Concordo. Para o segundo semestre, o Abel terá uma dor de cabeça positiva no ataque. Em tese, temos Veiga, Felipe Anderson, Dudu, Flaco Lopez, Estevão e talvez Lázaro brigando por 4 vagas no setor ofensivo titular. Rony está abaixo em desempenho e segue como opção no banco. Ademais, há um descompasso entre características. Com as saídas de LG e Endrick, se faz necessária a vinda de ao menos um atacante, o ideal seriam dois (um CA e um atacante rápido).

Bom, para uma coisa essas folgas vão servir: acabar com as desculpas de cansaço. Depois da pausa, não tem como alegar que o mal desempenho é decorrente da falta de descanso. E sinceramente, acho que no máximo dois dias de folga são mais que suficientes, afinal de contas, temos MUITO trabalho a fazer para chegarmos bem na Libertadores.

James Rodríguez 2.0. Não joga bola desde quando? Talvez desde quando saiu do Liverpool (jogava demais).

Eu concordo com a sua linha de raciocínio, inclusive, sempre defendi que o Palmeiras contratasse um ou dois "novos titulares" a cada temporada, jogadores com potencial de chegar e ganhar a vaga de quem está titular para não deixar cair na zona de conforto. A política de contratações do Palmeiras não é ruim, mas de modo geral, preza por atletas que venham para se desenvolver aqui e tornar-se titular ao longo do tempo, ou seja, não colocam uma pressão tão grande em quem está jogando. Veja o caso do Rômulo. Tem entrado bem, está pedindo passagem, mas por ser um jogador "em desenvolvimento", não consegue gerar um receio no Veiga, que segue cativo na equipe mesmo jogando mal. Aí a gente pode questionar o treinador e tudo o mais, mas o fato é que num primeiro momento, o "Rômulo do Novorizontino" não chega com panca para desbancar o "multi campeão Veiga". Diferente, por exemplo, de um Felipe Anderson, que chega para ser titular e todos vão ter que se coçar para não perder a vaga para ele. Talvez, se tivéssemos feito contratações desse nível ao longo dos últimos anos, teríamos oxigenado e homegeneizado melhor o nosso elenco, com jogadores "do mesmo nível" para todas as posições. Só vejo isso no sistema defensivo, onde temos zagueiros capazes de brigar entre si e sem deixar cair o nível e nas laterais também, embora tenhamos algumas reticências em relação ao Rocha. Dos volantes para frente, acho que o time sente demais quando precisar trocar.

O problema dessas "folgas" longas é que o time sempre volta pior. Parece que descanso faz mal ao Palmeiras.