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pazinatto

Um , dois, três.....vai com Deus, Avallone...ponto de exclamação!

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Estou sentido de verdade. Muito mais do que poderia imaginar.

Na vida, existem coisas racionalizadas e, outras, sentidas. Pois Roberto Avallone está no meu repertorio sentimental.

Parecia um louco, mas para mim era divertido. 

Falava com gravidade e não parecia nada, saía um discurso que era uma pluma.

Você achava que na TV ele arrebentava, mas o texto escrito é que era verdadeiramente brilhante. 

Arrumava algumas confusões inacreditáveis, mas sem consequências. Era só uma confusão pessoal armada em um segundo. 

Foi o rei dos falsos "furos de reportagem", notória estratégia para segurar a audiência. E virou uma marca pessoal, que passou a usar como um número esperado pelo público. E quantas vezes os telespectadores foram cúmplices dessas fanfarronadas, porque sabiam no que ele era bom - na arte do entretenimento.

Durante as partidas oficiais, no Palestra Itália, ficava ajoelhado atrás do gol, braços estendidos, olhando para o céu, fazendo um teatro de pedir à Deus um time melhor para o Verdão...

Sim, ele era um corneteiro categoria master, mas no mais fiel estilo amalucado, folclórico.

Os bordões criados por Avallone entraram no imaginário popular, são usados até em conversas fora do futebol. "No pique", "correndinho", "meu San Gennaro", "parem as máquinas",  "vírgula", "interrogação", "exclamação". E todas essas palavras ditas em som falsamente sério, acompanhadas de um gestual engraçado, quando não, histriônico. 

E querem saber? O Mesa Redonda era ele. E vice-versa. O jornalismo esportivo era atropelado sem piedade. Apresentações de convidados, entrevistas, links externos, "furos de reportagem", merchandises, eram salpicados por intervenções inacreditavelmente cômicas, com pontuações fora de hora e rompantes hilários. O humor involuntário era uma certeza.

Ciente disso tudo, Avallone se apropriou de suas excentricidades e as transformou em um estilo. Pessoal e intransferível.

Viva Avallone! Ponto de exclamação!

 

Luiz Gonzaga.

 

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Agora, Luiz Gonzaga disse:

Estou sentido de verdade. Muito mais do que poderia imaginar.

Na vida, existem coisas racionalizadas e, outras, sentidas. Pois Roberto Avallone está no meu repertorio sentimental.

Parecia um louco, mas para mim era divertido. 

Falava com gravidade e não parecia nada, saía um discurso que era uma pluma.

Você achava que na TV ele arrebentava, mas o texto escrito é que era verdadeiramente brilhante. 

Arrumava algumas confusões inacreditáveis, mas sem consequências. Era só uma confusão pessoal armada em um segundo. 

Foi o rei dos falsos "furos de reportagem", notória estratégia para segurar a audiência. E virou uma marca pessoal, que passou a usar como um número esperado pelo público. E quantas vezes os telespectadores foram cúmplices dessas fanfarronadas, porque sabiam no que ele era bom - na arte do entretenimento.

Durante as partidas oficiais, no Palestra Itália, ficava ajoelhado atrás do gol, braços estendidos, olhando para o céu, fazendo um teatro de pedir à Deus um time melhor para o Verdão...

Sim, ele era um corneteiro categoria master, mas no mais fiel estilo amalucado, folclórico.

Os bordões criados por Avallone entraram no imaginário popular, são usados até em conversas fora do futebol. "No pique", "correndinho", "meu San Gennaro", "parem as máquinas",  "vírgula", "interrogação", "exclamação". E todas essas palavras ditas em som falsamente sério, acompanhadas de um gestual engraçado, quando não, histriônico. 

E querem saber? O Mesa Redonda era ele. E vice-versa. O jornalismo esportivo era atropelado sem piedade. Apresentações de convidados, entrevistas, links externos, "furos de reportagem", merchandises, eram salpicados por intervenções inacreditavelmente cômicas, com pontuações fora de hora e rompantes hilários. O humor involuntário era uma certeza.

Ciente disso tudo, Avallone se apropriou de suas excentricidades e as transformou em um estilo. Pessoal e intransferível.

Viva Avallone! Ponto de exclamação!

 

Luiz Gonzaga.

 

Parabéns Luiz você sintetizou muito bem quem foi o Roberto Avalone e o que ele representou para os torcedores (principalmente palmeirenses). Infelizmente hoje as máquinas pararam, para não voltar a funcionar como antes.

 

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Assistir ao mesa redonda no final de domingo com Avalone era uma tradição  como comer macarronada.Era uma comunhão entre país é filhos. 

Seus bordões e jeito peculiar ficaram eternizados.

Que descanse em paz. E obrigado por tudo.

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Guest Donatello

Gostava demais das histórias que ele contava...

Palestra 1,2,3,4...

É força à família.

Descanse em paz exclamação

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1 minuto atrás, Shadow Green disse:

Sofreu uma parada cardíaca 

Um coração palmeirense que parou de bater. 

Jornalismo futebol clube rs

merda, consumo de carne aliado ao sedentarismo... o que mais mata no mundo

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2 horas atrás, flavio_hcp disse:

Eu tinha este medo também, até perde-la a dois anos com 55 anos. Hoje só agradeço pelos ensinamentos. Então aproveite enquanto você tem, que muitos só lembram depois.

 

E eu também assistia muito ele, quando notícias e comentarista esportivos eram escassos. Começo dos anos 2000.

Disparado meu maior medo da vida. To aproveitando a mto pode apostar

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Mesa redonda era avallone mesmo, sem ele perdeu-se a graça totalmente. Hj é um programa sem graça que nao da vontade de assistir. 

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2 horas atrás, Binho_1985 disse:

Na época que nao tinha internet, onde as informações eram difíceis foi atraves desse cara que eu me informava, no pique, paleeeeestra 1,2,3,4,5, parem as maquinas. 

 

#*&! de uma perda e ontem a noite ele escreveu sua coluna no twitter normalmente. 

Cara ele tinha 72, minha mae faz 66 semana que vem, que medo disso, que medo pqp

Pensei exatamente isso... complicado.

1 hora atrás, Fercas disse:

Perdi um tio da mesma forma na semana passada, que descanse em paz! 

Meus sentimentos para você e sua família. 

 

11 minutos atrás, Binho_1985 disse:

Mesa redonda era avallone mesmo, sem ele perdeu-se a graça totalmente. Hj é um programa sem graça que nao da vontade de assistir. 

O programa Mesa Redonda era um programa apresentado por personagens. Conheci alguns dos apresentadores do programa e eles nada tinham a ver com o que vemos na TV. 

Mas concordo com vc. Avallone conseguia organizar aquele caos. Qdo Flávio Prado virou o "mediador", virou uma bagunça! É um tal de um gritando por cima do outro... O Mesa Redonda era o melhor programa pra ver os gols, pois repetiam os lances à exaustão.

O cartão verde era mais baseado em análises e tinha um tom bem mais moderado. Com o tempo, passei a preferir o programa da TV Cultura. Mas eu sempre ficava alternando entre os dois.

Programas esportivos símbolos de uma época em que zapear significava ficar trocando de canal na televisão, rsss.

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32 minutos atrás, joaokleber77 disse:

Pensei exatamente isso... complicado.

Meus sentimentos para você e sua família. 

 

O programa Mesa Redonda era um programa apresentado por personagens. Conheci alguns dos apresentadores do programa e eles nada tinham a ver com o que vemos na TV. 

Mas concordo com vc. Avallone conseguia organizar aquele caos. Qdo Flávio Prado virou o "mediador", virou uma bagunça! É um tal de um gritando por cima do outro... O Mesa Redonda era o melhor programa pra ver os gols, pois repetiam os lances à exaustão.

O cartão verde era mais baseado em análises e tinha um tom bem mais moderado. Com o tempo, passei a preferir o programa da TV Cultura. Mas eu sempre ficava alternando entre os dois.

Programas esportivos símbolos de uma época em que zapear significava ficar trocando de canal na televisão, rsss.

O cartão verde era mais organizado,pessoal era mais contido,mais certinho.

Agora o mesa redonda tinha gritaria sim 

Quando eles debatiam os chamados "lances polêmicos"  eles quebravam o pau rs

Principalmente aqueles que declaravam os times como o Lang e o Avallone 

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