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Projeto 2017

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Por mais difícil que possa ser, manter o controle e ver racionalmente é o correto.

 

Algumas considerações:

 

➝ Os jogadores contratados no início do ano foram trazidos para atuar no modelo de jogo de E. Baptista, porque claramente não surgiram no cenário do futebol jogando no estilo de perseguição individual, o papo de "manter o trabalho do Cuca" foi mero paliativo, engodo para acalmar a torcida e dar certa tranquilidade ao início de EB.

Quando consultado sobre Felipe Melo ele sabia que ele era acostumado ao jogo posicional, por setor e aprovou a contratação que se mostrou dispensável na ideia de Cuca.

 

➝ EB não conseguiu disciplinar taticamente o time, poucas vezes nos amistosos e paulista vimos o time manter 20 min. de organização no posicionamento, ele não teve pulso ou metodologia de treino suficiente pra doutrinar o time que vinha marcando individual desde 2015. Erro de planejamento achar que EB tinha capacidade de mudar tão rápido e radicalmente o modelo de jogo do time até a Libertadores.

 

➝ Agora esperamos que os jogadores que atuaram bem posicionados em seus ex-clubes rendam o mesmo em um time que joga no esquema "pega-pega". Ganhar bem ou valer milhões não influem no rendimento de alguém que passou anos jogando uma tática completamente diferente.

 

➝ Alguns não têm preparo físico pra cobrir os buracos na marcação por 90 minutos, e outros talvez nunca tenham feito isso.

 

➝ Tivemos lesões de jogadores que não voltaram bem tecnicamente como Tchê², Jean, Prass e o desfalque mais sentido, Moisés.

 

⚫ Resumo da ópera, não é erro só de Cuca (que saiu ano passado por que quis e não enxerga outro modo de jogo além do 4-3-3) ou erro dos jogadores (em maioria perdidos) é um erro de planejamento completo, tudo esteve errado, incluso a administração fora de campo. TODAS as escolhas foram equivocadas, colocar a culpa somente no técnico é imprudente.

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E aí o Cuca não pode ser treinador de uma nota só.

 

Faltou repertório.

 

O 4-3-3 em encaixe individual de 2016 foi possível por uma conjunção de fatores : elenco apto a isso, calendário folgado focando em apenas uma competição, time entrosado e preparado após a eliminação do Paulista, adversários pegos de surpresa por um modelo de jogo que não é mais usado em lugar algum há mais de dez ou 15 anos...

 

Em 2017, o elenco não era formado com essas características. Os reforços - Veiga, Bastos, Hyoran, todos jogavam abertos numa segunda linha de 4. Guerra e Borja jogavam com infiltrações e velocidade de passe e transição pelo meio. O Felipe Melo era reforço para atuar como volante de marcação posicional, em zona. O calendário era irracional, meses com jogos em quarta e domingo, 3 competições.... os treinadores rivais já não eram mais surpreendidos pelo modelo de jogo obsoleto, nos anularam com facilidade absurda.

 

E mesmo assim o Cuca quis forçar o que ele entende por sistema e modelo.

Se o Veiga e o Hyoran foram contratados jogando numa segunda linha de 4 e não conseguem se adaptar a transição frenética e retorno por encaixe, ficam encostados.

Se o Bastos idem, oras, vai pra lateral.

Felipe Melo é posicional ? Opa, tento na zaga, trago outro volante ( Bruno Henrique ) e depois descarto.

Se o Borja não caça zagueiros e laterais e aguarda a infiltração ( que o fez bombar na temporada passada ), então trago um atacante que eu gosto lá do Alavés e encosto o colombiano.

 

O calendário tá foda ? Guerra, Dudu, William, Maike, Felipe Melo... todos tiveram lesões musculares em 3 meses ? Ah fazer o que... o importante é continuar acompanhando o campo inteiro seu encaixe individual...

 

O Cuca veio com seu modelo de jogo, seu sistema, suas ideias de futebol e pronto.

A banana comeu o macaco.

O treinador deveria chegar, analisar o calendário, o elenco a disposição, ver qual o melhor modo de jogar com esse elenco escalando os melhores dentro daquilo que apresentaram em seus melhores momentos.

E não chegar com um modo de pensar fixo, rígido, e forçar jogadores a atuar desse jeito, encostar quem não render, improvisar, machucar.... tudo em nome do que ele pensa ser o melhor sistema.

 

 

Cuca me desapontou 200% nessa volta.

Eu achava o modo de jogar em 2016 pobre e ultrapassado, mas pensava que estava sendo aproveitado de forma inteligente o calendário folgado, a disposição física possível e até uma forma de surpreender os adversários. Imaginava que em 2017, com vários campeonatos simultâneos, um elenco qualificado para outra maneira e até o fim do efeito surpresa, que ele viesse com uma forma moderna e consistente de jogo.

 

Com essa ideia de jogo, não vamos a lugar algum. Seja no projeto 2017 ou no projeto 2018.

O Enea em 2016 não pode ser uma âncora.

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E aí o Cuca não pode ser treinador de uma nota só.

 

Faltou repertório.

 

O 4-3-3 em encaixe individual de 2016 foi possível por uma conjunção de fatores : elenco apto a isso, calendário folgado focando em apenas uma competição, time entrosado e preparado após a eliminação do Paulista, adversários pegos de surpresa por um modelo de jogo que não é mais usado em lugar algum há mais de dez ou 15 anos...

 

Em 2017, o elenco não era formado com essas características. Os reforços - Veiga, Bastos, Hyoran, todos jogavam abertos numa segunda linha de 4. Guerra e Borja jogavam com infiltrações e velocidade de passe e transição pelo meio. O Felipe Melo era reforço para atuar como volante de marcação posicional, em zona. O calendário era irracional, meses com jogos em quarta e domingo, 3 competições.... os treinadores rivais já não eram mais surpreendidos pelo modelo de jogo obsoleto, nos anularam com facilidade absurda.

 

E mesmo assim o Cuca quis forçar o que ele entende por sistema e modelo.

Se o Veiga e o Hyoran foram contratados jogando numa segunda linha de 4 e não conseguem se adaptar a transição frenética e retorno por encaixe, ficam encostados.

Se o Bastos idem, oras, vai pra lateral.

Felipe Melo é posicional ? Opa, tento na zaga, trago outro volante ( Bruno Henrique ) e depois descarto.

Se o Borja não caça zagueiros e laterais e aguarda a infiltração ( que o fez bombar na temporada passada ), então trago um atacante que eu gosto lá do Alavés e encosto o colombiano.

 

O calendário tá foda ? Guerra, Dudu, William, Maike, Felipe Melo... todos tiveram lesões musculares em 3 meses ? Ah fazer o que... o importante é continuar acompanhando o campo inteiro seu encaixe individual...

 

O Cuca veio com seu modelo de jogo, seu sistema, suas ideias de futebol e pronto.

A banana comeu o macaco.

O treinador deveria chegar, analisar o calendário, o elenco a disposição, ver qual o melhor modo de jogar com esse elenco escalando os melhores dentro daquilo que apresentaram em seus melhores momentos.

E não chegar com um modo de pensar fixo, rígido, e forçar jogadores a atuar desse jeito, encostar quem não render, improvisar, machucar.... tudo em nome do que ele pensa ser o melhor sistema.

 

 

Cuca me desapontou 200% nessa volta.

Eu achava o modo de jogar em 2016 pobre e ultrapassado, mas pensava que estava sendo aproveitado de forma inteligente o calendário folgado, a disposição física possível e até uma forma de surpreender os adversários. Imaginava que em 2017, com vários campeonatos simultâneos, um elenco qualificado para outra maneira e até o fim do efeito surpresa, que ele viesse com uma forma moderna e consistente de jogo.

 

Com essa ideia de jogo, não vamos a lugar algum. Seja no projeto 2017 ou no projeto 2018.

O Enea em 2016 não pode ser uma âncora.

 

Concordo com a visão, mas não com o trecho em negrito.

 

Não se instala uma forma moderna de jogo sem tempo (o próprio calendário apertado contradiz esse seu ponto de vista), com o bonde andando e num elenco base viciado em um mesmo modelo de jogo há 3 anos.

 

Isso só pode ser feito aproveitando o máximo de tempo na off season, treinos intensivos, alguns ao melhor estilo Audax, 2 treinos por dia, sob chuva ou sol.

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Bom dia.

 

A derrota de ontem e a maneira como tomamos o primeiro gol é inadmissível.

 

Normalmente espero ver a coletiva do Cuca antes de dar a minha opinião completa.

E aqui vai, lembrando que costumo ser bem realistas-otimista:

- Apesar da ENORME frustração, ainda acho que mudança de técnico continua sendo o caminho menos lógico neste momento. Como já foi mencionado fartamente, não há nomes unânimes no mercado, e o novo técnico teria, no minimo as mesmas tarefas/desafios a curto e longo prazo que o Cuca tem. A única exceção que eu faria a mantê-lo é se estiver claro que ele está perdendo o vestiário OU se houver uma sequência de derrotas consecutivas. O Cuca é um bom técnico e tem uma leitura muito rápida de uma partida. Isto se nota nas coletivas. O que está começando a ser “na conta dele” porém é esses gols absurdos que estamos tomando. Isto é falta de treino ou famta de vontade ou burrice, mas a esta altura do ano, isto sim cai na conta dele.

 

- Todos estão carecas de saber: o Palmeiras é uma equipe nervosa/ansiosa e que eventualmente cai em depressão depois de 30-40 minutos. Basta vir jogar fechadinho e esperar essa ansiedade e depressão virem à tona. Portanto, se o Cuca não arruma este setor defensivo, a coisa vai continuar foda. Os gols não same com faclidade, portanto o sistems defenisvo TEM que ser impenetrável!!!!

 

- Quando foi faldo que “o ano acabou” discordei muito. Existe uma tragédia no horizonte, que seria não terminar no G6 (na verdade no G4). É PRECISO encontrar uma maneira de garantir isto. Repito, o Sistema DEFENSIVO tem que ser impenetrável. Esta tem que ser a primeira prioridade.

 

- Quanto ao elenco: irrelevantemente daonde o Palmeiras terminar o ano, acredito que uma limpa (mesmo pequena) tem que acontecer. Existem jogadores que não tem o “poder de execução” neste elenco. Seja por qualidade, seja por fator piscológico, seja por ambos. Alguns sim estavam aqui em 2016, mas vários outros companheiros (GJ, Dudu, Moises) estavam conseguindo desequlibrar e estes outros conseguiam render o suficiente para complementar. Pra ser claro: esta mesma CT e este mesmo elenco não vão simples,ente recuperar o “poder de execução” naturalmente. Algumas mudanças serão necessárias. Aceitem.

 

- Um parentese apenas para citar um fato: o Guerra, que não é nenhum mocinho, essencialmente já jogou em 2017 tantos jogos quanto jogou em 2016…..

 

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Concordo com a visão, mas não com o trecho em negrito.

 

Não se instala uma forma moderna de jogo sem tempo (o próprio calendário apertado contradiz esse seu ponto de vista), com o bonde andando e num elenco base viciado em um mesmo modelo de jogo há 3 anos.

 

Isso só pode ser feito aproveitando o máximo de tempo na off season, treinos intensivos, alguns ao melhor estilo Audax, 2 treinos por dia, sob chuva ou sol.

 

Duro é pedir pra nego que ganha 300 pila, meio milhão, fazer isso sem fazer bico. Problema maior do Palmeiras hoje ao meu ver é esse, jogadores estrelinhas demais, sem humildade, sem espírito de grupo e muito salto alto.

 

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Essa desculpinha de que o Cuca não indicou os jogadores não cola. 70% do nosso elenco é o mesmo do ano passado, inclusive alguns foram indicados pelo Cuca agora em 2017, Mayke, Bruno Henrique e Dayverson (esse último, até aqui, foi caro e não demonstrou nenhuma qualidade).

 

Além disso, técnico tem que ter um repertório, tem que adaptar seu esquema aos jogadores que tem, tem que inovar quando seu esquema já está manjado, não vi nada disso por enquanto, só vi a choradeira do Cuca e seus simpatizantes de que não foi ele que montou o time, como se ele não tivesse obrigação nenhuma de acertar o time, e querem dar o cheque em branco pra ele montar o elenco pra 2018, e se não der certo? O Palmeiras não pode se tornar refém do técnico.

 

Eu ficarei muito puto caso o Rueda ajeite os mulambos com 100% de jogadores NÃO indicados por ele, enquanto aqui continuar essa bagunça.

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Essa desculpinha de que o Cuca não indicou os jogadores não cola. 70% do nosso elenco é o mesmo do ano passado, inclusive alguns foram indicados pelo Cuca agora em 2017, Mayke, Bruno Henrique e Dayverson (esse último, até aqui, foi caro e não demonstrou nenhuma qualidade).

 

Além disso, técnico tem que ter um repertório, tem que adaptar seu esquema aos jogadores que tem, tem que inovar quando seu esquema já está manjado, não vi nada disso por enquanto, só vi a choradeira do Cuca e seus simpatizantes de que não foi ele que montou o time, como se ele não tivesse obrigação nenhuma de acertar o time, e querem dar o cheque em branco pra ele montar o elenco pra 2018, e se não der certo? O Palmeiras não pode se tornar refém do técnico.

 

Eu ficarei muito puto caso o Rueda ajeite os mulambos com 100% de jogadores NÃO indicados por ele, enquanto aqui continuar essa bagunça.

Exatamente. O único que não "encaixa" no estilo Cuca é o Borja.

 

Indicados pelo Cuca: Mayke, Bruno Henrique, Dayverson

Se encaixam no "esquema Cuca": Keno, Guerra, Raphael Veiga

Não se encaixa no "esquema Cuca": Borja, Luan* e Hyoran**

 

* Luan parece meio perdido na marcação desde que chegou. Pode ser um dos motivos a marcação individual.

**O Hyoran não deve se encaixar no estilo de jogo, porque não é possível o cara nunca jogar.

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Concordo com os que dizem que o Cuca e o Mattos são culpado mas cada um com suas partes, assim como a omissão do resto da diretoria, vide presidente, mas sair tacando fogo em tudo e jogando tudo fora não vai resolver.

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