O Palmeiras gastou  mais 500 milhões em contratações, aproveitou as vendas dos jogadores da base, dificilmente em 2026 vai fazer grandes contratações, a menos que consiga se desfazer das contratações furadas com pouco prejuízo.

O cara exala uma energia ruim. A cara dele é de algum tipo de cansaço mental, físico. O cara é agressivo, mal educado, estupido. Parece estar aqui obrigado, a contra gosto, tipo cuca quando voltou em 2017. Acreditem ou não, estado anímico e expressão corporal falam mais do que imaginamos.

Idem. Antes eu só o considerava incompetente, medíocre, sortudo (por ter pego um grande elenco já montado). Tudo relacionado à sua profissão. Hoje, além disso, o desprezo pelo caráter nojento, interesseiro, argentário, narcisista, SEM PALAVRA, sem honra, arrogante, deplorável, mesquinho. Um homem sem atributos morais. Talvez aí sim, ele seja o maior da História: o mais desprezível.

Esse aspecto é, de longe, o aspecto que eu mais critico no Abel. Para corrigir os próprios erros, é preciso assumi-los. Coisa que o Abel tem se recusado a fazer.

Pois é. Não adianta deixar uma reformulação a cargo da execução do Barros e da análise desse scout do mesmo modo que não adianta ter o Abel comandando o processo intelectualmente com suas indicações, aprovações e vetos e, pior, moldando e doutrinando o material humano à sua feição. Se o coach picareta conseguiu fazer com que destruíssem vestiários e áreas internas substituindo as fotos de ídolos e conquistas eternas com suas frases rasas e suas demagogias, imagina o que ele faz com o moral e a mentalidade dos atletas obrigando eles a atuarem da forma como a convicção dele dita que é o único jeito certo de jogar, detonando e expondo eles nas coletivas, jogando a culpa neles na primeira oportunidade, elegendo favoritos em detrimento do desenvolvimento do coletivo e por aí vai. 2026 só vai ser um ano mais prazeroso de futebol pro Palmeiras se as contratações forem tão cirúrgicas a ponto de haver um encaixe mágico em campo que impossibilite que a comissão técnica atrapalhe, sabote ou inviabilize o bom futebol; se o Abel abandonar essa personalidade asquerosa de coach de vida dono da verdade com síndrome de messias e energia de missão cumprida e voltar a ser um técnico de futebol com vontade de vencer; ou se ele e sua comissão forem mandados embora. Seria perfeito se o Barros fosse junto, mas eu ainda acho que o maior problema está no comando técnico. Um trabalho mais bem-feito, menos entreguista, menos despreparado, certamente faturaria um título entre Brasileiro e Liberta esse ano.