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Petrocchi

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  1. Olha, o Marcos fez sim coisas excepcionais, mas, sinceramente, eu nunca, na minha vida toda, vi um goleiro fazer uma partida decisiva tão excepcional como foi o Dida na final entre Palmeiras e Cruzeiro na Copa do Brasil 1996. Beirou o irreal, parecia montagem artificial de filme exagerado de tão absurdamente perfeito o desempenho do Dida. E, sinceramente, o Marcos deveria agradecer muito por praticamente não existir internet e rede social na época dele, senão ele sofreria muito com meme escroto como estão fazendo agora com o Weverton, graças as falhas que ele eventualmente cometia ou pelas lesões contínuas. Porque, apesar disso, méritos ele tinha.
  2. Também não entendo a valorização do Fuchs. Imaginava ser uma boa aposta, mas deu para perceber o porquê da troca com o Atlético. Gosto muito das nossas opções da base, o Benedetti e o Naves, e pela experiência vale a aposta no Naves. Mas, sinceramente, duvido que não vai haver a seleção de Fuch e Micael (erros de quem contratou). No meio, no entanto, não apostaria em dois volantes centrais, Martínez e Moreno ocupam a mesma função, e eu preferiria a titularidade do Moreno. E o Ríos complementa de forma excelente o meio campo defensivo. O meio campo ofensivo e ataque recai no problema do esquema do Abel. O esquema do time exige a escalação dos pontas. Pela esquerda, faria mais sentido apostar na promoção do Riquelme Filipe do que enfiar qualquer jogador do nosso time principal naquele lado. Allan e Facundo, apesar de canhotos, jogam pela direita, entrando em diagonal (o torcedor que ironiza o Facundo Torres parece ignorar que o Abel tem escalado ele praticamente como um volante pela esquerda), posição igual a do Felipe Anderson. E no ataque, temos jogadores de muita qualidade, com diferentes estilos, e se tem alguém que precisa aprender alguma coisa é o Abel: como o time vai jogar em função do atacante de referência. Esse fator vai alimentar o modo de municiar o atacante, vai alimentar o modelo de movimentação do atacante e a aproximação do apoio dos demais homens de frente. Assim, minha escalação seria: ........................Weverthon............................ ..Giay......G. Gómez.....Naves......Piquerez.. ...............R. Ríoz..............Moreno................. .....Allan.........F. Anderson.........Maurício..... ........................Vítor Roque............................
  3. Perfeito, é isso mesmo. Honestamente, eu sou a pessoa que tenta fugir do clubismo, e com isso, na minha infância, colocava o Marcos atrás de apenas 1 nome, justamente o goleiro de dois clubes que eu odeio, Cruzeiro e Corinthians: Dida. Mas reconheço que boa parte do que o deixou para trás foi a fraca equipe palmeirense pós-Parmalat, a péssima condição física, e uma emoção muitas vezes exagerada (a falha que mencionei, da furada no chute que deixou a bola com o adversário, foi em uma época muito conturbada no grupo). E mesmo colocando o Dida na frente, todos sabemos que o Dida cometeu erros, como todos podem cometer. O me me incomoda com intensidade é a cegueira da torcida olhando apenas o que quer. Este tópico teve um vai e volta onde o elogiam e criticam que fica claro que a torcida age unica e exclusivamente por sentimento, ou é pouco honesta ao não se sentir capaz de se manifestar contrariando a situação vigente (criticar apesar de boa partida, elogiar apesar de mau desempenho). Sempre falo, e um amigo atleticano até estranhou quando eu disse, dos que eu já vi jogar desde o Sérgio, o nosso melhor goleiro foi o Weverton, com o Marcos colando. E Cavalieri em terceiro, infelizmente não aproveitado como merecia.
  4. E eu lembro bem de bola recuada para ele que ele furou no chute e a bola ficou com o atacante para finalizar, o gol que sofremos do Manchester com uma falha absurda do Marcos na tentativa de cortar um cruzamento... o Marcos era 8 ou 80, às vezes cometia erros bizarros e graves, mas desequilibrava com a constância do altíssimo número de defesas fantásticas. O Weverton não comete os erros graves, mas comete sim erros e em menor frequência, No lado negativo, não faz os milagres que o Marcos fazia. Gosto cada um tem o seu, eu prefiro o mais regular e confiável, mas ninguém vai me ver fazendo postagem com deboche de jogador nosso.
  5. Não consegue mesmo? Pensa no último título relevante nosso e você deve lembrar. Se não fosse o pênalti defendido por ele contra o Botafogo quase aos 40 minutos do 2º tempo, quando perdíamos por 3x1, a história do campeonato teria sido outra. A Diretoria precisa sim trabalhar na substituição há um bom tempo, até para proteção do próprio Weverton, mas impressiona a falta de memória/respeito da torcida.
  6. Ele não reconheceu o erro pelo simples fato do erro não ter existido. Parece que reagem vendo o lance de forma condicionada pela câmera lenta da reprise. Podem questionar se ele teve ou não iniciativa para tentar reverter a posição, mas o desvio do Giay simplesmente o pegou de forma imprevista e não poderíamos exigir uma reação imediata, considerando a posição que ele estava. Se houve um erro ali foi do Giay, não do Weverton, e mesmo assim foi apenas uma tentativa que ocasionou no inesperado, coisa do futebol. Condeno com muito mais ênfase o desempenho defensivo de todo o time no primeiro tempo, onde foi claramente sinal de incompetência do time (treinador). O único porém é que, de fato, o ciclo do Weverton está próximo do fim, e devíamos estar buscando alternativas há um bom tempo, umas 3 temporadas. Erro administrativo sério considerando ser uma posição chave.
  7. Weverton é o melhor goleiro que eu vi no Palmeiras, muito mais confiável que o Marcos era. O Marcos era o goleiro que fazia defesas inacreditáveis, mas cometia também erros crassos. Um deles nos tirou um intercontinental onde jogávamos melhor. E acreditar que esse gol sofrido pelo Weverton foi falha do goleiro é se limitar à visão da câmera lenta. Houve claramente o desvio com ele já caindo. A partida hoje foi típica do Abel. Primeiro tempo deprimente de tão mal organizado defensivamente, sem o menor apoio ofensivo a não ser pela qualidade individual dos nossos jogadores. Muitos reclama do Vítor Roque, mas a bola tem que chegar em profundidade para ele tentar ganhar no físico e lutar absolutamente sozinho, com Allan e Estêvão praticamente fazendo um trio pela direita com o Giay, Ríos tendo que marcar, criar, sair em velocidade, limpar o jogo, quebrando provavelmente nosso melhor jogador junto do Estêvão e do Piquerez. Fomos jogar bem quando, como sempre, o Abel resolve mexer na bobagem que fez, e invertemos o domínio do jogo. Conseguimos sim o empate a partir do talento absurdo do Estêvão sozinho, mas conseguimos criar, reduzimos o risco terrível que sofremos no primeiro tempo e tinha de fato confiança que poderíamos virar o jogo. Mas o desastre aconteceu pela infelicidade do Giay. Apenas isso. Jogador a jogador, Weverton fez um jogo muito seguro, apesar das péssimas saídas de bola da nossa defesa, colocando ele em risco, e contribuindo com boas defesas; Giay parece ter voltado à posição de 3º zagueiro, infelizmente, onde menos contribui; Micael foi fraquíssimo, com o Fuchs apenas um pouco melhor do que isso, mas também muito abaixo do adequado, evidenciando a péssima montagem do elenco; Vanderlan não entrou em campo; Martínez se posicionou mal no começo, mas por culpa do esquema do treinador, é um jogador que critiquei muito a contratação, mas hoje se mostra uma opção muito respeitável, ainda que prefira o Moreno; Ríos jogou o que pode jogar, mesmo sendo sobrecarregado por todas funções que acaba assumindo; Facundo Torres está sendo literalmente sacrificado pelo Abel, todo mundo que já viu qualquer referência dele sabe que ele jogava bem pela direita, entrando em diagonal, mas o Abel insiste que ele é uma ala para proteção da esquerda, fez hoje uma partida fraquíssima; Allan e Estêvão tentaram, mas foram pouquíssimo acionados, os dois dependo da própria individualidade (e o Estêvão honrou a lenda que ele se tornou no clube com mais esse golaço, especialmente considerando o contexto em que se manifestou, contra quem foi e quando foi); Vítor Roque tentou, tentou e tentou, mas ninguém se aproximava para contribuir; e os reservas entraram qualificando o esquema do time, novamente especialmente com a entrada do Paulinho e do Maurício. Noite deprimente, mas especialmente por ver as mesmas fragilidades de sempre perdurando. Jogamos sim com uma defesa praticamente reserva, mas as falhas não começaram na dupla de zaga, começaram antes, com ninguém fazendo a cobertura para ninguém. O time está sendo sim mal treinado. O Abel terá o resto do ano para provar o contrário. Elenco ele tem. Falta saber usar.
  8. Estão no melhor? Não, mas precisamos não ter a inocência de não contextualizar. O Giay está abaixo por estar jogando ainda mais recuado do que o tradicional, quase fechando com a dupla de zaga. Quando foi liberado para atuar como um lateral de fato, contra o Botafogo, voltou a render bem. Piquerez foi perfeito contra o Porto, o Al Ahlin e contra o Botafogo. Fez 1 jogo ruim junto com toda a equipe por erro do treinador. O Vítor Roque certamente é prejudicado pela orientação tática para o homem de referência do ataque. O modelo que o Abel tenta aplicar força demais o Vítor Roque, sem montar a criação do ataque para municiá-lo bem. Recursos ele tem.
  9. Acho que o Allan é o único que o Abel investiu sem ter o amparo midiático. Luis Guilherme não teve e foi mal aproveitado, Kevin não teve e saiu antes de qualquer tentativa, Thalys destruiu ano passado e teve baixíssima minutagem no principal, Luighi em situação semelhante. Endrick e Estêvão jogaram na base da imposição, se lembrarem a forma com que o Endrick foi aproveitado em 2023, deu raiva do Abel. Começou o Paulista escalando, mas do nada tirou do time e passou a ser menos do que uma opção de banco, voltando apenas para ganhar para nós o Brasileirão no final do campeonato. O Estêvão pelo menos deu a sorte de que entrou com a saída do Dudu e do Artur, então qualquer análise seria mera especulação.
  10. Vimos Klopp entre outros criticando a existência desses torneios, e infelizmente não é possível não compreender. Só que esquecem que no Brasil a coisa é ainda pior, é como se não fossemos apenas um país, mas um continente, que faz os nacionais/estaduais, para a disputa do nosso continental/nacional, e eleger os representantes para o intercontinental, Conmebol-CBF. E se tudo der certo, chegar no ano em que fará o Mundial. De todos os países, só os europeus estão reclamando, mas, na prática, só os brasileiros estão na sobrecarga de jogos por ano, por conta dos retrógrados estaduais. O fato é que o modelo das Ligas precisa se reduzir. O modelo brasileiro antes dos pontos corridos era talvez mais eficiente, ainda que menos justo, causando a dúvida se não valeria reduzir a divisão atual para 15 clubes. De qualquer forma, cabe a exclusão do estadual.
  11. Acho que nem assim rs. É um jogador com grande talento, mas dos que eu já vi fica abaixo de um Endrick, de um Luis Guilherme, de um Kevin e, especialmente, de um Estêvão. Acho que ele está parelho com o Luighi, o Thalys e o Riquelme Filipe, mas diante desses ele é talvez o que menos encaixa no sistema redutivo do Abel, por ser praticamente um ponta de lança como um Veiga e um Maurício. Se bobear, o Abel utilizaria mais o Sorriso jogando como ponta-esquerda (o que não é nada injusto, é um jogador eficiente, mas nada em especial) do que aproveitar o Belé sem ser em uma posição improvisada. E hoje o sistema ofensivo é o menor dos nossos problemas. Ver o time escalando Marcos Rocha, Maike e Vanderlan no time principal no Mundial me incomoda, sabendo o futebol que têm jogado Gilberto e Arthur há um bom tempo. Vai soar ofensivo, mas parece que não acompanham categoria de base se não for a partir do trabalho de empresário.
  12. Desculpa, entendo que está sendo irônico, então vou ter que contextualizar melhor. O Rony é sim um jogador fraco tecnicamente, especialmente considerando o seu custo exorbitante, mas já mostrou que pode ser útil sim se acabar com o seu próprio interesse, o qual foi alimentado pela função que o Abel desenhou, conduzindo o jogador a tentar de tudo para concluir a jogada por conta própria. Quanto ao Caio Paulista, não faço ideia do problema desse jogador. Já mostrou ter alguma qualidade técnica no apoio, mas nem parecer ser um jogador profissional. Sabemos que a lateral esquerda é a posição na qual ele foi improvisado e acabou se firmando, mas aquele desempenho no São Paulo nunca retornou.. De qualquer forma, os dois são jogadores que a torcida do Atlético quer fora do time.
  13. Isso é fato. Ainda que me incomode mais o erro do Abel no mal posicionamento dos jogadores. O Rony é um ótimo exemplo disso. Era um jogador que poderia ter a sua utilidade se fosse aproveitado como um 2º atacante, jogando mais aberto, como opção de 2º tempo. Mas o treinador insistiu em forçar a ideia do falso 9 que nunca de fato funcionou. Acho que o erro está muito mais no comando do que nas opções do grupo.
  14. Na sua concepção. Na minha é frieza e técnica. Foi assim que ganhamos nossos títulos recentes, seja com ele no apoio, seja com o Gustavo Scarpa. Entra no Sofascore e vê quem foi nosso melhor jogador no Brasileirão, na Libertadores e Paulista do ano passado, e isso sem seguir para as avaliações dos anos anteriores. Tudo sustentado na precisão do jogador. Mas siga o seu deus, que eu prefiro seguir a minha estatística.
  15. Ainda acho que a torcida de um modo geral escolhe jogadores para perseguir, de um modo que não condiz com a realidade. Lógico que opinião cada um tem, e deve ter, a sua, mas desse jeito vi perseguirem o Weverton de forma descabida, perdemos o Wesley, que hoje resolveria nossos problemas na ponta esquerda com muita facilidade, perseguem o López, começaram a perseguir o Moreno e logo veremos o mesmo com o Facundo Torres e Vítor Roque. Queiram ou não, o Veiga é, talvez depois do Estêvão, nosso melhor finalizador, é o nosso melhor batedor de falta e pênaltis. Jogando adiantado, sem obrigação de composição do meio de campo, talvez até como um falso 9, pode contribuir muito para o nosso time, que tem demonstrado certa fragilidade na conclusão das jogadas. Com ele na referência, o cenário talvez mude.
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