O caso do Abel me lembra muito o do Marcelo Oliveira que havia sido bicampeão brasileiro com o Cruzeiro e da CdB com o Palmeiras, ganhou mais pela força dos elencos do que por méritos próprios, depois desapareceu. Digamos que o Cuca e o Renato Gaúcho fizeram o nome do Abel, mas quando técnicos mais competentes surgiram o inventor do futebol começou a sucumbir. Provavelmente após o Palmeiras o que sobrará ao Abel será treinar em mercados periféricos.

Eu faria de tudo pra assinar um pre contrato com ele. iria atras de um jogador bom pra camisa 5 nesse inicio do ano e no meio do ano despacharia o emiliano ae ficaria fabinho e a contrataca desse ano. Acho quase impossivel o fabinho abrir mao dessa grana ou o palmeiras pagar luvas altissimas

Pelo o que se comenta, o Fabinho já topou ajustar seus salários à realidade brasileira e inclusive já tem os valores que o Palmeiras está disposto a pagar em mãos. Acho que nesse ponto está "tudo certo". O grande entrave mesmo é essa questão dos valores que ele tem a receber. Entendo que o Palmeiras não deve se responsabilizar por isso porque é um montante altíssimo, mas penso que daria para negociar. Se o Palmeiras oferece, por exemplo, 4,5mi de euros ao Al-Itthad pelo empréstimo do Fabinho por 6 meses, dividindo os ordenados, o time saudita teria motivo para emprestá-lo, o jogador seguiria recebendo o que lhe é devido e ao final do empréstimo ele assina em definitivo com o Palmeiras já com o salário "atualizado". Não digo que seja fácil, mas é uma alternativa. O que me deixa um pouco cético é que eu não consigo imaginar o Barros articulando uma negociação tão complexa assim. O Guido eu conheço pouco, sendo bem honesto. Grande parte do que eu sei dele é baseada em pesquisas. Mas é um atleta que até pouco tempo atrás chamou a atenção do Xavi e estava em vias de fechar com o Barcelona. O Memphis jogou no Barcelona e, por mais que não tenha tido um grande destaque, é um atleta que sobra na América do Sul, imagino que a situação do Guido seja semelhante: um cara bem acima da média para o futebol daqui. No Bétis ele jogou o fino da bola, era um excepcional camisa 5.

Os olhos vão se abrindo. Criou-se um mito, um falso ídolo, até a mídia entrou nessa. Colocaram o Abel em cima de um pedestal e passaram a reverenciá-lo. Mas as coisas mudaram. Nosso elenco já não é tão bom quanto era até 2022. É aí que um técnico bom mesmo mostra que ele pode fazer a diferença. E ele não fez, e não está fazendo. O time joga menos do que poderia, com outro técnico. O “ídolo” caiu do pedestal.

Opiniões fortes são aquelas repetidas a exaustão, e coitados daqueles que não fazem parte da manada e ousam discordar ou confrontar algum ponto.