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Gabriel.SRamos

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Posts postados por Gabriel.SRamos


  1. Esses dias alguém levantou a questão da elitização dos estádios e a mudança do perfil dos torcedores, que agora temos muitos "torcedores de selfie" ou coisa desse sentido, não lembro exatamente quais foram as palavras utilizadas.

    Olhando os valores dos ingressos, fica muito fácil entender o motivo disso. As Arenas, apesar de espetaculares para a prática esportiva e para o conforto dos torcedores, requer um contraponto muito alto, que são ingressos caros e a elitização da torcida.

    Podemos discutir muito quanto a isso, mas de fato, deveria ser reservada uma ala pelo menos com ingressos mais baratos. Não podemos nunca esquecer que o futebol ainda é o esporte do povo e que não podemos privar o povo de prestigiar o seu clube do coração.


  2. 2 horas atrás, PigFox disse:

    Eu concordo em termos, principalmente quanto ao fato de que não existe ser (humano) perfeito e, portanto, incriticável. 

    Mas, sem pedras na mão, proponho uma reflexão, longe aqui de querer cultivar inimizade com quem quer que seja: se é identificado que há um grupo que "parece ter procuração para defender o cara a qualquer custo", não parece haver também grupo oposto, com procuração para criticar o cara a qualquer custo?

    Veja bem, nesse próprio post é dito que o Palmeiras não tem jogado nada desde o ano passado e "isso é um fato". Mas, outro fato quanto ao ano passado, é que quando o campeonato se abriu a vários times, foi só o Palmeiras - que não joga/jogou nada - que o conquistou (Atlético MG com melhor campanha do segundo turno não levou, Urubuzada de melhor elenco e no início do Titi tbm não, o mesmo valendo para o grêmio de Renato Gaúcho, o segundo colocado).

    Não há aqui uma espécie de verborragia que faz com que haja o grupo criticado com a procuração pró-Abel? E não, não me convence que um só jogador fez toda a diferença para que o título viesse num esporte que é coletivo, embora esse jogador faça muita diferença, realmente.

    Vai-se além, o jogo contra os gambás no Paulista. Foram quase 100 minutos de amasso palmeirense como há algum tempo não era visto e, no fim, um lance grotesco do Weverton (último lance). Onde entra "Abel" nesse jogo, para que seja criticado, como o foi no post, por essa partida?

    Sintetizando, o que vejo em verdade é que críticas em excesso e desamparadas de maior razão -  e obviamente excepcionando aquelas que guardam alguma pertinência, também existentes nesse próprio post, a exemplo de indagações sobre postura de jogadores, partidas contra os bambys, espírito competitivo, táticas/correção de vulnerabilidades etc. - levam ao surgimento e à manifestação do grupo "pró-Abel", que, de seu turno, identifica grupo antagônico que só saberia criticá-lo, por conquistar (caso do brasileiro "jogando nada") e por não conquistar, além de atribuir a ele a maior culpa por todo e qualquer revés, quando não necessariamente é o que ocorre.

    Enfim, no fundo, são duas bolhas antagônicas se retroalimentando a todo momento, não havendo para mim grupo "certo" ou grupo "errado", e sim uma espécie de "sujo falando do mal lavado", cada qual contando com seus adeptos (e destaco aqui que eu não me excluo disso, quando respondo a esse post ou faço outras intervenções).  O que não concordo é que haja uma espécie de resposta racional para uma questão dessa, apontando se há acerto ou desacerto em criticar Abel, pois isso depende muito de cada situação concreta e, PARA MIM, por exemplo, nesse seu próprio post, acho exagerado falar que não se jogou "nada" numa temporada passada que não passou em branco - bem pelo contrário - e que o empate contras os gambás teria se dado em alguma medida pelo trabalho do Abel (e se não foi isso que vc quis exatamente dizer, me desculpe eventual inabilidade para interpretar o texto, mas foi o que me pareceu num primeiro momento, do modo como ali colocado). 

    Com certeza, meu amigo. Existe sim um grupo mais amargurado como sempre existiu em toda a nossa história. Acredito, inclusive, que há sempre uma ala mais ferrenha em praticamente todas as torcidas do mundo. Entendo que a torcida do Palmeiras tenha muitas pessoas mais velhas, de mais idade, que acompanharam as academias e têm um sarrafo altíssimo quando se trada de analisar o nosso time. Honestamente, eu sempre fui um cara totalmente anti saudosismo porque acho que esse sentimento turva um pouco as discussões, contrapondo situações que não cabem. Mas enfim, voltando à discussão rs.

    Talvez eu tenha exagerado em colocar isso como um fato, porque de fato (rs), pareço forçar a minha opinião como a coisa certa e não é o caso. Longe de mim querer ser dono da razão de nada, pelo contrário, eu gosto muito do diálogo, da troca de ideias, acho que isso enriquece qualquer pessoa. 

    Eu entendo perfeitamente quando você coloca a questão do campeonato brasileiro para analisar o Palmeiras e você tem razão, isso sim é um fato: o campeonato abriu para vários clubes, mas só um aproveitou. Excelente. Tivemos de fato alguns bons jogos nesse período, como os 5x0 contra os bambis, os 3x0 contra o Inter, 4x0 contra o América. Mas chegando nessa temporada, infelizmente não vi bons jogos do Palmeiras, só o amasso contra os gambás (e nesse caso, você tem toda razão, o demérito é 100% de todos que estavam em campo) e o jogo contra a Ponte. De modo geral, o desempenho, na minha visão, foi bem abaixo e esse novo 3-5-2, com essas novas peças, me parece menos eficiente do que o do ano passado.

    Não vou explicar o motivo de eu achar essa formação atual menos eficiente da outra porque vai deixar o meu post muito longo e acabar fugindo um pouco da proposta inicial, então, reitero que as discussões são sempre bem-vindas, que a troca é sempre positiva e que a pior coisa que podemos fazer - seja no futebol ou em qualquer âmbito da vida - é ter idolatrias ou raivas cegas, onde não se analisa a situação, mas já se parte de um pressuposto, seja para defender ou atacar.


  3. A turma se ofende demais quando fala do Abel.

    Qualquer fala contrária nego já se dói, parece ter procuração para defender o cara a qualquer custo.

    O Abel é ótimo, mas não é perfeito. Parem com isso, pelo amor de Deus. O Palmeiras não tem jogado nada desde o ano passado e isso é um fato, não uma ideia maluca de meia dúzia de "cornetas". Nosso desempenho é horrível, passamos pelo fraco Novorizontino a duras penas, perdemos do São Paulo na Supercopa, não ganhamos do SP durante o Paulista, empatados com os gambás com 2 a menos...

    O Palmeiras atual É SIM passível de críticas, inclusive o treinador. Tem que melhorar, porra. Ninguém cobra melhora à toa, a melhora é positiva para todo mundo. Está claro e evidente de que o time está abaixo e precisamos identificar até onde isso é influenciado por ordem tática e até onde são os próprios jogadores que se acomodaram. Se os jogadores acomodaram, coloca no banco até voltarem a ter o espírito competitivo necessário.

    É inacreditável o Palmeiras ter uma vulnerabilidade tão evidente há tanto tempo e o treinador não fazer nada para corrigir.


  4. 57 minutos atrás, gustavo_p disse:

    Ah, entendo que o esquema possa não favorecer ou privilegiar ao máximo um determinado jogador, mas até aí acho difícil também creditar tudo ao esquema até porque é impossível montar um time em que os onze jogadores atuem sempre da maneira ideal/preferida de cada um, alguém sempre vai precisar estar um pouco “desconfortável” em campo. O próprio Veiga atuando nesse mesmo esquema começou o ano com cinco gols praticamente consecutivos.

    E aí vai do Abel também; se ele, como todo mundo, observa que um determinado jogador considerado titular não tá rendendo naquele momento, vai fazer o que? Espremer o cara até o final pra ver se sai alguma coisa? Ou procurar outro jogador que consiga entregar mais dentro das características da função pretendida?

    Eu nem acho que o Abel seja paneleiro, tanto que terminamos o brasileiro do ano passado com Endrick e Breno titulares e Rony no banco, coisa que parecia impensável. Mas às vezes parece que ele só toma esse tipo de decisão depois que a vaca foi pro brejo em alguma medida - e nesse caso espero que pra ele a vaca tenha se atolado um pouquinho ontem. 

    Concordo com você, tenho essa mesma percepção. Ele estica a corda até onde dá, mas em casos recentes, a corda tem estourado primeiro. Precisa ser mais ágil nessas movimentações.

     


  5. Agora, gustavo_p disse:

    Mas o que o Veiga bater cinco escanteios à meia altura no primeiro pau e não acertar um chute no gol tem a ver com o esquema? O Veiga ter dominado pra trás num lance em que p Aníbal deixou ele na cara do gol é culpa do esquema? O que o Piquerez estar com alergia da bola e morto em campo tem a ver com o esquema? O Vanderlan dar uma assistência pro Rony quase empatar o jogo com 5 minutos em campo enquanto o Piquerez não acerta um cruzamento em 90 minutos é culpa do esquema? 

    Afeta a confiança, cara. Esses atletas são titulares, jogam todas as partidas, se estão jogando de maneira desconfortável, vão jogar mal, que consequentemente, vai afetar a confiança deles. Mas, ainda assim, fiz justamente esse questionamento, sobre o que pode ser responsabilidade do esquema e da nova maneira de jogar e o que é culpa dos próprios atletas que talvez tenham se acomodado.

    Sobre os que entraram, existe todo um contexto, né. O Vanderlan entrou para atacar e pegou o Santos pregado, com as linhas super baixas, quase não oferecendo perigo à defesa. Convenhamos, um cenário ótimo para um ala, que vai ter que se preocupar só em agredir, ainda mais com o fôlego 100%. 

    Não tiro a responsabilidade individual dos caras não, acho um absurdo o Piquerez não acertar um cruzamento ou o Veiga não conseguir cobrar um escanteio minimamente decente, mas também entendo que isso PODE ser consequência da falta de confiança gerada por um esquema que deixa os jogadores desconfortáveis.


  6. Agora, LucasVerdao disse:

    Incrivel como o filme se repete.

    2022 - contra trikas, 2023 - contra agua santa.

    Primeiro jogo, time joga mal, e sem vontade. Torcida critica, critica e critica.
    Chega o seundo jogo os caras entram virados no jiraia e goleiam.

    Espero que esse ano seja igual.

    A diferença é que esse ano não tem Dudu, que enrabou esses dois times nos segundos jogos.

    Torcer pra alguém estar muito inspirado.


  7. Agora, LucasVerdao disse:

    Ou.............. procurar outro esquema que potencialize os jogadores que temos.

    Vou bater na mesma tecla, sub-utilizamos o Paulista em questao de testes taticos e minutagem a jogadores da base...

    Concordo com você. Deveria ter testado muito mais, mas adaptando peças, não trocando todo mundo de uma vez.


  8. Agora, Londrinense disse:

    Esse é o ponto. 

    A questão não é nem nunca foi esquema tático e sim a qualidade do jogador.

    O esquema é bom, mas um jogador como marcos rocha jogando de híbrido indo da zaga à lateral e subindo. Po, o cara é velho e lento. Tudo bem, ele mostra muita aptidão física ao atuar quase todos os jogos inteiros sem muito risco de lesão, mas não tem impulsão e energia para trocar rapidamente de posição. Ele não é o jogador para esse esquema. Muitos vão falar "ué, mas se o jogador não favorece o esquema, muda o esquema". É ´serio que por causa de um jogador, ou pensando mais alto, por causa da incompetência de planejamento da diretoria, temos que ajustar o esquema aos jogadores que temos e não vice-versa?

    O esquema não pode ser considerado bom quando ele é todo adaptado para um lateral de 35 anos. Como a própria thread mostra, não temos nem um outro jogador capaz de emular essa função, pra que insistir nela então? Por que criar uma dependência em uma característica específica se você não tem como supri-la caso o atleta não possa atuar?

    Me lembra muito a questão do Rony, quando o Abel tentava encontrar um substituto para ele e obviamente não conseguia, porque é um jogador com uma característica muito específica, muito difícil de ser emulado.

    E seguindo o raciocínio, não é mudar por um jogador, é mudar por vários outros jogadores que não têm conseguido jogar. Zé, Veiga, Piquerez, até o Gómez vêm muito mal. Precisamos analisar até que ponto o esquema contribui para essas quedas e até que ponto é algo individual dos atletas. Não me parece coincidência que uma mudança afete 4 atletas importantes de uma vez. Me parece mais uma evidência.

    A escolha do Abel daqui pra frente será: manter do jeito que está para manter Flaco e Rocha como titulares ou voltar ao esquema antigo que potencializa boa parte da espinha dorsal? 


  9. Agora, LucasVerdao disse:

    Sobre o Abel nao aproveitar o Endrick da melhor forma, eu tenho um pensamento um pouco diferente da galera. 
    Eu acho que o Abel tem que aproveita-lo de uma forma que crie menos dependencia possivel no esquema de jogo ja visando a sua saida, senao teremos outra situacao similar a do Dudu logo logo.

    Isso ele deveria ter feito o longo do campeonato. Agora, do jeito que está, o time depende muito do Endrick e não vejo como mudar isso por ora. Acho que no meio da semana já é uma boa oportunidade para ele tentar algo diferente, já que o Endrick não vai jogar. 


  10. 4 horas atrás, guih_sep disse:

    Talvez você tenha razão, talvez realmente os adversários tenham "manjado" o PALMEIRAS...

    Mas eu tenho sérias dúvidas se com as peças que temos esse time funcionaria no 433.. quem seriam nossos pontas por exemplo? Lázaro e Rony??

    Seria um ótima tentar encaixar um 442, mas nos dois jogos que o Abel tentou (Contra Mirassol e Spfc) não jogamos nada.

    Vai ser difícil achar uma solução com as peças que temos. Jogadores outrora importantes estão muito mal como Piquerez, Veiga e Rony.

    É por isso que sempre bati na tecla de que o elenco precisava de ajustes. Se o Abel mantivesse o 4-3-3, fatalmente teríamos que contratar ao menos um bom ponta direita, porque hoje só temos os dois meninos para essa função e o Caio Paulista, que é péssimo como ponta.

    A grande questão é que, apesar de em um jogo ou outro o Abel ter mudado o esquema, nada foi testado de fato, porque a ideia dele sempre foi "azeitar" esse novo 3-5-2, que é completamente diferente do 3-5-2 que terminou a temporada passada por conta das mudanças de peças.

    Abel tem suas convicções e não cabe a mim questioná-las. Se ele entendeu que com esse elenco o melhor seria ajustar o time da maneira que tem jogando atualmente, eu entendo, mas não consigo concordar pelo o que tenho visto em campo. Nosso time perdeu rendimento. E isso nem vem de hoje, desde o ano passado o time perdeu rendimento e o Abel perdeu um pouco da sua magia. Depois de passar o mês de setembro inteiro insistindo em uma formação que ficou mais de um mês sem marcar um gol, eu entendi que as coisas estavam um pouco diferentes. O mesmo vale para essa temporada e a insistência em fazer de tudo para manter o Marcos Rocha no time, mesmo o lateral sendo nitidamente o ponto fraco da equipe.

    Enfim, espero que ele consiga se reinventar e reinventar a equipe, porque do jeito que está, não dá para continuar.


  11. Agora, Il Palestrino disse:

    Esse time do Palmeiras tem alguns movimentos muito claros para qualquer um que assiste os jogos com a mínima atenção. Um deles é a tentativa de dar bote pra recuperar rapidamente a bola e fomentar a intensidade que o treinador pede. Este movimento é central no jogo sem bola do Palmeiras, se tiver jogador com disposição física abaixo da média, torna-se inútil e compromete qualquer plano tático.

    O impasse aí é que o treinador tem alguns jogadores de confiança, que por vezes estão abaixo da condição física necessária. Ele parece ter certa dificuldade em abrir mão de jogadores de confiança.

    O problema, principalmente nesse ultimo jogo, é que o Palmeiras parece ter tentado uma maluquice para fazer essas pressões.

    O Aníbal era o responsável por marcar o Schimit, o Zé marcava o Pituca, o Veiga o Chernobt, o Rocha saia da ala pra buscar o Giuliano… eu não entendi nada, sinceramente.

    Qual o sentido do seu camisa 5 ir até a intermediária adversária marcar o camisa 5 adversário? É óbvio que ficará um latifúndio nas costas dos volantes.

    Ontem foi um jogo para servir de MUITOS aprendizados. Nosso lado direito é um convite ao prazer desde a primeira rodada do campeonato e nada foi feito para corrigir até aqui.

     


  12. Agora, guih_sep disse:

    Totalmente exagerado e desproporcional... não faz nem 4 meses que o time foi campeão brasileiro com esse mesmo esquema

    Mas será que esse esquema não tem prazo de validade? Será que o "fator surpresa" não foi determinante para esse esquema ter sucesso na reta final do brasileiro?

    Me parece que o esquema se contrapõe a todas as maneiras que o Abel já jogou no Palmeiras. De modo geral, o Palmeiras sempre teve por característica a transição rápida, verticalidade e intensidade. Essas sempre foram as tônicas das equipes que o Abel montou no Palmeiras desde a sua chegada. Acontece que esse esquema - que em tese privilegia o setor defensivo - combinado às características dos jogadores atuais, torna o time muito previsível, pouco intenso, pouco agudo e com repertório limitado. Basicamente, nossa articulação segue sendo feita pelos lados, mas sem a intensidade do 1x1  dos pontos, o que limita os alas a cruzarem a bola na área, já que agora temos um "9-9" enfiado entre os zagueiros adversários. 

    Salvo alguns lances de individualidade do Endrick ou algumas boas enfiadas de bola pelo meio do Aníbal, nosso time é estéril, não consegue criar jogadas, principalmente com o deslocamento do Veiga para o lado esquerdo, onde ele nunca jogou (e aí pergunto aos críticos do Arthur no ano passado se o Veiga é tudo o que falavam dele na época também, que morreu depois de mudar de lado). No ano passado, a movimentação dele por dentro, como um falso 9, ajudava muito a desorganizar a defesa. Hoje, com o Flaco na função de "pivô", ele atrai a marcação dos dois zagueiros e "fecham as portas" pelo meio, obrigando tanto Veiga quanto Endrick a entrarem na área em diagonal, tentando explorar o espaço entre os laterais e os zagueiros.

    Em resumo, a minha avaliação sobre esse esquema é que ele é paliativo e funciona em situações pontuais, sobretudo agora, quando ainda não temos pontas de confiança e nosso melhor jogador de ataque atua como um segundo atacante e não pelos lados. Mas já vislumbro muita dificuldade para o restante da temporada, principalmente com a saída do Endrick.

    O Abel precisa reavaliar se vale a pena "sacrificar" o futebol do Veiga para manter o López; se vale a pena tirar o Ríos do time para segurar a vaga do Marcos Rocha; se vale a pena ter uma dobra de laterais pela direita (sim, eu sei que o Rocha não tem jogado de lateral, mas se comporta como tal em muitos momentos) ao invés de tentar um lateral e um ponta; se vale a pena manter jogadores em má fase no time (Zé, Veiga, Rocha).

    São muitas decisões importantes a serem tomadas de domingo para frente.


  13. Se esse jogo foi equilibrado, eu imagino o que o adversário vai precisar fazer para nos dar um vareio. O Santos foi bem superior ao Palmeiras, sobretudo no primeiro tempo. Nossas duas pontas foram um convite ao prazer para os limitados pontas santistas, que ontem pareciam Robben e Ribéry em seus dias mais inspirados.

    Podem inventar um milhão de desculpas, factoides, conjecturas, mas o fato é que o Palmeiras não jogou bem. Não conseguiu marcar e muito menos agredir. Foi inferior a um time montado às pressas em dois meses, que teve sim na torcida sua vantagem, no fator casa sua vantagem, mas que não é nem de longe um conjunto para dar o calor que deu no atual campeão brasileiro.

    A questão é que a partida de ontem é só a ponta do iceberg de um torneio onde o Palmeiras performou mal demais, onde não evoluímos em nenhum aspecto tático, onde nosso desempenho - sobretudo contra os adversários que realmente valem de alguma coisa - foi bem ruim.

    O Abel precisa ter coragem. Não agora, porque agora a vaca já foi pro brejo e o time da volta provavelmente vai ser o mesmo de ontem. Mas precisa ter coragem para o restante da temporada. Nossa transição ofensiva precisa de um 360º, do jeito que está, vamos sofrer contra times minimamente organizados. O Palmeiras é incapaz de agredir o adversário com superioridade numérica como fazia em outros momentos, basicamente, nossos atacantes recebem uma bola espirrada da defesa e têm que se virar sozinhos. Ontem teve um lance em que o Flaco estava sozinho com 6 marcadores do Santos.

    Ou melhora, ou vamos sofrer muito.


  14. Futebol segue à risca o que vem sendo praticado desde o início do campeonato.

    O resultado é menos trágico do que o desempenho, o que não deixa de ser bizarro.

    Em todas as partidas do ano foi isso aí, um futebolzinho modorrento, sem ideias, sem alternativas e resultadista.

    Espero que revertam, mas espero mais ainda que esse balaio de gato volte a ser um time, porque do contrário, o ano já está fadado ao fracasso.


  15. Agora, Cuzzato disse:

    Já fiz churrasco, já tomei caipirinha, estou devidamente calibrado

    Agora bateu aquele vazio das 15~16h que o futebol preencheria perfeitamente

    É nessas horas que bate o dilema: dormir um pouco até a hora do jogo e desperdiçar o grau alcoólico construído ao longo do dia ou seguir em frente e correr o risco de queimar a largada?

    Fica o questionamento.


  16. Agora, Paulo Falcone disse:

    Só eu quem acha um porre esse horário de domingo às 18h?

    Ainda mais numa final, gosto mais do tradicional horário de domingo às 16h, já começa assar uma carne lá por volta das 13h e vou bebendo até o final do jogo, não gosto de ficar bebendo de domingo após as 18h pois 2ª feira tem que acordar cedo.

    Uma merda mesmo. O risco de já estar completamente bêbado às 18h é muito maior.


  17. Agora, ALEMAO ABC disse:

    Vc é corneta demais kkkk, o cara nao tem nem 10 jogos pelo clube e ja o definiu como bagre

    Quantos jogos o Veiga precisou pra virar idolo?

    O Scarpa demorou 4 anos pra jogar bem e tem gente que tem saudades dele até hoje

     

    Ele tem uma carreira pra comprovar que é bagre. Já falei, desse mato não sai coelho, vocês criam muita expectativa que o Abel vá fazer um milagre e transformar o quarto reserva do Fluminense em um bom jogador.

    Caio Paulista é, no máximo, um ala esquerda útil. Como ponta, ele é tão bom quanto o Luan jogando de centroavante.

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