Não acho que seja assim não. O próprio Veiga está sentindo o momento, fez postagem na internet se desculpando pelo momento ruim, se explicando. Se fosse algo resolvido internamente, isso não teria acontecido. Foi-se o tempo em que o que acontecia fora não respingava internamente.
Por isso é ainda mais necessário dar um tempo ao atleta, para que ele resolva seus problemas pessoais e possa voltar a atuar na sua melhor forma. O Abel acha que está o ajudando demonstrando essa confiança nele, mas a verdade é que está só piorando a situação. Quanto mais fundo ele se afundar, mais difícil fica de subir.
Estou assistindo Monza x Lazio para acompanhar nosso novo contratado, acho que ele já deve estar com a cabeça no Palmeiras porque por vezes parecia bem desinteressado no jogo, porém faz uns 10 minutos ele deu um pique maluco da intermediária até o ataque mas o companheiro errou o passe, futebol italiano tá uma merda também, não à toa ficaram fora da Copa em duas edições.
Quando há um plano concreto, o jogador pode mudar de ideia.
Estêvão é um adolescente de 17 anos, que chegaria ao Chelsea com 18 anos recém completos e sem ser “ninguém”. Já vimos inúmeros atletas fazendo esse mesmo movimento e demoraram a se firmar. Ou nunca se firmaram.
O que vale mais pra carreira dele: sair daqui com 20 anos, pronto, como uma das principais referências técnicas do futebol sul-americano e com chances reais na equipe principal do Chelsea ou sair com 18 anos, sendo um “menino de potencial” que não terá as oportunidades e o devido cuidado que o futebol brasileiro teria?
É de se pensar. E claro, valorização salarial é só um dos pilares de um plano de carreira.
Adiar a ida de um menino desses para a a Europa em dois ou três anos não é nenhum absurdo. Ainda chegará lá um moleque, com toda uma carreira pela frente.