Eu testaria o Giay como zagueiro pela direita em uma formação com 3 zagueiros. Função que ele exerceu bem pre e durante a copa do mundo de clubes... Pensando nisso utilizaria o Allan como um ala pela direita, acho que ele joga melhor assim do que na ponta... Vindo buscar a bola mais atrás a marcação costuma ter menos dobra e ele terá mais situações em que recebe a bola de frente para a marcação.   Pensando em uma final de libertadores eu escolheria um time mais fisico, até por nosso adversário nitidamente cair de produção no decorrer das partidas. Sendo assim eu testaria: Carlos Miguel Giay Gomez e Murilo(Fuchs) Alan Fuchs(Anibal) Andreas Piquerz Veiga Flaco e Roque  

Concordo. Jorginho dá qualidade de passe, saída de bola, distribuição de jogo, mas é lento na marcação. Por isso acho que eles entrarão com praticamente 4 defensores fixos contra a gente. Creio na dupla de zaga titular, Léo Ortiz e Léo Pereira, e Alexsandro e Danilo, que são mais defensores do que laterais. Talvez ele saque um para colocar alguém mais móvel como Royal, Varela ou Ayrton Lucas, mas acho que optará pela experiência. E o Pulgar à frente da zaga.  Nesse caso, o mais provável é o Abel entrar com três zagueiros (Fuchs, Gomez e Murilo) e o Aníbal à frente da zaga. Khelven e Piquerez nas laterais. Eu não entraria assim, mas creio que será a escolha dele. 

O sistema de marcação que a comissão portuguesa gosta costuma se dar muito mal contra centroavantes que puxam os zagueiros, fazem bem o pivô e geram espaços para jogadores letais como o Arrascaeta. Além da inteligência e característica para machucar ainda mais o jogo defensivo do Palmeiras, Pedro tem 7 gols em 14 jogos contra o nosso time. Quanto menos jogadores letais contra o nosso time defensivamente inconsistente e errático, melhor.

Não há grande disparidade técnica. Já foi bem maior. Com o Pedro, seria sensivelmente maior, jogador extremamente técnico. O time do Palmeiras não é nenhuma maravilha, mas o Flamengo também não é. O Palmeiras não está líder do campeonato por própria incompetência e, talvez, limitação, coisa que pode ser revertida nesta noite.

Sobre o meio-campo flamenguista: Acho o Pulgar superestimado. Faz alguns joguinhos bons contra times menores e torna-se hipervalorizado. Erra muito também. Sem dúvida, é superior a Aníbal, mas não é muita coisa. A experiência de Jorginho é um pró e um contra pra eles. Pode ditar o ritmo de jogo, mas cansará rápido e inevitavelmente cometerá erros. Se nós reclamamos de Andreas ser incapaz de cobrir grandes áreas do campo e gerar mais consistência defensiva, Jorginho seria ainda mais questionado aqui neste aspecto. Como ponto favorável a eles, o treinador doutrinou o time pra ficar com a posse na maior parte do tempo, enquanto o nosso acha que tocar bem a bola é coisa de futsal. Arrascaeta é um fator de desequilíbrio na final. É realmente o melhor jogador em atividade no continente, está em grande fase e pode fazer total diferença. Do mesmo modo, temos Vitor Roque mais à frente, com um nível de perigo ofensivo raramente igualado na América do Sul. Será um jogo muito parelho e teremos chances iguais se o time parar de errar infantilmente e o treinador não fizer nenhuma grande besteira.