Eu diria que esse time nosso aí sem Estevão, Paulinho e Rios é para tentar vaga na Libertadores e olhe lá.  Nível técnico ofensivo bem abaixo do custo dos atletas, que custaram e custam como ótimos tecnicamente, mas não são. Na maioria, jogadores “operários”, táticos, com pouco refinamento técnico e pouco poder de decisão em cenário competitivo. Um Hulk sozinho está além de todo o nosso sistema ofensivo em nível técnico e números. Pelos valores gastos, é pouco demais. Nefasta política de contratações e quase nenhuma mescla.  Quanto ao trabalho do Abel e da comissão, é deplorável, um técnico e uma comissão muito mais baratos fariam no mínimo igual ou até melhor. O trabalho recente é terrível. Péssimo. 

Mais do mesmo. Jogo tecnicamente e taticamente muito fraco, individual e coletivamente também. Um catado desorganizado pelo técnico e jogadores que não conseguem fazer sequer o básico. Custos altíssimos de treinador, comissão e atletas. Totalmente desproporcionais com o desempenho em campo.

No primeiro ano de mandato da Leila já reclamei: "Não vai mudar direção de futebol?" "Vai continuar com o sistema de scout virtual?" Tínhamos tudo pra ser pioneiros, inovadores, dinheiro, oportunidade de trazer alguém pra reformar o sistema de scout pro nível de um europeu, in loco, mas ela não é esse tipo de ser humano, não entende  de futebol e só quer manter uma pose, um status, tudo pra esses super ricos abobalhados é status, uma pena que nada no futebol BR é sério. O nosso ególatra treinador fez campanhas por permanência de Anderson Barros, mas ela o mantém como diretor esportivo quando poderia alocar ele em outro cargo já que é o "bom de grupo". Vamos continuar sendo competitivos na tabela, pois existem muitos times piores e pobres, endividados, mas em campo não vejo nenhuma perspectiva além de lançamentos e correria, jogador caro com pecha de bagre, o time é movido a motivação do treinador, se voltarem a correr por ele teremos uns gols aleatórios, cagados e quem sabe uma final ou semifinal de mata-mata, o brasileirão pra mim está perdido.

Chega de passar pano. Vamos falar a real sobre a Leila e o Abel. A Leila não quer o Abel como escudo, como muita gente repete por aí sem pensar duas vezes. Ela não precisa de escudo nenhum. Já tomou conta da política do clube. Tá tudo dominado. Já tem até conversa sobre terceiro mandato, pra vocês verem o nível do controle. O campo não abala a força interna dela. O que ela quer é usar o Abel como vitrine. Pagar de gestora moderna, evoluída, que “faz diferente dos homens”. Se o Abel conseguir virar o cenário atual, ela se colocará como gênio que bancou o cara quando ninguém mais queria. Vai tomar para si as glórias. Agora, se afundar de vez? A culpa vai ser do “machismo estrutural”. Vai ter textão, militância, lacração, chororô de feminista de torcida rival e até umas palmeirenses caindo nessa de “sororidade”. Ou seja: ela se blinda com discurso "de presidente mulher" e se safa de qualquer jeito. (Não se trata de discurso redpill, ok? Desaprovo esses trolhas. Quero explicar que ela se apropria dessas causas feministas num contexto onde não caberia, não pelas mulheres, mas em benefício dela mesma). Mas não se enganem: manter o Abel hoje não é convicção, é vaidade. É ego puro. Em qualquer clube minimamente sério, ele teria sido mandado embora no minuto em que assinou escondido com os árabes, ao mesmo tempo que barrava jogador de sair apesar de proposta boa na mesa. É dois pesos, duas medidas. E sobre o elenco? Eles pararam de jogar pelo treinador. Por isso nada funciona. Por isso nenhuma alternativa dá certo. Afinal, todo mundo vai ter minutagem, né? Então vamos parar de tratar essa insistência como se fosse algo diferente do que o ego pessoal da Leila gritando nos nossos ouvidos. E o Palmeiras não deveria ser palanque de vaidade de ninguém. O Abel não é escudo da Leila. O bom pai, marido, homem - tudo, menos bom treinador - é o brinquedo dela.

Sobre novo treinador, nós não temos como saber quem seria melhor, mas a diretoria tem, pelo menos deveriam saber. Sr a gente pegar o Botafogo de exemplo, os treinadores que passaram por lá a maioria aqui nunca tinha ouvido falar. E tem mais: textor é que está certo. Não serviu, não atingiu as metas mínimas, vaza.