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Eu entendo o que você quer dizer sobre a dupla Flaco-Roque, Caiser, e concordo em partes, mas é aí que entram o time nas mãos do técnico. Todo time tem alguma peça ou estratégia que se não funcionar, vai causar dificuldades, isso é óbvio. Mas um time como o Palmeiras, com esse elenco, com esse investimento e com estas expectativas simplesmente NÃO TEM O DIREITO DE TER UMA ÚNICA FORMA DE JOGAR. É por isso que outros jogadores precisam aparecer, que o treinador precisa de flexibilidade, que o banco de reservas precisa ser competente, e por aí vai. Dupla não tá rolando? Testa outra, ou um trio. Testa pontas pra gerar amplitude e soltar pros meias fuzilarem da entrada da área. Testa um esquema reativo com velocistas, testa blitz na saída de bola dos caras, experimenta o tal perde-pressiona, sei lá. Claro que são só exemplos aleatórios, mas acho que deu pra entender o que eu quero dizer. A dupla claramente tem suas limitações, mas é boa no geral. -
É isso. Precisamente isso. Mas o que é mais estranho é que é o tipo de coisa que se ensina o básico no futebol, e o Abel foi jogador, então esteve inserido neste meio, aprendeu e usou isso como atleta desde as divisões de base. Mas ok, nem todo jogador é um bom técnico ou consegue converter o que aprende em ensinamento (ou todo mundo aqui conseguiria ser professor em suas profissões?), só que o cara não foi dormir e acordou treinador. Ele estudou, se especializou, se certificou, fez cursos da FIFA, UEFA, sei lá que quinto dos infernos, e é acompanhado por outros profissionais que o auxiliam. Como é que não tem absolutamente ninguém na comissão inteira pra chegar no cara e falar "que tal tentar esta abordagem aqui?" ou "isso não parece estar funcionando", bicho? Como é que o cara na posição dele, com um networking absurdo e todo o suporte que um clube do tamanho do Palmeira oferece, não consegue uma consulta simples com algum colega ou conhecido, como um simples "estou com dificuldade em X, poderia me dizer como você resolveu isso por aí"?
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Pior que analisando direito, é isso mesmo. Mas era nítido que o perfil dele com a bola no pé destoava do resto do time e taticamente ele parecia todo avulso, pegava a bola e saía arrancando que nem um maluco, brigador e às vezes de cabeça baixa. Ele parece ser do tipo que começa a jogada lá atrás no meio do pagode e se apresenta pra finalizar lá na frente, mas isso não acontecia nunca porque não era o jeito de jogar do time, pois Abel nunca foi de usar dinâmicas curtas de atrair o adversário pra conseguir espaço em algum outro ponto do campo.
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Nem cito esses aí: jogos grandes, difíceis, fora de casa, alguns em que fomos operados... mas o Palmeiras empatou com o Vitória 2 vezes. O PALMEIRAS EMPATOU COM O VITÓRIA 2 VEZES.
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Pior contração ou contratação? Contração foi a da mãe dele, que sentiu, foi pro hospital e pariu esse traste
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