Elenco é submetido a Testes Cientificos

[Luis Felipe 0]

Além de chuteiras e uniformes, os jogadores do Palmeiras entraram em campo com dois adesivos colados ao corpo para enfrentar o União Barbarense, na terça-feira, em jogo-treino, durante a pré-temporada, em Itu.

 

Não se tratava de um novo item do uniforme. Os adesivos foram colados nos jogadores como parte de testes científicos que estão sendo feitos no elenco do clube pelo GSSI (Instituto Gatorade de ciência esportiva, na sigla em Inglês).

 

Testes semelhantes são realizados com frequências em clubes europeus e times de várias modalidades nos Estados Unidos. No passado, Corinthians e São Paulo já passaram por testes semelhantes. No Palmeiras, essa foi a primeira vez que um estudo deste tipo foi realizado.

 

Em parceria com o departamento de nutrição alviverde, todos os 32 jogadores do elenco que estavam em Itu estão participando de um programa que tem como objetivo aferir níveis de hidratação e perdas de nutrientes durante a partida e treinamentos.

 

A importância da hidratação no esporte não é nenhuma novidade. A proposta do GSSI, porém, traz alguma inovações.

 

"Os testes individualizados servem para determinar a perda de nutrientes importantes. E podem servir, inclusive, para que sejam sugeridas alterações na alimentação em casos extremos", explica Orlando Laitano, consultor do instituto e professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco.

 

"Se um jogador estiver perdendo muito potássio, tal informação pode ser levada à nutricionista do clube, que pode trabalhar com uma suplementação", exemplifica."Em um país com calendário tão apertado, diminuir o tempo de recuperação necessário é algo que pode fazer diferença", diz Laitano.

 

O principal benefício que se pode obter a partir dos testes está no tempo de recuperação dos jogadores. Mas não é o único.

 

"Um jogador desidratado tem dificuldade, por exemplo, para fazer troca de direções quando está correndo, tem tempo de reação mais lento. Isso pode impactar um resultado de um jogo diretamente", diz Alessandra Favano, nutricionista do Palmeiras. "Os dados individualizados impedem que um atleta perca rendimento por questões fisiológicas", explica.

 

O teste começa com a coleta de urina. Depois, o jogador é pesado e recebe os adesivos. A maior novidade aparece na hora de beber água. Cada atleta só pode ingerir líquido da garrafa identificada com seu nome. Isso porque cada garrafa é pesada antes e depois do jogo, para verificar o volume consumido por cada jogador. Os jogadores também voltam a ser pesados após o jogo. Os adesivos são enviados para um laboratório, para ser analisados.

 

Os jogadores são instruídos a também não cuspir a água ou usá-la para espirrar no rosto, hábito comum aos boleiros.

 

A obrigação de não desperdiçar a água gerou cenas cômicas. O capitão Henrique, por exemplo, estava prestes a despejar água no rosto quando ouviu um grito coletivo dos colegas para parar. Rapidamente, a nutricionista do clube apareceu com copos para o jogador se refrescar.

 

"A consciência dos jogadores é fundamental para que os testes façam sentido. O atleta precisa entender que o maior beneficiado é ele", diz Laitano. "Na Europa, as maiores estrelas são os mais entusiasmados", diz.

 

MEDIDA

 

A crença de que o nível de sede é a medida adequada para que o atleta beba líquido não é verdadeira. E beber líquidos demais também pode trazer riscos.

 

"Normalmente, a sede do atleta é exterminada com apenas 50% do líquido necessário para hidratação", explica Laitano. "Também existem casos de hidratação em excesso, que podem ser evitados com metas de ingestão, determinadas por estes testes", diz.

 

Dieferentemente de esportes como atletismo e natação, o desempenho atlético não é o único parâmetro para se analisar o sucesso de um jogador.

 

"No futebol, em especial, fatores mais subjetivos influenciam muito. Um jogador mal fisicamente pode fazer o gol de uma vitória. E um jogador com desempenho físico bom pode estar mal tecnicamente. É claro que não vai ser se hidratando corretamente que um time vai ser campeão. Mas a hidratação pode permitir um ganho de explosão muscular e a chegada um segundo antes para afastar uma bola, ou fazer um gol. Às vezes, os jogos acabam se decidindo por detalhes como esse", diz Laitano

 

 

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2014/...temporada.shtml

 

 

 

Sempre Inovando!!

[Ruy Paulo 0]

Orlando Laitano foi meu professor na UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco). Ele fez esse trabalho com a seleção brasileira. O cara é foda. Meu Palmeiras mudou. E para melhor.

[azinhamg 186]

Orlando Laitano foi meu professor na UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco). Ele fez esse trabalho com a seleção brasileira. O cara é foda. Meu Palmeiras mudou. E para melhor.

 

Que legal Ruy.

 

Vamo Palmeiras!!!

[flavio_hcp 2.707]

se um jogador desidratado tem dificuldade de mudar direção e fica mais lento..

que hidratem bem este ano o Felipe Menezes pq ano passado passou ano com cede.

[Papaléguas 922]

Quero nem ver a nota do teste do Valdívia. :huh:

[SKull 2.358]

Ótimo! EM frente, Palmeiras!

[Pé Verde 827]

se um jogador desidratado tem dificuldade de mudar direção e fica mais lento..

que hidratem bem este ano o Felipe Menezes pq ano passado passou ano com cede.

 

HAHAHHAHA - Acho que o problema dele era outro: verme de carneiro...e isso mata-rsrsrs

Mas na boa, esse cara tem um bom toque de bola, o que pega é q realmente parece que tá correndo de calça jeans molhada

 

Mas qto tópico do post, excelente. Se jogadores de futebol sao caros para um clube, há que se cuidar pra extrair o melhor de cada um e tê-los em condições competitivas o maior tempo possível. Tem que usar tudo o que medicina, fisiologia, nutrição e tecnologia oferecem para isso.

 

Acho que ainda vai chegar um ponto que serão uns 4/5 preparadores pra cada equipe, cada um cuidando de um setor da equipe: meio campo, atacantes, laterais, zagueiros, volantes....cada um acompanhndo diariamente um grupo pequeno de jogadores e focando as capacidades físicas mais relevantes a cada função.

[maradona 14]

bacana.

[Bruno Gangrena 1]