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Green

O Palmeiras e um devaneio dos gambás...

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Mas não há comparativo entre a ascensão dos bambis e a nossa...

 

Nós temos o Allianz Parque, a mais moderna arena multiuso da América Latina. Eles tinham o elefante branco chamado Morumbi.

 

Nós temos Paulo Nobre. Eles tinham Juvenal Juvêncio.

 

Nós temos Crefisa. Eles tinham a LG que não pagava 1/5 do que a Crefisa nos paga.

 

Eles não tinham um plano de sócio-torcedor que fosse sequer um rascunho mal feito do Avanti.

 

A torcida dos bambis é um lixo. Meros simpatizantes que só vão na boa. Modinhas que não tão nem aí pro clube e que não consomem absolutamente nada.

 

 

Enfim... eles não tinham metade do potencial de crescimento que temos hoje. Achavamos que eles iam dominar tudo porque era a única boa perspectiva que tínhamos de um modelo de gestão... hoje vemos que o Palmeiras apresenta um panorama muito superior.

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Acho muito difícil pensar nessa supremacia toda, até porque o futebol sulamericano é muito mais complexo (e parelho), e ainda não ganhamos nem o BR16.

 

Temos uma ótima base (administrativa, financeira, de estrutura física, sócios, patrocinadores), que precisa ser mantida, e até mesmo aprimorada.

 

Lembro que tivemos essa experiência de grandeza eterna na década de 90 com a co-gestão da Parmalat. Éramos um modelo, um clube-empresa, conquistamos BR93-94, fomos vice em 97, ganhamos CdB em 98, Libertadores em 99 (e vice em 00), sem falar nos outros torneios menores. Todos sabemos como terminou a parceria. Ou alguém achou que o sonho jamais acabaria?

 

Ainda assim, vejo o Palmeiras à frente dos principais rivais no Brasil, principalmente por conta do estádio, do patrocínio, e da força do programa sócio-torcedor. Ainda pecamos nas divisões de base, e na formação (ou identificação) de um técnico que possa fazer um trabalho ininterrupto de ao menos 4, 5 anos...

 

São Paulo, Corinthians, Fluminense, Cruzeiro, e a até mesmo o Santos não conseguiram usufruir de seu sucesso recente por um tempo considerável. Destes times, o que vejo com melhor sorte é justamente o Santos, e SÓ porque é um grande berço de jogadores.

 

Quero crer que o Palmeiras será sempre concorrente direto nas competições daqui pra frente, mas não acho que isso possa se transformar numa hegemonia como a da Juventus na Itália, ou do Bayern na Alemanha...

 

 

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Não, não vai.

 

Por um motivo simples - diferentemente da década de 90 com a Parmalat, não existem craques que nosso dinheiro possa comprar. A maioria de nossas contratações segue sendo de apostas, jogadores jovens, jogadores mais tarimbados em fase de declínio, bons jogadores experientes mas que não desequilibram etc. Olha os preços surreais envolvidos nas negociações. Mesmo pra trazer um revelação que trouxemos como o Érik, ou jogadores em baixa na Europa como foi Dudu, ou seria Giuliano, Diego, Vitinho etc é muito difícil.

 

Mesmo com tudo de bom que temos, se sair Mattos (vide Cruzeiro), se sair Cuca e entrar um treinador que não consiga organizar o time (vide MO e o Galo), voltamos para o meio de tabela, para a briga de foice por alguma coisa. Por isso não podemos nos deixar levar pela empáfia, tem que ter a noção de que o trabalho é de formiguinha e se manter no topo é muito, muito difícil. Cruzeiro, Gambás, SPFC... o que não faltam são exemplos de times que estavam muito destacados na frente e em alguns deslizes e poucos meses destruíram tudo que levaram anos pra construir.

 

Aproveitem o momento mas não se iludam.

Perfeito, Pedro.

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Mas não há comparativo entre a ascensão dos bambis e a nossa...

 

Nós temos o Allianz Parque, a mais moderna arena multiuso da América Latina. Eles tinham o elefante branco chamado Morumbi.

 

Nós temos Paulo Nobre. Eles tinham Juvenal Juvêncio.

 

Nós temos Crefisa. Eles tinham a LG que não pagava 1/5 do que a Crefisa nos paga.

 

Eles não tinham um plano de sócio-torcedor que fosse sequer um rascunho mal feito do Avanti.

 

A torcida dos bambis é um lixo. Modinhas que não tão nem aí pro clube e que não consomem absolutamente nada.

 

 

Enfim... eles não tinham metade do potencial de crescimento que temos hoje. Achamos que iam dominar tudo porque era a única boa perspectiva que tínhamos de um modelo de gestão... hoje vemos que o Palmeiras apresenta um panorama muito superior.

 

Green, são períodos/tempos diferentes.

O morumbi em 2005-2008 reinava absoluto como estádio.

A diretoria deles, na época tinha nomes que lutavam com unhas e dentes em pró do clube (ex: MAC)

Tinham um patrocínio consistente e a torcida tinha presença no morumbi.

Na época não existia sócio torcedor.

Ganhavam $$ com shows e jogos de outros clubes.

 

Creio que a soberba e principalmente briga interna pelo poder foi o começo do fim deles. Falo pros meus amigos bambis que o são paulo de hoje é o Palmeiras de ontem (2.002-2012)

 

Hoje tudo mudou....economia, estádios, torcedores , patrocinadores etc.....

 

Acho que existe uma comparação sim. Porém são tempos diferentes.

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O Palmeiras tem tudo para se tornar uma grande potencia e ganhar tudo que disputar caso nao seja feita nenhuma cagada estratosferica.

Acho que realizar ações de marketing, captar mais avanti, manter a linha da administração do PN nas proximas gestões, revelar mais talentos na base para lucrar com futuras vendas, enfim...Entramos num caminho muito promissor e espero que nao fique só nisso. Que seja o inicio de mais uma era com grandes conquistas.

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Green, são períodos/tempos diferentes.

O morumbi em 2005-2008 reinava absoluto como estádio.

A diretoria deles, na época tinha nomes que lutavam com unhas e dentes em pró do clube (ex: MAC)

Tinham um patrocínio consistente e a torcida tinha presença no morumbi.

Na época não existia sócio torcedor.

Ganhavam $$ com shows e jogos de outros clubes.

 

Creio que a soberba e principalmente briga interna pelo poder foi o começo do fim deles. Falo pros meus amigos bambis que o são paulo de hoje é o Palmeiras de ontem (2.002-2012)

 

Hoje tudo mudou....economia, estádios, torcedores , patrocinadores etc.....

 

Acho que existe uma comparação sim. Porém são tempos diferentes.

 

Morumbi reinava mas, proporcionalmente falando, não trazia aos bambis 1/3 dos ganhos que o Allianz nos trás hoje.

 

Tinham MAC, Julio Cazares e Milton Cruz gerindo o futebol, mas com JJ na presidência, Aidar, Leco e cia no conselho...

 

A torcida comparecia no Morumbi na Libertadores, e olhe lá... ainda assim com ingresso a 30 conto...

 

Na época não existia sócio-torcedor NO BRASIL (apesar de que alguns clubes já ensaiavam alguns projetos)... mas na Europa já era uma realidade desde a década de 90. Os clubes brasileiros é que ainda não haviam sacado o potencial da coisa...

 

 

 

Enfim... o que quero dizer é que na época PARECIAM ser um modelo de gestão... mas se fossemos analisar a fundo veríamos que não havia solidez nenhuma, financeira ou administrativa, e que hoje o Palmeiras apresenta uma perspectiva muito mais interessante. Planos de gestão e práticas administrativas similares a de grandes clubes europeus.

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Guest VituPO

Nunca vai ser "clube europeu"

 

O futebol brasileiro mal é transmitido no resto do mundo. Pode ganhar 50 libertadores e 50 mundiais que nunca, nenhum time brasileiro vai ser tão reconhecido quanto os grandes da europa.

 

No máximo seríamos conhecidos como o Ajax é o mais conhecido na Holanda, e olhe lá. Sabemos que é um grande time porém só de nome mesmo.

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Nunca vai ser "clube europeu"

 

O futebol brasileiro mal é transmitido no resto do mundo. Pode ganhar 50 libertadores e 50 mundiais que nunca, nenhum time brasileiro vai ser tão reconhecido quanto os grandes da europa.

 

No máximo seríamos conhecidos como o Ajax é o mais conhecido na Holanda, e olhe lá. Sabemos que é um grande time porém só de nome mesmo.

 

 

Nunca diga nunca.

 

 

Na década de 60 o mais famoso clube do mundo chamava-se Santos Futebol Clube, e o Rei do Futebol jogava lá.

 

 

Antes de 2004, nem os europeus sabiam o que era Chelsea. Antes de 2010, não conheciam o Zenith nem na Rússia.

 

Antes de 90, clubes como Barcelona e Manchester United só tinham representatividade em seus respectivos países (e nem era tanta).

 

Antes do Kruijff, o Ajax era apenas um clube de bairro em Amsterdan.

 

Os próprios gambás, antes de 90, não eram NADA. Clube no máximo regional.

 

 

O que eu tô querendo dizer é que o futebol pode até não ser mais tão cíclico quanto antes, mas a médio/longo prazo mudanças significativas podem ocorrer no futebol mundial, cada vez mais globalizado e midiático. Gigantes sucumbem e times até então desconhecidos despontam. Uma crise econômica, uma guerra, e tudo pode mudar.

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o Palmeiras é o único clube brasileiro, que trabalhou direito, diminuindo o peso da divida, diversificando as receitas (estadio, socio torcedor, tv, bilheteria), que é a formula correta de fazer este crescimento, o problema é que isto tem que ser um valor do clube, o mercado do futebol é muito voluvel, uma má decisão, chama outras má decisões e a bola de neve fica muito grande. uma má administração adiantando receita pra contratar um craque, pode afetar todo o equilíbrio, que é delicado

 

Mas o caminho que o Palmeiras vai é o correto, não arrisco dizer que vai dominar o futebol brasileiro como a Juve na Itália, aqui temos outras características e forças externas influem muito nas coisas, mas seria garantia de se manter na briga por todos os títulos

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não sei.

 

acho que nós palmeirenses, mais do que qualquer outra torcida no brasil, temos experiência o suficiente pra não cair em delírios de grandeza como os que marcaram a gestão recente dos gambás.

 

dizendo o óbvio: tudo depende das futuras administrações. as mudanças acontecem muito rápido. quem poderia prever, no auge da era parmalat, que cairíamos pra série B alguns anos depois? ou, pra voltar ao exemplo dos gambás, nem o mais pessimista deles imaginaria a situação atual do clube, depois dos anos de bonança concomitantes ao governo do PT. ou os bambis entre 2005 e 2008, quando ganharam tudo e eram o tal ''clube modelo".

quer dizer, lá em cima todo mundo se sente intocável, mas muitas vezes é tudo um castelo de cartas. uma mudança no vento e pronto, já era.

 

pelo menos nesse momento, em que ainda estamos dando os primeiros passos na reconstrução do clube (financeira e esportivamente), basta um presidente mau intencionado e tudo vai por água abaixo. nossos diferenciais financeiros no momento são o patrocínio da crefisa, o avanti e o allianz parque. um presidente ruim pode destruir a relação com a patrocinadora. um presidente ruim pode deixar de investir corretamente no futebol, e aí adeus avanti, adeus estádio lotado.

 

estamos no caminho certo. diria que perto do que passamos em 2014, é um verdadeiro milagre estarmos aqui tendo essa conversa agora. mas ainda falta muito.

 

é bem por aí. Todos dizem que o Nobre salvou o Palmeiras injetando $ isso é uma verdade. Mas esquecem que a partir de 2013 o Palmeiras mudou sua maneira de olhar a base. A parte política do Palmeiras não está apaziguada. Está quieta e não lançou candidato porque fatalmente iria perder. Então vamos com muita calma. Acredito que é preciso uma reforma estatutária com clausulas que o Presidente preste conta de suas administrações, separação do quadro social do futebol e por ai vai. O Palmeiras precisa blindar-se juridicamente "antes que um aventureiro lance mão..." E em se tratando de politica interna tivemos muitos aventureiros denegrindo o patrimônio do Palmeiras.

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O palmeiras pode e deve por tudo o que foi falado (arena, boa administração) se manter com um dos melhores time das Américas.

 

Todavia para chegar no nível de um time europeu será necessário que a conjectura econômica favoreça a economia país e também que tenhamos campeonatos de nível técnico melhor tanto no Brasil quanto na libertadores.

 

Enfim, sem uma moeda forte e campeonatos de nível Europeu nunca conseguiremos manter os jogadores aqui e também nunca teremos adversários que elevem nosso futebol para jogar contra constantemente...

 

Alias não é a toa que até o Santos do neymar que tinha um baita time passou vergonha contra o Barcelona.

 

 

 

 

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o Palmeiras é o único clube brasileiro, que trabalhou direito, diminuindo o peso da divida, diversificando as receitas (estadio, socio torcedor, tv, bilheteria), que é a formula correta de fazer este crescimento, o problema é que isto tem que ser um valor do clube, o mercado do futebol é muito voluvel, uma má decisão, chama outras má decisões e a bola de neve fica muito grande. uma má administração adiantando receita pra contratar um craque, pode afetar todo o equilíbrio, que é delicado

 

Mas o caminho que o Palmeiras vai é o correto, não arrisco dizer que vai dominar o futebol brasileiro como a Juve na Itália, aqui temos outras características e forças externas influem muito nas coisas, mas seria garantia de se manter na briga por todos os títulos

Isso...

 

Estamos hj numa boa situação que parece q continuará a crescer na próxima gestão... se isso nos tornará uma referência, só o tempo dirá, com as administrações futuras... potencial, temos... mas prever como estaremos daqui há alguns anos é complicado, pq dinheiro chama dinheiro e tb ganância de que não está mandando... nunca sabemos o q pode acontecer na vida política e uma má gestão pode acabar com td q foi construído por anos...

 

Então, a perspectiva é boa, o futuro dependerá das próximas gestões

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O momento parece ser nosso para os próximos anos.

 

Seja como for, peço a nosso clube e nossa torcida que não caiam nos erros dos rivais.

 

Os bambis e o arrogante apelido "soberano". " O clube europeu no Brasil ", o Reffis capaz de fazer mortos jogarem. A autossuficiência de como o clube ganhava tudo sozinho pela sua própria estrutura e os profissionais não passavam de detalhes...

 

Os gambás e o time que viraria o Real Madrid brasileiro. O clube que pagaria seu estádio em menos de 10 anos. Que faria frente às potências europeias e faria não apenas do campeonato Brasileiro mas também dos sul americanos algo como o PSG faz no campeonato Francês....

 

 

Arrogância.

 

Primeiro, o problema do futebol brasileiro não é apenas grana.

 

O cara quer ir pra Europa, primeiro pq a qualidade de vida está em outro patamar. ( Morar em São Paulo, ou em Madrid, Barcelona, Munique ??? )

 

Segundo por questões profissionais. Encarar os melhores jogadores do mundo jogando os melhores campeonatos do Mundo. O planeta todo sabe o que rola na Champions league, na Premier League... já aqui, infelizmente, quase ninguém no planeta sabe quem é o atual campeão brasileiro ou quem será o próximo. Fazemos nossos campeonatos apenas para nós mesmos.

 

E aí é claro, entra a grana.

E podemos ter toda a grana do mundo. Enquanto 1 dólar / Euro estiver valendo mais de 3 reais , não tem chance.

Qualquer salário de 300 mil dólares / euros - salário de um atleta de baixo nível de um grande europeu - significa 1 milhão de reais. Traduzindo, qualquer coadjuvante de um grande europeu ganha mais do que o maior salário do Brasil.

Isso pq não entrei na China e mundo árabe.

 

 

Ser o maior potencial Brasileiro, significa tão e somente poder ter os melhores jogadores com potencial futuro por algum tempo. E os melhores possíveis daqueles que não tem mercado Europeu e não querem mais aventuras asiáticas.

 

Gambás e Bambis tropeçaram na própria soberba.

Se os gambás não tivessem caído no conto do Itaquerão e na megalomania de Alexandre Pato e CIA, não estaríamos tão felizes nesse momento.

 

Não podemos dar essa brecha pra eles.

Pés no chão.

Vamos fazer o possível : garimpando os melhores jogadores revelações, trazendo um ou outro experiente de alto nível para o futebol Brasileiro, continuar fortalecendo nossa estrutura física, nossa relação com os sócios torcedores, com a mídia virtual ( TV Palmeiras ), com os parceiros ( Crefisa...) e vamos conquistando títulos importantes aqui e acolá...

 

Nossa história e camisa não é inferior a nenhuma outra no planeta.

Mas em termos de potencial econômico e midiático, não seremos Real Madrid, Barcelona e CIA de jeito nenhum, independente do patamar que alcançaremos.

Assim como um time amazonense não pode ser um clube que domine o Brasil, tenha administração que tiver....

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Sabe por que eu acho que nenhum clube no Brasil chegara a nível de clubes europeus...

 

Por que sem campeonatos fortes e adversários fortes o suficiente para enfrentamento em bom nível, nenhum clube aqui vai conseguir mudar de patamar. Simplesmente porque não vai precisar, não vai have necessidade..

 

Essa falta de necessidade gera acomodo, e com isso corre-se o risco de cair no mesmo erro que aconteceu por exemplo no fim da parceria com a Parmalat.

 

Concluindo, na minha opinião pra algum clube chegar a nível europeu é preciso que mais adversários cheguem a esse nível..

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Mas não há comparativo entre a ascensão dos bambis e a nossa...

 

Nós temos o Allianz Parque, a mais moderna arena multiuso da América Latina. Eles tinham o elefante branco chamado Morumbi.

 

Nós temos Paulo Nobre. Eles tinham Juvenal Juvêncio.

 

Nós temos Crefisa. Eles tinham a LG que não pagava 1/5 do que a Crefisa nos paga.

 

Eles não tinham um plano de sócio-torcedor que fosse sequer um rascunho mal feito do Avanti.

 

A torcida dos bambis é um lixo. Meros simpatizantes que só vão na boa. Modinhas que não tão nem aí pro clube e que não consomem absolutamente nada.

 

 

Enfim... eles não tinham metade do potencial de crescimento que temos hoje. Achavamos que eles iam dominar tudo porque era a única boa perspectiva que tínhamos de um modelo de gestão... hoje vemos que o Palmeiras apresenta um panorama muito superior.

 

 

Morumbi reinava mas, proporcionalmente falando, não trazia aos bambis 1/3 dos ganhos que o Allianz nos trás hoje.

 

Tinham MAC, Julio Cazares e Milton Cruz gerindo o futebol, mas com JJ na presidência, Aidar, Leco e cia no conselho...

 

A torcida comparecia no Morumbi na Libertadores, e olhe lá... ainda assim com ingresso a 30 conto...

 

Na época não existia sócio-torcedor NO BRASIL (apesar de que alguns clubes já ensaiavam alguns projetos)... mas na Europa já era uma realidade desde a década de 90. Os clubes brasileiros é que ainda não haviam sacado o potencial da coisa...

 

Enfim... o que quero dizer é que na época PARECIAM ser um modelo de gestão... mas se fossemos analisar a fundo veríamos que não havia solidez nenhuma, financeira ou administrativa, e que hoje o Palmeiras apresenta uma perspectiva muito mais interessante. Planos de gestão e práticas administrativas similares a de grandes clubes europeus.

 

Nós faturamos mais, mas o próprio dinheiro tem um valor diferente e a diferença entre os valores que o futebol movimenta hoje e movimentava naquela época é bem grande. É óbvio que se você comparar os números, friamente, nós temos muito mais hoje do que eles, há 10 anos. No entanto, se você está falando de potencial, na verdade não se trata exatamente do que eles tinham na década passada, mas sim do que poderiam fazer com o que tinham, e o mesmo para nós: o que podemos fazer e aonde podemos chegar com o que temos.

 

Nessa linha, há, sim, como comparar as duas situações e, inclusive, detectar os problemas deles e evitá-los por aqui. A situação do SP de dez anos atrás, aliás, assemelha-se à do Palmeiras atual muito mais que a do Corinthians de três ou quatro anos.

 

Sobre o que você escreveu: o Morumbi na época não era um elefante branco, como hoje. Aliás, tornou-se um elefante branco pela própria fase do São Paulo, pela perda dos shows e alugueis de outros times. Naquele momento, por exemplo, muitos clássicos eram jogados no Morumbi, mesmo quando o mando não era do São Paulo ou quando o SP sequer estivesse envolvido no jogo. O time em boa fase lotava o estádio e os shows rendiam algum dinheiro. Isso tudo entra na lista daquilo que eles tinham na época e faz parte do “potencial”. A situação, aliás, não é de todo diferente da nossa – shows, time em boa fase, estádio lotado etc.

 

“Nós temos Paulo Nobre, eles tinham Juvenal Juvêncio”. Eles tinham, no início da boa fase, o Marcelo Portugal Gouvêa. Depois entrou o Juvenal Juvêncio, e entrou rodeado de expectativas, que ele conseguiu cumprir até certo ponto e até se perder na questão das reeleições e virar a figura folclórica que virou depois – isso já entra no “desperdício de potencial”, não na “falta de potencial”, que existia. Assim como nós, tinham as contas em dia, um clube organizado, uma política cujos conflitos, se existiam, não vazavam de modo algum, quadro completamente diferente do que vivem há alguns anos. Tudo isso era potencial que em algum momento se perdeu.

 

A LG não pagava o que a Crefisa paga, mas os gastos também eram outros. Ainda assim, eles tinham outros patrocinadores, de camisa de estádio, outros parceiros e outras fontes de renda que também não souberam aproveitar, e essas são coisas que, na época, ninguém mais tinha, diferente do sócio-torcedor e de outras receitas de hoje, que todos os clubes, bem ou mal, já se encarregaram de ir buscar. Naquele momento, como nós hoje, o SP era o clube com os maiores patrocínios. Se tivesse seguido um caminho bom e aproveitado esse potencial, poderia estar num lugar de destaque ainda hoje.

 

O SP não tinha um sócio-torcedor como o Avanti, mas foi o primeiro clube do país a usar o nome “sócio torcedor” e a criar um programa minimamente parecido com o que existe hoje, tanto é assim que chegaram a travar uma disputa judicial pelo uso exclusivo da expressão “sócio torcedor”, disputa que perderam, mais ou menos na virada dessa década. Podia não ser o Avanti, mas foi um pioneirismo que não souberam aproveitar - se tivessem sabido, por que não poderiam estar até à frente dos programas atuais? Hoje temos o Avanti e todos os outros clubes têm seus programas, que podem, nalgum ou noutro momento, deslanchar. A siutação deles era mais favorável. Não não tinham o Avanti, mas tinham algo. Nós não tínhamos coisa alguma. Pouco tempo depois é que fomos criar o Onda Verde, que foi do nada pra lugar nenhum. Mais uma vez: talvez não seja o caso de comparar o sócio-torcedor deles de 2005, 2006 com o Avanti, mas sim de entender que eles tinham um potencial absurdo, que ninguém até então havia enxergado, e não souberam o que fazer com tudo aquilo. Desperdício de potencial, não falta de potencial. O Avanti hoje é algo importante, mas nem sabemos o que haverá daqui a 10 anos, quando o Avanti atual poderá soar como uma banalidade, muito menos sofisticada, e pode, dependendo de muitas circunstâncias, como a não correção dos erros crônicos do programa, também se tornar, futuramente, um grande desperdício de potencial. O clube tem de olhar com muita atenção e carinho para o Avanti, o que hoje, definitivamente, não acontece e não vou me estender nesse tema neste tópico.

 

“A torcida deles é um lixo e muitos só vão na boa”. É verdadeira a afirmação. Note, porém, que eles estavam na boa e se tivessem ali permanecido a torcida continuaria presente. Novamente, não é falta de potencial, mas sim desperdício dele.

Eles “não tinham metade do que temos hoje” EM NÚMEROS, jamais em potencial. Se tivessem explorado aquele potencial, que tinham quando estavam à frente dos outros, podiam ter se mantido à frente, talvez até hoje, muito em razão do que você mesmo disse: eles não tinham concorrentes, todos os outros clubes, ao menos em SP, viviam momentos tenebrosos (alguma semelhança com a situação atual?). O SP reinou, sim, absoluto naquele período (2005-2009), e é incrível que, tão à frente dos outros em vários aspectos, tenha caído tão rápido e de forma tão miserável.

 

É preciso fazer essa contextualização quando se trata de quadros já um tanto distantes no tempo.

 

O potencial que eles tinham era uma "bolinha" de neve que poderia ter crescido e estar enorme hoje, do mesmo tamanho ou até maior que a "bolona" de neve atual do Palmeiras (que na época nem neve tinha), dentro da qual já estou colocando também os próprios resultados que estão aparecendo.

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