É vaia do começo ao fim do jogo com esse coach, até ele sumir do clube. 

E os abelizados vão dizer que McDonald’s faz bem aos atletas, e que quem diz o contrário é raivoso e frustrado e anti palmeirense.

Eu nunca vi isso na minha vida. Nem o Fergusson teve tanta teta no United assim. É irreal a forma como o Palmeiras trata o Abel. Ele pode fazer o que quer. Se decidir que a partir de amanhã o cardápio do refeitório será só McDonald's, vão fazer; se decidir que quer os vestiários amarelos com bolinhas rosas, vão fazer; se decidir que todo mundo tem que pagar uma gulosa pra ele antes de entrar no CT, vão autorizar. Ele é uma espécie de semi Deus dentro do Palmeiras. O cara é tão melindrado que na primeira cobrança mais forte da torcida, passou seis meses chorando por isso. Como que um cara desses vai cobrar cabeça fria dos jogadores se a torcida consegue alugar um triplex na cabeça dele com meia dúzia de vaias?

Não vi um segundo sequer desse documentário. Meu limite de vergonha alheia não demoraria muito para ser ativado. Isso é um escárnio para o torcedor após um ano para se esquecer. Frustrante. Futebolisticamente frustrante. E não digo pelos vice-campeonatos e eliminações, até porque já vivenciamos resultados muito piores, mas pelo contexto. O contexto foi muito frustrante em diversos aspectos. 

Esse documentário acabou com a carreira dele. Saindo do Palmeiras, nunca mais vai conseguir um trabalho em um time de elite. Ninguém em sã consciência vai contratar um treinador que não tem tesão por vencer e sim por fracassar para poder "ter mais tempo para descansar". Quer descansar? Rescindo o contrato, compra um sítio e vai viver no meio do mato. Aqui, tem que trabalhar e trabalhar muito! O Palmeiras virou a Casa da Mãe Joana, um verdadeiro puteiro no Jardins. Se a oposição não chegar junto e firme nesse ano, corremos um seríssimo risco de tomar um golpe dessa senhora.