Esse Giay é dos jogadores mais grossos que já vi com a camisa do Palmeiras, até compensa um pouco com outros atributos como a imposição física, mas maltrata a bola demais. É outro que a contratação cheira a crime.

Não faz o menor sentido ter um jogador com o poder do Gilberto em cruzamentos e bolas paradas e não aproveitar isso quando se tem o fetiche de ligações diretas e cruzamentos.  Ninguém vai dizer que o Gilberto está pronto.  Como não está o Giay e nunca estará o Kelven, o predileto. Se pensar, o Funchs conseguiu um ótimo contrato porque faz passes entre linhas, mas o Gilberto com destaque maior nesse fundamento pode nunca ter chance. O caso do Gilberto me lembra o Marcos Assunção apesar das muitas ressalvas e diferenças. Quem viu sabe a importância do primeiro em 2012. Mesmo em final de carreira,  não cumprindo integralmente as funções de meio campo, coube ao treinador arrumar o time pra ele jogar. Em partidas específicas o Gilberto pode contribuir muito enquanto vai desenvolvendo outras valências. 

Por falar em Gilberto, é outro que será doado pra alguém e o veremos brilhar com outra camisa. Já está bem claro que o Bebel não vai utilizar o menino pra seguir insistindo em Giay e Khellven. Gilberto é o melhor lateral direito sub-20 do Brasil, tem apenas um ano a menos que o Giay, é cria da casa, tem a bola parada fortíssima, capitão do sub-20. Mas bom é o argentino, que quase caiu com o San Lorenzo antes de vir pra cá.

Se for para não ter ambição e beijar medalha de participação,  então pode economizar para quando o trio Leila, Barros e Abel estiverem longe.

Eu não consigo imaginar é uma alternativa que tire o Abel da lama em 2026. Um treinador que só aborda o lado humano do futebol, só isso que ele tem na boca: Humano pra criticar jogadores. Humano pra falar de futebol e seus dramas pessoais, críticas da torcida e como ele responde a essas críticas ganhando de times medíocres. Humano pra criticar perguntas sobre questões táticas raramente levantadas por repórteres.  Usa o aspecto humano pra se comparar a outros técnicos e outros times e desvirtuar a entrevista. Humano pra avaliar jogadores, apelando à narrativa - cansativa - do caráter. Humano pra falar que as falhas do time são dos humanos que atuam em campo, nunca táticas, sempre técnicas. É um elemento que nunca tratou de nada tático, nunca observou uma deficiência no seu plano de jogo, foram raríssimas as vezes que explicou o que esperava com X formação e que falhou, quando falava era superficialmente, em aspectos táticos ele é uma poça rasa, sem conteúdo. Sobre o seu time não conseguir trocar 3 passes em jogos contra o G-6 ele também se furta de explanar, de admitir que precisa treinar mais, talvez mudar a abordagem com os atletas nos treinos, não falta nada ao Klopp de Penafiel, ele tem curso UEFA, já sabe implementar tudo. 😄 Resumo da ópera, estamos na mesma condição de John "o selvagem" de Admirável Mundo Novo do Huxley, boa sorte a quem nutre fé.