O que eu tenho ouvido de crítica ao Abel. Parece que as opiniões estão mudando, muita gente criticando o nosso arrogante e incompetente técnico.

Teve jogo que podia testar mas o pardal dobrou lateral inclusive... digassidipassgi

Esse tem que ser o primeiro a puxar o bonde de saída 

Eu acho que no final do ano, independente de como for o ano (ganhando ou perdendo títulos) teremos que ter reformulações no departamento de futebol como um todo. A começar pelo Anderson Barros. Diretor que não sabe contratar jogador. Trouxe para o primeiro mundial o Navarro como centroavante. Depois trouxe Atuesta e etc, nunca trouxe um jogador pronto, craque, para chegar e ser titular. Só aposta, e por valores assustadores de caro. Os craque ele falava que os valores assustavam. Alem de, quando tentava contratar, virava novela (vide Andreas).  Barros tem que sair para ontem. Depois tem a comissão técnica. Abel hoje me parece mais um coach esportivo do que propriamente técnico. Está rico e acomodado com os títulos que ganhou por aqui. E não cola mais as reclamações de calendário, etc. Acho que, se ficar nessa de coach, melhor deixar de ser técnico e pegar o lugar do Barros como diretor de futebol. Agora, se voltar ao velho Abel sedento por título, pode renovar. Se ficar igual hoje, obrigado por tudo, mas não renova. Jogadores como Weverton, Lomba, Veiga, Marcos Rocha, Mayke, obrigado por tudo, mas precisam seguir a carreira em outros clubes. Aqui já não rendem mais. 

Eu acho que vivemos um recorte histórico um tanto inédito, que alçou o Abel a um patamar que talvez ele não tenha. Isso afetou seu comportamento e tornou o clube refém.  Acho que nenhum treinador teve tanto tempo consecutivo de trabalho na história do Palmeiras. Talvez o Brandão, mas precisaria pesquisar. Ele é o 4° em número de jogos, atrás de Brandão, Felipão e Luxa. Mas Felipão e Luxa não foram em anos, temporadas consecutivas, e duas de suas passagens pegaram um Palmeiras coadjuvante no futebol brasileiro. Abel teve a oportunidade de ter 5 anos consecutivos de trabalho num Palmeiras protagonista. E a base do seu sucesso foi logo no início, corrigindo a rota de um trabalho que já era sólido. Conquistamos uma tríplice coroa na excepcionalidade de uma pandemia, e aqui não quero desmerecer, mas foi uma ocasião diferente da regra.  Em 2021, logo após a tríplice coroa de 2020, a temporada já foi abaixo. Perdemos o Paulista pros bambis, caímos na Copa do Brasil e não disputamos o Brasileiro. A Libertadores foi histórica,mas, não fosse o Andreas derrapando, 2021 já seria de cobranças.  2022 foi a temporada mais sólida. Vencemos paulista e brasileiro com autoridade, solidez. Caímos nas copas, mas com ótimo desempenho. Caímos no apito e jogando bem.  E desde então, tivemos trabalhos irregulares e um futebol pobre.  O Abel pré Palmeiras, tinha saído de técnico da base do Sporting para o profissional do Braga, onde fez um bom trabalho com o quarto lugar no campeonato português. Mas reparem que mesmo assim, não atraiu os 3 grandes de seu país. Foi pro PAOK.  Sem nada relevante na Grécia, desembarcou aqui e fez o que acabei de narrar ( e nem precisava pq todos nós acompanhamos a história acontecer ).  Qual é o atual treinador do Palmeiras ?  É o Abel de trabalhos que não chamaram a atenção nem no seu país, e que já há dois anos é fraco por aqui.... Ou o Abel dos primeiros 6 meses de Brasil e da temporada 2022 ?  Sinceramente, dos 5 anos, foram 1 ano e meio de bom trabalho... Dos títulos relevantes, 2 brasileiros, 2 Libertadores e 1 Copa do Brasil , 3 foram nesse período. Fora esse ano e meio, soma-se 3 anos e meio de um trabalho médio a fraco. Lembram do Lucas Lima, do Ganso...? A gente pensava que eram dois " Zidanes " do futebol brasileiro, por causa de 2 temporadas fantásticas...mas esquecíamos de todas as outras que foram medianas. Cobramos do Abel um treinador que talvez ele não seja. E o problema é que ele assumiu uma personalidade de arrogância e com uma autoridade que talvez não lhe caiba. É como se tivesse o Guardiola ou o Ancelotti dando coletiva após cair pro Chelsea.  Não quero diminuir seus feitos, seus números e seus títulos. Sou palmeirense e esse período me trouxe muitas alegrias. Mas não podemos ficar reféns disso, como se fosse um messias intocável na história do clube.