Essa diretoria de merda do Palmeiras tomou tapa na cara do Flamengo no ano inteiro. Agora, depois de perder tudo e ser feita de otária, querem ir pro pau pelo gramado sintético. Antes tarde do que nunca, achei que passariam a vida toda se omitindo.

Sobre o Veiga, a auge dele aqui foi atuando como ponta de lança, nunca foi meia, era um cara que pisava na área e as vezes dava o último passe, com muita movimentação, força física e precisão, mas nunca armador, algo parecido com o que o Flaco faz em algumas partidas. Com o tempo, ele simplesmente perdeu a movimentação (não sei se é falta de treino, problema físico ou não tá mais com vontade), o cara parece um trator atolado, entra e qualquer marcador meia boca dá conta dele. Para piorar tudo, chega o Abel com esta tara de escalar o Veiga (sei lá o motivo, deve achar gente boa, ou bonito), como ele não rende mais, o esquema mudou e tem outros jogando ali, ele simplesmente coloca o Veiga nos lugares mais aleatórios. Já tentou meia armador, jogando direita sendo que ele não tá veloz e não ajuda na marcação e no jogo da final, inventou o Veiga em uma linha quase de volante com um cara que não sabe marcar. Se não sair, serão dois anos do cara entrando todo jogo sem responder 

De fato ele chegou muito bem, Fábio, mas o único período em que o Aníbal foi genuinamente regular em alto nível foi no Paulistão. Conforme o nível das competições em que ele participava aumentava, suas deficiências foram aparecendo (apesar de não serem nada "de outro mundo"). Depois aconteceu alguma coisa que ele desandou de vez, mas antes disso ele só foi constante nesse período inicial mesmo. Eu tentaria recuperá-lo se fosse pela questão do "nível" apenas, mas não consigo pensar neste cara no Palmeiras depois das pixotadas que beiram o amadorismo.

Não é a questão financeira em si. Valor de mercado mesmo ele tem pouco, pois é veterano, mas é um cara experiente que seria titular com facilidade lá no Grêmio. O goleiro deles é o Volpi. Até o Lomba é melhor.

Abel tem se revelado um cara cada vez mais ligado à extrair da escassez, baixa expectativa, "ser o azarão", etc. Não que o Palmeiras fosse um Paysandu da vida quando ele assumiu (embora ele tenha dado a entender algo do tipo), claro, mas ele certamente é muito melhor no modo bunda-colada-na-parede-que-transpiração-vence-inspiração. O problema é que os jogadores que ele dispõe hoje não têm esse perfil. Parece que ele até tentou se flexibilizar e mudar o jeito de trabalhar ou fazer o time jogar, mas por vícios ou falta de coragem, não conseguiu e ficou no meio do caminho. É como alguém que é bom de tiro à distância, mas escolhe usar uma faca. Na hora que o bicho pega, ele tenta usar a faca, mas para disparar.