Ir para conteúdo

Arquivado

Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

Eduardo Luiz

Colo-Colo x Palmeiras - Atuação do técnico

Posts Recomendados

3 horas atrás, ricardo_sep disse:

Não vi essa atuação horrorosa que alguns estão criticando, não. Após o gol do B. Henrique, passamos o resto do primeiro tempo neutralizando o pivô do Barrios e do Paredes, mantendo ambos encaixotados entre a zaga e a volância e praticamente limitando o Valdívia a procurar os alas pra chuveirar na área. Como era de se esperar, o Colo-Colo voltou pra etapa final adiantando um pouco a linha de meio e avançando os alas, forçando B. Henrique e T. Santos a saírem do cangote do camisa 10 chileno pra dar pressão aos volantes adversários e abrir espaço pra situações de 1x1, seja dos atacantes com nossos zagueiros, seja dos alas com nossos laterais - nesse último caso, aproveitando-se do posicionamento de Dudu e Willian, que esperavam o contra-ataque, pra explorar correria nas costas deles. 

Os primeiros 25 minutos de segundo tempo deixaram claro que os chilenos estavam começando a ganhar superioridade numérica e, pra mim, Felipão foi cirúrgico nas substituições. Tirou um volante caçador de um cenário que o convidava a receber o segundo amarelo e acabou com essa vantagem numérica, trazendo Jean e B. Henrique pra dentro de vez pra cobrir a zona do Valdívia, fazendo um 3x2 na dupla de ataque chilena e posicionando Mayke e D. Barbosa como alas, empurrando os alas adversários mais pra longe da nossa área e reduzindo as possibilidades de cruzamento, em um 3-5-2.

Ainda que não tenha sido uma atuação coletiva das mais memoráveis e que tenhamos passado 20 minutos de sufoco no segundo tempo, qualquer técnico capaz de alterar estrategia de acordo com a leitura do que vê em campo ganha ponto positivo comigo. Felipão, mais uma vez, mostrou ser capaz disso.

Ademais, quem vê pensa que enfrentamos o Huachipato ou o Deportes Temuco pra ser inadmissível levar pressão fora de casa, né? Os caras têm um trio de frente cascudo, rodado e tecnicamente muito bom, estranho seria saírem em desvantagem dentro de casa e ficarem com a bunda na parede o resto do jogo com medo de levar outro, ainda mais por tudo que o jogo de hoje representava pra eles - primeira quarta-de-final de Libertadores do Colo-Colo em 21 anos.

Pressão fora de casa sempre vai existir... Mas colamos a bunda na nossa área e não tínhamos saída de bola!!!

 

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Uma ideia a Moderação, parem de criar este tópico enquanto o Felipão estiver aqui, não precisa.

É um mito, um mestre, monstro sagrado do Futebol!

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Leitura excelente do jogo, o time voltou mal para o segundo tempo, mas corrigiu a tempo.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Eu achei que o time se portou bem... forte defensivamente, explorando contra ataques. Levamos pressão pela importância que o jogo pedia. Esse time do colo colo não e5 nenhum tubarão, na tem jogadores ali que conseguem complicar um jogo. 

Algumas substituições que o Felipão faz eu não concordo... Mas ele trouxe um resultado de 2 a 0 pra gente la do Chile, falar o que desse homem?

É quartas de final de Libertadores galera. Em algum momento do jogo vamos ser agredidos por quem quer que seja. Em algum momento do jogo vamos ter que recuar e saber segurar o placar. E foi isso que fizemos.

Foi um pura resultado. E se amanhã ou dps pegarmos Cruzeiro ou boca, vamos jogar de igual pra igual com eles tbm, vamos atacar e ser atacados, como aliás, foram em todos os confrontods do ano.

Menos síndrome de Guardiola nesse fórum, por favor.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
Visitante
28 minutos atrás, Palestrino Pira disse:

Eu duvido que um técnico estagiário faria uma sub dessa.

Eu já estava me cansando das subs do tipo 6 por meia duzia, tradicional em técnico querendo impor o seu jeito de jogar ao invés de aproveitar a caracteristica individual de cada jogador.

Certamente, não faria.

O cara sabe o que faz. Independentemente de muitos não gostarem do Jean (acho que ele não está bem e tbm não tenho gostado dos jogos dele) somada à entrada do Gustavo Adams Gomes, Don Filipone, foi genial.

Fico imaginando o sorriso risonho....o que teria feito???

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
9 horas atrás, luciano massari disse:

E digo mais: se jogar assim na Bombonera perde e feio.

Cada jogo é uma história diferente.
E para falar do Boca primeiro precisamos estar na semi-final e o Boca também. Nada definido.

Não precisamos disso por antecedência.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
1 hour ago, Fabio Guariglia said:

Pressão fora de casa sempre vai existir... Mas colamos a bunda na nossa área e não tínhamos saída de bola!!!

 

Por isso ainda fizemos o segundo gol e só de contra-ataques poderiamos ter feito uns 5. 

 

LFS monstro, manja do babado. Acho que teríamos tomado gol se não estivéssemos fechados atrás. Penso parecido a você, mas a tática do mestre foi efetiva conforme queríamos. 

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
1 hora atrás, LedRenan disse:

Cada jogo é uma história diferente.
E para falar do Boca primeiro precisamos estar na semi-final e o Boca também. Nada definido.

Não precisamos disso por antecedência.

Exato... cada dia com seu mal conforme Mateus 6:34.... :P

Porém o Boca não tem um meia como o Valdas... parte do sofrimento no segundo tempo foi pq o técnico liberou o Valdas pra flutuar em campo e teoricamente os dois q deveriam sair à caça dele estavam 'amarelados'. E quando o Valdas caiu pela direita do ataque, foi em cima do DB que claramente não é bom marcador.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
1 minuto atrás, Schwitz disse:

Por isso ainda fizemos o segundo gol e só de contra-ataques poderiamos ter feito uns 5. 

 

LFS monstro, manja do babado. Acho que teríamos tomado gol se não estivéssemos fechados atrás. Penso parecido a você, mas a tática do mestre foi efetiva conforme queríamos. 

Concordo com o que falou mas não gosto desse tipo de jogo!!!

Mas, enquanto estiver sendo efetivo e com bons resultados, estou feliz!!! hauhauhauahua

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Uma coisa que percebi do colo-colo nos jogos contra os gambás, é que mesmo num jogo que teoricamente eles teriam que se fechar, a dupla de ataque não volta pra marcar.  
Valdívia e Barrios não retornam nos contra-ataques, e aí que foi o pulo do gato que o Felipão percebeu. 
BH dava o primeiro combate no Mago e nos momentos de contra ataque, BH subia com a bola e o TS ficava com ele, já que ele não retornava, dessa forma, BH subia livre e o Mago continuava marcado. 
Isso também ajudou o nosso rebote, a cabeça da área estava sempre livre pra alguém de verde. O gol saiu dessa forma e tivemos, só no primeiro tempo, mais uns 3 ou 4 contra-ataques dessa forma.
A estratégia provavelmente era essa, independente de futebol bonito.

No segundo tempo era natural o Colo-colo vir pra pressão total e se o Felipão não reforçasse a defesa, uma hora ou outra os caras iriam achar um gol.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
7 horas atrás, ricardo_sep disse:

Não vi essa atuação horrorosa que alguns estão criticando, não. Após o gol do B. Henrique, passamos o resto do primeiro tempo neutralizando o pivô do Barrios e do Paredes, mantendo ambos encaixotados entre a zaga e a volância e praticamente limitando o Valdívia a procurar os alas pra chuveirar na área. Como era de se esperar, o Colo-Colo voltou pra etapa final adiantando um pouco a linha de meio e avançando os alas, forçando B. Henrique e T. Santos a saírem do cangote do camisa 10 chileno pra dar pressão aos volantes adversários e abrir espaço pra situações de 1x1, seja dos atacantes com nossos zagueiros, seja dos alas com nossos laterais - nesse último caso, aproveitando-se do posicionamento de Dudu e Willian, que esperavam o contra-ataque, pra explorar correria nas costas deles. 

Os primeiros 25 minutos de segundo tempo deixaram claro que os chilenos estavam começando a ganhar superioridade numérica e, pra mim, Felipão foi cirúrgico nas substituições. Tirou um volante caçador de um cenário que o convidava a receber o segundo amarelo e acabou com essa vantagem numérica, trazendo Jean e B. Henrique pra dentro de vez pra cobrir a zona do Valdívia, fazendo um 3x2 na dupla de ataque chilena e posicionando Mayke e D. Barbosa como alas, empurrando os alas adversários mais pra longe da nossa área e reduzindo as possibilidades de cruzamento, em um 3-5-2.

Ainda que não tenha sido uma atuação coletiva das mais memoráveis e que tenhamos passado 20 minutos de sufoco no segundo tempo, qualquer técnico capaz de alterar estrategia de acordo com a leitura do que vê em campo ganha ponto positivo comigo. Felipão, mais uma vez, mostrou ser capaz disso.

Ademais, quem vê pensa que enfrentamos o Huachipato ou o Deportes Temuco pra ser inadmissível levar pressão fora de casa, né? Os caras têm um trio de frente cascudo, rodado e tecnicamente muito bom, estranho seria saírem em desvantagem dentro de casa e ficarem com a bunda na parede o resto do jogo com medo de levar outro, ainda mais por tudo que o jogo de hoje representava pra eles - primeira quarta-de-final de Libertadores do Colo-Colo em 21 anos.

Isso foi o que mais me agradou. Quando o time passou a ter essa dificuldade no meio, com o Colo-Colo ganhando todas as bolas e a gente sem conseguir nem segurar um pouco a posse pra sair do sufoco, a leitura do Felipão foi precisa e ele promoveu essa mudança tática que alterou totalmente o rumo do jogo. O 3-5-2 ficou bem encaixadinho e compacto, acabando com a liberdade que os chilenos tinham pra receber e criar jogadas, e sem mais tanta obrigação defensiva, o Dudu e o Willian ficaram soltos pra tocar o terror lá na frente. Fazia um bom tempo que eu não via no Palmeiras esse tipo de mudança de esquema executado de forma tão eficiente. É o tipo de coisa que é bacana de ver, versatilidade de estilos de jogo e mudanças de formação pra responder ao que o jogo pede, e não ficar só preso no 4-3-3 e torcendo pra que mudanças de peças resolvam tudo.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
10 horas atrás, ricardo_sep disse:

Não vi essa atuação horrorosa que alguns estão criticando, não. Após o gol do B. Henrique, passamos o resto do primeiro tempo neutralizando o pivô do Barrios e do Paredes, mantendo ambos encaixotados entre a zaga e a volância e praticamente limitando o Valdívia a procurar os alas pra chuveirar na área. Como era de se esperar, o Colo-Colo voltou pra etapa final adiantando um pouco a linha de meio e avançando os alas, forçando B. Henrique e T. Santos a saírem do cangote do camisa 10 chileno pra dar pressão aos volantes adversários e abrir espaço pra situações de 1x1, seja dos atacantes com nossos zagueiros, seja dos alas com nossos laterais - nesse último caso, aproveitando-se do posicionamento de Dudu e Willian, que esperavam o contra-ataque, pra explorar correria nas costas deles. 

Os primeiros 25 minutos de segundo tempo deixaram claro que os chilenos estavam começando a ganhar superioridade numérica e, pra mim, Felipão foi cirúrgico nas substituições. Tirou um volante caçador de um cenário que o convidava a receber o segundo amarelo e acabou com essa vantagem numérica, trazendo Jean e B. Henrique pra dentro de vez pra cobrir a zona do Valdívia, fazendo um 3x2 na dupla de ataque chilena e posicionando Mayke e D. Barbosa como alas, empurrando os alas adversários mais pra longe da nossa área e reduzindo as possibilidades de cruzamento, em um 3-5-2.

Ainda que não tenha sido uma atuação coletiva das mais memoráveis e que tenhamos passado 20 minutos de sufoco no segundo tempo, qualquer técnico capaz de alterar estrategia de acordo com a leitura do que vê em campo ganha ponto positivo comigo. Felipão, mais uma vez, mostrou ser capaz disso.

Ademais, quem vê pensa que enfrentamos o Huachipato ou o Deportes Temuco pra ser inadmissível levar pressão fora de casa, né? Os caras têm um trio de frente cascudo, rodado e tecnicamente muito bom, estranho seria saírem em desvantagem dentro de casa e ficarem com a bunda na parede o resto do jogo com medo de levar outro, ainda mais por tudo que o jogo de hoje representava pra eles - primeira quarta-de-final de Libertadores do Colo-Colo em 21 anos.

É o mesmo mundo em que o Palmeiras deveria ter pressionado e amassado o Cerro com um a menos. Esquecem que o time não é único em campo, existe adversário e contexto que beneficiam ou prejudicam determinadas posturas. O time não abdica de jogar ou toma pressão em determinados momentos porque quer, mas porque o adversário também pode ter suas qualidades em fazer isso (mesmo que por poucos minutos).

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

E teve outra coisa que o Conrado comentou na transmissão ao vivo do Verdazzo. O Felipão percebeu que não adiantava ficar correndo atrás do Valpinga. Ele simplesmente fechou a área e marcou todo mundo deixando só o chileno chinelo sozinho. Ele até tinha mais espaço pra jogar, mas não tinha com quem jogar.

Claro que o segundo gol deu uma nocauteada no Colo Colo, mas mesmo assim foi a entrada do Gomez que acabou com a pressão chilena.

 

Felipão é mestre. Quem aqui está reclamando da maneira de jogar ontem das duas uma: Ou não viveu 99 ou esqueceu. Foi muito pior naquela época. Sofremos muito mais.

Quem duvida assista Palmeiras x Vasco (primeiro jogo das oitavas no Parque Antártica), os dois Palmeiras x gambás das quartas e a final no Parque Antártica contra o Deportivo Cali.

Aquilo sim foi sofrer. Hoje tá sussa.

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites
Visitante
Este tópico está impedido de receber novos posts.

  • Quem Está Navegando   0 membros estão online

    Nenhum usuário registrado visualizando esta página.

×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Ao usar o fórum você concorda com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade..