Olá foristas,
É isso mesmo que leram, só um milagre classifica o Palmeiras para as quartas-de-finais.
Muita gente se iludiu com o empate contra o Porto e foi na onda da imprensa, mas a verdade é que o desempenho patético do time português e a apresentação medonha do Palmeiras hoje provam que o empate na primeira rodada da Copa do Mundo significava muito mais do que mera incompetência do ataque.
Hoje ficou escancarado como o trabalho de Abel Ferreira, a quem tenho muito respeito, se esgotou. Para ser sincero, se esgotou no final de 2023, quando ele assinou um acordo com outro clube enquanto disputávamos a reta final da temporada, e que foi salvo pelos jogadores liderados por um garoto de 17 anos que colocou a bola debaixo do braço e conquistou o grande título daquele ano. Mas depois da tragédia que foi 2024, achei que esse ano pudesse marcar um recomeço na relação, e que Abel pudesse reencontrar o tipo de desempenho que o colocou na história do clube, mas agora eu sei: acabou e não tem volta, e assim é a vida.
O grande problema nisso tudo é que a falta de tato de algumas pessoas no clube, e de "palmeirismo" também (Leila?), fez o Palmeiras perder o momento adequado para selar o fim do ciclo do campeoníssimo técnico português, a quem as glórias a frente da SEP nem mesmo seus piores críticos poderão retirar, e essa insistência em "remendar" a permanência de Abel custou ao Palmeiras a possibilidade de um desempenho minimamente decente nessa competição até aqui, e agora as perspectivas são as piores para o restante dela.
O Palmeiras tem um ataque de centenas de milhões de reais que é estéril, que é representado sobretudo pelas desastrosas contratações de Vitor Roque e Facundo Torres, que variam entre péssimos e medíocres, e de um bom (nada mais que isso) atacante que não joga partidas inteiras porque está "bichado".
Irei torcer, como um palmeirense, mas...
Diante das perspectivas reais, superar o Botafogo e avancar à fase seguinte já está no domínio dos grandes milagres.
Resta esperar que Abel Ferreira faça o feijão com arroz para minimizar as probabilidades de um vexame histórico, mas a verdade é que nem o simples e às vezes efetivo parecem fazer mais parte do playbook dele.
Enfim, torcerei pelo milagre.
Abraço a todos.
P.s.: Nem preciso falar a piada que é o meio de campo e sistema de criação ofensiva, cuja a "válvula" de escape é o ciscador "dribla, toca ou pensa" Estevão, e o sistema defensivo que toma apavoro do Suarez em forma de cadela prenha com três patas (e gripada).