentos, isso tem irritado demais. Não sei se é orientação do Marcelo, mas praticamente toda bola que ele pega ali na intermediária ele tenta lançar, errando praticamente todas.

 

Acho que tem a ver tanto com a característica do jogador quanto com a orientação do Marcelo. Robinho é um jogador de organização, com boa técnica no passe e nos lançamentos e boa leitura de jogo. Tem intensidade pra ajudar a construir na saída de bola e chegar ao ataque desafogando os meias e atacantes, mas não é um jogador de condução ou velocidade. Quando cai pelo meio no modelo de jogo do Marcelo, precisa compensar a falta desses atributos com passes mais alongados, já que Dudu faz a diagonal pra fora e já se projeta em profundidade, assim como o Jesus, que corre pro terço final do campo quando o time tem a posse da bola. Inclusive, quando essa movimentação acontece, o próprio Marcelo orienta o time a se projetar em direção ao ataque, pra buscar uma jogada mais vertical. Daí em diante, aparecem as três armas dos times do MO no ataque: a bola pra um jogador aberto, que pode reter ela e esperar a reaproximação do time ou partir pra jogada individual; a bola em profundidade nas costas do lateral adversário; e a bola buscando o pivô do Barrios, que retém e espera a chegada de um meia e a infiltração de um atacante. Quando ele não consegue sair da direita e o Dudu arranca pelo meio, isso se repete, com a bola sendo cruzada pra área ou sendo invertida pro Gabriel Jesus. Daí em diante, os lançamentos aparecem. Em suma: quando cai pelo meio, Robinho tem a arma da distribuição da bola; quando cai pela direita, precisa da reaproximação do time (que muitas vezes não acontece) pra continuar a construção, pois ele não tem a jogada individual ou a velocidade como recursos pra ir pra cima de um lateral ou volante adversário. Essa atuação é premeditada, claro, dadas as orientações do Marcelo pra que ele "saia rápido" pelo meio ou pra que "vire a bola" pro Jesus (ouvi várias dessas no último jogo, por sinal).

 

Pra tentar acabar com esse excesso de lançamentos, dá pra pensar em três coisas: alterar um pouco a execução da proposta de jogo e favorecer a construção antes do jogo vertical, diminuindo o espaçamento entre jogadores que muitas vezes ocorre; centralizar o Robinho novamente e modificar a movimentação ofensiva; ou trocar o Robinho por um meia capaz de controlar a bola e conduzir em projeção ao ataque, pra diminuir o "caminho" entre os outros meias e atacantes individualmente.

 

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Quanto aos outros jogadores que dividem o posto de "campeão" dos lançamentos com o Robinho, o fato de todos serem jogadores de defesa só ilustra que a construção da saída de bola ainda precisa de ajustes, apesar de todo o esforço recente do MO nesse sentido, que já rendeu alguns resultados (embora modestos) nesse ano. Cabe comentar, no entanto, o caso do Prass, que apesar de fazer muitos lançamentos em recuos dos defensores na saída de bola, também erra muitos lançamentos nas reposições, tentando quase sempre repor a bola imediatamente após fazer uma defesa. Pode ser explicado tanto pela pressão alta do adversário à nossa saída quanto pela preocupação incessante do time em ser agudo e definir jogadas o tempo todo.

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Matéria interessante pois contém números, porém perigosíssima quando se trata do discernimento que a torcida do Palmeiras não tem.

 

O titulo automaticamente coloca um dos nossos principais jogadores num paredão de fuzilamento. Tem que ter muita cautela antes de vir aqui e botar pra fora as opiniões.

 

Se quiser analisar o pq do jogador forçar tanto é uma coisa, agora esse papo de Coritiba, 27 anos eu não engulo não. Se bobear deve ter pedido Lucas Lima, aquele que apareceu para o futebol com 25 anos e antes jogava no Sport e Inter de Limeira... e que na final mais importante que jogou PIPOCOU. Já o coroa de 27 anos resolveu o jogo. Adivinha: com passes precisos.

 

 

Só para registrar: Dos 4 gols do Palmeiras no campeonato, o Robinho participou de 3.

 

 

 

 

 

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