Zé Roberto anunciou aposentadoria

[Fênix 390]

Zé Roberto fez com mais de 40 o que um bando de bundas-moles de 20, 22, não têm capacidade de fazer.

Cara humilde, dedicado, bom de grupo, habilidoso, líder. É CLARO que não tinha mais capacidade física pra aguentar o tranco, principalmente na marcação, mas mesmo assim foi de suma importância quando esteve em campo.

E quanto ao lance contra o Cruzeiro, aquilo ali merecia um quadro na academia. Se a gente tivesse perdido aquele jogo, talvez a coisa azedasse (se não me engano, ficaríamos atrás do Flamengo).

Obrigado Zé. Seu conhecimento e habilidade no trato com as pessoas te credenciam a ter um lugar no staff do Palmeiras.

[tempo 2.816]

Boas...

Meu muito obrigado ao Zé Roberto. 

Eu estava presente em 1996, no Morumbi torcendo também pelo Zé Roberto contra o Grêmio pelo título Brasileiro; não foi lá, mas foi com nós 20 anos depois.

Zé Roberto assim como Marcos Assunção são jogadores em "fim de carreira" mas que ainda demonstra paixão pelo esporte e PRINCIPALMENTE respeito pela camisa que vestem. 

Só tenho que agradecer.

E como diria o próprio Zé: "O Palmeiras é gigante".

...

[T-R3X 10.408]

 

[Berg 3.791]

Respeito MÁXIMO pelo Zé Roberto. Jogador de uma índole absurdamente rara atualmente, com um respeito muito grande pelas instituições rivais e pelos adversários enfrentados. Teve seu papel importantíssimo nos dois últimos títulos nacionais. Futebol perde - e MUITO! - com a aposentadoria do Zé Roberto.

Um muitíssimo obrigado por sempre honrar não só a camisa do Palmeiras, mas também a profissão de jogador de futebol.

[Felipe 5.849]

Orgulho máximo de vê-lo com nosso terno. Um mix de qualidades fez o Zé ter uma carreira brilhante e o fez chegar aos 43 de forma competitiva.

Meu muito obrigado por tudo! Sem duvida que estará eternizado no vestiário do Palmeiras.

 

Uhul o Palmeiras e o Zé são gigantes!

[Emil 2.199]

Estive procurando este texto e achei. Vendo ao vivo, foi realmente sensacional...

 

A matada

Ugo Giorgetti, O Estado de S.Paulo

11 Setembro 2016 | 03h00

Se há hoje um esporte nacional de alto nível é o vôlei. Somos uma equipe quase imbatível, provamos na recente Olimpíada que estamos entre os maiores, e não é de hoje. Faz tempo o Brasil é talvez a grande potência do vôlei mundial. Por que então não consigo me entusiasmar com o vôlei? Claro que me entusiasmo com o resultado, com uma ou outra jogada conhecida, mas as sutilezas desse esporte me escapam completamente. Sei que há jogadas que não sigo, lances cruciais que não compreendo, mudanças que não acompanho e táticas sobre as quais também passo em branco. Chego à conclusão que para realmente gostar de um esporte é preciso desvendá-lo em suas minúcias e, para isso é necessário tê-lo praticado. 

Não importa se bem ou mal, mas é isso que me faz compreendê-lo e me faz um espectador incansável do futebol. O que mais prezo mesmo é o quase oculto, o detalhe aparentemente insignificante, a coisa que ninguém repara mas que, estou certo, revela e condensa toda a beleza do jogo. Às vezes me pergunto se não estamos perdendo um pouco da nossa capacidade de fruir inteiramente do jogo de futebol. Será que a falta de espaço, dos terrenos baldios que desapareceram, dos campos de várzea que sumiram, dos clubes que estão às moscas, vão tornar praticamente incompreensível esse esporte, já que ninguém mais joga, todos assistem? Será que aquelas lindas e lindos jovens dos telões das novas arenas, que aparecem olhando sempre para cima, onde está a câmera, ao invés de olhar para baixo, onde está o jogo, realmente veem o que alguém familiarizado com o futebol ainda vê?

Palmeiras x São Paulo jogavam na última quarta feira e a partida corria nervosa, movimentada, sem muitas surpresas. O lance certamente que deu mais o que falar foi o gol do Mina, todos se perguntando se houve ou não impedimento, por quantos milímetros o jogador estava impedido, se o nariz do Mina é suficientemente longo para estar em impedimento, etc. No meio daquela discussão e palpites, para mim, o lance do jogo foi outro, creio que pouco notado e logo esquecido. Um quase nada, um lance que não se presta maior atenção, a não ser se, como eu, se esteja sempre à espera dele. 

O goleiro do Palmeiras, ou um zagueiro, bateu na bola, que chegou alta na altura da intermediária. Veio em direção de Zé Roberto. Ele, num movimento automático, matou a bola e fez o passe. Só isso. Assim descrito, o lance é atrozmente banal. Mas não foi. Foi uma matada magistral, feita com a naturalidade e classe dos grandes mágicos, num movimento rápido e espontaneamente elegante, com a incrível precisão que oculta a sofisticação e faz tudo parecer mais simples. Mas não para quem conhece. 

Para quem viu milhares de jogadores tentando fazer a mesma coisa, no início confiantes, depois desesperados com a desobediência da bola. Zé Roberto mostrou, sem sequer se dar conta, num segundo, a arte de jogar bola em seu máximo requinte. Mas a arena não se mexeu, ninguém, pelo menos que eu tenha notado, sequer aplaudiu. O lance passou batido, afinal era um lance que não oferecia perigo. 

Alguém, entre os narradores da partida, talvez um ex-jogador, talvez William, fez uma observação rápida. Mas logo passou e o jogo seguiu. Nem a crítica dá mais muita importância, ou também não tem mais olhos para decifrar a beleza quando ela passa tão rápida e fugaz. Curiosamente nos comentários depois do jogo, seguidos pelos jornais do dia seguinte, falava-se de Zé Roberto, não da matada, claro, mas do gol que ele perdeu. 

Na minha opinião, gol qualquer um faz e qualquer um perde, matar a bola daquele jeito despreocupado, como se bola e pé fossem um só organismo, isso não é para qualquer um e não se vê a toda hora. Num mundo ideal a partida devia ser interrompida e o telão, ao invés das carinhas bonitas deveria reprisar, por vários minutos a matada do Zé Roberto

[Eduardo SEP 1914 11.602]

Palmeiras deveria fazer um jogo de despedida pro Zé. 

Poderiam negociar com a WTorre, cobrar o valor de ingresso apenas para cobrir os custos de manutenção, fazer um amistoso contra amigos do Zé e tal...

Ele representou. Jogador com Copa do Mundo, campeão e consagrado em Bayern de Munique e Real Madrid. 

Em 2015 foi o primeiro contratado como símbolo do nosso renascimento, fez o primeiro discurso dessa era. Foi importante na Copa do Brasil, batendo o penalti no primeiro jogo semifinal no Maracanã, na derrota por 2 a 1, também foi o primeiro cobrador da decisão por penaltis contra o Santos, logo após o Marquinhos Gabriel isolar... cobrança fundamental....

Em 2016, se perdêssemos para o Cruzeiro o Flamengo igualava em pontos... e o Zé tira aquela bola absurda em cima da linha... até hj assistindo o replay eu acho que aquela bola vai entrar... e fez o gol mais bonito do Brasileirão 2016, eleito pela CBF, aquele contra o Santa Cruz...

Enfim.

Não acho que uma carreira desse calibre, de um jogador " world class " que veio aos 40 anos encerrar a carreira e conquistar 2 nacionais pelo Palmeiras, mereça ser encerrada escondida numa segunda-feira a noite, para meia capacidade do Allianz...

[Felipe Verdão 4.215]

Obrigado Zé. Uma honra ter um jogador desse nível atuando no Palmeiras. Quem sabe um dia faça parte da diretoria. 

[Sepfortal 1.312]

O Zé me emocionou hoje! 

Grande profissional! Grande pessoa! 

Foi um grande prazer ver esse cara jogar com a camisa do Palmeiras!

Valeu, Zé! Seu nome não será esquecido! 

 

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[Visitante]

Tá gravado na História do clube

[Visitante]

OBRIGADO ZÉ!!!!!!!!!!!!!

[LELECO 350]

Foi um dos pilares dessa retomada do Palmeiras. Importantíssimo. Fez história. Está certamente marcado na galeria de ídolos do Palmeiras. Sucesso Zé! Exemplo de jogador.

[Paulo_Verdão_MG 401]

Parabéns Zé!

[R.Frameschi 3.915]

Peça principal na mudança de filosofia do clube

Só achei q merecia um estádio lotado

Muito obrigado Zé Roberto

Maior mito do futebol mundial

[Diego Santos 845]

Valeu Zé!