Em crise, construtora recebe oferta para vender estádio do Palmeiras

[Tiago Aquino 0]

Saiu na Folha (http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/08/1674696-em-crise-construtora-recebe-oferta-para-vender-estadio-do-palmeiras.shtml)

 

Qualquer um que tirar das mãos da WTorre, já estaria bom. Se fosse o Parmera, então....

 

 

=-=-=-=-==-=-=-=-=-=-

 

Nenhum estádio neste Brasileiro recebe tantos torcedores quanto o Allianz Parque, onde joga o Palmeiras.

 

A arena tem uma média de mais de 34 mil pagantes por jogo, a maior do campeonato.

 

O sucesso de público, contudo, ofusca a crise financeira da construtora WTorre, proprietária do estádio em parceria com o clube.

 

Sem dinheiro no caixa para pagar os fornecedores da arena, a empresa enfrenta pedidos de falência e até proposta de compra do estádio.

 

A Folha apurou que, diante do impasse, a AEG –multinacional americana que há um ano gerencia o estádio e cria novas fontes de receita– enviou uma proposta para assumir a arena em troca de quitar todas as dívidas.

 

A oferta é reflexo de uma situação que colocou em campos opostos o clube, a construtora e a AEG.

 

Embora esteja fora das investigações da Operação Lava Jato, a WTorre não consegue financiamentos.

 

Os bancos travaram o crédito para a construção civil em geral desde que se descobriu que empreiteiras pagaram propina por contratos da Petrobras.

 

Por isso, a WTorre passou a atrasar o pagamento de fornecedores da arena, inclusive a AEG. A dívida total já é de R$ 80 milhões. Isso afetou o dia a dia do estádio e comprometeu a relação da construtora com patrocinadores.

 

A JBL, responsável pelo sistema de som, interrompeu o serviço. Para improvisar, em um evento, foi preciso usar caixas de som no gramado.

 

Em julho, a Tejofran, responsável pela limpeza pesada (retirada de entulho), pediu a falência da arena por uma dívida de R$ 500 mil. WTorre e Tejofran chegaram a acordo, mas a ação pode ser retomada caso haja atraso do pagamento das parcelas.

 

Nesta segunda (24), a R Cervellini, empresa de pisos e revestimentos, também entrou na Justiça com pedido de falência cobrando R$ 693 mil.

 

Com a AEG, a discussão envolve R$ 3 milhões. Até agora, R$ 1 milhão foi pago e a diferença, parcelada. A multinacional também reclama que a construtora compromete seu faturamento porque não entrega o que prometeu. A AEG fica com 8% do valor de cada contrato. A loja do Burger King, por exemplo, demorou demais para ficar pronta (o contrato foi fechado em dezembro de 2012, e a loja só foi inaugurada neste mês). Enquanto isso, a AEG não recebe.

 

SEM NEGÓCIO

 

Consultada, a WTorre negou ter recebido qualquer proposta pelo Allianz Parque e disse que não tem interesse em se desfazer do negócio.

 

A construtora preferiu não comentar as ações de empresas insatisfeitas com a situação, como a Tejofran.

 

O Palmeiras também se prepara para fazer um lance. Pelo contrato com a WTorre, o clube só se tornaria o dono único da arena em 2044.

 

A reportagem também apurou que o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, tenta reunir investidores para fechar uma oferta. Entre eles, está a financeira Crefisa, uma das patrocinadoras do clube.

Tanto a AEG quanto o Palmeiras estão de olho em um negócio promissor. Neste ano, a arena deve gerar R$ 80 milhões em receitas e dar lucro de cerca de R$ 20 milhões. No plano original, sobraria dinheiro só em 2019.

 

Com dinheiro, o Palmeiras conseguiu atrair para seu estádio mais torcedores, que agora têm um time que demonstra força.

 

Procurados, a AEG e o Palmeiras não quiseram se manifestar sobre o caso.

[andre_bezuti 0]

Me expliquem como eles vão vender o que não é deles? kkkkkkkkkkkkk

[Guest Paulo Adriano]

Se AEG comprar aí que não jogamos no nosso estadio

 

Me expliquem como eles vão vender o que não é deles? kkkkkkkkkkkkk

Não e o estádio. Mas a cessão de uso dele.

[J.M.Neto 115]

Me expliquem como eles vão vender o que não é deles? kkkkkkkkkkkkk

O termo não é bem vender... eles possuem uma concessão por conta dos investimentos feitos na reforma. Quem bancou tudo isso foi a WTorre, com direito a usufruto previsto em contrato.

 

Essa negociação seria uma forma de ressarcimento dos investimentos feitos. Cabe essa explicação para evitar a cornetagem.

[LutaPalmeiras 1]

Espero que alguem com muita grana compre logo

[clluiz 1.497]

Isso pode ser uma boa oportunidade.

[Rodrigo VE 4]

Agora eu quero ver se o que foi dito da Crefisa era verdade.

[sep_luis 3.453]

que isso aconteça!!!!!!

 

wtorre tá quebrada e tem grandes chances de ser envolvida no processo da lava jato nos próximos meses.

[dalmoro 39]

O melhor seria se eles falissem.

[SKull 2.358]

Sem ser o Palmeiras, o melhor que poderia assumir a Arena seria a AEG.

[tempo 2.816]

Boas...

 

Se fosse possível costurar um acordo entre Palmeiras - "Crefisa" - AEG e quem sabe Adidas; numa compra conjunta; e com "preferência" de compra para o Palmeiras pós esse acordo; "digamos" os mesmo 2044; acho que seria interessante.

 

Digo isso baseado, em algo parecido (obviamente não tenho os detalhes), do que o Bayern fez com o Allianz da Alemanha.

 

O estádio no início não era do Bayern; e seu uso era dividido com o Munique 1860 (como co-proprietário).

 

Não estando errado, o Bayern adquiriu de vez o estádio Allianz; deve ter dado algo financeiro ao Munique 1860; e se não me engano, ainda "cede" o estádio para os jogos do Munique 1860.

_______________________

 

Se tá ruim de fato para a W Torre.

 

Que se faça algo bom pra eles e pros possíveis novos compradores e principalmente pro Palmeiras.

 

Lembrando e voltando ao Bayern; a própria Adidas tem uma parceira "sócio participativa" no clube.

 

Muito embora AINDA não somos um clube empresa, nada impede; no que tange a "gerir" o estádio, uma parceria mais estreita com Adidas e Crefisa seja feita.

 

É isso.

Acho que até é uma boa notícia.

 

Até.

[Guest Fabito Henrique]

Por isso, a WTorre passou a atrasar o pagamento de fornecedores da arena, inclusive a AEG. A dívida total já é de R$ 80 milhões. Isso afetou o dia a dia do estádio e comprometeu a relação da construtora com patrocinadores.

 

A JBL, responsável pelo sistema de som, interrompeu o serviço. Para improvisar, em um evento, foi preciso usar caixas de som no gramado.

 

Em julho, a Tejofran, responsável pela limpeza pesada (retirada de entulho), pediu a falência da arena por uma dívida de R$ 500 mil. WTorre e Tejofran chegaram a acordo, mas a ação pode ser retomada caso haja atraso do pagamento das parcelas.

 

Nesta segunda (24), a R Cervellini, empresa de pisos e revestimentos, também entrou na Justiça com pedido de falência cobrando R$ 693 mil.

 

Isso explica algumas coisas.

Por exemplo, o porque o restaurante panorâmico está teve sua obra estacionada!

[pazinatto 7.613]

É na crise que se faz bons negócios!!!

 

Olha....o Nobrão deve estar com a palma da mão coçando.

[Biel_Beltrão 2.687]

Excelente oportunidade. Pra cima deles Nobre!

[victorsouza 4]

e dizem por ai que a WTorre é um dos próximos alvos da Lava Jato.