Concordo, seria muito mais bem desenvolvido aqui do que nesses medianos de lá, mas será que essa valência técnica momentânea nos serviria necessariamente? Nesse formato, com o próprio time londrino em específico, tivemos a negociação do Andrey Santos que os "termos exigidos" era para mandar o ir para PQP e passar bem.
Até por que esses modelos de negociação acabariam por tirar espaço de um novo potencial a ser formado, vindo da nossa base.
Agora, lembrando mais ou menos por cima, consigo lembro de um caso que vejo como um win-win (o único , aliás) que foi "o caso do Mina". Acho que esse é um primeiro passo que precisa acontecer, mas de uma forma expandida e mais benéfica.
Antecipamos a ida do jogador, pagamos menos do que eles iriam pagar, e engatilhamos uma venda de forma privilegiada. O time de lá diminui um pouco o risco com isso e a gente vira polo de atração para o jogador. Coisa que times intermediários e revendedores fazem quase (os três de Portugal e uns gatos pingados agora da França como o Nice e os ucranianos) - de uma forma orgânica e sem ter essa esfericidade na relação (o que faz o valor extrapolar sem essa necessidade de preferência que cai o valor).
Segundo passo, não depende só de nós. Mas, sim, de como desenvolver a Liga. Se o jogador render ele vai para o clube de lá "por menos" e aproveitamos tecnicamente e recebemos um bom valor. O certo era "saber ser o intermediário" para grandes negociações. Claro, acho que as distâncias financeiras a tendencia é que mesmo nesse cenário de melhoria dos demais ainda teríamos um GAP muito grande a ser explorado. Fazer-ser natural os valores estarem aqui até essa maturidade dos 20-22 anos e ainda serem atrativos ao público de lá (em partes mudar o conceito nosso e sermos vistos como esses times intermediários desse dito "Europeus do 2º escalão" - nessas discussões de times top 8, segundo escalão e terceiro escalão que surgiu com essa Copa do Mundo de Clubes).
O que falta é mudar a questão de visão e estrutural do futebol daqui para ser mais atrativo os jogadores continuarem a desempenhar antes de irem. Temos dois caminhos. Se antecipar para ser apenas nós vistos enquanto não tiver essa mudança estrutural (polo de desejo desses atletas virem). E após, acontecendo essa mudança estrutural, nos firmarmos como a vanguarda e sermos esse time de topo daqui com distâncias bem mais próximas aos de topo de lá.