Ir para conteúdo

Arquivado

Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

Rogi81

Ídolo não precisa ser craque. Moisés é 10.

Posts Recomendados

http://maurobeting.blogosfera.uol.com.br/2...ue-moises-e-10/

 

Ídolo não precisa ser craque. Moisés é 10.

 

Mauro Beting

13/01/2017 10:15

Compartilhe

Imprimir Comunicar erro

 

''Para quem já teve Jair Rosa Pinto, Chinesinho, Ademir da Guia, Zinho, Djalminha e Alex, celebrar Moisés com a camisa 10 é muita carência de ídolos e de craques''!

 

Alguém vai escrever isso. Ou pensar isso. Pode procurar em algum comentário aí embaixo. ''Geração 7 x 1″ ''Cucabol''. ''Palmeiras não tem Mundial''. ''Vendo Monza 87″. Algo do género e de sub-espécie.

 

O futebol é assim. Nossa vida tem sido assim. Além de bisbilhotar quem amamos, ainda xeretam como gostamos. Futricam quanto apreciamos. Fuxicam o que devemos apreciar ou não.

 

É paixão, estúpido. Tenha a sua. E respeite a do outro. Sei que, às vezes, você desdenha por não entender nem desenhando. Outra você detona por, no fundo, shippar a relação do outro. Você adoraria ter com as suas cores e sua camisa quem se deu tão bem com a nossa. E se dar tão bem, às vezes, é se doar e ser uma figura como o Cristaldo. É chorar tanto e deixar tudo no gramado como o Gabriel. É ser Tonhão, Tonhão, Tonhãããão!

 

É ser o que foi Cleiton Xavier na Libertadores de 2009, que nem título deu ao Palmeiras:

 

– Não chuta!

 

11 em 10 palmeirenses… Ok. 9 em 10 não queriam que CX10 chutasse lá do meio da cordilheira a bola que voou até os Andes do Colo-Colo.

 

Marcos entre eles. O santo soltou o verbo antes do berro que ecoou do Chile ao Brasil. O gol que classificou o Palmeiras na Libertadores para a outra fase quando tudo parecia perdido. Quando mais uma vez o Palmeiras que odiamos amar tanto nos faz cornetar ao inferno e elevar aos céus em segundos quem insiste em nos fazer primeiros e Palmeiras.

 

Cleiton se lesionou no BR-09 e o Palmeiras se perdeu. Cleiton se lesionou demais e não ajudou como gostaria em 2015. Não foi falta de vontade. Foi de condição.

 

Porque vontade e condição ele mostrou em momentos decisivos em 2016. Na primeira bola dele em campo fez o gol da vitória no dérbi no Allianz Parque, no turno do BR-16. Marcou o gol decisivo de pênalti contra o Sport, na Ilha. Cavou o penal que empataria o jogo em Chapecó. Fez o gol que abriu a vantagem contra o Vitória no jogo do título do turno. Deu o passe no Recife para o gol da dura vitória contra o Santa Cruz. Marcou o gol da vitória fundamental para encaminhar o título contra o Inter.

 

Marcou nas duas passagens. Mas hoje lutaria apenas por um lugar no banco com muito crédito do Palmeiras. O custo-benefício não bate mais. É hora de sair do clube. Mas não da nossa esperança. Muito menos da lembrança.

 

Não por acaso fiz questão de mostrar no filme PALMEIRAS – O CAMPEÃO DO SÉCULO o gol que ninguém chutaria em 2009. Ele está no clipe final do documentário dirigido por mim e pelo Kim Teixeira.

 

CX10 não precisaria ter sido campeão brasileiro e da Copa do Brasil. Pro meu coração, bastaria aquele chute que eu não mandaria. Bastaria acreditar quando eu não acreditava mais. Bastaria ele crer. Bastou, Cleiton.

 

Obrigado e seja feliz como você nos fez. Como o volante Ezequiel, com muito menos bola, foi referência corintiana, nos anos 90. Não adianta querer explicar. É sentimento. É química. Disposição física. Superação anímica. Empatia. Iúra, do Grêmio dos anos 70, por exemplo. Lugano no São Paulo. Ronaldo Angelim no Flamengo.

 

Ídolo de um time não precisa ser craque. E não depende diretamente de conquistas, ou mesmo de carências. Ídolo pode ser o cara que vem da Croácia sem lembrança. Quebra o pé e volta sobre as nuvens e gramados. Marcando, armando, criando, chutando, suando, batendo lateral, criando, jogando, amando, cuidando de uma filha que é uma gracinha palmeirense, cuidando de milhões que se sentem muito bem representados pelo jogador, pelo profissional, pela pessoa, pelo palmeirense nota 10 que é Moisés.

Ele já disse e a gente já sabe que ele não tem a bola daqueles 10 nota 1000 lá de cima. Mas em 2016, e espero que por muitos anos ainda, ele honrou não só o número que vai vestir, fazendo funções de 8, de 5, de 7, de 11, pelos milhões. Ele foi o melhor jogador do BR-16. Com os pés e com as mãos. Mas muito mais com o coração que transborda. Com aquilo que alguns que não amam nossas cores não entendem. E desconfio que até não sabem amar os próprios ídolos deles. Não só por falta de conhecimento de bola e de boleiros. Mas por falta de órgão vital.

Consulte um cardiologista, amigo. Espero que você não tenha problema. Mas temo que você não tenha mesmo é coração.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
Nossa, doeu essa comparação de Moisés com Lugano e Angelim.

 

Moisés tem muito mais bola do qe o texto faz parecer.

 

O texto é real em mais ou menos 50%.Os outros 50% é a sub-valorização de um jogador moderno e no mínimo,bom tecnicamente.

 

Escrever um monte de palavras bonitas qualquer um escreve.Mas,escrever palavras bonitas onde se encontrem verdades,é

para poucos.E se Moisés fosse alemão?Não seria uma Schweinsteiger? Por que ele não comparou Moisés com o alemão ao invés da comparação nada feliz com Ezequiel?

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Não foi uma comparação entre jogadores, apenas uma associação de idolatria a jogadores que não foram considerados craques. E por sinal, a associação foi mais direta ao Cleiton Xavier.

 

Eu sei que a galera curte os textos do Mauro Beting, mas às vezes saem umas paradas que parecem fluxo de consciência.

 

Enfim, boa sorte ao Cleiton Xavier e o melhor ano possível ao Moisés.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Mas será que ele realmente acha que o Moisés foi bem ano passado porque é esforçado?

 

Na moral, olhas os lançamentos que ele deu. Destruiu o jogo contra o Flamengo lá em Brasília. Deu um passe de cinema para o Dudu abrir o placar contra o Sport. Fora a qualidade técnica ainda é muito firme na marcação, coisa que não dava nem pra pensar em esperar de CX ou outros meias que passaram por aqui.

 

No mínimo tem que julgar o jogador pelo que apresentou, não pelo nome que tem. Beting mandou mal nessa.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
Guest Parmalat

Lamentável

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
Achei o texto absolutamente coerente. Alguns chegaram e se fizeram no Palestra como craques. Moisés chegou desconhecido, não é um craque, mas sabe ser útil, esforçado, e tecnicamente muito bom.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

É lógico que o Moisés não joga a bola desses 10 que passaram pelo Palmeiras, mas que time brasileiro tem alguém desse nível?

 

Aliás, são poucos os que têm alguém que jogue o que Moisés jogou ano passado.

 

Moisés está longe de ser um jogador ruim e apenas esforçado, que mereça a 10 unicamente pela raça. Ele ataca e defende muito bem, com destaque aos belos lançamentos. E o fato de não ser o novo Ademir da Guia, não o diminui em nada.

 

E digo mais, esses textos dos Mauro Beting fazendo joguinho de palavras já encheram os picuá faz tempo.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Desculpem, mas Craque ele realmente não é. Mas é um bom jogador, com bom físico, técnica e vontade. É um jogador moderno e q gosto muito, sempre gostei, desde a Portuguesa. Sempre defendi sua contratação, quando anunciada.

As comparações não são de qualidade, mas de "amor" q a torcida cria por jogadores q nem sempre são os melhores a vestirem a camisa do time, mas os q mais dão química.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

  • Quem Está Navegando   0 membros estão online

    Nenhum usuário registrado visualizando esta página.

×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Ao usar o fórum você concorda com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade..