Claro que não, mas o técnico teve bastante tempo teoricamente pra pensar numa solução. Os treinos são importantes sim, principalmente nesse caso, mas infelizmente quando ele achou a combinação FlacoxRoque já foi tarde demais em relação a Copa do BR.

Exato! Somos nós que acompanhamos o time e sabemos como está a balança. E somos nós que sabemos o impacto negativo dos erros previsíveis da formação tática dele. O jogo contra o River reflete bem isso. Eu sabia que o Andreas acabaria não fazendo a função de substituto do Ríos, mas disputaria posição com o Maurício (foi jogo fora de casa, o que justificaria uma postura mais defensiva, mas se isso já não for uma imagem dele das futuras escalações prioritárias, o mais sensato seria colocar um lateral direito com postura defensiva mais sólida, como o Giay, ao invés do Khelven, que falhou feio duas vezes). Nosso primeiro tempo, sinceramente, se deve, em grande medida, à individualidade. O único mérito de treinamento foi as jogadas de escanteio no gol e bola na trave que, além da excelente qualidade do Andreas e do Gustavo Gómez na bola parada, exige uma orientação para movimentação e posicionamento. No mais, lançamento para Vitor Roque mostrar porque é Vitor Roque e Flaco López para calar a boca de muita gente. O time ainda precisa ser melhor trabalhado no meio campo. A nossa organização a partir dos volantes beira o ridículo. Nós temos jogadores de excelente nível técnico para trabalhar na função que hoje é exercida pelo López. SOZINHO! Felipe Anderson fica restrito à cobertura da esquerda, como ficava o Torres, que agora o faz pela direita, Maurício e Veiga ficam fixados demais, sem proximidade do ataque como sempre atuaram, Allan que mostrou um altíssimo nível no Mundial foi deliberadamente encostado, quando era o que podia se aproximar mais do estilo do Estêvão, etc, etc. Para mim, os resultados são menos reflexo do trabalho do treinador do que dos recursos que o Palmeiras tem para montar o time que tem, e olha que, no meu modo de ver, contrata com menor eficiência do que devia.

Certo. Então o correto era ter deixado o Rios e o Estevão no banco? Poderíamos ter caído na fase de grupos.  Treinar sem eles não mudaria nada, treino é treino, jogo é jogo.