Mesmo porque seria tragicômico pensar nisso num contexto em que, a despeito do momento atual e baixo desempenho, em termos de resultado de um primeiro semestre, ganhamos o paulista e nos classificamos em.primeiro num grupo chato de libertadores.
Eu penso que a comissão técnica vivia um dilema desde o início da temporada para ir acertando o time sem Endrick, mas com toda a dificuldade envolvida, por ser ele um jogador fora da curva que acabou se tornando o protagonista/referência do time. Acho que agora que o dia da saída do ex-palmeirense chegou, vamos poder acompanhar, de fato, o trabalho de Abel e seus comandados nesse sentido de arrumação das coisas e formação do time que vai seguir e terminar essa temporada de 24.
Quanto à recopa comentada no tópico, vai muito de cada um, mas a mim esse jogo único influencia nada, seja para o bem ou para o mal. Nesse ano especificamente serviu para dar sobrevida ao Carpini, que depois nem sequer chegou na final do paulista com os bambys (e tinha time pra isso).
Não é essa a conta da comissão.
A conta da comissão é: temos pra segundo volante Zé, Rios e Menino. 3 jogadores pra uma posição que geralmente eles usam 2 na temporada. Se vier mais 1, serão 4. Se for pra inchar, que seja com um cara pronto, e não mais uma promessa.
Faria mais sentido pra eles se vazassem Rios e Menino, por ex, e chegasse 1 pra ser titular absoluto e o Pedro Lima.
4 anos depois você ainda não percebeu que o Abel fala o que quer na coletiva, e geralmente nem é o que ele realmente acredita?
O importante é o discurso do portão da academia pra dentro. O Abel é o cara que menos gosta de perder.