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Eduardo Luiz

Novorizontino x Palmeiras - Atuação do técnico

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Penso eu que as críticas ao EB vão muito mais no sentido da questão tática do que em relação ao desempenho estatístico, como alguns aqui entendem.

Se você analisa o desempenho geral, ele é muito positivo: melhor campanha, 2° melhor ataque, melhor defesa.

Acontece que esse desempenho, se tomado, friamente, pode esconder certas falhas que visivelmente o time vem apresentando e que podem inclusive comprometer o próprio desempenho em situações mais difíceis.

É fato que até aqui o EB não consegui estabelecer um desenho tático e um modelo de jogo sólidos. Tanto é assim que ele ainda promove experimentos, mas que daqui para frente vão se tornar cada vez menos indicados.

 

 

Exato.. não estamos vendo apenas vitórias e derrotas, e sim conteudo do jogo, onde teve vários erros tanto de jogador como treinador.

todo jogo ele muda alguma formação e acaba atrapalhando

 

o meio de campo do Palmeiras é um buraco grande.

 

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Rodrigo, vejo suas críticas bem mais articuladas e justificadas. Sim, podemos render mais, mas falar como se nossas atuações fossem ruins ou dar a entender que o trabalho do EB, líder em todas as competições, é ruim, pra mim é má vontade.

 

Só acredito que o torcedor esteja muito com os últimos 3 jogos na cabeça, sendo que 2 deles foram com time reserva pra mistão, com até Alecsandro, R Marques e Eriks de titular. Fizemos boas partidas antes e uma sequência de vitórias contra adversários muito fortes.

 

O time do Novorizontino é um dos melhores do Paulista, possui qualidades e demonstrou ontem, não da pra desmerecer completamente o time dos caras. O contra ataque deles é forte, dos times dos interiores, só não é superior a Ponte (que é time de Série A).

 

Acho que está havendo um saudosismo da torcida. E isso não é ruim. Sinal de que o antigo trabalho deixou uma boa impressão.

 

Mas acho que é hora de olharmos para frente. Não da para colocar na conta somente do EB quando o time não rende o que pode render. Se não, todas as vitórias e possíveis conquistas, teremos que creditar somente para o EB.

 

Desde o jogo contra o Tucaman, vejo que o time evoluiu. Apesar de termos partidas abaixo do rendimento contra a Ponte e ontem, um pouco abaixo. Mas ainda assim, EB melhorou muito como técnico. É só ver que mesmo com Tchê Tchê e Dudu, dois pilares bem abaixo, o time rendeu bem.

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As vezes o tópico Atuação do técnico é confundido com a atuação individual ou do time.

Ao avaliar O TÉCNICO penso que devemos pautar, no esquema do jogo, no time que ele mandou a campo e os motivos de sua escalação, a troca dos jogadores durante a partida e as mudanças táticas durante o jogo.

Nesse quesito penso que EB foi bem questiono a maneira que ele posicionou o Dudu, pois fez com que ele caísse de rendimento. A pressão que o time tomou no inicio da partida foi mais por falhas de marcação da equipe do que a maneira tática do time ter sido escalado. Acho que o EB demora pra fazer as mudanças. Não entendi a entrada do Erick, no geral foi bem nota 7.

 

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Concordo com os colegas acima que disseram que a análise vai muito além do resultado.

 

Olha a quantidade de chances de gol que o Novorizontino teve. Se fosse um time de primeira divisão (cruzeiro, flamengo, atl-mg, sp, dentre outros), os caras não iam erram tantos gols e isso poderia complicar o jogo. Apesar de uma boa vitória, o time não teve uma boa atuação.

 

Tivemos vários falhas defensivas ontem.

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Concordo com os colegas acima que disseram que a análise vai muito além do resultado.

 

Olha a quantidade de chances de gol que o Novorizontino teve. Se fosse um time de primeira divisão (cruzeiro, flamengo, atl-mg, sp, dentre outros), os caras não iam erram tantos gols e isso poderia complicar o jogo. Apesar de uma boa vitória, o time não teve uma boa atuação.

 

Tivemos vários falhas defensivas ontem.

 

Se fosse um time de primeira divisão (até mesmo a Ponte Preta) era aceitável ter tantas chances contra como ontem, ou mesmo criar tão pouco. Contra um time do interior, que tem um orçamento infintas vezes menor que o Palmeiras, com jogadores muitas vezes semi-profissionais, não pode tomar esse sufoco

 

Já passamos por 3 meses em 2017, o Palmeiras era pra ser mais seguro dentro de campo. O resultado não pode mascarar nossas falhas, pq quando tivermos uma decisão a individualidade e a qualidade do nosso elenco podem não resolver

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Se fosse um time de primeira divisão (até mesmo a Ponte Preta) era aceitável ter tantas chances contra como ontem, ou mesmo criar tão pouco. Contra um time do interior, que tem um orçamento infintas vezes menor que o Palmeiras, com jogadores muitas vezes semi-profissionais, não pode tomar esse sufoco

 

Já passamos por 3 meses em 2017, o Palmeiras era pra ser mais seguro dentro de campo. O resultado não pode mascarar nossas falhas, pq quando tivermos uma decisão a individualidade e a qualidade do nosso elenco podem não resolver

 

 

Não apenas por ser um time"inferior" no orçamento, pois existe varios casos de times mais "fracos" que chegaram as finais, como audax 2016.

Mas pelo time deles, de não apresentarem um futebol tão certinho a ponto de sofrermos tantos perigos quanto foi no jogo.

Não estamos torcendo contra, jamais. Mas se existe esse tópico é para discutir nosso ponto de vista, que não precisa ser igual a nenhum outro.

 

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NA MINHA OPINIÃO o E.B não serve para ser técnico do Verde, o time não tem um padrão ainda, e omo alguns amigos falaram, o que está salvando a pele dele é a individualidade de alguns, sinceramente estou muito preocupado quando for pegar um time bem montado na liberta...

 

O que ele está fazendo com o Tche tche é uma #*&! sacanagem.

 

Essas vitórias contra time sem expressão não me iludem, sinceramente estou muito preocupado com o nosso verde.

 

Ele demora muito nas substituições e isso acaba atrapalhando mais ainda.

 

Lembrando que é só A MINHA OPINIÃO.

 

Tomara que eu queime a minha língua que chegue a "virar cinzas" mas sinceramente estou muito temeroso com ele.

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NA MINHA OPINIÃO o E.B não serve para ser técnico do Verde, o time não tem um padrão ainda, e omo alguns amigos falaram, o que está salvando a pele dele é a individualidade de alguns, sinceramente estou muito preocupado quando for pegar um time bem montado na liberta...

 

O que ele está fazendo com o Tche tche é uma #*&! sacanagem.

 

Essas vitórias contra time sem expressão não me iludem, sinceramente estou muito preocupado com o nosso verde.

 

Ele demora muito nas substituições e isso acaba atrapalhando mais ainda.

 

Lembrando que é só A MINHA OPINIÃO.

 

Tomara que eu queime a minha língua que chegue a "virar cinzas" mas sinceramente estou muito temeroso com ele.

isso, tomara que esteja errado, e no fim no ano entre pra história levantando a triplice coroa

 

mas não da pra tapar o sol com a peneira: o futebol apresentado não passa qualquer confiança, o dedo do treinador apareceu positivamente 2x esse ano: contra a Ferroviária e contra os bambis, de resto estamos sendo salvos por nosso elenco ser muito superior a qualquer outro

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Campeonato estadual tem uma dinâmica muito própria que torna difícil analisar o trabalho dos treinadores. A prova máxima disso é que, evidentemente, os clubes grandes passam longe de um aproveitamento de 100% contra os times pequenos.

 

A maior dificuldade do Estadual é que ele serve como preparação para a temporada, mas, ao mesmo tempo, tem um desnível muito grande de qualidade técnica. Pegando o jogo Novorizontino x Palmeiras como exemplo. De abril para frente, o Palmeiras vai enfrentar times do nível do Novorizontino apenas em ocasiões extremamente raras. Em todo o mundo os times fazem amistosos contra times muito mais fracos como pré-temporada, mas enquanto essa fase de preparação na Europa dura duas, três semanas, aqui dura quase três meses.

 

O mais importante, além da vitória, sendo bem pragmático, é ensaiar e simular, em um contexto de ao menos certa competitividade, situações que possam nos preparar para jogos contra os oponentes da Série A, contra os oponentes verdadeiros. O objetivo principal do Campeonato Paulista não é jogar bonito, nem mesmo contra os times pequenos. Jogar bonito contra Novorizontino, contra Ituano, contra São Bento não é indicativo nenhum para o restante da temporada. O importante é tentar simular, por exemplo, defender uma liderança de um gol, ou dobrar um ponta direita que, como o Roberto fez ontem, está dando dificuldades para a defesa. E como todo a preparação, só se alcança um nível adequado depois de muita repetição.

 

O Paulista tem esse paradoxo de servir como preparação, mas, ao mesmo tempo, colocar muita pressão sobre o técnico. O Eduardo podia muito bem preparar seu time exclusivamente para dar show para cima do Novorizontino, marcar pressão lá em cima a todo tempo, mas será que o legado disso seria tão grande quanto fazer testes mais pragmáticos? O Vasco de 2014 foi campeão carioca indo muito bem e, como todos vimos, foi rebaixado com uma das campanhas mais patéticas da história. O Eduardo está certo em não ceder a essa pressão e continuar preparando para os jogos que realmente importam, contra oposição verdadeiramente qualificada. Um 5x0 mais o baile ontem seria bom, aliviaria a barra para o lado do Eduardo, mas será que realmente deixaria um legado tão grande para o Palmeiras? O plano de jogo para atingir esse resultado seria possível de ser empregado mais quantas vezes ao longo da temporada?

 

Enfim, por essa característica muito única (e bastante prejudicial a preparação de todos os times por ser tão longe) dos Estaduais, acredito que o trabalho do treinador deve ser julgado por parâmetros mínimos que deve bater. O sistema de jogo contra o Ituano lá em Itu não é o mesmo que vamos empregar nem mesmo em Curitiba ou Campinas, então não dou um peso tão grande a isso especificamente. O parâmetro mínimo a ser julgado é a leitura do jogo e as respostas às situações que o jogo apresentam. As coisas podem não dar certo nesse momento e, se for para não dar, melhor que seja agora mesmo.

 

Repito, o objetivo do Estadual não é golear times pequenos por 5-0. Isso não seria sinal, necessariamente, de um bom trabalho ou de boa preparação, e, evidentemente, não é por isso que os clubes grandes prezam. Em todos os Estaduais que quisermos olhar, é obvio que os times grandes têm essa capacidade, mas não é esse o objetivo. Infelizmente, muitos treinadores são julgados e até mesmo condenados por isso. O nosso técnico chegou bastante perto disso. Mas Eduardo faz um bom trabalho de preparação para o restante do ano. Lê bem as situações de jogo e responde adequadamente.

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Campeonato estadual tem uma dinâmica muito própria que torna difícil analisar o trabalho dos treinadores. A prova máxima disso é que, evidentemente, os clubes grandes passam longe de um aproveitamento de 100% contra os times pequenos.

 

A maior dificuldade do Estadual é que ele serve como preparação para a temporada, mas, ao mesmo tempo, tem um desnível muito grande de qualidade técnica. Pegando o jogo Novorizontino x Palmeiras como exemplo. De abril para frente, o Palmeiras vai enfrentar times do nível do Novorizontino apenas em ocasiões extremamente raras. Em todo o mundo os times fazem amistosos contra times muito mais fracos como pré-temporada, mas enquanto essa fase de preparação na Europa dura duas, três semanas, aqui dura quase três meses.

 

O mais importante, além da vitória, sendo bem pragmático, é ensaiar e simular, em um contexto de ao menos certa competitividade, situações que possam nos preparar para jogos contra os oponentes da Série A, contra os oponentes verdadeiros. O objetivo principal do Campeonato Paulista não é jogar bonito, nem mesmo contra os times pequenos. Jogar bonito contra Novorizontino, contra Ituano, contra São Bento não é indicativo nenhum para o restante da temporada. O importante é tentar simular, por exemplo, defender uma liderança de um gol, ou dobrar um ponta direita que, como o Roberto fez ontem, está dando dificuldades para a defesa. E como todo a preparação, só se alcança um nível adequado depois de muita repetição.

 

O Paulista tem esse paradoxo de servir como preparação, mas, ao mesmo tempo, colocar muita pressão sobre o técnico. O Eduardo podia muito bem preparar seu time exclusivamente para dar show para cima do Novorizontino, marcar pressão lá em cima a todo tempo, mas será que o legado disso seria tão grande quanto fazer testes mais pragmáticos? O Vasco de 2014 foi campeão carioca indo muito bem e, como todos vimos, foi rebaixado com uma das campanhas mais patéticas da história. O Eduardo está certo em não ceder a essa pressão e continuar preparando para os jogos que realmente importam, contra oposição verdadeiramente qualificada. Um 5x0 mais o baile ontem seria bom, aliviaria a barra para o lado do Eduardo, mas será que realmente deixaria um legado tão grande para o Palmeiras? O plano de jogo para atingir esse resultado seria possível de ser empregado mais quantas vezes ao longo da temporada?

 

Enfim, por essa característica muito única (e bastante prejudicial a preparação de todos os times por ser tão longe) dos Estaduais, acredito que o trabalho do treinador deve ser julgado por parâmetros mínimos que deve bater. O sistema de jogo contra o Ituano lá em Itu não é o mesmo que vamos empregar nem mesmo em Curitiba ou Campinas, então não dou um peso tão grande a isso especificamente. O parâmetro mínimo a ser julgado é a leitura do jogo e as respostas às situações que o jogo apresentam. As coisas podem não dar certo nesse momento e, se for para não dar, melhor que seja agora mesmo.

 

Repito, o objetivo do Estadual não é golear times pequenos por 5-0. Isso não seria sinal, necessariamente, de um bom trabalho ou de boa preparação, e, evidentemente, não é por isso que os clubes grandes prezam. Em todos os Estaduais que quisermos olhar, é obvio que os times grandes têm essa capacidade, mas não é esse o objetivo. Infelizmente, muitos treinadores são julgados e até mesmo condenados por isso. O nosso técnico chegou bastante perto disso. Mas Eduardo faz um bom trabalho de preparação para o restante do ano. Lê bem as situações de jogo e responde adequadamente.

 

Vejam alguns dos campeões estaduais do ano passado: Internacional, Vasco, Santa Cruz; todos estes caíram pra segunda divisão do Brasileiro. Portanto, tais campeonatos não são parâmetros para saber se o trabalho do técnico está bom ou ruim.

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Vejam alguns dos campeões estaduais do ano passado: Internacional, Vasco, Santa Cruz; todos estes caíram pra segunda divisão do Brasileiro. Portanto, tais campeonatos não são parâmetros para saber se o trabalho do técnico está bom ou ruim.

Exato. Estadual tem que acabar ou, no mínimo, ser muito muito, mas muito reduzido.

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Estadual de SP devia ser estilo copa do mundo.

 

Sendo que os times que ficarem na fase de grupos jogassem partidas para saber quem cai.

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Vamos cair na real. Nosso elenco é muito bom, mas estamos longe de ter um supertime. Nós não vamos atropelar todos os adversários que encontrarmos pela frente, e a culpa não é do técnico. Nosso elenco para a média do futebol brasileiro é excelente, mas não tem aquela sobra toda que alguns pensam. Temos deficiências sim.

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Vamos cair na real. Nosso elenco é muito bom, mas estamos longe de ter um supertime. Nós não vamos atropelar todos os adversários que encontrarmos pela frente, e a culpa não é do técnico. Nosso elenco para a média do futebol brasileiro é excelente, mas não tem aquela sobra toda que alguns pensam. Temos deficiências sim.

Saindo do assunto do técnico, sempre disse isso.

Nossos laterais são beeem +/-, sem contar que nosso meio sem Moisés e Guerra fica bem aquém do restante do elenco.

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Em linhas gerais, achei o time menos competitivo do que vinha sendo recentemente, sobretudo naquela sequência que nos colocou no mata-mata do Paulista e na liderança do nosso grupo na Liberta. Não acredito em desinteresse da comissão técnica ou dos jogadores, mas sim em readaptação a um nível de competição mais exigente - sempre bom lembrar que nossa última partida na Libertadores foi há mais de 15 dias e que os três últimos jogos da fase de grupos do Paulista foram peladas usadas como laboratórios pra testar opções de elenco. Retomar o ritmo anterior será um desafio para a comissão técnica nos próximos dias, e acredito que sejam perfeitamente capazes de superá-lo.

 

Defensivamente, o posicionamento dos meias centrais na cobertura ontem foi diferente do habitual, e isso é bem lógico: Egídio e Fabiano não trabalharam tanto do meio pra trás como em seus últimos jogos e fizeram funções mais de "linha de fundo", dando abertura no ataque e passando constantemente pra receber em profundidade. É impossível pra qualquer jogador da posição atuar nessa função sem um mínimo de cobertura, voltando pra linha de defesa com a mesma velocidade com que passa pro ataque durante 90 minutos (a menos que o Bolt leve a sério sua ideia de jogar futebol profissional), motivo pelo qual Tche Tche e Dudu trabalharam tanto dando essa cobertura aos lados. Com dois laterais como Jean e Zé, cobra-se menos velocidade/infiltração e mais trabalho com passes e jogo por dentro deles, o que diminui essa distância entre a dupla de laterais e a linha de defesa e muda o posicionamento dos meias; com Egídio e Fabiano em um jogo que os convida a jogar com bola, trabalha-se mais com suas infiltrações em velocidade no ataque e se ajusta a cobertura que eles deixam de dar mais atrás com os meias. Tche Tche demorou um pouco pra entender a nova função (como visto nos dois primeiros ataques do Novorizontino, inclusive no do gol deles), mas foi assimilando com o jogo em andamento e logo começou a formar a última linha de quatro direitinho enquanto o Egídio voltava pressionando. Isso bastou pra minar boa parte da capacidade ofensiva do adversário, que só deu alguns sustinhos ali no segundo tempo porque o Roberto viveu uma noite de Bale, ao passo em que o Egídio viveu uma de Juninho Pampers.

 

No mais, postura equilibrada das linhas pra pressionar o lado da bola e ajustar o lado oposto, embora a execução geral tenha sido um pouco prejudicada pela questão competitiva que citei no primeiro ponto do post - por exemplo, no tempo maior que levamos pra remontar essas linhas. A maior ressalva que faço é à sustentação defensiva em lances de bola parada, pessoal do rebote precisa demorar menos pra pressionar a saída adversária e exigir menos dos últimos homens da defesa.

 

Ofensivamente, senti o time jogando menos "automaticamente" na primeira meia hora de jogo, o que imagino também ter relação com o que coloquei no primeiro parágrafo. Demoramos mais pra triangular, trocar passes e movimentar que o de costume - o momento em que o EB pediu ao Borja que desse opção de passe e o colombiano recuou até ficar plantado à frente da marcação enquanto o F. Melo se projetava pro ataque evidencia bem isso, claramente uma movimentação menos natural que a de costume, "cantada" pelo treinador. Apesar disso, fomos nos soltando ao longo do jogo, e já tínhamos assumido o controle das ações ao final do primeiro tempo. Se não foi com a mesma qualidade de pé em pé dos jogos anteriores, tampouco foi desastroso: laterais sempre dando opção e puxando marcador pros lados, Dudu e Tche infiltrando bem, área adversária sempre povoada com 3 ou 4 jogadores nossos etc. Foi suficiente pra controlar a partida e a virada era questão de tempo. E assim foi.

 

Enfim, a sensação é de que a falta de jogos realmente competitivos nas últimas semanas fez a peteca cair um pouco, mas nada assustador, pra mim - inclusive, fomos dando sinais de melhora já ao longo do jogo de ontem. Vamos em frente e "simbora" pra sacudir a nhaca.

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