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GuntherF

Falando de Palmeiras - Proibido off topic

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35 minutos atrás, Gabriel.SRamos disse:

Não dá para saber como as coisas funcionam dentro do Palmeiras, porque cada um fala uma coisa.

A diretoria fala que atende aos pedidos do Abel, que por sua vez, fala que não indica jogadores, então não dá pra saber como são os processos de contratação.

O que sabemos é que alguns jogadores já haviam sido tentados pelo Abel em outros clubes, como Tabata e Empereur, mas de modo geral, eu não sei como funciona.

O que é possível saber sem maiores especulações, é que a comissão técnica produz relatórios com posições e características de jogadores para a administração do futebol; e a administração do futebol tem uma certa autonomia para trabalhar no mercado.

Especulando um pouco, pelos resultados alcançados pela comissão técnica, não seria estranho intuir que tenham uma participação mais ativa na composição do elenco. Por outro lado, também é possível perceber que — independente do mau desempenho do Barros em certas negociações —, a administração do futebol está muito mais profissional e jamais ficará refém dos caprichos de alguma comissão técnica, nem mesmo uma multicampeã — que talvez possa encerrar seu ciclo neste ano.

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Bruno Rodrigues falou duas coisas muito boas na coletiva até agora: “o jogo contra o São Paulo (que não o aproveitou) terá um gostinho especial” e que “a humildade do elenco nem parece que eles ganharam 2 Libertadores, 2 Brasileiros, tantos títulos”...

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Postado (editado)

Sobre essa questão de quem indica, não há como saber. Não existe uma individualidade, não há uma responsabilidade unitária. O que se sabe é que o validador final da contratação é o diretor executivo.

Até o momento, o que sabemos é isso aqui que foi informado pelo Cícero em 2018, responsável pelo CIP (Centro de Inteligência do Palmeiras).

"[...]

Como é feita a prospecção de atletas?
Essa visão de futebol foi implantada no começo de 2015, só que já existiam jogadores contratados e não necessariamente todos os jogadores que você ambicionava com essa visão de jogo você tinha a condição financeira ou a condição contratual de trazer. Esse processo vai sendo mutável, você foi mexendo com o elenco até chegar bem próximo daquilo que você julga o ideal. Ainda não é 100%, ainda existe algum tipo de característica que a gente ainda está buscando.
Objetivamente, não parte especificamente de alguém, o treinador pode indicar, o Alexandre (Mattos) pode detectar no mercado, os analistas podem observar, os treinadores da base podem observar e aí entra na parte onde a gente realmente consegue ficar monitorando vários jogos para buscar essas características que eu estava de falando, não existe de onde parte, pode ser de qualquer lado, mas a partir do momento que esse nome chega para nós, ele é monitorado individualmente, que são casos mais específicos, ou ele está já sendo monitorado, como o processo da Série B que expliquei, mas existem outros processos de monitoramento de mercado e aí você vai ter condições de observar características do jogador para integrá-lo ou não.

Recentemente, quais os atletas indicados pelo CIP e que foram contratados?
A gente utiliza o CIP como uma ferramenta, dizer que é ele que contrata ou não, assim como jogar nas costas do gerente, do diretor ou do treinador, não me parece ser a ideia que o Palmeiras quer, o Palmeiras quer sair um pouco do que é a individualização do futebol brasileiro, a gente tende a individualizar um esporte que é coletivo.
‘Tal treinador contratou tal jogador. Tal diretor…’. A gente não pode individualizar, como te falei, existem grandes processos, o grande validador final é o diretor executivo, mas a maneira como a gente constrói isso passa por uma participação fundamental do CIP, mas não necessariamente comece sempre por ele.

O CIP analisa campo e bola ou também vê o extra-campo?
O CIP basicamente analisa só dentro de campo, existem outras informações que a gente precisa buscar que são complementadas através de contatos telefônicos, histórico que a gente busca de pessoas conhecidas. Veja bem, eu te passei um monte de situações da análise de desempenho e todas as perguntas que eu recebo elas fazem a pessoa que está lá do outro lado ouvindo achar que a gente só serve para contratar jogador. Os times carecem de gestão esportiva, de criar fontes de receitas, de melhorar a imagem, implantar a visão de futebol, dotarem estruturas para dar melhores condições de trabalho, a gente deveria discutir outras coisas além de contratação. Dentro do CIP um dos processos é o de monitoramento de mercado, a gente sabe que é bem feito, muito importante, mas ressalvo, ele não é o único e talvez nem seja o mais importante.

Tem quantos observadores técnicos, os ‘espiões’? E a base?
O Palmeiras tem cinco observadores dotados nas categorias de base e que eventualmente também podem prestar serviços à equipe principal, sendo que a a equipe principal possui seus auxiliares técnicos e os próprios analistas que muitas vezes viajam para fazer observações in loco, não só de jogadores como de times.

[...]

Editado por Londrinense

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Até o momento, gostei bastante das coletivas de Aníbal Moreno e Bruno Rodrigues. Ao ouvi-los, é possível se ter uma ideia do que o Palmeiras realmente busca.

É aquela velha máxima: todas as contratações correm o risco de dar errado, as únicas realmente ruins são aquelas em que temos certeza de que darão errado. Os dois mencionados passam longe disso, que corra tudo bem com eles. Podem agregar valor e crescer muito no clube, só depende deles.

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22 minutos atrás, Gabriel.SRamos disse:

Ontem estava assistindo um corte da JP falando sobre o Aníbal. O Vampeta contou uma história de que o Parreira dizia pra ele que se ele fizesse 4 desarmes por jogo, era uma ótima média. Levantaram as estatísticas do Aníbal, ele tem média de quase 8 desarmes por partida, ou seja, o dobro do que se pedia ao Vampeta.

Claro que é preciso levar em conta o contexto da época, a forma como se jogava futebol, mas os Aníbal tem índices de desarme e recuperação de bola muito acima da média, tem tudo para fazer uma #*&! dupla com o Zé Rafael no meio campo.

Minha grande esperança é o Aníbal ir bem e liberar o ZR para atacar mais como na época do Danilo. Seria o nosso maior reforço ofensivo para o meio-campo. Acho que o Ríos tem tudo para melhorar também depois de uma temporada inteira em um time grande. O Menino parece ter atingido seu pico, mas também acredito que pode seguir contribuindo se usar a cabeça.

Estou otimista para a temporada. O Aníbal parece que vai "desbloquear" várias possibilidades quanto ao nosso sistema de jogo e todos poderão naturalmente se preocupar menos em defender tendo um 5 decente novamente em campo.

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1 hora atrás, Caiser Soze disse:

 

                    Até hoje é difícil entender o que aconteceu nesse jogo,  na Argentina o Palmeiras anulou o River, em sua própria casa o Palmeiras deixou o River passear em campo, quase um jogo treino pra eles. Acho que é o mental para variar, quando você entra em campo "classificado" a tendência é relaxar e se descuidar e depois do leite derramado para correr atrás é muito difícil e quase impossível, Palmeiras contou demais com a sorte nesse dia, todos os impedimentos foram inquestionáveis, o que não foi inquestionável é como um time tão aplicado na marcação entrou em campo tão desleixado e descuidado. 

E a única chance clara de gol foi pro ralo! 😭

Os caras colocaram o Palmeiras na roda nesse jogo, foi um massacre!

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Agora, Porco da Massa disse:

Você precisa reler o que eu disse. É óbvio que nem todo jogador que ele quer a diretoria contrata, nem mesmo o City age assim com Guardiola.

O que eu disse é que se o Palmeiras sequer tentou, é porque obviamente não houve interesse por parte do Abel. 

Especificamente no caso do Terans, é um jogador que há uma semana vem sendo especulado no Brasil, já se sabia que sairia do seu clube, joga em uma posição que na teoria o Palmeiras busca alguém, possui um valor acessível de mercado e houve até informações dando conta que teria sido oferecido ao Palmeiras. Acho de uma ingenuidade absurda achar que alguém da direção não perguntou: Abel, tem esse jogador com possibilidade de trazer, o que acha?

Entendi que o sentido que tinha comentado seria um reforço que a diretoria faria os interesses do Abel. Sobre o Terans, sei lá, não me agrade muito. Tem é um gol decisivo contra nós numa bola desviada que iria para a lua e se o juiz não fosse safado num tinha apitado sei lá o que no lance do Mayke frente a frente com o Bento que talvez nem fosse fazer diferença.

O que muitos, com intento de justificar a direito, o fazem. 

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Agora, Londrinense disse:

Sobre essa questão de quem indica, quem contrata, quem dá a palavra final... Não tem uma individualidade, não há uma responsabilidade unitária.

Até o momento, o que sabemos é isso aqui que foi informado pelo Cícero em 2018, responsável pelo CIP (Centro de Inteligência do Palmeiras).

"[...]

Como é feita a prospecção de atletas?
Essa visão de futebol foi implantada no começo de 2015, só que já existiam jogadores contratados e não necessariamente todos os jogadores que você ambicionava com essa visão de jogo você tinha a condição financeira ou a condição contratual de trazer. Esse processo vai sendo mutável, você foi mexendo com o elenco até chegar bem próximo daquilo que você julga o ideal. Ainda não é 100%, ainda existe algum tipo de característica que a gente ainda está buscando.
Objetivamente, não parte especificamente de alguém, o treinador pode indicar, o Alexandre (Mattos) pode detectar no mercado, os analistas podem observar, os treinadores da base podem observar e aí entra na parte onde a gente realmente consegue ficar monitorando vários jogos para buscar essas características que eu estava de falando, não existe de onde parte, pode ser de qualquer lado, mas a partir do momento que esse nome chega para nós, ele é monitorado individualmente, que são casos mais específicos, ou ele está já sendo monitorado, como o processo da Série B que expliquei, mas existem outros processos de monitoramento de mercado e aí você vai ter condições de observar características do jogador para integrá-lo ou não.

Recentemente, quais os atletas indicados pelo CIP e que foram contratados?
A gente utiliza o CIP como uma ferramenta, dizer que é ele que contrata ou não, assim como jogar nas costas do gerente, do diretor ou do treinador, não me parece ser a ideia que o Palmeiras quer, o Palmeiras quer sair um pouco do que é a individualização do futebol brasileiro, a gente tende a individualizar um esporte que é coletivo.
‘Tal treinador contratou tal jogador. Tal diretor…’. A gente não pode individualizar, como te falei, existem grandes processos, o grande validador final é o diretor executivo, mas a maneira como a gente constrói isso passa por uma participação fundamental do CIP, mas não necessariamente comece sempre por ele.

O CIP analisa campo e bola ou também vê o extra-campo?
O CIP basicamente analisa só dentro de campo, existem outras informações que a gente precisa buscar que são complementadas através de contatos telefônicos, histórico que a gente busca de pessoas conhecidas. Veja bem, eu te passei um monte de situações da análise de desempenho e todas as perguntas que eu recebo elas fazem a pessoa que está lá do outro lado ouvindo achar que a gente só serve para contratar jogador. Os times carecem de gestão esportiva, de criar fontes de receitas, de melhorar a imagem, implantar a visão de futebol, dotarem estruturas para dar melhores condições de trabalho, a gente deveria discutir outras coisas além de contratação. Dentro do CIP um dos processos é o de monitoramento de mercado, a gente sabe que é bem feito, muito importante, mas ressalvo, ele não é o único e talvez nem seja o mais importante.

Tem quantos observadores técnicos, os ‘espiões’? E a base?
O Palmeiras tem cinco observadores dotados nas categorias de base e que eventualmente também podem prestar serviços à equipe principal, sendo que a a equipe principal possui seus auxiliares técnicos e os próprios analistas que muitas vezes viajam para fazer observações in loco, não só de jogadores como de times.

[...]

Muito esclarecedor. É de 2018, mas ainda parece ser o modo como o clube trabalha. Como boa parte da torcida suspeitou, é um esforço coletivo, que envolve análise de mercado, diretoria de futebol, comissão técnica etc. É evidente que isto deve ser flexível e que demandas pontuais podem ter maior ou menor influência de um ou outro, mas a resposta do Cícero em 2018 esclarece bem as coisas. O Abel Ferreira não ficou uma semana no Brasil após o fim do campeonato de bobeira, deve ter rolado um monte de reuniões entre os setores.

Isso deveria conscientizar um pouco mais o torcedor a parar de insultar o Anderson Barros por qualquer coisa veiculada pela imprensa esportiva. Recentemente, por exemplo, achei estranhíssimo o Palmeiras abrir negociação com o Caio Alexandre para depois encerrá-la por “ter se dado por satisfeito com os volantes do elenco” (segundo diversas publicações). Há poucos dias, o presidente do Fortaleza confessou que o Palmeiras jamais fez proposta pelo jogador. É só um exemplo.

É preciso tomar cuidado com o excesso descabido de críticas em cima de boatos, o torcedor pode realmente prejudicar o ambiente do seu clube com isso.

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1 hora atrás, azinhamg disse:

Eu acredito que o Abel indica características dos jogadores que ele precisa pro time...não acho, de forma alguma, que ele passe nomes.

Alguém aqui acha que o Abel assistiu um jogo da badalada MLS e se encantou pelo Atuesta a ponto de indicar o cara?

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1 hora atrás, Caiser Soze disse:

 

                    Até hoje é difícil entender o que aconteceu nesse jogo,  na Argentina o Palmeiras anulou o River, em sua própria casa o Palmeiras deixou o River passear em campo, quase um jogo treino pra eles. Acho que é o mental para variar, quando você entra em campo "classificado" a tendência é relaxar e se descuidar e depois do leite derramado para correr atrás é muito difícil e quase impossível, Palmeiras contou demais com a sorte nesse dia, todos os impedimentos foram inquestionáveis, o que não foi inquestionável é como um time tão aplicado na marcação entrou em campo tão desleixado e descuidado. 

Importante é que nos classificamos rumo ao Bi da Liberta e, além disso, serviu para o Abel "se tornar um técnico melhor", como ele próprio declarou posteriormente ao jogo. 

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