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ricardo_sep

Um time mais direto e mais eficiente: os números da ascensão do Palmeiras

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A ascensão do Palmeiras nas últimas oito rodadas do Campeonato Brasileiro é notável. Desde que Marcelo Oliveira assumiu a equipe, os alviverdes conquistaram seis de suas oito vitórias na campanha. Ótima sequência referendada neste domingo, dentro de São Januário: os paulistas golearam o Vasco por 4 a 1. Ainda que os cruzmaltinos não vivam boa fase, a atuação massacrante no primeiro tempo colocou os palmeirenses na terceira colocação. Em suas entrevistas após o jogo, o novo treinador não deixou de elogiar Osvaldo de Oliveira, de quem herdou um elenco já montado. Porém, não dá para negar também os méritos do mineiro. Especialmente diante dos números.

 

O Palmeiras de Marcelo Oliveira é bem mais direto em suas ações. Toca menos a bola, mas também precisa de menos passes para finalizar. Deixou de cruzar tanto para fazer mais lançamentos, o que caracteriza o jogo vertical. E também se tornou mais eficiente. Ainda que a diferença não seja tão gritante, o aproveitamento do time melhorou em quase todos os fundamentos. Em especial, nos chutes certos que acabam nas redes. O que explica bastante os 19 pontos conquistados em 24 possíveis.

 

Alguns jogadores cresceram demais nas últimas rodadas – Leandro Pereira, Egídio e Rafael Marques, por exemplo, para ficar apenas em alguns nomes. Marcelo Oliveira, que já tinha feito muitos jogadores subirem de produção além das expectativas no Cruzeiro, parece repetir o mesmo entre os alviverdes. E a soma de tantos fatores se reflete em campo. De uma campanha mediana, o Palmeiras se põe entre os candidatos ao menos a uma vaga na Libertadores. Uma reviravolta que entra na conta da mudança no banco de reservas.

 

Abaixo, a comparação detalhada dos números do Palmeiras antes e depois de Marcelo Oliveira. Os dados foram retirados da Footstats, e estão comparados conforme a média por jogo. Como leitura complementar, também recomendo o texto do amigo Daniel Cassol, que destrinchou os detalhes da mudança além dos números após a 14ª rodada.

 

palmeiras.png

 

Link: http://trivela.uol.com.br/um-time-mais-dir...rcelo-oliveira/

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Quem vê os números frios pensa que tem algo errado, mas não tem... Se você assistir aos jogos do Palmeiras você percebe a diferença gritante de um time pro outro: COMO o time finaliza. Com o OO era só finalização lixo, que fazia todo mundo passar raiva e muita posse de bola, o que dava a falsa impressão que muitos tinham/tem de que massacrávamos os adversários. Já com o MO, isso mudou e passamos a ter finalizações de extrema qualidade e não os "peidinho de veia" como alguns dizem. Outro fator importantíssimo é a compactação do time do MO, o que diminui os espaços e chances claras de gols dos times adversários, o que é demonstrado pela menor média de gols tomados.

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Quem vê os números frios pensa que tem algo errado, mas não tem... Se você assistir aos jogos do Palmeiras você percebe a diferença gritante de um time pro outro: COMO o time finaliza. Com o OO era só finalização lixo, que fazia todo mundo passar raiva e muita posse de bola, o que dava a falsa impressão que muitos tinham/tem de que massacrávamos os adversários. Já com o MO, isso mudou e passamos a ter finalizações de extrema qualidade e não os "peidinho de veia" como alguns dizem. Outro fator importantíssimo é a compactação do time do MO, o que diminui os espaços e chances claras de gols dos times adversários, o que é demonstrado pela menor média de gols tomados.

 

A questão das finalizações é refletida pelos números. Antes, precisávamos de uma média de quase 7 finalizações no alvo para marcar. Hoje, precisamos de pouco mais de 2,5. Creio que isso seja fruto não apenas da organização ofensiva incomparavelmente maior desse time (coberturas, posicionamento dos volantes nos lances de ataque, compactação ofensiva etc), mas também dos treinos de fundamentos promovidos pelo Marcelo, que incluem as finalizações. Um exemplo bom é o do Dudu, que sempre foi criticado pela deficiência nesse fundamento, mas que tem demonstrado muito mais pontaria e menos afobação nos chutes.

 

No mais, concordo que alguns números podem dar a impressão de que pouca coisa mudou. A porcentagem e o número total de passes certos do time do OO, por exemplo, é maior justamente pelo fato de que aquele time ficava muito com a bola, mas pouco criava. Robinho acabava limitado a distribuir bolas na diagonal e a ser engolido pela superioridade numérica do adversário no centro do campo, o que fazia o Rafael e o Dudu ficarem picando couve o jogo todo: eram obrigados a esperar a ultrapassagem de um lateral, forçar o jogo pelo meio ou recuar a bola e tentar recomeçar o ataque. As opções de passe eram limitadíssimas e o time era muito menos vertical. Não à toa, os melhores momentos do Oswaldo aconteceram justamente quando ele abriu mão de usar um centroavante e povoou o meio (os jogos contra os lixos são bons exemplos). Os desarmes, apesar de terem aumentado, também enganam um pouco: hoje, roubamos muito mais a bola na intermediária do adversário, no momento de transição ofensiva dele, o que possibilita contra-ataques rápidos e controle do jogo, dependendo do que a ocasião pedir. Além disso, há outro fator importante: as interceptações também aumentaram (e bastante), devido à compactação defensiva do time, às coberturas sólidas, ao fechamento de linhas de passe e de chute do adversário etc.

 

Enfim, por essas e outras, me parece óbvio que a análise dos números do MO, quando feita à luz das atuações do time, depõe a favor do trabalho dele. Mesmo assim, alguns "setoristas" insistem em dizer que a demissão do Oswaldo foi um ato de imediatismo e falta de planejamento... é muita cara de pau.

 

Rumo ao título, cazzo! :D

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E tem uma coisa que acontecia no time do OO que era o que me deixava mais revoltada e acontecia várias vezes durante o mesmo jogo: os caras tinham medo demais de chutar e várias vezes dava a impressão que queriam entrar com bola e tudo no gol. Agora, com MO, não: limpou, chutou!

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reparem o número de cruzamentos.

 

 

esse time treinado pelo o.o era só cruzamento na área, geralmente pro cristaldo kkkkkkkk

 

Acho que em números absolutos, o time do OO deve ter o dobro de cruzamentos do time atual... e a porcentagem de acerto é bem menor. Mais um ponto a ser exaltado no trabalho do Marcelo, que insiste para que os demais jogadores de frente deem respaldo ao centroavante na área (fundamento meio básico do futebol moderno, na realidade, mas que o Oswaldo parecia ignorar).

 

E tem uma coisa que acontecia no time do OO que era o que me deixava mais revoltada e acontecia várias vezes durante o mesmo jogo: os caras tinham medo demais de chutar e várias vezes dava a impressão que queriam entrar com bola e tudo no gol. Agora, com MO, não: limpou, chutou!

 

Treinador que passa confiança de verdade e faz seus subordinados evoluírem tecnicamente é outra coisa, né... :D

Não à toa, o Marcelo cita o Telê Santana como uma grande influência. O perfil é bem parecido, mesmo...

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O que mais me deixa satisfeito é que o Marcelo é um cobrador nato, independente da vitória ou derrota ele sempre aponta os erros que o time cometeu. Isso é essencial para não haver uma acomodação por parte dos jogadores.

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Mouche precisa se recuperar logo pra substituir o Rafael Marques quando for necessário, é o único jogador forte de ponta que temos como opção, quando o Rafael Marques estiver indisponível o aproveitamento desses lançamentos pode ser prejudicado.

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Guest verdao.1999
O que mais me deixa satisfeito é que o Marcelo é um cobrador nato, independente da vitória ou derrota ele sempre aponta os erros que o time cometeu. Isso é essencial para não haver uma acomodação por parte dos jogadores.

Foi exatamente por isso que tivemos finalmente a tão almejada regularidade.

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