Acho que somente se fosse um #*&! de um treinador, daqueles extra-classe ou se o futebol daqui não fosse tão disputado e parelho. Do contrário, é o que eu disse, acho que é mais fácil encaixar um projeto de curto prazo, do que prosseguir e reformular.
Se o Abel saísse em 2022, ficaríamos com a falsa impressão de que ele era um "super-técnico", ao chegar aqui sem estar habituado e sem as especificidades dos processos e campeonatos locais, como você colocou, e ganhar tanto, botando no chinelo outros treinadores daqui. Mas, diferentemente dos demais estrangeiros ele ficou aqui por tempo suficiente para vermos que não tem nada de "super-técnico". E aí vai de cada um se ele é horrível, ruim, médio, bom ou ótimo, é muito subjetivo e não vou entrar nesse mérito...
O que coloquei foi isso, que para mim esse argumento de que fulano tem menos tempo de clube e fez mais no vizinho ou superou a gente em uma temporada, apenas, não entra num critério de validade para a minha concepção, apenas isso, pq me parece ser mais fácil ajustar um novo trabalho num curto prazo e ser vitorioso. Claro, Arthur Jorge fez um baita de um trabalho no foguinho ano passado e superou o Abel, não há dúvida disso e não estou tirando o grande mérito dele, mas é uma incógnita se ele faria melhor ou não caso ficasse mais de 5 anos num clube, aqui mesmo, por exemplo. Foi o que disse de Cuca em 16, todo mundo pediu para ficar pq tinha uma falsa certeza de que o Palmeiras continuaria "imbatível" naquela época, paparia novo brasileiro e eventualmente a libertadores em 17. Ele acabou voltando, mas foi trágico, um dos piores trabalhos que me lembro no campo e no extracampo; aliás, talvez se tivesse caído fora pouco antes, poderíamos quem sabe até ter levado o brasileiro em vez dos gambás, ainda que tenhamos perdido jogos-chave naquela reta final tb.
Palmeiras em 4 rodadas jogou um campeonato brasileiro no lixo. Estava 3 pontos a frente e duas vitórias a mais e não conseguiu ganhar um jogo.
Incompetência absurda e agora o técnico vem numa coletiva e desisti.
Que mundo que esse pessoal vive, estamos falando de atletas profissionais muito bem remunerados.
Normalizar essa covardia é o fim.
Sempre vou torcer para o Palmeiras ainda mais numa final de qualquer coisa que seja, mas essa história de vamos esquecer esse absurdo e apoiar incondicionalmente, não me pega.
Torço para que sejamos campeões, mas a covardia desse brasileirão é demais para ser esquecida.
Com todo respeito, mas não há evidências factuais que relacionem a pressão negativa com o resultado em campo.
Existe a possibilidade do time ter evoluído APESAR das críticas, e não por causa delas.